Aprender com a Prática
• Escolher frases simples e usar sinônimos conhecidos. É melhor dizer “água” que “elemento líquido”. Quando se escreve, devemos imaginar que estamos falando com nossos leitores com a finalidade de comunicar o mais diretamente possível o que queremos dizer. Por isso, é melhor usar termos que possam ser facilmente compreendidos. • Usar depoimentos ou citações textuais como apoio. Incluir opiniões dos diferentes atores entre aspas serve para dar mais peso ao que estamos dizendo. Serve também para demonstrar que o texto não reflete necessariamente a opinião de quem o escreveu, mas a opinião de um ou de vários atores. • Evitar o uso de siglas, acrônimos e abreviaturas. Quando não existe alternativa, indica-se o significado por extenso na primeira vez que se utiliza uma sigla. Isso vale inclusive para aquelas que possam ser conhecidas pela maioria dos leitores em potencial, como FAO, ONU ou MAPA. Por exemplo, se em um texto mencionamos a Organização das Nações Unidas muitas vezes ao longo de um capítulo, convém mencionar o nome completo na primeira vez, seguido da sigla entre parênteses: (ONU). Depois, ao longo do texto, utiliza-se somente a sigla. Do contrário, se na primeira vez que citamos o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por exemplo, só escrevemos “MAPA”, deixaremos muitos leitores que desconhecem essa sigla sem saber sobre o que estamos nos referindo. De igual forma, se voltamos a falar dessa instituição somente 40 páginas mais adiante, o mais provável é que o leitor já não lembre mais do significado dessa sigla, por isso o ideal seria escrever por extenso e não usar somente a sigla. • Evitar o uso de termos que não são de conhecimento comum. Nem todos os leitores entenderão a que nos referimos, por exemplo, quando falamos de “agentes de desenvolvimento” ou de “Unidades Operacionais Locais”. Deve-se evitar tam-
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