Catalogo da Exposição A Universalidade de José Agostinho

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

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BIBLIOTECA PÚBLICA E ARQUIVO REGIONAL LUÍS DA SILVA RIBEIRO

A UNIVERSALIDADE DE

JOSÉ AGOSTINHO

ANGRA DO HEROÍSMO | 2019


FICHA TÉCNICA Coordenação, capa e revisão de textos Avelino Santos Elmiro Rocha Pesquisa Avelino Santos Elmiro Rocha Digitalização e tratamento de imagens Patrícia Aguiar Pedro Santos Autor e editor Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro Título A universalidade de José Agostinho Introdução Cláudia Cardoso Tradução João Félix Percurso biográfico de José Agostinho Avelino Santos Elmiro Rocha

Impressão Nova Gráfica, Lda. Tiragem 100 exemplares Depósito Legal 456069/19 ISBN 978-989-54455-0-9 Montagem da exposição Avelino Santos Elmiro Rocha Paulo Freitas Pedro Santos COLABORAÇÃO Museu de Angra do Heroísmo Rádio Clube de Angra AGRADECIMENTOS Assunção Melo Carla Devesa Rodrigues Margarida Brito de Azevedo Helena Ormonde Jorge Bruno Jorge Oliveira Pedro Ferreira Vítor Castelo


“Da universalidade de José Agostinho” 5 José Agostinho: percurso biográfico 9 Retalhos de uma vida 39 Meteorologia 55 Sismologia e Vulcanologia 67 Flora 75 Ornitologia 83 Ictiologia 91 História E Etnografia 97



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“Da universalidade de José Agostinho” Recordar José Agostinho e o seu vasto conhecimento é mais do que uma obrigação da instituição que abriga o seu espólio, é na realidade, um verdadeiro comprazimento. Esta é, na verdade, a segunda exposição bibliográfica que esta instituição dedica a esta personalidade, tendo ocorrido a primeira em 1977, por ocasião duma homenagem conjunta, promovida então pelo Ministro da República para os Açores e por outras entidades. Este ilustre terceirense revelou ser um homem eclético, detentor da confluência benévola de diversas áreas do conhecimento, que explorou assídua e dedicadamente. Personalidade de ampla mundividência, fez da atenção ao mundo que o rodeava, sobretudo o natural, uma missão e um desiderato. Foi um confesso defensor do vasto poder do conhecimento, que articulava com uma preponderância didática, e um sentido pragmático notáveis. Tendo a sua personalidade singular, desde cedo, compreendido o direito da periferia ao usufruto do conhecimento disponível à centralidade, não se tendo deixado conter pelo pelas circunstâncias, nem pelo isolamento, ou pelos escolhos que a distância, tendencialmente, permeia. O espólio documental deste terceirense singular encontra-se, desde 1978, entregue à guarda da Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, e integra documentação diversa que abrange uma plêiade de assuntos. O Tenente-Coronel José Agostinho foi um notável naturalista, cujo conhecimento assumia contornos enciclopédicos, que fizeram com que se ocupasse, de forma intensa e apaixonada, de assuntos tão diversos como a geologia, a mineralogia, a ornitologia, a ictiologia, a sismologia e a vulcanologia, a história, a etnografia, a fauna e a flora, e as especiais condições atmosféricas e climatéricas açorianas. No seu espólio é possível encontrar interessantíssimos blocos de notas que compilam centenas de anotações de viagem, fruto da observação aturada que devotou ao que o rodeava, e que podem bem funcionar como porta de entrada para quem se aventure na exploração do seu legado. Diários, cadernos com apontamentos de viagens, feitas por via marítima, e de grande minúcia geográfica, acompanhadas de anotações, desenhos, pequenos


apontamentos científicos, formam um conjunto documental de vasto interesse. Autor de vasta obra dispersa pela imprensa regional, viajante incansável, curioso explorador do mundo, estudioso da sua fauna e flora, José Agostinho dispensava as grandes parangonas internacionais, embora nelas, naturalmente, a sua opinião tivesse vasto acolhimento. Optava por manter a colaboração nos jornais locais e regionais, a par da rubrica comunicacional que assinava aos microfones do Rádio Clube de Angra, muito apreciada e seguida pelos ouvintes de então, e que hoje se encontra disponível para consulta. Esta visível lição de modéstia era um dos traços marcantes de um dos mais destacados naturalistas do início do século XX, cuja missão e conhecimento não se esgotava numa das áreas científicas que dominava, como refere o escritor Vitorino Nemésio, a propósito da homenagem a José Agostinho, num artigo publicado no Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira1: “Sou um velho leitor, o mais aproveitado que posso, das suas monografias vulcanológicas, das suas sínteses de geografia física açoriana, em que naturalmente predominam a geognosia e a climatologia, mas a que nada é estranho, desde a etnografia pura à ecologia geral.”2 O diário da viagem empreendida a Itália e Áustria, em 1937, revela precisamente esta faceta de observador crítico, de etnógrafo em périplo constante, que não se contenta com a contemplação, mas que ajuíza e interage com a realidade circundante. O seu vasto conhecimento não o impediu de manter a preocupação didática da partilha, por diversas formas, ao longo da vida. Esta Exposição dedicada à universalidade de José Agostinho pretende também assumir-se como um veículo de conhecimento da sua personalidade ímpar e do seu notável percurso. A terminar um agradecimento especial aos técnicos superiores José Avelino Santos e Elmiro Rocha que ergueram esta Exposição, extensivo ao Rádio Club de Angra e ao Museu de Angra do Heroísmo que connosco colaboraram. A Diretora da Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro Cláudia Cardoso 1 Vitorino Nemésio, “Uma tarde no castelo de Angra com o Tenente José Agostinho”, Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, vols. XXVII/XXVIII (27/28) 1969/1970, pp. 11-16. 2

Idem, p. 16.


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“On the universality of José Agostinho” To remember José Agostinho and his vast knowledge is more than an obligation to the institution which garners his legacy, it is indeed a true pleasure. This is, in fact, the second bibliographical exhibition that this institution dedicates to this personality, the first having occurred in 1977, on the occasion of a joint homage, then promoted by the Minister of the Republic for the Azores and other entities. This illustrious native of Terceira proved himself an eclectic man, a possessor of a benevolent confluence of diverse areas of knowledge, which he explored assiduously and devotedly. A personality gifted with a broad worldview, he made his attention to the surrounding world a mission and an ambition. He was a self-confessed defender of the vast power of knowledge, which he articulated with a remarkable didactical preponderance and sense of pragmatism. His singular character soon realized the periphery’s right of usufruct over the knowledge available to centrality, so that he never let himself be restrained by circumstances, neither by isolation, or by the skerries that usually permeate distance. This singular Terceira born personality’s documentary legacy has, since 1978, been under the care of the Public Library and Regional Archive Luís da Silva Ribeiro, and it integrates varied documentation which encompasses a myriad of subject matters. Lieutenant-Colonel José Agostinho was a remarkable naturalist, whose knowledge was of encyclopaedic proportions, which led him to dwell intensely and passionately on subjects as diverse as geology, mineralogy, ornithology, ichthyology, seismology and volcanology, as well as the history, ethonography, fauna, flora, and the special climate and atmospheric conditions of the Azores. In his legacy, one can find some most interesting notebooks, which compile hundreds of travel notes, the product of the persistent observation he devoted to his surroundings, and which could very well function as a gateway for those who would venture to explore his legacy. Diaries, travel journals, related to sea traveling, and with great geographical accuracy, along with notes, drawings,


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brief scientific remarks, together they form a documentary bundle of great interest. The author of a vast oeuvre, dispersed throughout the regional press, a tireless traveler, an inquisitive explorer of the world, studious of his fauna and flora, José Agostinho could do without the big international parangons, even though his opinion would, of course, be vastly welcome to them. Instead, he chose to keep collaborating with the local and regional newspapers, as well as his radio broadcastings for Rádio Clube de Angra, much followed and appreciated by the listeners of the time, which now are available for consultation. This clear lesson on modesty was one of the defining features of one of the foremost naturalists of the early 20th century, whose mission and knowledge weren’t limited to one of the scientific areas of his proficiency, as the writer Vitorino Nemésio observed, on occasion of the homage to José Agostinho, in an article published on Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira1: “I am an old reader, as thorough as I can be, of your volcanological monographs, of your syntheses of azorean physical geography, where geognosy and climatology are naturally predominant, but to which nothing is foreign, from pure ethnography to general ecology”2. The travel journal produced during a trip to Italy and Austria, in 1937, reveals this very same facet of a critical observer, of an ethnographer in constant periplus, one who is not content with contemplation, but who is prone to judgement and interaction with his surrounding reality. His vast knowledge did not keep him from the didactical care of sharing, in several ways, throughout his life. This Exhibition, which is dedicated to the universality of José Agostinho, also intends to pave the way into the knowledge of his singular character, and his remarkable career. I would like to finish by giving special thanks to senior officers José Avelino Santos and Elmiro Rocha, who have put together this Exhibition, and also to Rádio Clube de Angra and the Museum of Angra do Heroísmo, who have collaborated with us. The Director of Public Library and Regional Archive Luís da Silva Ribeiro Cláudia Cardoso 1 Vitorino Nemésio, “Uma tarde no castelo de Angra com o Tenente José Agostinho”, Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, vols. XXVII/XXVIII (27/28) 1969/1970, pp. 11-16. 2

Idem, p. 16.


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JOSÉ AGOSTINHO percurso biográfico

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1888

Mar. 1 Nasce José Agostinho, na rua do Castelo, na freguesia de S. Pedro, Angra do Heroísmo, pelas 19h30, filho de Manuel Agostinho, segundo sargento da Companhia n.º 1 de Artilharia de Guarnição, natural da freguesia de S. Martinho, concelho e diocese de Castelo Branco, e de Maria da Conceição Ferreira, natural da freguesia de S. Bento, Angra do Heroísmo, neto paterno de João Agostinho e de Maria de Almeida, materno de Joaquim Ferreira e de Isabel Carlota de Lima.

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Guarnição n.º 4 até 31 de outubro de 1911. Durante este período foi condecorado com a Medalha Militar de Cobre da Classe de Comportamento Exemplar e distinguido com o terceiro Prémio Honorífico no 3.º ano do curso de Artilharia da Escola do Exército, no ano letivo de 1910/1911.

Mar. 25 Batiza-se José Agostinho na igreja paroquial de S. Pedro, Angra do Heroísmo, pelo padre Manuel Maria de Matos. Foram padrinhos José Machado dos Santos, empregado do comércio e sua mulher, Maria da Conceição Gonçalves.

1905

Jul. 15 Realiza o exame de fim do Curso Complementar no Liceu Nacional Central de Lisboa, 1.ª zona escolar, com a classificação de Muito Bom.

1911

Jun. 8 Depois de ter feito os estudos gerais em Angra do Heroísmo, na antiga Escola Politécnica e na Escola do Exército, é incorporado, como voluntário, no Grupo de Artilharia de

Medalha Militar de Comportamento Exemplar. MAHR2010378

Nov. 1 Da Escola do Exército saiu habilitado com o curso de Artilharia, sendo promovido a alferes para a Bateria n.º 1 de Artilharia de Montanha, aquartelada no Castelo de S. João Batista de Angra do Heroísmo, por decreto de 1 de novembro de 1911.


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1913

Dez. 1 Promovido a tenente por decreto desta data.

1914

Maio, 23 Casa na igreja da Sé com Lívia dos Reis Dias Agostinho.

1915

Mar. 1 Nasce o seu primeiro filho, Paulo Dias Agostinho.

1916

Dez. 16 Promovido a capitão da Arma de Artilharia por decreto desta data e colocado no 1.º Batalhão de Obuses de Campanha.

1917

Fev. 21 Mobilizado para fazer parte do Corpo Expedicionário Português, em França. Abr. 9 Já depois de estar em França, transita para o Regimento de Obuses de Campanha. 1918 Condecorado com a Medalha de Prata Comemorativa das Campanhas do Exército Português, por ter feito parte do Corpo Expedicionário Português em França em 1917/1918. (Ordem do Exército, nº 18, 1.ª ser.).

José Agostinho em 1917. MAHI20190106

Fev. 28 Comandou a Bateria de Artilharia de Montanha. Foi condecorado com o Grau de Cavaleiro da Torre e Espada e a Medalha de Bons Serviços. Abr. 12 Regressa a Portugal por ter terminado a licença da Junta que lhe foi concedida em França. Entra como observador para o Observatório Meteorológico de Ponta Delgada. Dez. 7 Louvado pela dedicação e muito


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zelo demonstrado na execução dos serviços a seu cargo. (Ordem de Serviço do Corpo Expedicionário Português, n.º 335). Publicou: • «Notas bibliográficas: ‘A crise do ideal na arte…’», in Estrela d’Alva, 102-103, Angra do Heroísmo, 20 e 27 de julho de 1918, pp. 34-35.

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Mar. 13 Desmobilizado. Apresentou-se na Bateria n.º 1 de Artilharia de Montanha, onde já tinha sido colocado. Abr. Passa à situação de adido por ter sido requisitado para o desempenho de uma Comissão de Serviço dependente do Ministério da Instrução Pública como observador do Observatório Meteorológico de Ponta Delgada. Jul. 31 Condecorado com a Medalha de Prata da Classe de Comportamento Exemplar (Ordem do Exército, n.º 17, 2.ª ser.).

1920

Promovido a capitão.

Medalha da Vitória da Grande Guerra. MAH201282

1919

Transita do Ministério da Guerra para o Ministério da Instrução Pública para iniciar a sua atividade nos domínios da meteorologia e da geofísica, ocupando uma vaga de observador no Observatório Meteorológico de Ponta Delgada, onde começa a desenvolver a sua atividade científica e literária.

Fev. 25 Colocado na disponibilidade, apresentando-se de regresso do Ministério da Instrução Pública, sendo mandado prestar serviço como comandante na Bateria n.º 1 de Montanha. Jul. 10 Condecorado com o Grau de Cavaleiro da Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito pelo modo exemplar como comandou a sua bateria, evidenciando-se como oficial inteligente, zeloso e trabalhador, tendo concorrido para o brilho da ação da Artilharia Portu-


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guesa. (Ordem do Exército, n.º 10, 2.ª ser.). Louvado pelo modo exemplar como comandou a sua bateria, evidenciando-se como oficial inteligente, zeloso e trabalhador, tendo concorrido para o brilho da ação da Artilharia Portuguesa. (Ordem do Exército, n.º 10, 2.ª ser.). Condecorado com a Medalha de Prata da Classe de Bons Serviços. (Ordem do Exército, n.º 10, 2.ª ser.). Set. 11 Louvado pela forma brilhante como frequentou a Escola Central de Oficiais, revelando apreciáveis qualidades demonstrativas da sua aptidão profissional, inteligência, aplicação, iniciativa e são critério. (Ordem do Comando Militar dos Açores, n.º 17). Dez. 31 Promovido a major comandante do 1.º Grupo do Regimento de Obuses de Campanha.

1921

Ago. 8 Nasce sua filha Maria Cristina Dias Agostinho. Por decreto de 12 de março é colocado na situação de adido por ter sido requisitado para exercer nova comissão de serviço dependente do Ministério da Instrução Pública, como observador do Observatório Meteorológico de Ponta Delgada.

Publicou: • «Duas iniciativas», in A União, Angra do Heroísmo, 21 de julho de 1921. • «Uma grande obra patriótica: a todos os terceirenses», in O Desporto, Angra do Heroísmo, 31 de julho de 1921.

1922

JUN. 28 A viagem aérea de Gago Coutinho e Sacadura Cabral ao Brasil, palestra realizada no Lawn Tennis Clube de Angra do Heroísmo. Publicou: • «A viagem aérea de Lisboa ao Brasil: navegar pelo ar, com esta precisão, sobre o mar infringindo, é que ninguém até agora navegou…», in Folha de Angra, Angra do Heroísmo, 23 de abril de 1922. • «Glória a Portugal: viva a pátria», in O Povo, Angra do Heroísmo, 19 de junho de 1922. • «Príncipe de Mónaco», in Diário de Angra, Angra do Heroísmo, 8 de julho de 1922; Ibidem, in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 19 de julho de 1922. • «O pátio dos estudos», in Diário de Angra, Angra do Heroísmo, 18 de julho de 1922. • «Angra: retalhos de outras eras (I)», in Os Açores, Ponta Delgada, julho de 1922, pp. 112-14; in Ibidem, Diário de Angra, Angra do Heroísmo, 19 de agosto de 1922. • «Terceira: terra de toiros», in Os Açores, Ponta Delgada, agosto de


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1922, pp. 12-13; Ibidem, in Diário de Angra, Angra do Heroísmo, 27 de setembro de 1922. • «O valor científico da travessia do Atlântico», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 11 de agosto de 1922. • «11 de agosto de 1829», in Diário de Angra, Angra do Heroísmo, 11 de agosto de 1922. • «Angra do Heroísmo: retalhos de outras eras (II)», in Os Açores, Ponta Delgada, setembro de 1922, pp. 22-23. • «Angra do Heroísmo: retalhos de outras eras (III)», in Os Açores, Ponta Delgada, novembro de 1922.

1923

Publicou: • «9 de abril», in Diário de Angra, Angra do Heroísmo, 9 de abril de 1923. • «A propósito da ermida da Boa Nova, in Diário de Angra, Angra do Heroísmo, 19 de abril de 1923. • «Angra do Heroísmo: retalhos de outras eras (IV): a Sé Catedral», in Os Açores, Ponta Delgada, agosto de 1923. • «Ponta Delgada terá luz», in Açores, Ponta Delgada, setembro/dezembro de 1923, pp. 19-21.

1923-1936

Professor eventual do Liceu de Angra do Heroísmo, lecionando várias disciplinas.

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1924

Termina o curso de Engenharia Civil. Concebe o Nefoscópio José Agostinho, cuja função era a de medir a velocidade de deslocamento das nuvens. Trata-se de um dos modelos de nefoscópio de reflexão. Neste nefoscópio considere-se a sua simplicidade, o seu baixo custo e a sua fácil instalação numa superfície plana, mesmo a bordo de navios navegando sem oscilação, dispensando a utilização de um tripé. A invenção deste aparelho surge numa época em que se desenvolviam os esforços para o conhecimento da circulação nas diversas camadas da troposfera. Os processos utilizados para a determinação do vento em altitude eram muito limitados e não eram conhecidos os que mais tarde vieram a ser utilizados, os radio-sondagens que apareceram no início da década de 30. Publicou: • «Os jesuítas nos Açores (15401725), in Arquivo dos Açores, 14, Ponta Delgada, 1924, pp. 495-525. • «Um novo modelo de nefoscópio», in O Instituto, 71 (10), Coimbra, 1924, pp. 459-463. • «A propósito da Educação Física», in A União, Angra do Heroísmo, 23 de maio de 1924.

1925

FEV. 14 Tremores de terra: sua origem e seus efeitos. Como o homem se pode defender deles,


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conferência proferida na Fanfarra Operária Gago Coutinho e Sacadura Cabral, Angra do Heroísmo. MAR. 22 O descobrimento dos Açores, conferência proferida na Fanfarra Operária Gago Coutinho e Sacadura Cabral, Angra do Heroísmo. Publicou: • «João Vaz Corte-Real descobriu o Novo Mundo? Um estudo notável de um investigador dinamarquês esclarece um tanto este tão controvertido problema», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 25 de janeiro de 1925. • «Tremores de terra: sua origem e seus efeitos. Como o homem se pode defender deles», in A União, Angra do Heroísmo, 16 de fevereiro de 1925. • «O descobrimento dos Açores e a comemoração do V centenário», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 18 de março de 1925; Ibidem, in A Pátria, Angra do Heroísmo, 19 de abril de 1925. • «Impressionismo», in A Pátria, Angra do Heroísmo, 31 de março e 1 e 2 de abril de 1925. • «A propósito do centenário do descobrimento dos Açores», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 19 de abril de 1925. • «Darwin e a Bíblia: a propósito de uma causa célebre», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 13 de setembro de 1925.

1926

Ago. Nomeado diretor do Serviço Meteorológico dos Açores aquando da morte do coronel Francisco Afonso Chaves, de quem foi seu colaborador na ilha do Faial, antes de ter sido mobilizado para França para participar na Guerra. Quando regressou da Guerra foi convidado por Francisco Afonso Chaves para ocupar um lugar no Observatório Meteorológico, em Ponta Delgada, iniciando o seu trabalho na meteorologia e geofísica. No desempenho deste cargo desenvolveu estudos aerológicos e magnéticos no arquipélago dos Açores, publicando diversos trabalhos em revistas nacionais e estrangeiras. Publicou: • «Terramotos», in A União, Angra do Heroísmo, 19 de janeiro de 1926. • «Teatro Angrense: o que fica sendo a nova casa de espetáculos de Angra do Heroísmo», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 21 de fevereiro de 1926. • «No campo da Salga», in A União, Angra do Heroísmo, 25 de julho de 1926. • «O vulcanismo dos Açores: considerações sobre o terramoto do Faial», in Jornal dos Açores, Ponta Delgada, 21 de setembro de 1926. • «Coronel Chaves: eminentes meteorologistas estrangeiros projetam organizar uma visita aos Açores no verão de 1927, apresen-


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tando um tributo à memória do fundador do Serviço Meteorológico dos Açores», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 31 de outubro de 1926. • «Um artista açoriano: a última exposição de Domingos Rebelo», in A União, Angra do Heroísmo, 13 de dezembro de 1926.

1927

Maio 31 Condecorado com a Cruz de Guerra de 1.ª Classe (Ordem do Exército, n.º 7). Publicou: • Some hints on the Azores islands, chiefly concerning the one called Terceira and Angra do Heroísmo, its chief town and former capital of the group, Angra do Heroísmo, Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, 1927. • «Earthquake in the Azores islands on 31 august 1926», in Zeitscrift fur vulkanologie, Berlim, 1927, pp. 269-272. • «Note of the earthquake in the Azores august 31, 1936», in Monthly Bulletin of the Hawaiian Volcano Observatory, 15 (2), Honolulu, Hawai, fevereiro de 1927, pp. 9-10. • «Francisco Afonso Chaves: necrologia», in Bolletino della Societá Sismologica Italiana, 27 (2), Nápoles, 1927. • «1926: o ano climatológico: relance sobre as suas características nos Açores», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 13 de março de 1927. • «Rapazes: fontes de vida», in Os

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Novos, Angra do Heroísmo, 3 de abril de 1927. • «Parábola: no IX aniversário da batalha de La Lys», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 9 de abril de 1927. • «As nuvens», in Os Novos, 2, Angra do Heroísmo, 17 de abril de 1927. • «O terramoto de 31 de agosto nas ilhas dos Açores», in Labor, 8, Aveiro, julho de 1927. • «A obra do coronel Chaves como meteorologista», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 23 de julho de 1927. • «No primeiro aniversário do falecimento do coronel Chaves», in Açoriano Oriental, Ponta Delgada, 23 de julho de 1927. • «O coronel Chaves: como o iminente sábio procurou garantir a continuação da sua obra», in A União, Angra do Heroísmo, 6 de agosto de 1927. • «Interesses da Terceira: aviação: meteorologia: telegrafia sem fios», in A União, Angra do Heroísmo, 26-27 de dezembro de 1927.

1928

Tratou em Lisboa de assuntos respeitantes ao Serviço Meteorológico dos Açores. No seu regresso, afirmou: «Aqui nas ilhas temos um campo excelente para o estudo da Meteorologia, temos jovens inteligentes capazes de estudarem e de se aplicarem se forem devidamente orientados…».


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Nomeado pela Junta Geral do Distrito de Angra do Heroísmo para a Comissão de Instrução, iniciando a sua carreira administrativa, quase toda ao serviço dessa instituição, tanto na Comissão Executiva, como na Presidência. Redige, em conjunto com Ciríaco Tavares Silva, Maximino Fernandes Rocha, Guilherme Pinto de Sousa e Domingos Borges, o Relatório ao presidente da Comissão Administrativa da Junta Geral de Angra do Heroísmo. AGO. 28 Atlântida, conferência proferida na Recreio dos Artistas, Angra do Heroísmo. Dez. 31 Condecorado com o Grau de Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada. (Ordem do Exército, n.º 19, 2.ª ser.). Publicou: • «L’observation du movement des nuages à bord de navires», in La Météorologie, 4, Paris, 1928, pp. 315-318. • «Os Açores e a aviação: o importante papel que a meteorologia tem de representar na solução do problema das comunicações aéreas transoceânicas», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 8 de março de 1928. • «O Infante D. Henrique deve ter uma ilha dos Açores com o seu nome, perpetuando e glorificando o seu génio descobridor: car-

ta a um amigo sugerindo que ao pico da ilha do Pico fosse dado o nome do Infante D. Henrique», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 29 de abril de 1928; Ibidem, in A União, Angra do Heroísmo, 19 de maio de 1928. • «Os Açores na futura guerra», in República, Angra do Heroísmo, 17 de maio de 1928. • «Os Açores na futura guerra: os Açores devem ser uma futura esquadra colossal estacionada em pleno Atlântico», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 27 de maio de 1928, pp. 28-29. • «Coronel Francisco Afonso de Chaves», in Açores, Ponta Delgada, julho de 1928, pp. 28-29. • «A Meteorologia dos ‘Lusíadas’», in Açoriano Oriental, Ponta Delgada, 9 de julho de 1928. • «Turismo», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 26 de setembro de 1928; Ibidem, in O Telégrafo, Horta, 15 de outubro de 1928. • «A ilha do Corvo», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 29 de setembro de 1928.

1929

Jul. 27 Autorizado a usar a palma sobre a fita das insígnias do Grau de Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada. (ordem do Exército, n.º 11, 2.ª ser.). Out. 5 Recebe a insígnia de pescoço da Ordem de Avis de comendador.


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Nov. 2 Nasce a sua filha Maria Luísa Agostinho, em Santa Luzia, perfilhada a 8 de novembro, filha de Maria Leonor Alpoim Borges do Canto, com quem casou a 25 de março de 1954. Nomeado diretor do Serviço Meteorológico dos Açores. Redige o trabalho Temperatura e humidade absoluta do ar e remete para a Academia das Ciências de Lisboa e para a Sociedade Meteorológica de França, mas não editado. Publicou: • «Le cyclone du 7-8 janvier 1929 aux iles Açores», in La Météorologie, 5, Paris, pp. 271-274. • «Terramotos», in Almanaque Açores, 22, Angra do Heroísmo, 1929, pp. 137-139. • «A vaga de frio no Continente: o ciclone de 8 nos Açores», in A União, Angra do Heroísmo, 22 de janeiro de 1929. • «Um grande poeta provençal: Teodoro Aubanel», in A Cidade, Angra do Heroísmo, 28 de março de 1929. • «A foto cinema Açores: uma iniciativa digna de atenção», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 27 de junho de 1929. • «Modernismo», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 27 de junho de 1929. • «Da cultura artística», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 14 de julho de 1929. • «Sobre a necessidade de desenvolver alguns ramos dos estudos

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dos geofísicos nos Açores», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 25 de agosto de 1929. • «Pelo Pico: a festa da Barca», in O Telégrafo, Horta, 9 de setembro de 1929.

1930

Publicou: • «Remodelação dos serviços de instrução no distrito de Angra do Heroísmo», in Anuário da Junta Geral do Distrito de Angra do Heroísmo, ano económico de 1929-1930, Angra do Heroísmo, 1930, pp. 32-35. • «Nomenclatura geográfica das ilhas dos Açores», in A Terra, 32, Coimbra, 1938, pp. 1-11. • «O ano meteorológico e climatológico: afinal, nada de novo na terra e no céu dos Açores, apenas um pouco menos de temperatura e um pouco mais de chuva…», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 1 de janeiro de 1930. • «Telegrafia sem fios: um apelo aos senfilistas açorianos», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 25 de janeiro de 1930. • «Os Açores: um estudo notável sobre a Geologia e a Petrografia do Arquipélago pelo professor I. Friedlaender», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 27 de fevereiro de 1930. • «Defesa da língua pátria», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 12 de março de 1930; Ibidem, in A Cidade, Angra do Heroísmo, 23 de março de 1930.


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• «O XIII Congresso de Hidrologia, Climatologia e Geologia Médicas: a sua importância para as águas medicinais dos Açores», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 27 de março de 1930. • «As redes elétricas e o raio: é de aconselhar aos consumidores de energia o corte da corrente sempre que dela não precisem», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 1 de abril de 1930. • «Plutão: o novo planeta», in A União, Angra do Heroísmo, 23 de setembro de 1930. • «Aves dos Açores: um estudo da fauna ornitológica açoriana», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 20 de outubro de 1930. • «Le climat des Açores», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 23 e 24 de outubro e 5 de novembro de 1930. • «Um grito de alarme: nos Açores morrem por ano duas pessoas e mais…», in A União, Angra do Heroísmo, 11 de novembro de 1930. • «A conquista do mar», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 22 de novembro de 1930.

1931

Set. 12 Promovido a tenente coronel. Out. 25 Condecorado com o Grau de Comendador da Ordem Militar de Avis. (Ordem do Exército, n.º 16, 2.ª ser.).

Nov. 13 Condecorado com o Grau de Oficial da Ordem Militar de Cristo. (Ordem do Exército, n.º 19, 2.ª ser.). Publicou: • «The volcanoes of the Azores islands», in Bulletin Volcanologique de l’Association de Volcanologie de l’Union Géodesique et Géophysique Internationale, 8, (27-30), 1931. • «O ano meteorológico: o ano de 1930 foi um ano como os demais», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 1 de janeiro de 1931. • «Os progressos da aeronáutica, em 1930», in A União, Angra do Heroísmo, 17 e 18 de janeiro de 1931. • «O problema agrícola nos Açores», in Correio da Horta, Horta, 5 de fevereiro de 1931. • «Remodelação dos serviços de instrução no distrito de Angra do Heroísmo», in A Pátria, 15, 18 e 22 de fevereiro de 1931. • «Em volta do problema agrícola os Açores», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 22 de fevereiro de 1931. • «Evolução da aeronáutica em 1930», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 28 de fevereiro e 1 de março de 1931. • «Tremores de terra: o que sucedeu à Horta pode acontecer a Ponta Delgada, a Angra ou a qualquer povoação do arquipélago», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 26 de junho de 1931; Ibidem, in O Telégrafo, Horta, 2 de julho de 1931.


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

• «O vulcanismo nos Açores e a possibilidade de novas e graves manifestações», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 27 de novembro de 1931.

1932

A formação e o desenvolvimento dos Açores, discurso proferido na Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, na sessão solene comemorativa do V Centenário do Descobrimento dos Açores, Angra do Heroísmo, 27 de agosto de 1932. Mar. 12 Em homenagem ao meteorologista e naturalista Francisco Afonso Chaves, funda a Sociedade Afonso Chaves, em conjunto com Alfredo Bensaúde, Armando Cortes-Rodrigues, António da Silveira Vicente, Luís Bernardo Leite de Ataíde, Ernesto Ferreira, Francisco Pacheco de Castro, Teotónio da Silveira Moniz e Tomás Borba Vieira. Publicou: • «A casa dos Cortes-Reais», in Ilha Terceira, Angra do Heroísmo, 28 de agosto de 1932. • «Vulcanismo dos Açores», in A Terra, 4, Coimbra, 1932, pp. 32-36; Ibidem, in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 11 de agosto de 1932. • «Quem descobriu os Açores? Uma nova versão», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 14 de fevereiro de 1932. • «A província dos Açores», in Ínsula, 7/8, Ponta Delgada, julho/ agosto de 1932, p. 55.

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• «Defesa contra os terramotos: um problema que é uma verdadeira vergonha não estar ainda resolvido em pleno século XX», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 9 de agosto de 1932. • «A formação e o desenvolvimento dos Açores», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 4 de setembro de 1932; Ibidem, in A União, Angra do Heroísmo, 29-31 de agosto de 1932.

1933

FEV. 9 Defesa contra as calamidades, conferência proferida na Associação Comercial de Angra do Heroísmo. MAIO 28 José Augusto dos Santos, elogio proferido na inauguração do retrato no Liceu de Angra do Heroísmo, 28 de maio de 1933. Publicou: • «Açores: notices sur quelques raz de marée aux Açores», in Annales de la Commission pour l’Étude de raz de marée, 5, Paris, Union Géodesique et Géophysique International, 1933, pp. 21-24. • «Notice sur quelques raz de marées aux Açores», in Annales de la Commission pour l’Étude de raz de marée, 5, Paris, Union Géodesique et Géophysique International, 1933, pp. 29-31. • «Raz de marée produit par la chute d’un rocher à Madeira», in Annales de la Commission por l’Étude de raz de marée, 5, Paris, Union Geodési-


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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

que est Geophysique International, 1933, pp. 29-31. • «Defesa contra as calamidades», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 9 de abril de 1933. • «A bem da nossa terra», in Jornal de Angra, Angra do Heroísmo, 17 de maio de 1933. • «Primavera, alegria e fartura», in Jornal de Angra, Angra do Heroísmo, 4 de junho de 1933. • «Os Açores e o próximo congresso da União Geodésica e Geofísica Internacional: carta a um amigo», in A União, Angra do Heroísmo, 29 de julho de 1933; in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 29 de julho de 1933.

1933-1936

Membro do Comité executivo da Associação Internacional de Magnetismo e Eletricidade Terrestre. Membro das comissões internacionais da Alta Atmosfera e de Informações Sinóticas do Tempo.

1934

Funda a revista Açoreana e foi um dos seus diretores, sendo os primeiros números desta revista impressos em Angra do Heroísmo, na tipografia Andrade. Publicou: • «Rapport sur les travaux aérologiques aux Açores pendant l’année polaire 1932-1933» in Bulletin du Secretariat de l’Organization Météorologique International, 21, Paris, 1934, pp. 98-100.

• Tradução de «Os Açores (die Azoren), por I. Friedlaender», in Açoreana, 1 (1), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1934, pp. 39-65. • «Sinopse do estudo de P. Esenwein sobre a petrografia dos Açores», in Açoreana, 1, Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1934, pp. 59-65. • «Aves marinhas dos Açores», in Ínsula, ser. 2, 1, Ponta Delgada, 1934. • «Aves marinhas dos Açores: os cagarros», in Ínsula, ser. 3, 1, Ponta Delgada, 1934, pp. 11 e 26. • «Estudos geofísicos nas Colónias», in A Terra, 14, Coimbra, 1934, pp. 21-24. • «Pela restauração da Câmara velha», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 24 de maio de 1934.

1935

OUT. 26 A vida e a ação do coronel Francisco Afonso Chaves, conferência realizada no Ateneu Comercial, Ponta Delgada. Publicou: • «Raz de marée à Faial», in Annales de la Commission por l’Étude de raz de marée, 5, Paris, Union Geodésique est Geophysique International, 1935, pp. 24-25. • «Tectónica, sismicidade e vulcanismo nas ilhas dos Açores», in Açoreana, 1, (2), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1935, pp. 86-98. • «Ornitologia açoriana: notas sobre alguns trabalhos recentes»,


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

in Açoreana, 1 (2), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1935, pp. 113-133. • «O cardeal Fisher e os paramentos do Colégio», in A União, Angra do Heroísmo, 28 de março de 1935. • «A propósito do abalo de 27 de abril findo», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 7 de junho de 1935. • «A vida e a ação do coronel Francisco Afonso Chaves», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 31 de outubro e 1 de novembro de 1935.

1936

Convidado a colaborar na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. JUL. 27 Vitorino Nemésio, discurso proferido em sua homenagem na Câmara Municipal da Praia da Vitória. NOV. 4 A importância militar da Meteorologia, palestra proferida no Batalhão Independente de Infantaria n.º 17, Angra do Heroísmo. Publicou: • A vida e a acção do coronel Francisco Afonso Chaves, Ponta Delgada, Ateneu Comercial, 1936. • «The volcanoes of the Azores», in Bulletin Volcanologique, 8 (27-30), Nápoles, Association de Volcanologie de l’Union Géodésique et Géophysique Internationale, 1936, pp. 123-128. • «A erupção submarina de 1720 entre a Terceira e S. Miguel», in

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Açoreana, 1 (3), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1936, pp. 187-210. • «Os pretos do Castelo: reminiscências», in A Vida Académica, Angra do Heroísmo, 2 de maio de 1936. • «Vitorino Nemésio», in A União, Angra do Heroísmo, 7-8 de agosto de 1936. • «Aerologia», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 30 de agosto de 1936. • «A importância militar da Meteorologia», in A União, Angra do Heroísmo, 11 de novembro de 1936.

1937

Delegado oficial do Governo à reunião em Salzburgo da Organização Meteorológica Internacional. Mar. Impressões de viagem, palestra proferida na Recreio dos Artistas, Angra do Heroísmo. ABR. 15 Estado atual da questão da navegação aérea internacional, conferência proferida na Associação Comercial de Angra do Heroísmo. Publicou: • «Sobre a tectónica da ilha de Santa Maria», in Açoreana, 1 (4), Sociedade de Estudos Açorianos Afonso Chaves, 1937, pp. 281-285. • «Volcanic activity in the Azores. Report for 1933-1936», in Bulletin Volcanologique, 2 (2), Nápoles, Association de Volcanologie de


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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

l’Union Géodésique et Géophysique Internationale, 1937, pp. 183192. • «Os Açores e a Madeira: climatologia médica», in A União, Angra do Heroísmo, 26 de maio de 1937; Ibidem, in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 6 de junho de 1937. • «A propósito do Congresso Açoriano», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 7 de novembro de 1937 e in A Pátria, Angra do Heroísmo, 21 de novembro de 1937. • «A Itália num relance», in A Pátria, Angra do Heroísmo, 7 de novembro de 1937. • «Vida quebrada», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 16 de novembro de 1937.

1938

Dez. 7 Passou à situação de reserva. Publicou: • Introdução e notas a Resultats des observations magnetiques pendant lánnée polaire 1932-1933, Angra do Heroísmo, Service Météorologique des Açores, Tip. Angrense, 1938. • «Clima dos Açores: generalidades, temperatura e humidade», in Açoreana, Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1938, pp. 35-65. • «Congresso Açoriano: mais um apelo», in A União, Angra do Heroísmo, 24 de janeiro de 1938; in A Pátria, Angra do Heroísmo, 25 de janeiro de 1938. • «Parábola: no IX aniversário da

Binóculos utilizados por José Agostinho nas suas observações. MAHR2008616

batalha de La Lys», in O Telégrafo, Horta, 9 de abril de 1938. • «Barómetro do mundo…: os Açores, as ilhas que mandam no bom e no mau tempo da Europa», in Humanidades, 55, Lisboa, 23 de abril de 1938, p. 4. • «Ornitologia açoriana», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 8 de maio de 1938. • «Sobre a necessidade de estabelecer um serviço geológico no arquipélago dos Açores», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 14 de junho de 1938. • «Estudos geofísicos nos Açores», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 14 de junho de 1938; Ibidem, in A Pátria, Angra do Heroísmo, 25 de junho de 1938. • «Serviço Nacional de Climatologia», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 29 de junho de 1938.


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

1939

Delegado de Portugal à Assembleia da União Geodésica e Geofísica Internacional realizada em Washington. MAIO 1 Cooperação francesa na Meteorologia do Atlântico Norte, discurso em homenagem ao comandante do Carimaré, proferido na Câmara Municipal de Angra do Heroísmo. Publicou: • «O clima dos Açores: pressão atmosférica», in Açoreana, 2 (2), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1939, pp. 107-118. • «A Meteorologia nos Açores», in Portugal Insular, (n.º único), Lisboa, maio de 1939. • «Temperatura e pluviosidade na ilha Terceira», in A União, Angra do Heroísmo, 6 de fevereiro de 1939. • «Cooperação francesa na Meteorologia do Atlântico Norte», in A União, Angra do Heroísmo, 4 de maio de 1939. • «Reitor Dr. Corte-Real e Amaral: um depoimento», in A Vida Académica, Angra do Heroísmo, 31 de maio de 1939.

1940

AGO. 14 Esforço do emigrante açoriano, conferência na Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, por ocasião das comemorações do III centenário da Restauração da Independência de Portugal, Angra do Heroísmo.

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SET. 20 A exposição ao esforço do emigrante açoriano, discurso proferido no salão da Junta Geral do distrito de Angra do Heroísmo, por ocasião da exposição do esforço do emigrante açoriano, Angra do Heroísmo. Publicou: • «Estudos geofísicos nos Açores», in Livro do Primeiro Congresso Açoriano, Lisboa, Casa dos Açores, 1940, pp. 101-102. • «Sobre a necessidade de estabelecer um serviço geológico no arquipélago dos Açores», in Livro do Primeiro Congresso Açoriano, Lisboa, Casa dos Açores, 1940, pp. 102103. • «Clima dos Açores», in Livro do Primeiro Congresso Açoriano, Lisboa, Casa dos Açores, 1940, pp. 119128. • «Necessidade de desenvolver os estudos de biologia aplicada no arquipélago dos Açores», in Livro do Primeiro Congresso Açoriano, Lisboa, Casa dos Açores, 1940, pp. 142-143. • «O clima dos Açores», in Açoreana, 2 (3), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1940, pp. 160-173. • «Construção de um porto de abrigo na baía de Angra do Heroísmo…», in A Pátria, Angra do Heroísmo, 1 de junho de 1940. • «Esforço do emigrante açoriano», in A Pátria, Angra do Heroísmo, 20 de agosto de 1940. • «A exposição ao esforço do emi-


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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

grante açoriano», in A Pátria, Angra do Heroísmo, 4 de setembro de 1940. • «Na senda do emigrante: pescadores da Califórnia», in A União, Angra do Heroísmo, 7 de novembro de 1940; Ibidem, Correio dos Açores, 21 de novembro de 1940. • «A agropecuária no distrito de Angra do Heroísmo: proposta apresentada à Junta Geral do mesmo distrito», in A Pátria, Angra do Heroísmo, 30 de novembro de 1940. • «Normalização das carreiras marítimas entre os Açores e entre o Arquipélago e o Continente: proposta apresentada à Junta Geral do Distrito de Angra do Heroísmo», in A Pátria, Angra do Heroísmo, 18 de dezembro de 1940; Ibidem, in A União, Angra do Heroísmo, 19 de dezembro de 1940.

1941

Recebe o diploma de engenheiro civil por ter frequentado, como aluno de Artilharia da Escola do Exército, as aulas da Escola Politécnica. Publicou: • «O clima dos Açores: pluviosidade», in Açoreana, 2 (4), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1941, pp. 224-267. • «A erupção submarina de 1720 entre a Terceira e S. Miguel», in Açoreana, 2 (4), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1941, pp. 268-270.

• «No terceiro centenário da aclamação de D. João IV em Angra», in A Pátria, Angra do Heroísmo, 31 de março de 1941. • «Relance sobre a economia da ilha Terceira», in A Pátria, Angra do Heroísmo, 30 de julho de 1941. • «Como há quarenta anos», in A União, Angra do Heroísmo, 24 de outubro de 1941. • «Les îles Açores et l’expansion vers l’Occident», in Portugal: Bulletin de Renseigments Politiques et Littéraires, 68/70, Lisboa, Secretariado da Propaganda Nacional, 31 de dezembro de 1941, pp. 9-10.

1942

Foi um dos sócios fundadores do Instituto Histórico da Ilha Terceira, liderado até 1955 por Luís da Silva Ribeiro. Publicou: • «O clima dos Açores no quadro dos climas mundiais: subsídios para o seu estudo», in Açoreana, 3 (1), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1942, pp. 49-73. • «Quem descobriu os ventos alísios?», in O Instituto, 100, Coimbra, 1942, pp. 44-46. • «O centenário do descobrimento da Califórnia», in A União, Angra do Heroísmo, 21 de dezembro de 1942.

1943

Out. Prestou auxílio aos ingleses quando desembarcaram na ilha Terceira.


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Publicou: • «Os Açores, centro permanente de estudos meteorológicos no Atlântico», in Açoreana, 3 (3), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1943, pp. 219-226. • Introdução e notas a «Características do magnetismo terrestre nos Açores» com o título «Irregularidades na distribuição da declinação magnética nos Açores por Francisco Afonso Chaves», in Açoreana, 3 (2), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1943, pp. 144-151. • «Sobre a data da viagem de descobrimento de Pero de Barcelos e João Fernandes Lavrador», in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1, Angra do Heroísmo, 1943, pp. 41-49. • «Diogo de Teive, povoador da Terceira, descobridor das ilhas das Flores e do Corvo, explorador dos mares do ocidente, não foi o responsável pelo desaparecimento de Jácome de Bruges», in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1, Angra do Heroísmo, 1943, pp. 50-59. • Tradução de «História da navegação do holandês João Hugo de Linschoot às Índias Orientais», in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1, Angra do Heroísmo, 1943, pp. 145-168. • «A inscrição da portada do Castelo de São João Baptista da ilha Terceira», in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1, Angra do Heroísmo, 1943, pp. 185-186.

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• «Padre Ernesto Ferreira», in A União, Angra do Heroísmo, 8 de janeiro de 1943; Ibidem, in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 4 de fevereiro de 1943; Ibidem, in Açoreana, 3 (2), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1943, pp. 77-81. • «A Nova Guiné», in A União, Angra do Heroísmo, 15 de janeiro de 1943. • «História», in A União, Angra do Heroísmo, 17 de fevereiro de 1943. • «Parabolic law of the changes of the atmospheric pressure», in Bulletin of the American Meteorological Society, 24 (5), Milton, Mass., maio de 1943. • «Francisco de Ornelas», in A União, Angra do Heroísmo, 24 de março de 1943. • «Vita brevis ars longa», in A Pátria, Angra do Heroísmo, 23 de novembro de 1943. • «O que a Restauração não restaurou», in A União, Angra do Heroísmo, 1 de dezembro de 1943.

1944

DEZ. O significado da prestação de serviços à comunidade, discurso proferido como presidente da Junta Geral do Distrito de Angra do Heroísmo no ato de posse do Dr. Ramiro Machado, como presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória. Publicou: • «Sobre a necessidade de desenvolver os estudos do movimento


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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

do mar, em especial da Houle e da Calema», in Quarto Congresso da Associação para o Progresso das Ciências, 3, Porto, 1944. • Introdução e notas a «Importância meteorológica dos Açores por Francisco Afonso Chaves», in Açoreana, 3 (3), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1948. • «O significado da prestação de serviços à comunidade», in A Pátria, Angra do Heroísmo, 11 de dezembro de 1944.

1945

Publicou: • «Clima dos Açores: alguns dados de interesse para a agricultura, em especial para a cultura do trigo», in Boletim da Comissão Reguladora dos Cereais do Arquipélago dos Açores, 1 (1), Ponta Delgada, 1945, pp. 7-16. • Introdução e notas a «Ornitologia açoriana: aves de passagem vistas na Terceira entre 26 de março de 1944 e 31 de março de 1945, por Lewis Apolton», in Açoreana, 3 (4), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1945, pp. 332-333. • «Obituário», in Açoreana, 3 (4), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1945, pp. 340342. • «Vitorino Nemésio», in A União, Angra do Heroísmo, 22 de setembro de 1945. • «A ilha do Corvo», in A União, Angra do Heroísmo, 27 de outubro; 10 de novembro; 15 de dezembro

de 1945; Ibidem, Correio dos Açores, Ponta Delgada, 6 de novembro de 1945.

1946

José Agostinho, aquando da organização do Serviço Meteorológico Nacional, conseguiu que se descentralizasse este serviço, criandose a possibilidade de um Serviço Regional nos Açores. Chefe do Serviço Meteorológico da Base Aérea n.º 4, nas Lajes. Publicou: • «Achados arqueológicos nos Açores», in Açoreana, 4 (1), Ponta Delgada, Sociedade de Estudos Açorianos Afonso Chaves, 1946, pp. 97-105. • «Os açorianos e o clima do Brasil», in Brasília, 3, Coimbra, 1946, pp. 135-140. • «Fonte de harmonia ou Torre de Babel», in A União, Angra do Heroísmo, 10 de janeiro de 1946. • «O dedo na ferida», in A União, Angra do Heroísmo, 1 de fevereiro de 1946. • «No quarto centenário de Ponta Delgada», in A União, Angra do Heroísmo, 2 de abril de 1946. • «Ar livre», in A União, Angra do Heroísmo, 2 de maio de 1946. • «Flores do campo», in A União, Angra do Heroísmo, 23 de maio de 1946.

1947

Publicou: • Introdução e notas a «O priolo: a


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

ave mais interessante da ilha de S. Miguel, por Francisco Afonso Chaves», in Açoreana, 4 (2), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1948, pp. 115-116. • «O clima e a vegetação», in Açoreana, 4 (2), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1947, pp. 149-170. • «Climas de altitude nos Açores», in Açoreana, 4 (2), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1947, pp. 171-181. • «Ornitologia açoriana (notas soltas), in Açoreana, 4 (2), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1947, pp. 182-183. • «Ter dó de bichos é um dever» in A União, Angra do Heroísmo, 27 de maio de 1947. • «O Minho e os Açores», in A União, Angra do Heroísmo, 22 de outubro de 1947. • «É latim: passo adiante», in A União, Angra do Heroísmo, 12 de novembro de1947. • «Deixemo-nos de Filosofias», in A União, Angra do Heroísmo, 20 de novembro de 1947. • «Adeus latim: adeus civilização», in A União, Angra do Heroísmo, 28 de novembro de 1947. • «Falar e escrever», in A União, Angra do Heroísmo, 12 de dezembro de 1947.

1948

OUT. 1 Turismo nos Açores: incremento e sua valorização, conferência proferida no

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Grémio do Comércio e promovida pelo Grupo dos Amigos da Terceira, Angra do Heroísmo. Publicou: • Introdução e notas a «A água mineral do Poio do Moreno na ilha das Flores e as Formigas e a primeira viagem de Gonçalo Velho Cabral aos Açores por Francisco Afonso Chaves», in Açoreana, 4 (3), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1948, pp. 200203. • Introdução e notas a «Sur une roche silicieuse de Biscoutos, île Terceira, Açores, pelo Dr. L. Berthois», in Açoreana, 4 (3), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1948, pp. 246-249. • «O clima dos Açores: contribuição para o estudo da sua variação secular», in Açoreana, 4 (3), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1948, pp. 263-266. • «Cervantes esteve na Terceira?», in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 6, Angra do Heroísmo, 1948, 56-60. • «Livros, livrinhos e livrecos», in A União, Angra do Heroísmo, 5 de janeiro de 1948; Ibidem, in O Telégrafo, Horta, 12 de fevereiro de 1948. • «Rearmamento moral», in A União, Angra do Heroísmo, 16 de fevereiro de 1948. • «Exteriorizações», in A União, Angra do Heroísmo, 10 de março de 1948. • «Primavera», in A União, Angra do


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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Heroísmo, 24 de março de 1948. • «Precisa-se de gente nova», in A União, Angra do Heroísmo, 6 de abril de 1948. • «E a gente nova apareceu», in A União, Angra do Heroísmo, 14 de abril de 1948. • «Touros, touradas e toureiros», in A União, Angra do Heroísmo, 3 de agosto de 1948. • «Galardão a um sábio jesuíta», in A União, Angra do Heroísmo, 13 de agosto de 1948. • «Ar livre e casas novas», in A União, Angra do Heroísmo, 20 de novembro de 1948.

1949

SET. 22-26 «Emigração», comunicação apresentada na Conferência Administrativa de Angra. «Vanadónio nos Açores», comunicação apresentada na Conferência Administrativa de Angra. «Estudos climáticos», comunicação apresentada na Conferência Administrativa de Angra. Publicou: • «Diagramas climáticos», in Boletim da Comissão Reguladora dos Cereais do Arquipélago dos Açores, 9, Ponta Delgada, 1949, pp. 1-16. • «O Monte Brasil: esboço monográfico», in Açoreana, 4 (4), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1949, pp. 343-355. • Notícia bibliográfica de Portuguese-American speech, in Boletim do Instituto Histórico da Ilha

Terceira, 7, Angra do Heroísmo, 1949, pp. 301-304. • «Parques regionais», in A União, Angra do Heroísmo, 8 de março de 1949. • «A seca», in A União, Angra do Heroísmo, 30 de maio de 1949. • «O vulcão da Palma», in A União, Angra do Heroísmo, 22 de julho de 1949. • «Por desfastio», in A União, Angra do Heroísmo, 28 de julho de 1949. • «Na morte de um terceirense», in A União, Angra do Heroísmo, 6 de agosto de 1949. • «Abalos de terra», in A União, Angra do Heroísmo, 20 de agosto de 1949. • «Bicentenário de Goethe», in A União, Angra do Heroísmo, 27 de agosto de 1949. • «O Imperador e o bobo», in A União, Angra do Heroísmo, 19 de setembro de 1949. • «Rabos tortos», in A União, Angra do Heroísmo, 19 de outubro de 1949.

1950

Publicou: • «Acerca da romaria do feto cabelinho e dos cubres», in Boletim da Comissão Reguladora dos Cereais do Arquipélago dos Açores, Ponta Delgada, 1950, pp. 72-75. • «De volta aos Açores: brasileiros e americanos», in Brasília, 5, Coimbra, 1950, pp. 454-456. • «Impressões da América», in A União, Angra do Heroísmo, 25 de março de 1950.


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

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José Agostinho com diversas personalidades terceirenses. JA/1.2.1.2/mç.1

• «Primavera», in A União, Angra do Heroísmo, 20 de maio de 1950. • «Gente nova», in O Distrito, Angra do Heroísmo, 21 de maio de 1950. • «As galinhas d’água do Paul da Praia», in A União, Angra do Heroísmo, 29 de novembro de 1950.

1951

Publicou: • Tradução de «Pronúncia insular portuguesa: pretensa influência flamenga, pelo Prof. Francis Millet Rogers», in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 8, Angra do Heroísmo, Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1950, pp. 194222; Ibidem, 9, Angra do Heroís-

mo, Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1951, pp. 112-120. • «Diogo de Teive: novas luzes sobre a data da sua viagem aos mares do Ocidente», in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 9, Angra do Heroísmo, 1951, pp. 203-218. • «Proteção às aves», in A União, Angra do Heroísmo, 12 de maio de 1951.

1952

Publicou: • «Um emigrante açoriano: José Gonçalves Correia», in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 10, Angra do Heroísmo, 1952, pp. 204-238.


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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

• «Ferreira da Rosa», in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 10, Angra do Heroísmo, 1952, pp. 250-258. • «Diogo de Teive: novas luzes sobre a data da sua viagem aos mares do Ocidente», in Das Artes e da História da Madeira, 2 (10), Funchal, 1952, pp. 1-4. • «Uma palavra inglesa cuja origem é portuguesa», in A Bem da Língua Portuguesa, 3, (7), Lisboa, Sociedade da Língua Portuguesa, julho de 1952, p. 238.

1953

Jan. 17 Morre a sua primeira mulher, Lívia dos Reis Dias Agostinho. Publicou: • «Notícia bibliográfica de A literatura portuguesa e brasileira na Educação geral», in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 11, Angra do Heroísmo, 1953, pp. 288-289. • «Notícia bibliográfica de A viagem do Infante D. Pedro, duque de Coimbra», in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 11, Angra do Heroísmo, 1953, pp. 289-290. • «O ciclone de 28 de agosto de 1893», in Açoreana, 5 (1), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1953, pp. 46-53. • «A aviação e os Açores», in A União, Angra do Heroísmo, 17 de dezembro de 1953. • «Diogo de Teive, povoador da Terceira, descobridor das ilhas das Flores e do Corvo, explorador dos

mares do ocidente, não foi o responsável pelo desaparecimento de Jácome de Bruges», in Das Artes e da História da Madeira, 3, Funchal, 1953, pp. 1-4.

1954

Mar. 25 Casa, pela segunda vez, na igreja de Santa Luzia, com Maria Leonor Alpoim Borges do Canto. Publicou: • «Notas ornitológicas», in Açoreana, 4 (2), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1954, pp. 184-186. • «Portugueses na Venezuela», in A União, Angra do Heroísmo, 22 de março de 1954. • «Baleagem nos Açores», in A União, Angra do Heroísmo, 6 de abril de 1954; Ibidem, in Correio da Horta, 14 de abril de 1954. • «Clima dos Açores: breves notas», in Debate, Lisboa, 4 de dezembro de 1954.

1955

Após a morte de Luís da Silva Ribeiro, assumiu a presidência do Instituto Histórico da Ilha Terceira até 1975, quando passou a presidente honorário. Apresentou: • «Os abalos sísmicos na ilha Terceira em dezembro de 1950 e em janeiro de 1951», comunicação apresentada no Simpósio sobre a acção de sismos e sua consideração no cálculo das construções, Lisboa, 1955.


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Publicou: • «Relato da sismicidade dos Açores e história sísmica do arquipélago com vista principalmente à delimitação das zonas onde são de aconselhar maiores precauções antissísmicas nas construções», in Boletim da Ordem dos Engenheiros, 4 (21), Lisboa, 1955; Ibidem, in Memórias da Ordem dos Engenheiros, 108, Lisboa, 15 de novembro de 1955. • «Os abalos sísmicos da ilha Terceira de dezembro de 1950, 3 em janeiro de 1951», in Boletim da Ordem dos Engenheiros, 4 (22), Lisboa, 1955; Ibidem, in Memórias da Ordem dos Engenheiros, 108, Lisboa, 15 de novembro de 1955. • «Um investigador científico nos Açores», in Insulana, 11 (2), Ponta Delgada, Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1955, pp. 388-390. • «Achados arqueológicos nos Açores», in Diário Insular, Angra do Heroísmo, 23 de dezembro de 1955. • «Furnas e algares», in Diário Insular, Angra do Heroísmo, 1 de outubro de 1955. • «Plantas medicinais», in Diário Insular, Angra do Heroísmo, 10 de novembro de 1955. • «Proteção à galinha d’água no Paul da Praia», in Diário Insular, Angra do Heroísmo, 17 de novembro de 1955.

1956

Nomeado chefe de Divisão Regional dos Açores do Serviço Meteoro-

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lógico Nacional, de acordo com a nova orgânica do serviço a nível nacional. Ocupou este cargo até 1958, ano que atingiu o limite de idade. Publicou: • Introdução e notas a «A trip round the Azores islands, pelo Prof. Hiroshi Ohsihima, D. Sc., M.J.A.» in Açoreana, 5 (3), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1948, pp. 199-200. • «Para uma mais estreita cooperação cultural entre os três distritos açorianos», in Insulana, 12, Ponta Delgada, Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1956, pp. 207-212. • Achados arqueológicos nos Açores», in O Telégrafo, Horta, 11 de janeiro de 1956; Ibidem, in Diário Insular, Angra do Heroísmo, 1956. • «Cada vez mais gente e menos recursos», in Diário Insular, Angra do Heroísmo, 24 de janeiro de 1956.

1958

Mar. 1 Por ter atingido o limite de idade de 70 anos, aposentou-se do serviço de Meteorologia, no qual era chefe de Divisão Regional dos Açores do Serviço Meteorológico Nacional, tendo-lhe sido atribuída a pensão anual de 90.048$00, publicado no Diário do Governo, n.º 97, 2.ª ser., de 24 de abril. Publicou: • «Principais actividades do coronel Afonso Chaves (1.º centenário do coronel Afonso Chaves), in Insulana, 14 (1), Ponta Delgada, Ins-


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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

tituto Cultural de Ponta Delgada, 1958, pp. 50-59. • Tradução de «Uma viagem pelo arquipélago dos Açores (a trip round the Azores islands), pelo Prof. Hiroshi Ohshima D. Sc.», in Açoreana, 5 (3), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1948.

Chaves, 1960, pp. 362-479. • «Na senda do Infante: Diogo de Teive», in O Almonda, Torres Novas, 12 de março de 1960; Ibidem, in A União, Angra do Heroísmo, 9 de maio de 1960. • «A cruzada henriquina», in Diário Insular, Angra do Heroísmo, 14 de julho de 1960.

1959

1961

Publicou: • «Atlântida, mito ou realidade?» in Atlântida, 3 (4-5), Angra do Heroísmo, Instituto Açoriano de Cultura, 1959, pp. 129-140. • «A Caldeira da Graciosa e a sua Furna do Enxofre», in A União, Angra do Heroísmo, 28 de agosto de 1959.

1960

NOV. 13 No V centenário da morte do Infante D. Henrique, discurso proferido na qualidade de presidente do Instituto Histórico da Ilha Terceira na sessão de encerramento das comemorações Henriquinas na ilha Terceira, Angra do Heroísmo. Publicou: • «No V centenário da morte do Infante D. Henrique», in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 18, Angra do Heroísmo, Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1960, pp. 258-268. • «Actividade vulcânica nos Açores», in Açoreana, 5 (4), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso

Publicou: • «Manuel Joaquim de Andrade», in Diário Insular, Angra do Heroísmo, 9 de fevereiro de 1961. • «A hidrosfera: aspectos da sua função na vida do globo», in Livro da I Semana de Estudos dos Açores, Ponta Delgada, Instituto Açoriano de Cultura, 1961, pp. 1-5. • «O beato João Baptista Machado», in A União, Angra do Heroísmo, 26-28 de maio de 1961. • «Recordações da Restauração da ilha Terceira», in A União, Angra do Heroísmo, 19 de dezembro de 1961.

1962

Publicou: • A touring guide of Terceira Island, Angra do Heroísmo, Gladys Zablika, 1962. • «O padre Ernesto Ferreira, cultor da ciência», in O Dever, Lajes, Pico, fevereiro de 1962. • Prefácio a A touring guide of Terceira island, Angra do Heroísmo, 1962.


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

1963

Publicou: • «Dominantes histórico-sociais do povo açoriano», in, Livro da II Semana de Estudos dos Açores, Angra do Heroísmo, Instituto Açoriano de Cultura, Fundação Calouste Gulbenkian, 1963, pp. 139-163. • «Notas ornitológicas: variations dans l’avifaune des Açores», in Alaude, 31, Paris, 1963, pp. 305-306. • «Notas ornitológicas: visiteurs occasionnels d’hiver 1963 aux Açores», in Alaude, 31, Paris, 1964, pp. 306-307.

1964

Publicou: • «A propósito dos sismos em S. Jorge», in Atlântida, 8 (1), Angra do Heroísmo, 1964, pp. 66-74. • «Sismologia: breves noções para os não iniciados e crise sísmica na ilha de São Jorge, fevereiro e maio de 1964», in Açoreana, 4 (1), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1964, pp. 84-102. • «A crise sísmica na ilha de São Jorge, fevereiro-maio, 1964», in Açoreana, 4 (1), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1964, pp. 95-102. • «Notas ornitológicas: variações na avifauna nos Açores e visitantes ocasionais no Inverno de 1963», in Açoreana, 6 (1), Angra do Heroísmo, Sociedade Afonso Chaves, 1964, pp. 72-83. • Achados arqueológicos na ilha do

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Corvo», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 22 de agosto de 1964.

1965

Abr. 29 Atribuição da Medalha de Ouro da cidade, com Colar, atribuída pela Câmara Municipal de Angra do Heroísmo. Publicou: • Prefácio a Frederico Machado, Elementos de vulcanologia, Lisboa, Junta de Investigações do Ultramar, 1965. • «Velha espécie em perigo de extermínio», in Açoriano Oriental, Ponta Delgada, 3 de abril de 1965.

1966

Publicou: • «Graciosa», in A history of the birds of the Azores, Londres, Oliver & Boyd, 1966, pp. 27-29. • «São Jorge», in A history of the birds of the Azores, Londres, Oliver & Boyd, 1966, pp. 40-43. • «Terceira», in A history of the birds of the Azores, Londres, Oliver & Boyd, 1966, pp. 30-39. • «The topography and natutal features of the Azores Archipelago and their influence on the bird life», in A history of the birds of the Azores, Londres, Oliver & Boyd, 1966, pp. 1-9.

1967

Publicou: • «O 1.º de Dezembro e a Sociedade Histórica da Independência de


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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Portugal», in Independência, 26 (3637), Lisboa, Sociedade Histórica da Independência de Portugal, junho-dezembro de 1967, pp. 8890.

1968

MAIO No primeiro centenário do Clube Musical Angrense, palestra proferida na sede do Clube Musical Angrense, por ocasião do ciclo comemorativo do centenário desta instituição, Angra do Heroísmo. Ago. 10 Os marítimos necessitam de alguns conhecimentos de náutica e de meteorologia, palestra proferida no Clube Náutico de Angra do Heroísmo. Publicou: • Prefácio a Fernando Mendonça, De Apolo a Pelé: ética e desporto, Angra do Heroísmo, Páginas Soltas, 1968. • «O priolo e a galinha d’água», in A União, Angra do Heroísmo, 10 de fevereiro de 1968. • «No primeiro centenário do Club Musical Angrense», in Diário Insular, Angra do Heroísmo, 15 e 16 de maio de 1968. • «Os marítimos necessitam de alguns conhecimentos de náutica e de meteorologia», in A União, Angra do Heroísmo, 12 de agosto de 1968.

1969

Publicou: • «Autonomia administrativa», in Correio dos Açores, Ponta Delgada, 13 de junho de 1969.

1970

Publicou: • Prefácio a Padres da ilha do Pico […], s.n., s.l., 1970, pp. 5-7.

1971

Publicou: • Prefácio a José Carlos, Padres da ilha do Pico, Braga, Tip. Gráfica de S. Vicente Ld.ª, 1970. • «Nomenclatura geográfica das ilhas dos Açores», in Arquivo Açoriano, 16, Coimbra, 1971, pp. 5-18.

1972

Publicou: • «Onde se terá perdido o ‘Revenge’», in Diário Insular, Angra do Heroísmo, 9 de julho de 1972. • «Homenagem de um velho colaborador», in Açores, Ponta Delgada, 15 de julho de 1972.

1974

Out. 25 Morre a sua segunda mulher, Maria Leonor Alpoim Borges do Canto.

1975

Deixa de desempenhar o cargo de presidente do Instituto Histórico da Ilha Terceira, passando a ser seu presidente honorário.


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

1977

Ago. 22 Homenagem ao ten. cor. José Agostinho promovida pelo Ministro da República para os Açores, Governo Regional dos Açores, Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Instituto Histórico da Ilha Terceira e Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica. Esta homenagem constou de uma exposição bibliográfica, evidenciando o valor da sua ação cultural promovida pela Biblioteca Pública e Arquivo Regional, bem como de um colóquio, realizado no Palácio dos Capitães Generais, subordinado ao tema «Vida e obra do cientista José Agostinho». Foram palestrantes: Dr. Manuel Soares de Azevedo, capitão Ivo Álvares da Rocha e Dr. Manuel Coelho Baptista de Lima. Ago. 23 Descerramento de uma lápide, pelas 17h00, atribuindo o nome à avenida até então denominada 28 de setembro e antes Frederico Ulrich de Tenente Coronel José Agostinho, por proposta da Junta de Freguesia de S. Pedro. Nesta cerimónia usou da palavra o presidente da edilidade angrense, prof. Leopoldino Tavares que enalteceu o ato de homenagem «… ao brioso militar, ao professor e historiador insigne, ao historiador e cientista de renome, mas e sobretudo ao cidadão invulgar, ao homem educado e humilde, cujo aprumo e verticalidade de

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carácter se impuseram à consideração do estrangeiro, do país, dos Açores e, de um modo particular, desta ilha e cidade…». Pelas 17h30 descerramento de outra lápide no Observatório Meteorológico de Angra que passou a denominar-se Observatório José Agostinho. Agraciado com o Grande Colar da Ordem de Sant’Iago da Espada, atribuído pelo presidente da República, Ramalho Eanes. Na altura usou da palavra o diretor do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, prof. Doutor Mendes Victor, o presidente do Governo Regional dos Açores, Dr. João Bosco Mota Amaral e, por fim, o Ministro da República para os Açores, general Galvão de Figueiredo. Publicou: • «Causas de alteração na vida social dos Açores», in A União, Angra do Heroísmo, 9 de setembro de 1977.

1978

Ago. 17 Morre José Agostinho, em Santa Luzia.



A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

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RETALHOS DE UMA VIDA



A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Foto de José Agostinho MAHI20190137

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Certificado da conclusão do Curso Complementar no Liceu Nacional Central de Lisboa, 26 de julho de 1906. MAHR2019600


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Diploma de sócio do Montepio Terceirense. Angra do Heroísmo, 6 de março de 1926. JA/1.1/mç. 1/pt. 4

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Carta Patente. Averbamentos das Patentes. MAHR2019631c


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Carta de José Agostinho dirigida ao Secrétaire et Directeur du Bureau Central de l’Association de Magnétisme et d’Electrivité Terrestres, Copenhague. Angra do Heroísmo, 3 de janeiro de 1934. JA/1.2.2.3.1/mç. 1


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

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Carta de José Agostinho dirigida ao President of the International Association of Terrestrial Magnetism and Electrivity, Washington. Angra do Heroísmo, 3 de janeiro de 1934. JA/1.2.2.3.1/mç. 1


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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Caderno de apontamentos da viagem à Graciosa em maio de 1937. JA/1.2.2.1/mç. 40


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Folha do caderno de apontamento da viagem à Graciosa em maio de 1937. JA/1.2.2.1/mç. 40

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Caderno de apontamentos da viagem às Flores e Faial em janeiro de 1938. JA/1.2.2.1/mç. 40


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

José Agostinho em pesquisa de campo. MAHI20190114

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Proposta para atribuição do nome de José Agostinho à Liga de Saúde Infantil. 8 de março de 1958. JA/1.1/mç. 3-pt. 22


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Dólman usado por José Agostinho. MAH97.125

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Medalha de ouro e colar da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo. Atribuída a José Agostinho em reunião da Câmara Municipal de 29 de abril de 1965. MAH20163261


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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Carta Patente de major. MAHR2019602

Espada de José Agostinho. MAHR99276a_1

Barrete de oficial de Artilharia do tenente-coronel José Agostinho. MAHR2007135


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

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METEOROLOGIA



A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Nefoscópio. Final do séc. XIX. MAH.D.2009.150

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Descrição do Nefoscópio José Agostinho feita pelo próprio. JA/1.2.2.2/mç. 38


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

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Nefoscópio José Agostinho. 1922. MAH.D.2009.158 Nefoscópio José Agostinho, cuja função era a de medir a velocidade de deslocamento das nuvens. Trata-se de um dos modelos de nefoscópio de reflexão. Neste nefoscópio considere-se a sua simplicidade, o seu baixo custo e a sua fácil instalação numa superfície plana, mesmo a bordo de navios navegando sem oscilação, dispensando a utilização de um tripé. A invenção deste aparelho surge numa época em que se desenvolviam os esforços para o conhecimento da circulação nas diversas camadas da troposfera. Os processos utilizados para a determinação do vento em altitude eram muito limitados e não eram conhecidos os que mais tarde vieram a ser utilizados, os radio-sondagens que apareceram no início da década de 30 século XX.


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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

José Agostinho com Robert A. Buchanan, chefe do Serviço Meteorológico das Forças Britânicas nas Lajes. JA/1.2.2.2/mç. 27


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

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Carta de Robert A. Buchanan, chefe do Serviço Meteorológico das Forças Britânicas nas Lajes, a José Agostinho. 9 de janeiro de 1945. JA/1.2.2.2/mç. 27


62

A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Relatório do diretor do Serviço Meteorológico dos Açores, José Agostinho, sobre a cooperação prestada às Forças Britânicas na ilha Terceira. 11 de novembro de 1943. JA/1.2.1.1/mç. 4


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

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Serviço Meteorológico dos Açores. Carta de isóbaras. 27 de outubro de 1941. JA/1.2.1.2/ mç. 1 • José Agostinho – tradução de «A circulação atmosférica» da autoria de Napier Shaw sob o título Principia Atmospherica. Fevereiro de 1925. • José Agostinho – «Movimento da atmosfera junto à superfície terrestre». Tradução de trabalhos de Th. Hesselberg e outros. Fevereiro de 1925. • Aurora borial observada na ilha das Flores em 25 de janeiro de 1938. Desenho enviado a José Agostinho por Lino Augusto Santos.


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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Aurora borial observada na ilha das Flores em 24 de fevereiro de 1939. Desenho enviado a José Agostinho por Lino Augusto Santos. JA/1.2.1.1/mç. 5


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Aurora borial observada na ilha das Flores em 24 de fevereiro de 1939. Texto enviado a José Agostinho por Lino Augusto Santos. JA/1.2.1.1/mç. 5

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

José Agostinho com Robert A. Buchanan, chefe do Serviço Meteorológico das Forças Britânicas nas Lajes. JA/1.2.2.2/mç. 27

José Agostinho - Memorandum sobre condições meteorológicas que afetam o acesso de tropas aerotransportadas ao arquipélago dos Açores. 28 de fevereiro de 1950. JA/1.2.2.2/mç. 39


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

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SISMOLOGIA E VULCANOLOGIA



A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

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Monte Brasil. Ilha Teceira. JA/1.2.2.2/pt. 30 • José Agostinho – O Monte Brasil: esboço de uma monografia. Artigo publicado na Açoreana com o título «O Monte Brasil: esboço monográfico», vol. 4 (4), 1949, pp. 343-355.


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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Ilha do Corvo JA/1.2.2.1/pt. 30 • José Agostinho – [Ilha do Corvo]


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Sismo de 21 de novembro de 1937 na ilha de Santa Maria. Casa de Bernardino Tavares em Feteiras de Baixo. JA/1.2.2.2/mç. 3

Sismo de 8 de maio de 1939 na ilha de Santa Maria. Casa de Maria José da Luz no lugar da Cruz, freguesia de Santo Espírito, anteriormente afetada pelo sismo de 1937. JA/1.2.2.2/mç. 3 • José Agostinho – Corte da ilha de Santa Maria.

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Ilha do Faial. Erupção dos Capelinhos (1957-1958). VG/DP/17/Cx 73-26

Ilha do Faial. Erupção dos Capelinhos (1957-1958). VG/DP/17/Cx 73-28


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Esboço geológico do vulcão dos Capelinhos (Açores) em 10 de setembro de 1964, por Victor Hugo Forjaz. JA/1.2.2.2/mç. 37

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Efeitos da crise sísmica de fevereiro de 1964 nas Velas, ilha de S. Jorge. GCAGH. Álb. n.º 6

Efeitos da crise sísmica de fevereiro de 1964 nas Velas, ilha de S. Jorge. GCAGH. Álb. n.º 6 • José Agostinho A actividade sísmica na ilha de S. Jorge. Palestra lida na Emissora Nacional a 19 de fevereiro de 1964. JA/1.2.2.1/mç. 3


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

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FLORA



A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Arum italicum Mill. JA/1.2.2.1/pt. 28

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A UNIVERSALIDADE DE JOSร AGOSTINHO

A flora primitiva dos Aรงores. JA/1.2.2.1/pt. 27


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Taxus baccata. JA/1.2.2.1/pt. 28

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80

A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Ruscus aculeatus. JA/1.2.2.1/pt. 28


A UNIVERSALIDADE DE JOSร AGOSTINHO

Frankenia laevis. [exemplar de herbรกrio] JA/1.2.2.2/mรง. 32

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A UNIVERSALIDADE DE JOSร AGOSTINHO

Erodium malachoides. [exemplar de herbรกrio] JA/1.2.2.2/mรง. 32


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

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ORNITOLOGIA



A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Pintassilgo português. JA/1.2.2.1/pt. 7

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Tentilhão. JA/1.2.2.1/pt. 7


A UNIVERSALIDADE DE JOSร AGOSTINHO

Canรกrio da terra. JA/1.2.2.1/pt. 7

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Lavandeira. JA/1.2.2.1/pt. 7


A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Laurus argentatos (gaivota prateada). JA/1.2.2.1/pt. 7

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Ave capturada em 8 de janeiro de 1971. JA/1.2.2.1/pt. 7


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ICTIOLOGIA



A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Inserir imagem: 35 Legenda: Relação dos peixes dos Açores. JA/1.2.2.2/mç. 31

Relação dos peixes dos Açores. JA/1.2.2.2/mç. 31

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A UNIVERSALIDADE DE JOSÉ AGOSTINHO

Tunídeos JA/1.2.2.2/mç. 31


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Capros aper. Peixe capturado em S. Mateus a 9 de abril de 1970. JA/1.2.2.2/mรง. 31

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Mola mola. Peixe capturado por um alemão entre as Flores e o Corvo em 1972. JA/1.2.2.2/mç. 31

Blue shark encontrado quase morto perto da ilha Terceira a 30 de março de 1970. JA/1.2.2.2/mç. 31


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HISTÓRIA E ETNOGRAFIA



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Memorandum sobre a construção de um pequeno porto de abrigo em Angra do Heroísmo. JA/1.2.1.2/mç. 2

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Caminhos velhos e estradas novas. Palestra lida no Rรกdio Clube de Angra em dezembro de 1958. JA/1.2.2.1/mรง. 10


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Brasões existentes em igrejas de Angra. JA/1.2.2.2/mç. 17

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O descobrimento das ilhas das Flores e Corvo. JA/1.2.2.1/mç. 25 • José Agostinho – O estado e a Autonomia Administrativa. JA/1.2.2.1/mç. 23 • José Agostinho – Descobrimento dos Açores e início da sua colonização. Conferência realizada na Fanfarra Operária Gago Coutinho e Sacadura Cabral a 22 de março de 1925. JA/1.2.2.1/mç. 18 • José Agostinho – Castelo de S. João Baptista da ilha Terceira. 7 de setembro de 1942. JA/1.2.2.1/mç. 12




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