Contos polvilhados com chocolate

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Contos polvilhados com chocolate




iNTRODUÇÃO O trabalho que aqui apresentamos é o resultado de um passatempo que decorreu ao longo da Semana da Leitura 2016, Livros e Chocolate na EB23 de António Feijó, em Ponte de Lima. A ideia emergia do tema aglutinador de projetos “gastronomia e festividades”, e a Biblioteca transformou-se, ao longo de toda a semana, numa festa muito gulosa. De entre os vários desafios que levaram centenas de alunos atrás do aroma do chocolate e das histórias que por detrás deste se escondiam, o passatempo Polvilhar Contos com Chocolate despertou, de modo particular, a veia artística e criativa dos nossos alunos. O mote foi a obra de Alice Vieira (2007) A que sabe esta História. A autora parte de um conjunto de textos do património popular, e reescreve-os com um toque de humor, conferindo-lhes um novo lugar no tempo: o século XXI. O Chef Vítor Brás acrescenta um recheio especial: uma receita culinária para cada história, e a ilustradora Carla Nazareth completa o trabalho, iluminando-o com as suas inconfundíveis ilustrações.


Partindo desta ideia, e juntando-lhe chocolate, este desafio consistia em reescrever um conto tradicional, introduzindo-lhe este saboroso ingrediente. Os alunos surpreenderam-nos com

textos bem interessantes, onde conviviam histórias e personagens do tempo do “era uma vez” com elementos das “histórias do seu mundo”, e, claro, onde não faltava chocolate, de todas as cores, texturas e feitios. Feito o trabalho do júri, apuraram-se seis contos vencedores, que receberam os seus prémios na semana da leitura, tendo ficado a promessa de dar a conhecer estes e outros Contos Polvilhados com Chocolate através de uma publicação digital. Escolhemos os textos que correspondiam aos critérios constantes do regulamento do passatempo e desafiamos professores e alunos a ilustrarem estas histórias. Os contos correspondentes aos três primeiros prémios foram ilustrados por professores de Educação Visual e Educação Visual e Tecnológica; os restantes contam com ilustrações dos nossos alunos, orientados pelos seus professores. A conceção, design e produção gráfica, são da autoria de Bárbara Silva, uma entusiasta não só da literatura e da ilustração, mas também das novas tecnologias. É licenciada em Educação Básica e Mestranda de Ensino PréPri na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Com a sua varinha de condão, a Bárbara transformou o resultado deste passatempo nesta belíssima obra, que hoje temos o privilégio de saborear.


Obrigada a todos quantos contribuíram para a consecução deste projeto. A todos desejo um Novo Ano recheado de Doces Leituras e de descobertas de Novos Caminhos. Lúcia Maria Barros (Professora Bibliotecária no Agrupamento de Escolas António Feijó) Ponte de Lima, 5 de janeiro de 2017


Nota: Uma vez que esta produção foi iniciada no ano letivo anterior, a autoria dos textos reporta-se ao ano letivo 2015/2016 e autoria das ilustrações, ao ano letivo 2016/2017.


Índice 1.

Os sete cabritinhos e o poder do chocolate

11. Zé e o Pé de Cacau

2.

Pedro, o lobo e a árvore de chocolate

12. As sementes de cacau

3.

A princesa e a ervilha de chocolate

13. Os Biscoitos de chocolate

4.

A doce camponesa

14. O Lobo e os sete cabritinhos

5.

A Capuchinho e os queques de chocolate

15. Cinderela

6.

O Rato do Campo e o Rato da Cidade

16. A Fada de Chocolate

7.

O Caldo de Chocolate

17. A Gata Borralheira

8.

O gato das botas

18. A menina do chocolate

9.

A Menina dos Cabelos de Ouro

19. Branca de Neve

10. Os Colchões de chocolate


20. A pequena sereia

28. Os três porquinhos

21. A Sereia e o chocolate

29. Os três porquinhos

22. A Carochinha e o João Ratão

30. Os três porquinhos

23. O João Ratão

32. A princesa e a cama de chocolate

24. Os Três Chocolate

Espíritos

25. Os três porquinhos 26. Os três porquinhos 27. Os três porquinhos

do

31. Os três porquinhos e as casas de chocolate

33. O negócio do chocolate 34. O Pinóquio de Chocolate 35. Preta de Chocolate


1. Os sete cabritinhos e o poder do chocolate

Era uma vez

sete cabritinhos bem rechonchudos, porque gostavam muito de chocolate.

A mãe deles trabalhava numa fábrica de chocolate e todos os dias lhes trazia um docinho. Branc o, castanho ou preto, eles gostavam de todos os tipos.

Um certo dia, a mãe foi trabalhar e eles ficaram em casa sozinhos, como de costume. Jogavam às escondidas, à cabra-cega ou ao macaquinho chinês. Só que nesse dia alguém estava

atento. O Lobo Mau, quando viu que a mãe tinha saído, achou que era uma boa oportunidade para atacar. Bateram à porta:

Toc

toc!!


Os cabritinhos, sobressaltados, sussurraram: –

Quem é?

É a vossa mãezinha! – disse o lobo com voz fina. – Abram a porta!

Eles, desconfiados com aquela voz estranha, olharam por deba

ixo da porta e

viram umas patas que pareciam de um M O N S T R O, eram pretas, por isso não podiam ser da

mãe porque o seu pelo era branquinho. –

É o Lobo Mau! Não abram! – disseram os

cabritinhos assustados. O Lobo foi-se embora porque tinha sido descoberto e começou a pensar num plano para eles abrirem a porta.

– Já sei! Assim eles vão abrir a porta… – começou a matutar o Lobo.


Passado algum tempo, o Lobo voltou a bater à porta à hora que a mãe não se encontrava em casa: Toc

Toc!!

Quem é? – exclamaram os cabritinhos.

Eles

espreitaram por baixo d

e as patas eram

brancas e

cheiravam a chocolate. O Lobo, esperto como um rato, tinha banhado as patas em chocolate branco derret

. Os cabritinhos, sem hesitar, abriram a porta e o Lobo entrou!

Estava quase a dar a primeira dentada quando levou com um balde de leite achocolatado em cima. Só que esse leite não era um leite qualquer, era o leite do esquecimento. Quem tocasse nesse leite, esquecia-se da sua maldade e fazia com que se apaixonasse.


O Lobo, ao levar com aquele leite que a mãe dos cabritinhos tinha preparado, desmaiou. Os cabritinhos ficaram aliviados e, entretanto, a mãe chegou. O Lobo acordou e deslumbrou-se com aquele pelo cor da neve, os olhos cor de esmeralda e os lábios carnudos. Foi inevitável, o

Lobo estava apaixonado pela mãe cabrita. A mãe cabrita viu nos estava mudado.

olhos do Lobo que ele

– Minha cabritinha, queres casar comigo? Prometo amar-te a ti e aos teus setes cabritinhos – disse o Lobo Mau que agora já não era mau.

Os cabritinhos ficaram contentes porque iam ter um pai Lobo, iam-se sentir mais seguros. O Lobo conseguiu conquistar a mãe cabrita e, num certo dia primaveril, casaram. Foi um dia muito feliz para todos. Afinal, o chocolate muda até os corações mais malvados!


2. Pedro, o lobo e a Era uma vez, numa aldeia pequena mas formosa, onde o galo não se atrasava, onde o sol era radiante e brilhante, onde as nuvens brancas e fofas enfeitava o céu, num pormenor que só elas sabiam dar, e onde a brisa dançava com as tulipas, rosas, gladíolos e lírios, vivia uma árvore.

Uma árvore muito especial, uma árvore que ninguém queria cortar e que tinha 5235427,2 meses e 7 dias. Mas não era especial só pelos anos que tinha,

ela

também

dava

algo

muito

saboroso

e

delicioso:

chocolate. Mas atenção, ninguém podia tirar um doce da árvore se não ela m u

r

c

h

a v a.


árvore de chocolate

Depois, a sua copa não teria mais vitalidade e o seu tronco não serviriamais de abrigo aos pintassilgos e aos esquilos sem toca nem ninho.

Apesar de tudo, de cinco em cinco anos, havia um dia em que os rouxinóis cantavam com a voz ainda mais melodiosa do que o costume e os arcos-íris presenciavam o momento. Bem, nesse dia, a árvore deixava as pessoas comerem três doces. Era um dia de festa! Nesta aldeia, também os lobos eram os animais de estimação de quase toda a gente. Desde pequenos, tinham sido domesticados e tinham aprendido a não comerem ovelhas. Mas, eles comiam e deliciavam-se com chocolate.


Bem, Pedro, pastor e o menino desta história, também tinha um lobo. Um dia, estava o rebanho e o seu lobo a passar à beira da árvore de chocolate quando decidiu pregar uma partida aos agricultores que passavam e disse:

– Socorro, o meu lobo está a tirar um chocolate à árvore. Ela vai murchar! Ajudem-me!

Todos os agricultores vieram a correr, prontos para ajudar Pedro. Quando viram que era tudo uma partida foram-se embora aborrecidos e tristes.


No dia seguinte, estava o Pedro a passar pelo mesmo sítio, com o rebanho e o seu animal, quando viu os mesmos agricultores do dia anterior. Então decidiu-lhes fazer a mesma partida: – Socorro, o meu lobo está a ARRANCAR um doce à

árvore. vai murchar! Ajudem-me!

Nesse instante chegaram os agricultores destemidos e cheios de coragem. Quando perceberam que tinha sido outra mentira disseram: – Um dia, vais mesmo precisar de nós e vamos achar que é outra das tuas

mentiras!


No

dia

seguinte,

o

Pedro

estava

novamente com o rebanho e o seu lobo. Decidiu fazer uma festinha às ovelhas para sentir a sua lã

macia. De repente, virou-se e viu o lobo a comer um chocolate. O Pedro bem gritou, mas os agricultores, já fartos das suas partidas, não acreditaram nele. Então, as folhas ficaram castanhas e tristes e o tronco

.

Assim, a árvore perdeu a vitalidade que tantos sacrifícios, por não comer os doces, custou a ganhar.


O menino percebeu imediatamente que a culpa era dele. Não só por não ter vigiado o lobo, mas também porque mentiu demasiadas vezes aos agricultores para agora eles acreditarem nele.

Agora sim, percebia as palavras da mãe, tantas vezes repetidas: “ Porta-te bem e não digas mentiras!”. Depois começou a chorar e as suas lágrimas de arrependimento caíram sobre as raízes da árvore. Então, as suas folhas voltaram a ser verdejantes e bonitas e o tronco endireitou-se como uma

torre perfeita, voltando a ter vida. Desde esse dia, Pedro aprendeu uma

enorme lição: Não se deve mentir, pois as pessoas

deixam de acreditar em ti. Mais vale dizer a verdade do que perder uma árvore de chocolate.


3. A princesa e a ervilha de chocolate Era uma vez um príncipe que queria casar com uma princesa, mas com uma verdadeira princesa. Então deu a volta ao mundo na esperança de encontrar uma menina que soubesse fazer sobremesas de chocolate. Todas as princesas que encontrava diziam-lhe que gostavam de chocolate mas, quando o punham na boca, deitavam-no fora. O príncipe, muito triste, regressou ao seu palácio. Uma noite, desabou uma tempestade terrível: trovejava, lampejava e chovia chocolate quente. De súbito, alguém bateu à porta do palácio e o velho rei, pai do príncipe, apressou-se a abrir.


Era uma princesa, mas, Santo Deus!, o chocolate escorria-lhe dos cabelos e das roupas, entrava-lhe pela biqueira dos sapatos e voltava a sair pelos tacões. Todavia, afirmava ser uma princesa que gostava de chocolate. – Como és uma princesa, se estás coberta de chocolate? – perguntou a rainha. – Desculpa o meu estado, mas acabei de chegar de um concurso de sobremesas de chocolate. – respondeu a princesa. O príncipe, ouvindo isto, animou-se porque o que ele sempre quisera, era uma princesa que soubesse fazer sobremesas de chocolate.


“Isso é o que iremos descobrir”, pensou a velha rainha. Sem dizer nada, entrou no quarto de dormir, tirou os lençóis e os colchões e colocou no fundo da cama uma ervilha de chocolate. Em seguida, pegou em colchões e estendeu-os sobre a ervilha, e sobre eles empilhou ainda

cobertas. Era a cama destinada à princesa.

A meio da noite a princesa levantou-se para ir reclamar da cama à rainha. Ao descer as escadas da cama, levantou uma coberta e reparou numa ervilha de chocolate. Cheia de fome, comeu-a.


No dia seguinte, perguntaram-lhe como passara a noite. – Primeiro estava um bocado incomodada, tinha alguma coisa na cama, até que descobri que era uma ervilha de chocolate! – respondeu. – Desculpem, mas eu comi-a. À hora do almoço, para sobremesa havia musse de chocolate.

Então, a princesa pegou numa taça cheia de musse e comeu-a toda. Ao ver aquilo, o príncipe, convencido, tomou-a como esposa e viveram felizes para sempre. E aqui está uma história recheada de chocolate.


4. A doce camponesa Era uma vez um príncipe que queria casar com uma princesa, mas com uma princesa muito diferente de todas as outras, ela tinha de ser perfeita. Deu a volta ao mundo na esperança de encontrar uma menina assim, mas o seu esforço foi em vão. Princesas, encontrou ele muitas, mas nenhuma lhe agradara. Havia sempre alguma coisa nelas que ele não gostava. Decidiu então ir a uma terra muito conhecida chamada “A

Terra do Chocolate” para ver se encontrava uma verdadeira

princesa. Num dia em que estava muito

, andava ele no prado do chocolate da aldeia

e viu uma camponesa muito feia, mas tão feia que lhe caíram os olhos. Foi até ela e os dois falaram das suas vidas. O Príncipe, ao longo da conversa, foi-se apercebendo que aquela camponesa era a princesa perfeita.


O príncipe convidou-a para ir a sua casa dormir, mas a empregada do palácio, que era da confiança total da rainha, não gostou dela e contou-lhe tudo. A rainha, sabendo da situação, mandou a empregada pôr três ovos pastas de chocolate

debaixo do colchão da pobre camponesa.

Kinder

e vinte


Já de manhã, a camponesa dirigiu-se à sala para tomar o pequeno-almoço e disse a toda a gente que tinha dormido lindamente. A empregada ficou assustada porque era impossível dormir tão bem com tanto chocolate debaixo das costas. Rapidamente foi contar à rainha e esta ficou espantada com o que se passara. Apercebendo-se que o dinheiro não era tudo e como já não podia fazer nada para impedir que o seu filho casasse com uma camponesa, concordou que esta ficasse no seu palácio. O príncipe e a camponesa casaram, viveram muito felizes e tiveram filhos que, por coincidência, adoravam chocolate.


Já de manhã, a camponesa dirigiu-se à sala para tomar o pequenoalmoço e disse a toda a gente que tinha dormido lindamente. A empregada

ficou assustada porque era impossível dormir tão bem com tanto

chocolate debaixo das costas. Rapidamente foi contar à rainha e esta ficou espantada com o que se passara.

Apercebendo-se que o dinheiro não era tudo e como já não podia fazer nada para impedir que o seu filho casasse com uma camponesa, concordou que esta ficasse no seu palácio. O príncipe e a camponesa

casaram, viveram muito felizes

tiveram filhos que, por coincidência, adoravam

chocolate.

e


5. A Capuchinho e os queques de chocolate Era uma vez uma menina chamada Capuchinho Vermelho.

um belo dia estava a brincar com as amigas quando a mãe a chamou e disse: - Filha, infelizmente a tua avó adoeceu, preciso que me faças um favor…

- O quê, mamã? Faço qualquer coisa pela avó! – exclamou a Capuchinho, muito preocupada. - Preciso que vás à mercearia buscar chocolate para fazermos uns queques para a tua avó.


Capuchinho, ansiosa por fazer os queques, apressou-se em direção a mercearia. Quando chegou, cumprimentou o senhor Vasco e pediu-lhe duas tabletes de chocolate de leite, despediu-se e voltou a casa.

Em casa, ela e a mãe começaram a preparar os queques. Quando terminaram, meteramnos num belo cesto e a mãe disse: - Agora, filha, vou precisar de mais um favor. Se não te importas, leva este cesto para a tua avó, mas tem cuidado, não vás pela floresta. A Capuchinho, apressada, ignorou o conselho da mãe e foi pela floresta.


A meio do caminho encontrou um lobo que lhe perguntou: - Aonde é que vais, Capuchinho Vermelho?

- Vou a casa da minha avó que adoeceu. – respondeu Capuchinho e, surpreendida com a pergunta: - Mas como é que sabes o m… meu no… no… no… me? - perguntou Capuchinho gaguejando.


- Não te preocupes com isso… – respondeu o lobo mau com um olhar matreiro. - Está bem – exclamou Capuchinho, despreocupada. Passado algum tempo, a Capuchinho e o lobo fizeram uma aposta. Quem chegasse primeiro à casa da avozinha, ganhava quatro tabletes de chocolate. Entretanto o lobo chega primeiro e a Capuchinho, como corria d e v a g a r, ainda ficou para trás.


Enquanto o Capuchinho Vermelho não chegava, o lobo,

cheio de fome, entrou na casinha e comeu a avozinha, tirando-lhe a roupa para se disfarçar de avozinha. Quando Capuchinho chegou a casa, o lobo mau, ouvindo-a a cantarolar, deitou-se na cama. Capuchinho bateu à porta como o costume e o lobo disse:

- Quem é? suavemente.

– respondeu a Capuchinho


- Podes entrar, roda o puxador e roda-o para o teu lado – disse o lobo, preparando-se para comer Capuchinho. Quando Capuchinho entrou no quarto, observou: ! - São para te ver melhor, querida netinha! – respondeu o lobo. … ! - É para te cheirar melhor…


– disse surpreendida com aquela boca gigante. – É para te comer melhor, minha netinha! – gritou o lobo dando um salto. – Anda cá, Capuchinho, estou cheio de fome! A Capuchinho Vermelho, cheia de medo, começou a gritar: -SO-CO-RRO!

SO-CO-RRO!

Ajudem-me!

Um caçador ouviu e quis saber tudo o que se passava, por isso ele perguntou a Capuchinho: -


Capuchinho começou a contar a história e quando acabou, o caçador exclamou: O caçador conseguiu prendê-lo a uma árvore de chocolate e, com a Capuchinho novamente junto da sua avozinha, comeram os queques de chocolate

que estavam no cesto.


Era uma vez um rato da cidade que vivia a fugir de um gato e à procura de chocolate. Um dia, o seu primo, o rato do campo soube

que havia muito chocolate na casa do primo. Como era muito guloso, decidiu mudar-se para lá. Quando chegou, foi bem recebido pelo seu primo. Assim que começou a busca ao chocolate, viu um grande gato e ficou muito assustado. Gritou tanto que acordou o gato e como

sempre, os dois ratos começaram a correr a sete patas. Vendo um buraco, esconderam-se lá, até o gato desistir de os comer.


Ă€ noite, quando o gato estava a dormir, foram roubar muito chocolate para comerem. O plano correu perfeitamente. Comeram tanto chocolate que nĂŁo conseguiam andar!

Por fim, decidiram ir os dois para o campo trabalhar. O agricultor

pagava-lhes com moedas de chocolate, eles tinham que ceifar o milho com os seus dentinhos e alimentar as galinhas com chocolate. Passado algum tempo aconteceu uma coisa extraordinĂĄria: as galinhas punham ovos de chocolate. Tendo tanto chocolate, o agricultor alimentou os ratos com ele.

Mais tarde, os dois ratos despediram-se e foi cada um para a sua casa.


Havia um frade que andava no peditório; chegou à porta de um lavrador, mas não lhe quiseram dar nada. O frade estava a morrer de fome e disse:

– Vou ver se faço um caldinho de chocolate. Pegou

num pedacinho de chocolate que estava no chão, sacudiulhe a terra e pôs-se a olhar para ele para ver se era bom

para fazer um caldo de chocolate. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. Foi então que o frade

disse: – Nunca comeram um caldo de chocolate? Só lhes digo que é muito bom.


Responderam-lhe: – Sempre queremos ver isso.

Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado o chocolate, disse: – Se me emprestassem aí um pucarinho... Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro. – Agora se me deixassem a panelinha ao pé das brasas... Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, disse: – Com um bocadinho de unto o caldo ficava de primor…


Foram-lhe buscar, então, um pedaço de unto e o frade, ao provar o caldo, disse:

– Está um bocadinho insonso; bem, precisa de uma pedrinha de sal. Logo lhe deram o sal e de novo, depois de o provar, disse: – Agora com uns olhinhos de couve, até os anjos o comeriam. A dona da casa foi à horta e deu-lhe duas couves tenras.


Quando estavam fervidas, disse o frade: – Ai, um naco de chouriço é que lhe dava graça…

Trouxeram-lhe um pedaço. Enquanto cozia, tirou do alforge pão, arranjou-se para comer com vagar e também partilhou com o resto do povo. E foi assim que o frade matou a fome.


Era uma vez um reino muito longínquo, chamado Reino

do Chocolate Suíço.

Nele reinava um rei já muito velho e, vendo o seu fim chegar, decidiu distribuir os seus pertences pelos seus três filhos: ao Simão, o mais velho, o seu moinho de chocolate suíço; ao do meio, o Gonçalo, o seu cavalo, o sultão; e ao mais novo, o Duarte, o seu

gato persa cinzento.

O filho mais novo não ficou muito satisfeito com a sua herança, mas o gato consolou-o:

– Ó meu amo, dê-me um chapéu e umas botas, e rico depressa ficará. O rapaz ficou com algum receio, mas depressa tratou de arranjar o chapéu e as botas.


O gato partiu e prometeu não demorar.

Foi ao reino mais próximo, o Reino dos RebuÇados para a Tosse, para oferecer coelhos de chocolate em troca de dinheiro para o reino, que estava pobre. Ao sair do castelo, o gato viu o cocheiro a preparar o

coche para transportar a filha do rei, a princesa Anarda. Então o gato, que era muito matreiro, disse ao dono: – Dispa-se rapidamente e mergulhe no lago para fingir que o roubaram e

assim o rei virá ajudar-nos.


O gato, que em tudo tinha pensado, começou a gritar: –

Acudam, acudam, o meu amo vai-se

afogar no lago de chocolate!

Ouvindo isto, o rei mandou um criado acudir e outro buscar roupas secas. Depois aproveitou a ocasião para lhes

apresentar a sua filha Anarda. Estava tudo a correr como o gato planeara, só faltava conquistar o povo do Reino

dos RebuÇados para a Tosse. Por isso inventou que havia um grande gigante que queria atacar o reino. Logo o povo, assustado, contou com o gato para expulsar o gigante do reino.


Em seguida, com o chapéu, transformou o gigante num ratito e engoliu-o rapidamente. Depois, foi avisar o seu dono que poderia levar o para o seu palácio. O

, vendo as belezas do reino e a simpatia do

gato e dos empregados, achou que o Duarte era o noivo ideal para a sua filha Anarda. Ao chegarem ao palácio, havia um grande banquete. Duarte agradeceu ao seu amigo gato e pediu a mão da princesa em casamento.


9. A Menina dos Cabelos de Ouro

Era uma vez uma família de ursos que vivia numa

pequena casinha.

Num belo dia de primavera, a mamã ursa estava a preparar chocolate quente na

cozinha. Pôs em tigelas e levou-as para a mesa. Quando iam a provar o chocolate, estava demasiado quente. Então os ursinhos decidiram ir dar um passeio até ao lago que havia lá perto. Entretanto, apareceu uma menina que perseguia uma borboleta, e cheirou-lhe a chocolate.

De seguida, a menina avistou a casinha e, como era curiosa, entrou. Quando abriu a porta, viu três tigelas com chocolate quente, e decidiu bebê-las.


Começou por beber a tigela

maior,

tigela, mas achou-a demasiado

mas achou-a demasiado

quente; depois provou a tigela

achou-a ótima, por isso decidiu bebê-la.

A menina estava muito cansada e viu umas cadeiras, começou por se sentar na mas achou-a demasiado

grande; em

seguida foi para outra mas achou-a demasiado

desconfortável.

fria;

de seguida outra pequena e


Por fim, foi para a

pequena

que era confortĂĄvel e Ă sua medida. Depois a

menina começou a ouvir chiar e a cadeira partiu. A seguir abriu uma porta onde estavam tr s camas, mas desta vez foi direta para a pequena. Quando os ursos chegaram a casa, viram a cadeira partida,

o chocolate quente bebido e viram uma menina a dormir na cama do urso mais pequeno.


A menina acordou assustada, pensando que os

ursos lhe iam fazer mal. Porém, perdeu o medo e divertiu-se a brincar com o ursinho, enquanto a mamã ursa fazia um e o papá lia o seu jornal.

E assim terminou este belo dia de primavera. A menina despediu-se dos seus novos amigos, prometendo visitá-los em breve, e regressou a casa, onde o seu papá e a sua mamã a esperavam.


Certo dia, a mãe do João sentiu que estavam a precisar de dinheiro, e que a única solução era vender a sua vaca. Então, pediu ao João: - Meu querido, vai vender a vaca, mas tem cuidado e não aceites menos de cinco libras. João ficou angustiado, pois teria de vender a sua vaca. Entretanto,

no

caminho

encontrou

um

homem

interessado na sua vaca. Em troca, recebeu três feijões mágicos, e o melhor é que eram de chocolate.


Quando chegou a casa, estava a anoitecer e parecia

que ia chover. Quando a mãe de João viu os feijões, gritou com ele e

guardou-os. Entretanto, mal acabaram de jantar, bateram à porta:

Truz!

Truz!

A mãe abriu a porta e deparou-se com

uma bela menina, que dizia ser uma verdadeira princesa,

e apenas pedia uma cama para dormir.


A mãe de João lembrou-se que tinha três grandes colchões de chocolate onde a menina poderia dormir. Como eles eram pobres, a mãe do João faria tudo para terem um pouco mais de dinheiro, portanto, decidiu pôr os três feijões no meio dos colchões, pois assim veria se a menina dizia a verdade. De seguida, foram todos dormir. A meio da

noite, os colchões aqueceram os feijões, fazendo com que crescesse um

enorme pé de feijão de chocolate.


Quando

amanheceu, João foi ver se a menina ainda estava a

dormir. Para seu espanto, viu que um gigantesco pé de feijão de chocolate tinha nascido e, em cima dele,

encontrava-se a menina. Aflito, João foi subindo o grande pé de feijão, e cada vez que se sentia cansado comia um pouco de chocolate.


topo Chegou

ao

ao top e deparou-se com um mundo fantĂĄstico:

tudo era chocolate. As galinhas, os patos e as outras aves punham ovos “kinder� e as vacas davam leite de chocolate.


A menina e o João decidiram ficar a viver lá, onde eram muito felizes e

onde comiam muito chocolate. Também lá tocavam HArpa de

“kit kat” e comiam maçãs de chocolate.


11. Zé e o Pé de C ac au Zé vivia com a sua mãe no campo. Eles eram muito

pobres e só tinham uma cabra que lhes fornecia leite, que vendiam e lhes dava o dinheiro que precisavam para ir vivendo. Um dia, porém, a cabra parou de dar leite… – Tens

de ir vender a cabra – disse a mãe ao Zé. – Mas

não te deixes enganar porque é tudo o que temos.


Pelo caminho Zé encontrou um velho muito sábio e também um pouco místico. O velho disse-lhe:

– Qu eres vender-me essa c abra? Ninguém te p ag ará melhor qu e eu! –

– perguntou o Zé.

– Estas sementes de c ac au . – respondeu o velho. Se as semeares de noite, no dia seguinte, já terão cresci do tanto, qu e cheg arão ao céu .

Como o zé era muito inocente e tinha uma imaginação muito fértil, ficou muito entusiasmado com essa ideia e deu a cabra em troca das

sementes mágicas.


Quando chegou a casa, a sua mãe perguntou-lhe: – Quanto dinheiro te deram pela cabra, Zé? –

– respondeu o Zé.

A sua mãe, de tão irritada, resmungou,

gritou,

berrou,

,

chamou-o de inútil e de muitos outros nomes que

uma mãe não deve chamar a um filho, e por fim deitou as sementes

p ela janela f ora. Foram os dois para a cama, e de manhã, quando acordou, Zé olhou pela janela e viu que as sementes de c ac au já tinham

cresci do e iam dar ao céu ou lá perto.


O pé de c ac au c ontinu ava a cresc er. Então o Zé começou a trepar, a trepar e a

trepar…

Quando chegou ao

topo, viu um castelo gigante e foi bater à porta. Uma mulher gigante abriu--lhe a porta e questionou-o: –

– disse o Zé.


O temível gigante apareceu e gritou: – Cheira-me a carne de crian a, a carne fresca de crian a!

– exclamou a mulher, com medo que ele

descobrisse que estava lá uma criança. – Aggg! Tenho tanta fome que comeria este universo inteiro e

ainda o outro –resmungou o gigante. Então a mulher serviu-lhe um grande prato cheio de deliciosa comida para ele se acalmar.


Do seu esconderijo, Zé viu maravilhosos tesouros: um c oelho qu e punh a ovos de ch oc olate, um piano que andava e tocava sozinho as músicas de todos os compositores que se conhecem

face da terra e… e

uma flor que dia sim, dia não deixava cair uma pétala de ouro. O gigante, depois de comer, ordenou ao piano que tocasse a nona

sinfonia de Beethoven e adormeceu.


Zé aproveitou logo para fugir do seu esconderijo. Pegou na

flor numa mão, no c oelho noutra, e começou a

correr a toda a velocidade em

direção ao pé de cacau. Com a atrapalhação, o Zé fez um e acabou por acordar o gigante. – Agarrem esse ladr o que est

a fugir com os

meus tesouros! – gritou o gigante à medida que corria com toda a velocidade atrás dele.


Porém, o Zé depressa alcançou o pé de cacau e c ome ou a desc -lo ao mesmo tempo que chamava pela mãe para o cortar, impedindo assim que o gigante o perseguisse. A mãe assim fez e quando o gigante se apercebeu do que ia acontecer, voltou para o seu castelo e nunca mais incomodou o Zé.

Com os tesouros que trouxe, ele e a mãe ficaram muito ricos e

viveram felizes para o resto da vida.


Numa terra muito distante, Manuel e a sua mãe viviam muito

pobremente. Um certo dia a mãe do Manuel disse-lhe que fosse vender a sua única vaca, Milka, que dava choc olate qu ente. Já no mercado, uma pessoa muito estranha veio ter com o Manuel. Esta comprou a vaca por três sementes de cacau cintilantes. Quando chegou a casa, a mãe do Manuel ficou muito irritada por ele ter trocado a sua única vaca por três inúteis sementes de cacau.


Manuel ficou desiludido, mas com esperança, plantou as três

sementes de cacau. Em seguida um enorme cacaueiro saiu da terra e subiu até às nuvens.

Manuel ficou curioso e começou a trepar o cacaueiro, trepou, trepou…

trepou e depois de algum tempo, chegou até às

nuvens.

Quando acabou de se equilibrar nas nuvens, Manuel avistou um rio de nutella que ia dar a um castelo feito de bolo de chocolate.


Esfomeado, foi ao castelo ver se havia comida. Passou o rio de

por uma ponte feita de

enorme . Pelo

caminho, chegou ao castelo. Quando lรก chegou, ouviu passos que pareciam

terramotos.

De uma porta ciclรณpica saiu um gigante que viu logo o Manuel. O

gigante

comeรงou a correr atrรกs dele, mas o Manuel correu,

correu e continuou a correr.


Até que encontrou uma sala cheia de ovos kinder, e um coelho que dava

ovos de páscoa.

pegou no coelho e desatou a

Manuel

correr, desceu

rapidamente o p de cacau. O gigante, como tinha medo, não o desceu. Quando o Manuel chegou

a casa e mostrou o coelho que dava ovos de páscoa à sua mãe, ela ficou muito

.

E para comemorar, eles beberam

.


13. Os Biscoitos de chocolate

Era uma vez dois velhinhos pobres e tĂŁo famintos como o

que tentou comer o

. Para matar a sua fome, fizeram

dois biscoitos de chocolate, em forma de boneco. Quando os tiraram do forno, eles nĂŁo paravam de se

mexer.


-

Que estranho!

– pensaram eles.

N s usamos a massa de chocolate

normal!... Os velhinhos estiveram a ponderar, como os burros

ponderam, infinitamente, se haviam de ficar com eles ou comĂŞ-los. Como a sua fome era decidiram engoli-los.

enorme,


Então, os coitados dos bonecos fugiram. Pelo caminho, encontraram a

, que

tinham acordado da “hibernação”, e imaginem lá, estavam esfomeadas! Continuaram a correr, perseguidos, reparando que

estavam a ir em direção ao

palácio de chocolate.


-

Que boa notĂ­cia! LĂĄ o presidente

chocolateiro irĂĄ receber-nos bem. Quando chegaram, viram uma casinha perfeita para ambos, entraram e conseguiram esconder-se dos perseguidores. Essa casa era feita de

chocolate branco, muito

docinha. Decidiram ficar lĂĄ. E os velhinhos nunca mais os viram.


Era uma vez uma cabra que tinha sete filhotes. Quando ia para o campo de buscar comida dizia sempre para os seus filhotes: “Tenham cuidado com o lobo! Não lhe abram a porta!”

E

depois lá seguia para o campo de milho. Num desses dias em que ela foi para o campo, alguém bateu à porta e disse com uma voz faminta: “Abram a porta, meus queridinhos! Sou a vossa m e”.


Os cabritinhos viram pela janela da cozinha umas patas pretas e responderam: “Não abrimos, não! A nossa mãe tem uma voz doce e os seus pés são brancos; a tua voz é rouca e os teus pés são pretos: tu és o lobo!”.

O lobo foi envolver os pés na neve para ficarem brancos.


toc!!

Depois voltou a bater à porta da casa dos cabritinhos e falou com voz doce: Toc

“Queridos filhos, abram a porta! Sou a vossa mãe!” Os cabritinhos viram os pés brancos e pensaram que era a mãe. Abriram a

porta, o lobo entrou e comeu-os.


Só escapou o cabritinho mais velho porque se

no

sótão da casa e o lobo não o encontrou.

Quando a mãe cabra voltou para casa, suspeitou logo que algo tinha acontecido. Então o cabritinho mais velho saiu do

sótão e contou o que se tinha passado. A mãe cabra dirigiu-se logo para a floresta e aí encontrou o lobo, que dormia debaixo de um carvalho e ressonava tanto que até abanava o tronco.


Dentro da sua gigante barriga, algo se mexia. A cabra logo ali do lobo com uma faca e os cabritinhos

cĂĄ para fora, sĂŁos e salvos.


A seguir a cabra

com bolotas e

coseu-a. Quando o lobo acordou, viu um urso e comeรงou a correr, sรณ

que com aquele peso todo caiu e o urso comeu-o. No fim, todos os cabritinhos tomaram um banho de

chocolate e ficaram uma doce ternura.


15. Cinderela Era

uma vez uma jovem menina muito f ormosa qu e gostava de passear no

jardim, sozinh a, a cantar. Também gost ava de ap anh ar flores p ara of erec er à

mãe.

Certo di a os p ai s adoec eram e a menina fic ou tri ste. C h amaram o médic o p ara ver o qu e se p assava, mas não sabi am qu e doença tinh a ap anh ado. Certa manhã, a menina enc ontrou os p ai s já sem vi d a. N esse di a, f ech ou -se em c asa a chorar.


Dois dias depois, foi o funeral dos p ais. N essa

oc asiĂŁo,

a

menina

enc ontrou

uma

senhora qu e nunc a tinh a vi sto e qu e se of erec eu p ara tomar c onta dela. C h amava-se Sabrina e tinh a du as filh as: AnastĂĄcia e Drizela.


Durante cinco anos, S abrina e as filh as fizeram dessa menina su a escrava. C omo ela and ava sempre junto d as cinzas d a lareira, p assou a ch amar-se Cinderela. Numa manhã bem ce do, um c arteiro real b ateu à p orta e

di sse à Cinderela: –


Cinderela foi entreg ar a c arta à S abrina. Esp erou qu e ela a lesse e no fim p erguntou -lhe: – Minha Senhora, posso ir ao baile real? S abrina virou -lhe as c ostas. Cinderela foi p ara o seu

qu arto e, de rep ente, ap arec eram-lhe dois ratinhos.

C omo a Cinderela adorava animai s, vestiu -os c om rigor e p e diu -lhes qu e fizessem um vestido p ara ela.


N essa noite era o b aile real e, qu ando a Cinderela f oi espreitar ao seu qu arto, viu qu e o vesti do era f eito em se d a

.

Qu ando S abrina viu o vesti do de Cinderela, ordenou Ă s filh as qu e o rasg assem.

Cinderela foi a chorar p ara o jardim e, de sĂşbito, ap arec eu -lhe a su a fada madrinha qu e transformou o vestido num

tambĂŠm de choc olate.

f eito de

e uns


L ogo de seguid a transf ormou também uma

abóbora

numa c arru ag em, e quatro ratos em quatro magníficos cavalos! Também avi sou Cinderela qu e o

iria derreter

e a c arru ag em voltar a fic ar em abóbora, qu ando dessem doze badaladas. N o baile, Cinderela c onheceu o príncip e qu e fic ou maravilh ado c om ela.

N esse baile, Cinderela também viu S abrina e as filh as, mas elas não a rec onheceram.


Qu ando deram as doze badaladas, Cinderela já estava em c asa p ara qu e o príncip e não soubesse qu em era ela na realid ade, mas na su a saíd a precipitad a deixou cair um sapatinho de chocolate.


O prĂ­ncip e ordenou qu e procurassem a donzela a qu em p ertencia o sap atinho e, dep oi s de muitas bu sc as, lĂĄ a enc ontraram. Felizes, Cinderela e o prĂ­ncipe foram viver para o castelo.


Era uma vez uma bela jovem chamada Cinderela que vivia com o seu pai, um comerciante viúvo e muito rico. Cinderela perdera a mãe ainda criança e o seu pai, pensando que Cinderela precisava de uma nova mãe, decidiu casar-se novamente. A madrasta de Cinderela também era viúva e tinha

duas filhas muito feias e malvadas. Como o pai de Cinderela viajava muito, a madrasta malvada e as suas novas irmãs obrigavam-na, na ausência do pai, a fazer todos os dela sempre que podiam, e fingindo-se muito amigas na presença do pai.

, fazendo troça


Quando o pai de Cinderela morreu, por ordem da madrasta, Cinderela passou a ea

Cinderela n達o tinha nada

sen達o seus amigos animais que habitavam na floresta. Um certo dia, foi anunciado naquele reino que o rei iria dar um baile no castelo, para que o seu filho, um

,

pudesse escolher a sua futura amada. Temendo que Cinderela fosse escolhida, pois ela era realmente muito bela, a madrasta proibiu-a de ir ao baile, argumentando n達o ter roupas adequadas para a vestir, enquanto as suas irm達s experimentavam vestidos para a festa.

luxuosos


Mas Cinderela não se rendeu. Como era muito habilidosa, decidiu fazer o seu próprio vestido, com ajuda dos seus amiguinhos da floresta. No final estava satisfeita pois tinha conseguido fazer um bonito vestido.

Mas, na noite do baile, a madrasta e as suas filhas descobriram o seu vestido e rasgaram-no

Desolada, Cinderela foi para o seu quarto, no sótão, a chorar. Sentada à janela, lamentava-se: – Como

sou infeliz! Não

tenho nem tecido nem tempo para fazer um

vestido…


De repente ouviu uma voz misteriosa: – Não te preocupes. Tudo se irá resolver! – Quem és tu? – questionou Cinderela- O que fazes aqui? – Eu sou a fada do chocolate – prosseguiu a fada. – Venho ajudar-te em

tudo o que precisares! Se me deres um pedaço de chocolate transformoo num coche puxado por quatro lindos cavalos brancos, e se me deres mais um pedaço transformo-o num formoso vestido e um par de sapatinhos de cristal. – Parece-me uma boa ideia! – aceitou Cinderela.


Cinderela foi buscar dois pedaços de chocolate branco e deu-os à fada. Depois de a fada dizer as palavras mágicas, Cinderela apareceu vestida com um sumptuoso vestido azul e uns delicados sapatinhos de cristal. Ao seu lado encontrava-se uma luxuosa carruagem dourada e um cocheiro muito bem vestido que, gentilmente, lhe abriu a porta. Cinderela, feliz da vida, entrou na carruagem, mas não sem antes ouvir as recomendações da querida fada: –


A jovem menina acenou que sim à fada com a cabeça, e partiu em direção ao castelo. Quando entrou no salão, Cinderela estava tão bela que a madrasta e as suas irmãs, apesar de acharem aquele rosto familiar, não conseguiram reconhecê-la. O príncipe, que não tinha demonstrado até então qualquer interesse pelas meninas que se encontravam na festa, mal viu a Cinderela, apaixonou-se

perdidamente por ela. Cinderela e o príncipe dançaram a noite inteira até que o relógio do castelo começou a tocar as doze badaladas. Cinderela, ao ouvir o relógio, fugiu correndo pela escadaria que levava até aos jardins mas, no caminho, deixou ficar um dos seus sapatos de cristal.


O príncipe, desolado, apanhou o sapato e, no dia seguinte, ordenou aos criados do palácio que procurassem por todo o reino a dona daquele

e

sapato de

cristal. Os criados foram percorrendo todas as casas e experimentando o sapato em cada

uma das jovens. Quando chegaram à casa da Cinderela, a madrasta só chamou as suas duas filhas e ordenou ao criado que lhes colocasse o sapato. Por muito que se esforçassem, o sapato não serviu a nenhuma das irmãs.


Foi então que Cinderela surgiu na sala, e o criado insistiu em calçar-lhe o sapato. Este entrou sem dificuldade alguma. A madrasta e as suas duas filhas

nem queriam acreditar! O príncipe, sabendo do sucedido, veio imediatamente buscar a Cinderela, montado no seu cavalo branco e levou-a para o castelo, onde a apresentou ao

rei e à rainha. Poucos dias depois, casaram-se numa linda festa, e

foram felizes para sempre.


17. A Gata Borralheira Era uma vez um homem que, ao perder a mulher, voltou a casar-se, só que desta vez com uma senhora muito vaidosa e má que tinha duas filhas chamadas Beatriz e Joana. Ora esta senhora gostava muito de chocolate. Um dia ouviu-se um grito que abalou a casa da madrasta:

– Cinderela! Cinderela! – Chamou? – – Sim, agora mesmo.

á

à


Quando a Cinderela lá chegou era o pôr-do-sol, perto das oito horas da noite. Cinderela dirigiu-se ao balcão e pediu:

– Quero oito pastas de chocolate, por favor. De repente, o mensageiro real, alto e elegante, dirige-se à Cinderela e dá-lhe uma carta

que dizia que estava oficialmente convidada para o baile

no palácio real.

Cinderela pulou de alegria e, quando chegou a casa foi ver ao sótão se tinha um vestido apropriado para o baile. Quando constatou que não tinha nem sequer um vestido foi até à cozinha e começou a chorar.


Surgiu então um clarão

de luz

e a Cinderela não

conseguiu tirar os olhos de lá, até que apareceu a

.

– Olá, riqueza! Eu sou a fada do chocolate e vou concretizar-te o desejo de ires ao baile. Cinderela ficou muito satisfeita e a fada disse: – Bibida,

bobidi, Chocolate!

Apareceu então um vestido castanho

bordado a ouro.

chocolate já tinha tratado do coche e do cocheiro e avisou: – Cuidado, o feitiço quebra-se à meia- noite.

A fada do


Quando a Cinderela chegou ao palácio, o príncipe ficou beleza e convidou-a para

deslumbrado com a sua

. Dançaram até à meia- noite, mas o feitiço

começou a desfazer-se e, quando a Cinderela deu por ela, já os sapatos se tinham transformado em chocolate derretido.

Enquanto a Cinderela fugia, caiu-lhe um “

que dizia

“. Ela conseguiu fugir e no dia seguinte foi de novo à pastelaria buscar mais . O príncipe estava lá e ao vê-la reconheceu-a e pediu-a em

casamento.

E viveram felizes para sempre.


18. A menina do chocolate Era uma vez uma menina como as outras, chamada Constança. Constança era uma rapariga pobre que vendia

. Mas não era um chocolate vulgar. Era o mais doce, o

mais cremoso e o mais delicioso que se poderia imaginar. Na véspera de Natal, andava Constança nas ruas de Horsens a tentar vender os seus chocolates. Toda a gente que passava por ela ficava com um ar desconfiado. Nunca se vira

tal coisa: com aquele frio, uma menina como Constança a vender chocolate? Apesar dos poucos chocolates que ela tinha, ninguém

os comprava.


– Quem quer chocolates deliciosos e baratos? Ajudem uma menina pobre como eu! – dizia Constança já com lágrimas nos olhos. Ao regressar a casa, passou por uma igreja lindíssima.

No interior apenas encontrou duas pessoas que estavam a sair. Ao fundo da igreja havia um altar

lindíssimo e ricamente decorado com ouro e prata fina.


Nesse mesmo altar estava uma Cruz de Cristo. Constança ajoelhou-se e pediu:

– Jesus, ninguém quer os meus chocolates. Toda a gente pensa que os que vendo não são de qualidade. Passo imenso tempo na minha cozinha pobre a cozinhar para que as pessoas vejam que tenho talento e, sempre que chego à rua, vejo que todo esse trabalho foi em vão. Sou tão pobre, não tenho dinheiro para comprar um simples pão. A minha mãe, Emília, está muito doente, não podemos contactar um médico. Sempre que saio de casa fico com o coração nas mãos. Apenas um milagre de Natal, daqueles que só tu sabes fazer, é que me pode salvar. Por favor, ajuda-nos à minha mãe e a mim, por favor!!!


Um silêncio frio e arrepiante abalou Constança. A menina saiu da igreja a chorar, sem resposta e sem esperança.

Na manhã de Natal, cheia de energia e com a esperança de novo no seu coração, Constança saiu de casa

preocupada como sempre, mas continuou o seu caminho acompanhada do seu cesto com alguns

chocolates.


Chegou ao centro da cidade e começou a gritar: – Quem

quer chocolates deliciosos e baratos? Ajudem uma menina pobre como eu!

Então imensa gente aproximou-se dos chocolates e só de olhar para eles e de sentir o seu cheiro delicioso, todos começaram a comprar. A certa altura, chegou à cidade um casal muito requintado. Pediram dois quadradinhos de chocolate para cada um e, ao provarem aquela delícia, ficaram maravilhados. O que Constança não sabia era que aquele casal era um dos maiores fabricantes de

chocolate do mundo. Perguntaram-lhe se ela queria trabalhar com eles.


Passados alguns meses, Constança já era conhecida em toda a Horsens. Era apenas uma questão de meses para ficar conhecida pelo mundo todo. A sua mãe já não estava doente e acompanhava a menina na sua brilhante carreira. Certo dia, Constança foi apanhar ar para o jardim da sua nova casa. A menina olhou para o céu e exclamou com um enorme sorriso na cara:

– Obrigada!


Era uma vez uma família da realeza, muito feliz e unida. Estava tudo a correr bem, até que um dia a mãe de Branca de Neve adoeceu de maneira fatal. Seu pai, após muitos anos de angústia, casou com uma mulher que, ao início, era muito bondosa e todos queriam

que era por ter um coração de chocolate. Certo dia, o pai morreu e a madrasta ficou com o reino só para ela, tornando-se rainha. Com medo que houvesse alguém mais doce do que ela, perguntou ao seu espelho de chocolate mágico: – Espelho

meu, espelho meu, há alguém mais doce do que eu?


E o espelho sempre lhe respondia: – Branc a de N eve, a mai s bondosa e c ora josa, se tornou mai s doce do qu e vossa

ma jestade. A madrasta, já farta de ouvir sempre o mesmo, ordenou ao

matasse e trouxesse o seu coração

caçador

na caixinha de chocolate

que lhe dera. O caçador foi ao encontro de Branca de Neve que estava na floresta a apanhar flores. Mas, no momento em que tirou o punhal, não conseguiu matá-la. Então colocou um

coração de porco na caixa e a Branca de Neve fugiu.

que a


Encontrou uma casa pequena e vazia, muito desarrumada e suja, começou a limpá-la e a arrumá-la com a ajuda dos animais da floresta. Subiu as escadas e encontrou um quarto com sete camas e deitou-se numa delas. Quando acordou, viu

que

estavam admirados por vê-la. Passados alguns dias, já eram todos amigos. No reino, a madrasta perguntou o mesmo de sempre ao espelho, mas, para seu espanto, o espelho não mudou a sua resposta. A madrasta voltou a encontrar Branca de Neve. Disfarçou-se de velha e deu-lhe um pedaço de chocolate envenenado, aparentemente muito apetitoso. Nesse mesmo instante Branca de Neve transformou-se numa

estátua de chocolate.


Quando os anões chegaram da mina e a viram naquele estado, fizeram-lhe um

funeral. Apareceu um príncipe encantado que beijou Branca

de Neve

e esta voltou ao normal.

Juntos empurraram a rainha para um poço

cheio de chocolate escaldante. Quando ela lá caiu, derreteu-se e nunca mais se ouviu falar dela.

E viveram achoc olatados p ara sempre!


. A pequena sereia Era uma vez um pequeno paraíso: a Atlântia. Era um pequeno reino feito de chocolate, onde vivia o rei Tristão e os seus sete filhos. Certo dia, a rainha Melissa foi raptada pelos piratas quando tentava apanhar que o rei Tritão lhe oferecera. Muito triste com esta situação o rei proibiu a música no reino. A sua filha mais nova, Ariel, era muito curiosa e adorava cantar. Foi nadar e, quando o fazia à superfície, viu uma sombra. Nadou até uma rocha para ver o que era e, quando lá chegou, viu um barco de chocolate, onde havia um príncipe por quem se apaixonou.


De súbito, o barco começou a derreter e os marinheiros saltaram para o bote exceto o príncipe que caiu no mar. A sereia nadou até

agarrar o príncipe, levou-o até à margem e começou a cantar para ele. De repente, William abriu os olhos, Ariel saltou para o mar, e escondeu-se

atrás de uma rocha de chocolate branco. Depois nadou até ao fundo do mar, onde encontrou duas moreiras que

lhe disseram que a podiam ajudar. Então guiaram-na até à gruta onde encontraram a Cruela e fizeram um acordo em que Ariel entregava a sua voz e em troca recebia umas pernas.


Já no mundo humano, encontrou o príncipe William que lhe ofereceu estadia no castelo. A ementa era tudo à base de chocolate. Ariel lembrava-se a toda hora do acordo que tinha feito com Cruela, pois já só tinha dois dias para beijar o príncipe.

Na hora de jantar, pegou no garfo, começou a pentear os seus

cabelos ruivos em vez de utilizá-lo para comer.


No dia seguinte, o príncipe foi fazer uma visita guiada para Ariel conhecer melhor os , onde havia uma cascata de chocolate, que era a parte preferida do príncipe. De súbito, o príncipe beija Ariel e a maldição quebra-se

Três dias depois, realizou-se o casamento. Estava toda a gente presente, até mesmo a Cruela, que estava disfarçada de empregada. O rei Tritão, para demonstrar a sua felicidade, fez um

. Cruela, no

momento da cerimónia, com a raiva que sentia, explodiu, o que originou uma chuva de chocolate.

E como a maior parte das histórias,

.


21. A Sereia e o chocolate Era uma vez um príncipe que queria casar com uma sereia, mas com uma sereia a sério, ou seja, uma sereia na água e uma menina fora dela. Deu a volta aos oceanos na esperança de encontrar uma sereia assim, mas infelizmente não aconteceu.

Meninas, encontrou ele muitas, mas sereias pareciam não existir. Havia sempre alguma coisa nelas que parecia suspeito. Por fim, regressou ao seu palácio muito triste, porque desejava muito casar com uma sereia a sério.


Um dia, o mar estava de tal forma agitado, que numa onda gigante arrastou uma sereia. A sereia ficou de tal modo assustada que dirigiu-se para o sítio

mais perto, que era o palácio. Bateu, bateu e

bateu e o velho rei, pai do

príncipe, apressou-se a abrir.

O rei perguntou: – Que se passa menina? – Sou uma sereia, estou perdida, dei agora à costa e não sei o que fazer. – respondeu ela.


O rei não queria acreditar naquilo que ouvia e pediu à menina que ficasse lá naquela noite.

No dia seguinte, o príncipe convidou-a a ir dar uma volta no jardim. Colocou chocolates no bolso e enquanto os comiam junto da piscina, deixou cair um na água.


A sereia não pensou duas vezes e atirou-se

piscina para o apanhar. Alguns

segundos depois de estar dentro da água transformou-se em sereia.

O príncipe, ficando maravilhado e convencido de que era uma sereia a sério, tomou-a por esposa.


Era uma vez uma linda carochinha que gostava muito de arranjar, limpar e enfeitar a sua casinha noite e dia. Um dia, enquanto enfeitava a sua casa, encontrou uma moeda que brilhava, num canto da sua sala. Sentiu-se muito feliz ao ver aquela moeda a brilhar e pensou logo que queria um

: – Agora sim, poderei comprar chocolates! Tirou o avental, pegou na moeda a correr, saiu de casa, fechou a porta e foi para a loja de chocolate.


Quando entrou na loja de chocolates, viu o empregado a varrer. Ficou logo apaixonada mas sem saber o que havia de fazer. Entretanto, João Ratão olhou para trás, aproximaram-se, beijaramse e a Carochinha disse: – Desculpe, só queria um chocolate! – – disse João Ratão. Carochinha lá comprou o chocolate e seguiu o seu caminho. À noite, João Ratão passou pela casa da Carochinha, viu-a à janela e convidou-a para um festival de chocolate. Ela aceitou: – Claro que sim! –


– – exclamou o João Ratão. No dia seguinte, às 9.30 h, João Ratão foi trabalhar e recebeu um telefonema da esposa do seu patrão a dizer que este tinha falecido. – – lamentou João Ratão. – João Ratão, tenha calma, eu dou-lhe uma notinha – disse a esposa do patrão. Ele, um pouco triste, fechou a loja, foi a casa da esposa do patrão e levou-lhe um chocolate.


A senhora deu-lhe a notinha que lhe tinha prometido. Depois foi até à casa da Carochinha e bateu à porta. Truz! Truz!

– Quem é? É o meu lindo João Ratão? – perguntou a Carochinha. – – disse João Ratão. A Carochinha lá lhe abriu a porta. – – exclamou ele. – Muito obrigada! – agradeceu ela.


Já eram 18:30 h. João Ratão olhou para o seu relógio, viu que já era tarde e disse: – – Oh! Lá se vai o festival de chocolate – disse a carochinha. De súbito, João Ratão recebeu um telefonema. – – perguntou ele.


– Sou a esposa do seu antigo patrão – explicou a senhora. Naquele instante só pensava na loja. Só pensava na loja. Passados oito meses já vivia com a carochinha e já tinham a sua loja. Pensaram em casar. Na semana seguinte, já era o casamento. João Ratão preparou um chocolate quente para a Carochinha. Carochinha adorou e viveram felizes para sempre.


23. O João Ratão Era

uma vez a Carochinha que era muito bela. Um dia, estando ela a varrer a casa, encontrou uma moeda muito valiosa no chão. Carochinha, com essa valiosa moeda, queria casar, mas não sabia com quem. Como estava muita gente na rua, resolveu ir à janela cantar: - Quem quer, quem quer casar com a Carochinha? Ela é bela e muito fofinha! Um porco, ao ouvir aquilo, foi perguntar se ela queria casar com ele. Então, ela resolveu fazer-lhe duas perguntas: - O que é que tu comes, senhor porco?


- Como tudo o que me dão! Principalmente ração! - E o que gostas de fazer? - Chapinhar na lama! Ao ouvir aquilo, a Carochinha quase desmaiou e mandou-o embora. O porco, triste, foi chapinhar na lama, como era habitual. Mas a Carochinha não desistiu e continuou a cantar! - Quem quer, quem quer casar com a Carochinha? Ela é muito bela e muito fofinha!


Apareceu um rato que, ao vê-la, logo se apaixonou e a Carochinha também se apaixonou por ele. Ela ficou a saber que ele gostava de chocolate, e pôs-se a fazer anéis de chocolate no caldeirão, para o casamento. No dia do casamento, esqueceu-se dos anéis e ele foi buscálos. Ainda se encontravam no caldeirão.


Quando entrou, a porta bateu-lhe no traseiro e

ele caiu dentro do caldeirão e comeu o chocolate todo que lá estava.

Quando chegou ao casamento, estava mais gordo que o senhor porco. A Carochinha riu-se e beijou-o. Depois do casamento, o João Ratão e a Carochinha viveram felizes para sempre.


24. Os Três Espíritos do Chocolate Era uma vez uma velhota milionária que era dona de . Na sua fábrica produzia-se , e muito mais... Os seus funcionários trabalhavam muito. A velhota abusava deles e até os obrigava a fazer horas extraordinárias, enquanto ela apenas se preocupava em contar o seu dinheiro. Todos os anos, a população da vila festejava o “Dia do Chocolate”.


Os funcionários da fábrica adoravam esse dia e traziam sempre “montes” de chocolates: tabletes, bolachas, bolos… enfim um pouco de tudo que existia na fábrica. A velha, como odiava esse dia, mandou guardar os chocolates e voltar ao trabalho. - disse a velha toda refilona. Os trabalhadores obedeceram e lá voltaram ao seu trabalho, todos tristonhos. De noite, todos foram para as suas casas e adormeceram.


A meio da noite, a velha ouviu uns passos, levantouse e qual não foi o seu espanto ao ver um bolo com braços e pernas. Espantada disse: - Quem és tu? E o que és tu? - Eu sou o senhor Achoc olatabolado, mas trata-me p or senhor B olo. A minh a “choc omi ssão” é levar-te a ver o teu p assado, vem c omigo! A velha lá foi com ele. Foram até à fábrica, e a velha reparou que as luzes estavam

ligadas, olhou pela janela e viu o seu pai, que era o antigo gerente da fábrica, e os seus funcionários a comemorarem muito felizes e animados, o famoso “Dia do Chocolate”.


O senhor Bolo disse: - Vês?! É assim qu e tu te devi as c omp ortar. Se c ontinu ares c om essa atitu de, os teu s funcionários demitem-se e a tu a fábric a de choc olate p ode ir à f alência. A velha ficou frustrada. O senhor Bolo despediu-se e levou-a para casa. A velha voltou a adormecer. Mais tarde, ouviu um ruído, e viu três leitões feitos de chocolate branco.


Novamente espantada perguntou: - Que diabo de sonho estou eu a ter? - Sem p erguntas, nem c omentários! Vamos levar-te a ver o presente do mundo, vem c onnosc o. - Roinc! Roinc! Roinc! - disseram os três porquinhos ao mesmo tempo. Os porquinhos ganharam asas, a velhota saltou para cima de um deles e voaram até à casa de madeira. Espreitaram pela janela e viram os funcionários da fábrica a planejar algo.


A velhota afastou o cabelo para trás das orelhas e ouviu-os a falar: - Temos de arranjar uma forma de alegrar a nossa chefe. - Sim, como vamos fazê-lo? - Tive uma ideia! Vamos criar uma estátua dela, ela vai adorar! - Sim!!! Boa ideia. A velha, após ter ouvido a conversa, ficou comovida. Os três porquinhos e a velhota voltaram para casa e mais uma vez ela voltou a adormecer. Já quase a amanhecer, houve uma tempestade. A velha acordou, novamente, e foi fechar as janelas do quarto.


Entretanto surgiu uma sombra que se transformou numa pessoa que, como uma voz rouca e forte exclamou: -

Agora

vais

ver

o

teu

futuro aterrador!

Pegou na velha e arrastou-a até à fábrica. Esta viu que os funcionários realmente tinham feito uma estátua em sua

homenagem, mas no pior momento a estátua desmoronou-se, destruindo a fábrica.


A velha, assustada, suplicou que a levasse de volta para o presente, e assim foi. Ela acordou e reparou que tudo não passava de um sonho. Mas a partir desse dia e com medo que o sonho se tornasse realidade, aumentou os salários dos

seus funcionários, deu-lhes horas de descanso e juntos festejaram o “Dia do C hoc olate”.


Era uma vez

que viviam na com a sua mãe. Um dia, como já estavam muito crescidos, decidiram ir viver cada um em sua casa. A mãe concordou mas avisou-os: – responderam os três em uníssono. Os porquinhos procuraram um bom lugar para construir as suas casas e, assim que o encontraram, cada um começou a fazer a sua própria casa.


O porquinho mais novo, que também era o mais guloso, construiu uma casa feita de chocolate. O porquinho do meio construiu a sua de gomas de todas as cores e sabores. O porquinho mais velho, que estava de dieta e que nem sequer se podia aproximar de todas estas tentações, decidiu fazer a sua casinha à base de vegetais. É claro que, ao contrário dos outros, ele nunca recebia visitas pois ninguém gostava de vegetais e ninguém aguentava o cheiro que vinha da cebola que formava a caixa de correio, mas ele sentia-se feliz pois, ao contrário dos seus irmãos que , o porquinho mais velho perdera 1 Kg comendo apenas .


Um dia andavam os três porquinhos a saltar, muito alegres, quando o lobo apareceu. – disse o lobo olhando para os

dois gulosos. Ao ouvirem isto, os porquinhos fugiram para casa do porquinho mais velho porque a mãe já lhes tinha dito que .


Como esperado, o lobo comeu as duas casinhas deliciosas e quando se apercebeu que afinal os gulosos se escondiam na casa feita de vegetais, aproximou-se para olhar pela janela. Ora a janela era feita de feijĂŁo-verde, o . O lobo tinha um nariz gigante e quando este tocou no feijĂŁo causou tal queimadura no nariz que este foi projetado para a China.

.


2 . Os três porquinhos Era uma vez três porquinhos. Dois deles eram muito

,

mas o outro era muito e tinha sempre boas ideias. Como em todas as histórias há sempre um mauzão e, neste caso, é o lobo mau que sonhava um dia ter para o seu jantar os três porquinhos. Um dia, os três porquinhos tiveram, finalmente, a ideia de construir as suas próprias casas. O porquinho mais novo teve a ideia de construir a casa de palha com uma deliciosa cobertura de chocolate, porque quando a comida acabasse já sabia onde a ir buscar.


O porquinho do meio fez a casa de madeira, e como achou boa ideia cobrir a casa de chocolate também o fez. E por fim, o porquinho mais velho, como era muito inteligente, quis reforçar a sua casa, fazendo-a de tijolos, mas com a cobertura de chocolate. Quando os dois preguiçosos terminaram as suas casas foram para casa do mais velho: – Ó mano, ainda não terminaste a casa? – Tu vais ver quando o lobo mau chegar, a vossa casa vai cair que nem um castelo de cartas! – disse o porquinho trabalhador. Os dois irmãos desataram a cantar: – Quem tem medo do lobo mau? Quem tem medo do lobo mau?


Ao regressarem para as suas casas, passaram pela floresta onde se encontrava o lobo mau que os perseguiu, , até às suas casinhas. Frente à casa do mais novo, o lobo mau começou: – P orquinho, deixa-me entrar, só te vou pôr uma maçã na

boc a. Como o porquinho não abriu a porta, o lobo decidiu comer a cobertura. Depois, , e logo a casa caiu. Por sorte, o porquinho conseguiu fugir e foi proteger-se na casa de madeira do irmão. – P orquinhos, eu só qu ero jog ar à ap anh adinh a, juro! – exclamou o lobo.


Os porquinhos, cheios de medo, não abriram a porta. Então, o lobo comeu a cobertura, , . A casa não caiu. . Em três tempos, os dois porquinhos chegaram à casa do irmão mais velho. – Deixem-me entrar, eu só qu ero jog ar à ap anh adinh a, juro! Os porquinhos, cheios de medo, ficaram calados e não abriram a porta. Então o lobo, todo zangado, começou a comer a cobertura. No fim soprou, soprou, soprou mas a casa não caiu. Os porquinhos preguiçosos, em três tempos, chegaram à casa do irmão mais velho e o lobo disse: – Deixa-me entrar, eu só qu ero jog ar à ap anh adinh a, eu juro!


Os porquinhos, cheios de medo, ficaram calados e não abriram a porta. Então o lobo, todo zangado, começou a comer a cobertura. No fim soprou, soprou,

soprou, soprou e a casa não caiu. O lobo começou a pensar enquanto olhava para a casa. De repente, teve uma

ideia

luminosa. Pegou numa escada que estava lá fora, subiu e entrou pela chaminé. Quando os porquinhos viram o lobo na chaminé, e o lobo saiu disparado.


Depois os três porquinhos pegaram em forquilhas e tochas e foram à procura do lobo. Andaram muito tempo até chegarem à casa do lobo mau, e lá gritaram: – Sai da casa, sai! – Eu não saio – disse o lobo assustado. Então eles entraram na casa e mataram-no. Levaram o lobo até um rio e

atiraram-no para a água. Depois foram para casa do porquinho mais velho e trabalhador, .


27. Os três porquinhos Era uma vez três porquinhos que moravam com a sua mãe. Certo dia a mãe disse-lhes: - Vocês já são crescidos para terem as vossas próprias casas, mas tenham cuidado, pois o lobo mau anda por aí à solta.

Não perderam tempo e nesse mesmo dia construíram as suas casas. O primeiro porquinho fez uma casa de chocolate branco; o segundo fez uma casa de chocolate “milka oreos”; o último porquinho fez uma casa de chocolate preto. No fim de construírem as suas casas, cantaram com orgulho: - Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau? Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau!?


O lobo que por ali rondava ouviu a canção e, esfomeado, decidiu ir até eles. Quando chegou, deparou-se com três deliciosas casas de diversos chocolates. Aproximou-se da primeira casa e exclamou: - Vou c omer, c omer, até não mai s p oder! Ao dar a primeira dentada, deliciou-se logo com o sabor do chocolate branco. Não parou de comer, até que chegou o momento em que já não havia mais chocolate. Entretanto, o

porquinho

que

estava

gritando

e

dentro

da

casa

gritando

fugiu, em

direção à casa do seu irmão, que lhe abriu a porta, assustado.


O lobo mau ainda não estava satisfeito. Por isso, foi até casa do segundo porquinho e exclamou: - Vou c omer, c omer, até não mai s p oder! E assim o fez. Começou a comer e não parou mais, até que o chocolate “Milka oreos” acabou. Os

dois

porquinhos

fugiram,

gritando,

e

gritando, até à casa do terceiro porquinho. O porquinho abriu a porta e perguntou: - Mas o que é que se passa? Oing, oing. - O lobo mau vem aí, o lobo mau vem aí! Oing, oing.responderam os seus irmãos, aflitos.


- Não se preocupem, ele não consegue entrar nesta casa! Oing, oing. O lobo, ao chegar à última casa, exclamou novamente: -Vou c omer, c omer, até não mai s p oder! Já com um pedaço de chocolate preto na boca, exclamou : -Auuuuuuuuuuuuuuuu!!O qu e é i sto? Só p ode ser choc olate preto! Vocês não p ensem qu e i sto vai fic ar assim, seu s p orquinhos! Dizendo isto, o lobo mau foi buscar um escadote. Um dos porquinhos, vendo tudo da janela, avisou os irmãos que o lobo iria entrar pela chaminé.


Aí, o terceiro porquinho aqueceu o chocolate que estava no caldeirão. Quando o lobo acabou de descer a chaminé, queimou a cauda no chocolate já quente e gritou: Auuuuuuuuuuuuuuuuuuu

u!! A minha rica cauda! Os porquinhos abriram a porta e o lobo fugiu em direção a uma lagoa de chocolate. Ao mergulhar nela, como a sua cauda estava bastante quente, todo o chocolate da lagoa se transformou em pó.


Os porquinhos ouviram o lobo a gritar e decidiram ir lá ajudar. Quando lá chegaram, o lobo estava a chorar, por isso convidaram-no a ir para casa do terceiro porquinho. Já na casa, estes explicaram-lhe que tinha de se tornar num animal melhor. O lobo cumpriu com a promessa e até ajudou os dois porquinhos a construir de novo as suas casas. Ficaram todos amigos e ao fim de semana faziam sempre um lanche de tartes de vários tipos de chocolates.


28. Os três porquinhos

dia, três porquinhos decidiram sair de casa dos pais. Então foram para a floresta procurar um lugar para construir as suas casas. Entretanto apareceu um lobo e, como ainda não tinham iniciado o trabalho, fugiram. Enquanto corriam, avistaram uma casa e . Como ninguém a abriu acabaram por entrar. Quando iam a fechá-la, a fechadura caiu ao chão e começou a derreter.

Certo


Aperceberam-se que a fechadura era de chocolate, mas, mesmo assim, tentaram colocá-la no sítio. Sem querer fizeram muita força e a partir da porta, toda a casa se foi desfazendo. Como eles já não tinham esconderijo, o lobo finalmente conseguiu apanhá-los. Os porquinhos, muito aflitos, tentavam convencer o lobo, que não eram tão bons como pareciam.


Mesmo assim, ele ignorou os porquinhos pensando para si: “Que

porquinho é que vou comer primeiro?” Logo antes de se decidir, o porquinho mais velho disse: – Antes de nos comeres, prova este pedaço de chocolate. O lobo, contrariado, provou. – Mas que bom! – exclamou o lobo deliciado.


Então os porquinhos em coro perguntaram: – Gostaste? – Sim, adorei, já não vos quero comer! Os três porquinhos, entusiasmados, perguntaram: – Queres fazer um piquenique de chocolate

connosco?

– Sim, claro que sim! Finalmente, os três porquinhos e o seu novo amigo lobo

foram todos contentes comer chocolate.


29. Os três porquinhos Era uma vez três porquinhos que foram brincar à bola e, sem querer, um deles rematou-a para o meio da floresta. Os três porquinhos foram buscar a bola mas perderam-se. Então disseram uns para os outros: – Vamos fazer uma casa para cada um. O mais novo, que não tinha tanta habilidade, fez uma casa de palha. O do meio, que tinha mais experiência, fez uma casa de madeira. O mais velho, que era pedreiro, decidiu fazer uma casa de tijolo.


Os dois primeiros já tinham feito as suas casas, mas o mais velho ainda estava a meio da construção. Quando os outros dois porquinhos viram o mais velho a trabalhar, fizeram troça dele dizendo: – Nós acabamos. Nós acabamos, tu não, tu não, tu não! Então o mais velho respondeu: – . – Como queiras, eu vou para casa fazer uma estátua de mim,

toda feita de chocolate. – Retorquiu o porquinho mais novo.


Algum tempo depois, o lobo foi a casa do mais novo e bateu à porta: – Deixa-me entrar, deixa-me entrar! – Não, sei que és o lobo mau. – respondeu-lhe o porquinho. – Vou soprar, soprar, soprar, at a tua casa voar como os p ssaros. – ameaçou o lobo. Depois da casa de palha voar, o porquinho mais novo foi para casa do porco do meio, que era de madeira. Quando entrou, desesperado exclamou:

– Irmão, irmão, a minha estátua de chocolate voou!


Depois o lobo apareceu na casa de madeira e disse: – Deixa-me entrar, deixa-me entrar! – Não, sei que és o lobo! – responderam os dois porquinhos em coro. – Vou soprar, soprar, soprar at a tua casa voar como os p ssaros – ameaçou o lobo mau. Depois da casa de madeira voar, os porquinhos foram para casa do porquinho mais velho. O porquinho mais velho disse para os irmãos:

– Então o que estão a fazer aqui na minha casa de tijolo? – O-o-o lo- lo- bo-bo, ma-ma-ma-mau, está lá-lá fo -fora! – Deixa-me entrar, deixa-me entrar! – Não, sei que és o lobo mau! – disseram os três porquinhos. – Vou soprar, soprar, soprar at a tua casa voar como os p ssaros! – ameaçou o lobo mau. O lobo soprou, soprou e soprou, e depois entrou na chaminé. Os três porquinhos ac enderam a lareira com o choc olate, o lobo desceu pela chaminé e queimou o rabo. Em seguida, fugiu a sete pés.


30. Os três porquinhos

Era uma vez três porquinhos, que viviam muito felizes com a sua mãe. Sendo eles já crescidos, a mãe deles incentivou-os as construírem casas e a abrir a mente a novos métodos de vida. O mais novo, que era o mais preguiçoso e dorminhoco,

construiu uma casa de chocolate branco muito saborosa. O porquinho do meio, que era muito brincalhão e imaginativo, construiu uma casa de chocolate de leite muito crocante.


O porquinho mais velho, que era muito bom em construção e

era inteligente, construiu uma casa de chocolate preto muito amargo. Certo dia, estava o porquinho mais novo a dormir uma soneca

muito

relaxante,

quando,

surpreendentemente,

apareceu

um lobo que adorava comer carne

de porco e chocolate. EntĂŁo o lobo trincou, trincou, trincou a casa.


O pobre coitado do porquinho fugiu a sete pés para a casa do seu irmão do meio. O lobo, ainda sem a barriga cheia, seguiu o porco mais pequeno até avistar outra casa. Desta vez o lobo gostava menos de chocolate de leite, por isso lambeu,

lambeu e lambeu até encontrar os dois porquinhos. Agora só restava uma casa, os dois porquinhos correram para a casa do mais velho e assim o lobo avistou uma casa de chocolate preto.


O lobo queria carne e não e não mais chocolate. Então teve uma ideia que vai fazer pasmar! Ele arranjou um escadote e subiu até à chaminé.

, correndo até ao rio mais próximo para arrefecer. Desta forma, o lobo foi-se embora para sempre.


31. Os três porquinhos e as casas de chocolate Era uma vez uma família de três porquinhos e sua mãe. Um dia a mãe mandou-os construir cada um a sua casa e eles começaram a fazê-las. O porco mais preguiçoso foi o primeiro a acabar a sua casa de fios de chocolate e começou a cantar: - Quem tem medo do lobo mau, lobo mau? O segundo porquinho concluiu a sua casa de pauzinhos de chocolate e começou a tocar violino. Enquanto o terceiro porquinho finalizava a sua casa, os outros estavam a tocar e a cantar. Quando acabou a sua casa de tijolos de chocolate e mousse, o lobo apareceu.


Viu a casa do primeiro porquinho, soprou e soprou, até que a casa voou. Com medo, o pobre animal fugiu para a casa do segundo porquinho. O lobo seguiu-o e chegou a casa do segundo porquinho. Destruiu-a toda. Os dois porquinhos, com medo do lobo, fugiram para casa do terceiro porquinho. O lobo apareceu, soprou e soprou mas a casa não desabou. O porquinho que tinha construído aquela casa disse aos irmãos: - Acalmem-se, ele não consegue destruir esta casa, vamos preparar um chocolate quente. Acenderam a lareira e em cima dela puseram um caldeirão. Enquanto os porquinhos não davam por ele, o lobo subiu ao telhado e desceu a chaminé. Como o lobo não sabia que havia um caldeirão cheio de chocolate, queimou-se e nunca mais voltou a assombrar os porquinhos. Os porquinhos, todos felizes, começaram a cantar: - Quem

tem medo do lobo mau, lobo mau?


A princesa e a cama de chocolate Certo dia, a mãe virou-se para o filho e disse-lhe que ele precisava de uma princesa. O príncipe avisou que para já estava muito bem assim. A mãe, chateada, retorquiu:

- Oh, filho! Como não precisas de uma princesa, se já tens quarenta e cinco anos? - Realmente tens razão. Vou à procura de uma princesa. Na manhã seguinte saiu. Quando se preparava para partir, estava uma brisa agradável e havia muito sol. A mãe e o pai disseram-lhe:

- Filho, tu vais conseguir! Boa sorte. Então o príncipe partiu.


Infelizmente, regressou a casa sem nenhum resultado. Informou os pais e foi para a cama dormir. O príncipe estava muito triste. Nessa noite, estava a chover muito. Foi então que tocaram à campainha e abriram a porta. Era uma princesa. Todos tiveram uma conversa com ela. Ao príncipe agradou-lhe, mas a mãe ficou a pensar. Ela deixou-a dormir em casa e fez-lhe uma cama onde havia chocolate duro. De manhã, todos lhe perguntaram se ela tinha dormido bem.

A princesa respondeu que não tinha pregado olho toda a noite. A partir desse momento viram que tinham encontrado a princesa perfeita para o príncipe.


Era uma vez um velho chocolateiro que trabalhava sempre sem parar. Era pobre, tão pobre que já não tinha mais dinheiro para comprar chocolate. Uma noite, do pouco chocolate que tinha deixou um pouco no tabuleiro para na manhã seguinte pôr no forno. De manhã, depois de fazer os cinco minutos de oração habitual, dirigiu-se à cozinha e qual não foi o seu espanto quando viu os chocolates numa caixinha muito bonita e também um saco. Com ansiedade aproximou-se do saco e abriu-o. Quando viu o que o saco continha ficou sem reação. Pensando que estava num sonho, piscou os olhos e logo se apercebeu que o saco tinha muito dinheiro.


O velho chamou pela sua mulher que acordou aos

e foi ter com o marido.

Quando chegou à cozinha viu-o feliz e ele contou tudo o que tinha acontecido. Ficaram os dois muito contentes e decidiram construir uma loja de

bombons. Algum tempo depois abriram as portas ao público. Receberam muito bem o primeiro cliente e ofereceram-lhe bombons na mesma caixinha daquela manhã emocionante. Começaram a fazer negócio e conseguiram juntar muito dinheiro. Compraram uma casa com piscina, mas cheia de chocolate e decidiram fazer uma viagem ao mundo. E viveram felizes para sempre.

Mas todos os dias perguntavam-se: Quem é que nos ajudou naquela noite?


34. O Pinóquio de Chocolate Um senhor chamado Gepeto tinha o desejo de ter um filho. Até que um dia decidiu fazer o seu

filho de chocolate. Então, depois de o filho estar pronto, o chocolate secou e ele guardou-o no seu quarto com o desejo de que um dia fosse real. Um dia à noite, avistou uma estrela cadente e pediu um desejo: que o seu filho ganhasse vida. No dia seguinte, Gepeto acordou e viu que Pinóquio, o boneco de chocolate, já não estava no sítio em que o tinha posto. Foi procurá-lo pela casa e encontrou-o na cozinha a preparar o pequeno almoço. O senhor Gepeto ficou espantado a olhar o Pinóquio, até que este olhou para trás e disse: – Olá, papá, queres o pequeno-almoço? Já o tenho preparado para nós.


Gepeto começou a entrar na conversa e respondeu-lhe de seguida: – Sim, Pinóquio, vamos tomar o pequeno-almoço! Pinóquio, admirado, acrescentou:

– Eu chamo-me Pinóquio! E sou feito de quê?! Gepeto respondeu-lhe com muito prazer: – Sim, tu chamas-te Pinóquio e és feito de chocolate!

Então, eles foram passear e explorar a aldeia. Pela tarde, foram ver um teatro de marionetas. O pai deu-lhe moedas de ouro e foi para casa. O Pinóquio encontrou um casal de malvados, foi falar com eles e disse:

– Olá, como estão?


Eles responderam: – Tu és feito de chocolate? O Pinóquio retorquiu: – Sim sou. Foi o meu pai que me criou. Os malvados, só interessados em dinheiro e ouro, disseram:

– E tu, por acaso, tens algum dinheiro? E o Pinóquio respondeu: – Sim! Tenho muitas moedas de ouro.

Então os malvados acrescentaram: – Queres ter muitas moedas? E ser rico? Pinóquio respondeu:

– Sim, quero. Como faço?


Um dos malvados, com um riso disfarçado, disse:

– Há uma lenda que diz que, naquela quinta, quem plantar qualquer tipo de coisa, nasce uma árvore!!! Então Pinóquio fê-lo.

No dia seguinte, acordou e foi a correr para onde tinha plantado as suas moedas de ouro. Quando olhou para lá, viu que não tinha nada. De repente, apareceu um sol muito forte e Pinóquio começou a derreter e a ficar sem forma.

Muito tempo depois, ele renasceu de volta com vida, foi ter com o pai e ficaram muito felizes.


35. Preta de Chocolate

Eram duas vezes, num mundo encantado, uma bela princesa que se chamava Preta de Chocolate. Todos os dias ela ia ao seu espelho mágico e perguntava: – Espelho meu, espelho meu, há alguém mais achocolatada do que eu?

Ela tinha um enorme castelo de chocolate branco e tinha sete porquinhos que a ajudavam e protegiam. Do outro lado do reino, na floresta terrível que todos temiam, vivia uma bruxa muito má. Um

dia, a bruxa planeou matar a princesa e preparou um chocolate com veneno dentro para lhe dar. Transformou-se em fada e foi ao castelo da princesa falar com ela. A bruxa disse-lhe que

comesse o chocolate porque se não o chocolate iria desaparecer todo.


Preta de Chocolate ficou preocupada e aceitou comer o chocolate. Passado algum tempo acabou por adormecer. – Ah, ah, ah, ah! – comemorava a bruxa. Os sete porquinhos tentaram fazer tudo o que fosse possível para salvar a princesa, mas infelizmente não conseguiram. Dez anos depois, apareceu um príncipe encantador que estava à procura da princesa perfeita para casar com ele. A rainha sugeriu-lha que fosse fazer uma visita à linda princesa adormecida. Quando o príncipe chegou ao pé de Preta de Chocolate, olhou para ela e pensou que ela poderia ser quem ele procurava. O príncipe deu-lhe um beijo e ela acordou. Quando ele a pediu em casamento, ela

não hesitou pois teve a certeza que seria feliz com ele.

Eles casaram e, claro, viveram felizes para sempre.


Autores 1.

Filipa Ferreira e Joana Antunes 6ºB

11. Beatriz Araújo Fabião - 6º F

2.

Sofia 5.º1 – nº19

12. Tiago Barros, Gabriel Torres, João Gonçalves – 6º F

3.

Patrícia Gonçalves e Joana Costa- 6º E

13. Luana Araújo e Thaïs Amorim - 6º F

4.

Rafael Brito, Guilherme Matos, Fernando Costa - 6º F

5.

Francisca Costa, Inês Martins, Luana Martins - 6º A

15. Juliana e Jéssica - 6ºF

6.

Gonçalo Oliveira e Gabriel Dantas – 5.º 8

16. Carolina Torres Coutinho – 5º1

7.

Alexandre Leitão Oliveira - 5º 1

17. Luciana Cunha Barbosa, Bárbara Costa, Jorge

8.

Mariana C. e Mariana D

9.

Cláudia e Mariana Lopes – 6ºE

10. Catarina Silva, Daniela Rolo e Nelson – 5º 8

14. Nuno Miguel Reis - 5º7

Correia 18. Catarina Sousa Fernandes-nº4 – 6ºB

19. Marta, Sara Gonçalves, Maria Pereira – 6º


20. Daniela Barbosa, Inês Freitas, Maria Ferreira, Mariana Lago 21. Lara Brandão Nº 15, 6º F 22. Juliana Marisa, Ana Moura - 6º E 23. Rúben e João C. – 6º E 24. João Miguel de Melo Monteiro

25. Mariana Neves - 7º1

28. Julieta Fernandes, Alexandre Correia, Patrícia Alves - 5º 8 29. Daniel e David 30. Samuel Monteiro, Rui Abreu, Rui Pedro, Dário Teixeira – 6ºA 31. Tiago Gomes, Tiago Ramos, Diogo Conceição, Gonçalo Dias – 6ºA 32. Sem autor

26. Sem autor

33. Diogo Pereira, Rúben Costa, Tomás Cerqueira – 6º B

27. Clara Martins, Cristiana Silva, Bruna Pais, Carolina Pinto – 6.ºA

34. Tiago Gomes e Raúl Daniel 35. Miguel Morais, Francisco Amorim, Paulo Marinho - 6.º B


Ilustradores 1.

Teresa Roby

11. Dânia – 5º1

2.

Flor Gomes

12. Carla Gonçalves – 6ºC

3.

Carlos Castro

4.

Margarida – 5º2

13. Luana Araújo e Thaïs Amorim - 6º F / Manuel – 5º1

5.

Inês Valente – 6ºC

14. Nuno Miguel Reis – 5º 7

6.

Salvador – 5º1

7.

Maria João Barbosa – 6ºC

16. Simão – 5º2

8.

Joana Matos – 6ºC

17. Ana Varajão – 5º1

9.

Constança – 5º2

10. Maria Sofia – 5º1

15. Cristina – 6ºC

18. Benedita Lima – 6ºC 19. Catarina Pimenta – 6ºC / João Lopes Viana – 8ºA


20. Nuno – 5º2

28. Marta Viana – 8ºA

21. Joana Silva – 8ºA

29. Mariana Neves – 8ºA

22. Diogo Cerqueira – 5º2

30. Marta Cerqueira – 5º1

23. Bárbara Rosado – 8ºA

31. Mariana Neves – 8ºA

24. Laura – 5º1

32. Mariana Pinto Barros – 8ºA

25. Francisca – 5º1

33. Maria Sofia – 5º1

26. Luana – 5º1

34. Mariana Neves – 8ºA

27. Marta Cerqueira – 5º1

35. Catarina Pimenta – 6ºC / João Lopes Viana – 8ºA




Quer partamos de Oriente ou das Terras do Cacau... Todos os Caminhos vão dar à(s) Histórias(s).


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