Revista Automotive Business - edição 10

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PLANO BRASIL MAIOR

MERCADANTE comandarĂĄ iniciativas na ĂĄrea tecnolĂłgica

PREVISĂ•ES PARA O SETOR AUTOMOTIVO 8QLGDGHV

Mercado interno PLOK}HV PLOK}HV Importaçþes Produção

PLO PLO PLOK}HV PLOK}HV

Exportaçþes

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a China ou a Coreia, ou garantir recursos importantes para uma revolução de curto prazo na capacitação profissional e estĂ­mulo Ă pesquisa, desenvolvimento e inovação. É inegĂĄvel que o PBM representa passo Ă frente para fortalecer a cadeia automotiva e recriar o carro brasileiro, enquanto se reconhece que falta pĂłlvora ao plano como um todo. Em tempos de globalização, porĂŠm, ĂŠ ingenuidade imaginar que o Brasil possa projetar e construir veĂ­culos com DNA e componentes 100% locais. Serpa preciso alinhar os portfĂłlios Ă s tendĂŞncias globais, fazer escolhas, definir plataformas e conteĂşdos, selecionar incentivos adequados e assegurar condiçþes de contra-ataque Ă invasĂŁo estrangeira. O passo seguinte serĂĄ avançar em mercados externos, como jĂĄ fizemos em outros tempos. Este ano o Brasil deve exportar cerca

de 500 mil unidades (foram 897 mil, em 2005) e receber de outros países mais de 850 mil veículos. Em 2010 o mercado interno absorveu 3,51 milhþes de veículos e cresceu 11,9% em relação a 2009, enquanto a produção evoluiu 10%, para 3,38 milhþes de unidades. Os bons resultados escondem, porÊm, que o mercado cresceu duas vezes mais que a produção, sendo abastecido por importaçþes crescentes, que aumentaram 650% de 2005 a 2010, passando de 5,1% para 19% dos veículos comercializados. As estatística da Anfavea revelam, ainda, que as exportaçþes de veículos nacionais, recuaram de 31% da produção em 2005 para 15% em 2010. Estå aí o xis da questão: as exportaçþes jå representam parcela menor da produção, enquanto as importaçþes dominam os emplacamentos.


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