Revista Automotive Business | edição 52

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RODAS DE AÇO na fábrica de Limeira

RODAS DE ALUMÍNIO na planta de Limeira

DIVULGAÇÃO / RENAULT

RODA FLEXÍVEL em fase de desenvolvimento

KWID INTENSE utiliza as novas rodas de aço da Maxion Wheels

Europa é o maior mercado da companhia brasileira. Em seguida vêm a América do Norte (28,1%), a América do Sul (24,1%) e a Ásia e demais regiões (9,7%). Por causa disso, somente no primeiro semestre deste ano a Iochpe-Maxion investiu R$ 168 milhões na expansão da capacidade de produzir com alumínio em suas duas mais importantes regiões, na estamparia de veículos pesados na região do Nafta e em uma nova fábrica de rodas de liga leve na Índia, onde esse item vai crescer. Mundialmente, o mercado de rodas de alumínio representa apenas 25%, contra 75% das rodas de aço. No Brasil, é diferente – praticamente a metade para cada tipo de roda, por causa da mudança no perfil do consumidor de carros, cada vez mais exigente, apesar de uma roda de alumínio custar quatro vezes o valor de outra de aço. Mas as rodas de aço não pararam no tempo. A diferença de peso entre uma roda de aço e uma de liga leve já chegou a ser de 35%, mas hoje é de apenas 12%. Por causa disso, a Maxion lançou recentemente uma roda de aço que dispensa o uso de calota e tem uma aparência muito mais próxima à de uma roda de alumínio. A estreia desse produto aconteceu em 2017, no Renault Kwid, que teve como princípio reduzir ao máximo o peso e o custo do carro. Ela é de série na versão topo de linha. Pelo custo maior, as rodas de alumínio têm a maior participação nas receitas da Iochpe-Maxion, com 33,9%. As rodas de aço para veículos leves vêm em segundo lugar, com 27,7%, e as rodas de aço para veículos comerciais aparecem em seguida, com 20,2%. Os negócios da empresa são completados com os componentes estruturais, sendo 16,2% para veículos comerciais e 2% para veículos leves. Os números

DIVULGAÇÃO / IOCHPE-MAXION

FOTOS / DIVULGAÇÃO / IOCHPE-MAXION

CENTENÁRIO

MARCOS OLIVEIRA, CEO da Iochpe-Maxion

são do primeiro semestre deste ano. Ao completar seu primeiro centenário, a Iochpe-Maxion inicia uma fase de maior visibilidade perante o público consumidor, embora não tenha planos de entrar no mercado de reposição. Sob o lema “100 anos em movimento”, a gigante que nasceu de uma serraria gaúcha tem orgulho de seu desenvolvimento e afirma sem modéstia: “A Maxion-Wheels não inventou a roda... somente toda inovação desde então”. Neste primeiro ano de Rota 2030, quando o setor de autopeças finalmente passa a ter maior atenção por parte do governo brasileiro, a marca Maxion é uma referência para as empresas que fornecem à indústria automobilística. Pela impetuosidade de escrever a própria linha do tempo (não apenas ficar à mercê dos acontecimentos) e também pela robusta receita operacional líquida que pode exibir, a Maxion é um exemplo. Foram R$ 7,5 bilhões em 2017 e R$ 4,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, sendo 25% obtidos no exterior e 75% no Brasil. Tudo indica que em seu segundo centenário a Iochpe-Maxion continuará ditando o próprio destino. n

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