Felix Manz morreu afogado em um rio de Zurique na Suíça. A sua mãe, que estava presente, pediu que ele ficasse fiel na hora da tentação. Ele então, no momento da sua morte, orou citando as palavras de Jesus: “Nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Miguel Sattler morreu queimado vivo e sua mulher foi afogada duas semanas depois. Eles foram mortos em nome do cristianismo pois lideravam um grupo que se encontrava na floresta e não era reconhecido pela igreja ligada ao Estado. Após a Reforma Protestante nos anos 1500, dissidentes foram caçados como animais pelos católicos e por outros protestantes. Para os grupos não ligados à igreja do Estado, a média de vida de um pastor era de 5 anos após a sua ordenação. Homens e mulheres foram torturados, executados, queimados vivos e afogados. Mártires que morreram para honrar a sua fé. Pessoas fiéis até a morte! E você, tem vivido sendo fiel ou tem vivido um cristianismo barato, de conveniência? 4
Nesse período da história, estudantes jovens em Zurique na Suíça, tiveram um papel fundamental no movimento anabatista. Debates teológicos com implicações na vida da igreja e da sociedade faziam parte da rotina. Os reformadores mantiveram o batismo infantil. Comprometidos com o ideal de promover mudanças radicais na sociedade, os estudantes afirmaram: “Mestre Ulrich, você não tem o direito de colocar esta decisão nas mãos dos homens, porque a decisão já foi feita, e foi o Espírito de Deus quem a tomou ao inspirar o Novo Testamento.” Foi assim que Conrad Grebel, líder dos estudantes, em janeiro de 1525 na casa de Felix Hanz, outro jovem estudante, deu mais um passo na reforma religiosa do século XVI. O batismo infantil que os reformadores hesitavam abandonar foi substituído pelo batismo bíblico, daqueles que creem em Jesus. Os estudantes identificavam-se então com os conhecidos anabatistas. Demonstravam assim o seu compromisso com uma causa que era maior do que eles mesmos. Jovem