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Año VI ...
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Julio, Ago,sto; o
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6éptie~r
óciación 'Cult\'¡sFll « Lt,l "
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90'
S t1 M AR 1 O CRÓNICA TRIMESTRAL DE LA CIUDAD DE VALDEPEÑAS DE JAEN
IDrrrnIAL • • • • •• .• . . .• . .. . . • . •• • . . . . . . P}lGINAS ESPEJ:IALES
2
Pemán . . .. .. .. . . . . .. . .. .
4 6
- Jase María
DIRECTDR Ángel Infant e Hartín ez CONSEJ O DE REDA CCiÓN Emi liano P. Herrera Redondo Juli án Infa nte De lg ado Juan Infa nt e Martín ez José Marchal Malina Domingo Mal in a Fuentes Jos é Luis Padil l a Extremera Se raf í n Parra Del gado Raf ael Rivil la Jordán
EDITA Asoc iac i ón Cul t ura l "LUCIA" e/ Bahondillo, 41 23150 - Val depeñas de Jaén
PR ESIDEN TE Juan Infante Martínez
SUSC RI PC I DNES
- canci ón del j i lguero f iel . ..... . . .
REUJmIX)S VAIDEPEÑmlS
- Buscando nue stra his toria.. . .. .. . . - Obras píblicas en e l S. XIX. ... . . . NUES'lRA PA'IRIA OIlCA - Historia de la Cofradía (4) . . . . .. .
- Vocabul ario va ldepeñero . .. . . ... . . .
- Va ldepeñas de los canes .... .... .. . - Tradi c i ones popul ares . . ... . . . . . . ..
9 13
19 25 27 30
IA J\ClUl\LID1Il)
- Restaren p luvirnÉtrico y térmico . .. - perroqraf ía ... . ... . ... . . . . . . . . . . . . . - Acuerdos municipa les .. .. . . .. ..... . - Notic i as breve s .. • .. . . . . .. . . . . .. . . ro; lUlBRE PROPIO - Desde l a nosta lgia .. ... .... .. ... . . - Un "s í" a la ve lada . . . . .. .. . . . . . . . - Mis recue rdos: "r..a aerccrce" • . . . . . - "Mater Dolorosa" . . .. . . .. ... . . .. . .. - Adi 6s a cuatro días ma..ravi llosos . . - Servicios SOcial e s . . . . . . . . . . . . . .. . - Rincone s valdepeñevos . . . . .. . . . . .. .
Dom ingo Mol i na fuentes C/ fa r j as l 6 . Teléfono 310058 23150 - Valdepeñas de Jaé n
31 34 36 40 42 45 47 50 52 55 59
CXJLAOORAN CX)N "UJGIA 11 EN ESTE NÚMERO
ILUSTRACIO NES
Rafael Valdivia casero Francisco Martínez Torres Bernardino Martínez Va l de ras Mercedes Marchal Gutiérrez Pedro JilTénez Galán Lorenzo Luque Pardo Antonio Gal lego Estepa Juan Martíne z Rojas Juliana santiago Huertas Roger Milla Ruiz "Cur-ro Garcí a Sánchez"
Emi l iano Herrera Redondo Ra f ae l Rivil la ~ordán
IMPRIME SOPROARGRA S.A. (Arte s Gráfica s) Polígono LOS OLIVARES Villatorres, 10 JAÉN DEPÓS ITO LEGAL : J -2 19- 1. 985
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PORTADA "Curro Ga rc ía Sánchez" * + +**** + +*
''l.l..CIA'' ro hace recesartareote 9JyOS los criterios y cctrucres de los artía.J1os f ímecos .
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1 -
EDITOIUlIl
-. 0 --
EL REGRESO DE LOS POETAS El 20 d e septi embre de 1 . 95 3 , Va ldepeñas v iv ió u no de l os día s más h ermosos d e s u hi s t or i a . E l p uebl o e n te ro ac ompa ñó a l o s p o e t a s de "Alfo rjas para la Po es ía " , q u e se desplaz a ron desde Madr id para ca n t a r a l o s j i l g u ero s de nuestro i lust re p a i s a n o , e l sas tre Balt a s a r I n f an t e.
Aque llos e ntrañab les actos h a n sido r e memorados de l 16 a l 19 d e ago sto, c ump liéndose así u n ob j etiv o de e s t a As o c i a c i ó n , con la ce l ebra ci6n de l a s "P rimeras J o rnad as p o ético -Cultur al es " Va l depe ña s
d e l o s J i l gueros", qu e han estado o rg an i zadas c onjun t a mente po r e l Ay un t am ie n to y l a A.C . "Lu g i a".
La Co mi sión Organi za d ora d e e s t a s Jo r na d a s , e n la q u e han p a r tic ipado t o d o s l o s o r g a n i s mos d e carácter c u l t u r a l y edu c a t i vo d e nue s tr a l oca l i dad , h a es t ado p resid i da por e l Al c a l d e, don P e d r o Jaenes F uen tes : y h an s i d o s u s vice pre sid entes d o n Rica rdo Vi ll e gas Mén de z d e Vigo Jaene s Mede l
(Magist r ada - Jue z d e l o So cia l ) , don Bern a r d i n o
(De l egado de Cu ltura d el Ay u n t a mi e n t o ) y don J ua n In
f a nte Martínez ( P res ide n te de la A . C . " Lugia ") . E l c o ord i n ado r d e las mismas ha s i d o don Se r a f ín Parra Del g a d o
(V ice p re siden~~
de la
A. C. "Lug i a " ) . Po c o s a c t o s ce leb rados en n ue s t r o p u eb l o h a n con tado , c omo es te, c on l a p art i c i p a c i ón y apo y o d e nu e s t r o s pai s an o s . De i gual fa! ma , ha s i do t a mbi é n e x c e len te la a c o g i d a q ue h a n t e n i d o en l o s
m~
d ios de comu n ic a c ión so c ia l , pre n sa (Ja én , I d e al, ABC y El P a í s ) , radio
(Can a l Sur , Cadena S ER, COPE , R. N. E ., Ca de na RATO, Ra di o
E~
ter i or de Esp a ñ a , e tc .) y t e l ev i s i ó n (Cana l Su r y TVE- Anda lu c í a) . La s Jo r n a d a s viv ie ron su mome n to más á l g i d o e n la noche de l d í a 18 , c on l a ce leb ra ción d el " 1 1 Homenaj e a l os J ilguero s " , q u e con -
-
2 -
t ó c on la pa rticipa c i ó n , d espués d e 37 afi as , con l o s p o e ta s s u pe r v i v i e n t e s de l gru p o "Al forjas p ara l a Poesía " , par t icipantes en l o s a ctos d el 5 3 , d o n con r a do Blanco , d on Manuel Pi lares y don Juan r e z Cre us .
P~
(Don J o s é García Nieto no pudo asistir p or moti vos f a -
miliares ) . Estuv ieron acomp añado s por l os poe t a s de l grupo " El 0 1i va " , d e J a én , d on Felipe Mal ina Ve r d ejo , d o n J osé Sán chez d el Moral, don Ra f a el Liz c a n o y d on Mi g u e l Ca lvo Mo rill o
(que ac tuó co-
mo presenta dor ) , a sí c omo p or el poeta mar t eñ o don J u l io Pu lido , e l vi l l arieg o d on Fra ncisc o Al ca l d e y l o s poe t as l o c a le s d o n An t o ni o Ga l lego y d on Fr a n c i s c o Ni eto . Todo s e l los , en el t ranscurs o de una c e n a - h o me n a je , r e c i b i e r o n e l n ombra mie nto de "Poetas-cantores " d e l os Ji lguero s ". En e l mismo ac ta f ue n omb rado "P i nto r d e l o s J il g ueros " d o n J u a n A. Gu irad o, a u t or d e l ca rte l anun ci a d or. Próximamen t e , s i s e manti ene e l a poyo p r omet ido po r las a uto r id a d e s l o c ales y pro v inci al e s, " Lu g i a " publica rá u n li bro s o b r e l a "Hi stor i a d e l o s Ji lgueros" , c on t o d o e l ma te r i a l r e c o p i l a d o: Crón i ca s d eta l l ad as d e l os ac t os , po e s ías , f otog r a f í a s, r eco rte s de Pr€!! sa , dibuj o s , a r t í c u l OS, e t c . Po r ú l t i mo , nu es t r o agr adec im ien t o a d o n J os é Ch amar r a Lo z a n o , Cr o nis t a Ofic i al de l a Pro vin cia , q ue - c o n o ciendo e l in te r é s d e es t a As o c i a ción " Lu g i a " po r e l t.e ma d e " l os .rLt q ue r c s ";
nos h a f a ci-
l i t a d o una c opia d e l a p o e s í a q u e e s c ri b ió d o n J o sé María
~,
mot iv o de l o s ac t o s de l 53, y q u e y a c re ím o s d esa pa r e c i da . Esta
c on ~
s í a l a r e pro d uc i mo s - j u n t o a una bio g ra fí a de l a u to r - e n l a s " Pá g! nas
E s p e c i al e s ~ .
- =- =-= ****+++** **=-=-=En o tro o r d e n d e cosa s , qu ere mo s d ar l a b ienve n ida a e stas pág! nas de " Lugi a " a n u e s t r o pa i s ano y ami g o d o n Ra fae l Va l d iv ia , g ran es t u d ioso y c o nocedor de l a h i s t o r i a va lde pe ñe r a , y q ue d e sde e s te n úme r o c o laborará c on nos o t r os c o n sus a r tíc u los e i nv e st i g a c i one s.
As ociac i ón Cultu r a l " L U G 1 A"
-
3 -
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PÚ;¡NAS ESPECIAlES r-:
El esc r i to r gaditano J o sé María Pemán, naci d o e n 1 . 89 8 y f all e -
c ido e n c á d i z e n j u lio de 1 . 98 1 , fu e - s i n duda - e l e s cr itor más
g~
l ardonado de s u t i emp o . Se c ons i d e r 6 s iempre como poeta , pese a que s u n ombre fi gur a s6 lo d e p a s o e n 10 5 pa n or a ma s p o é ti c o s d e l os
~
an te riores y p o sterio r e s a la guer r a civil . De aqu e l la é poc a son: De la vi da s encil l a rueda
(1 '.929), E l Barr i o d e Sant a Cr u z
de l 1 0 d e ago s t o gel
( 1.93 3) , Po e sía
( 1 .923) , A l a rueda
(1 . 93 1) , Sa lm o a los muer tos
( 1 .9 37) , Poema d e l a Bestia y e l
Á!l
( 1. 9 3 8).
La p r im e r a e ta pa d e l a ob ra de Pem á n c u lmina e n la gue r ra civil c on u n a poe s ía c omp r ometi da con l a ideo log ía n a c i onali sta .
La p o pu lar id a d como a u to r le lle g arí a a trav é s de l t e a t r o . En e l afio 1 . 9 3 3 e s t r e nó " E l d iv i no impa c i ente" , una muestra d e t e a tro r eligi os o , e n ve rso , e n e l qu e s e sin te t izaban l os va lo res tradic iona l es d e l
c a to lic i~mo
i mpe ri al es pañol , f re nte a l o s a u t ores de van-
gua r d i a p or f ormu l ar un t e atr o s ól o p o é tic o (Ra f a e l Albe r t i , Pede r! c a Ga r c í a Larc a , Al e j a ndro Casona , e t c . ) . En 1 . 9 3 5 h a c e u n in t ento e n l a come d i a y p ub li c a "Ju lieta y Rome o " . Como po l e mi s ta e ide ól ogo d e l a de rec ha pub lic a , e nt re otras , "E l h echo y l a ide a d e Unión Patrió ti c a " ca e n ma t e r ia d e g o b i e r n o"
( 1 . 9 29) y " Cartas a u n e scép t!
( 1 .9 3 5 ) .
Ya en 1.9 3 6, d es d e e l bando naci o na lista , f ue e leg i d o mi embro d e l a Re a l Ac ademia Es p a ñ ol a y o s te n t6 s u dire cci6n e n d os p er í odos. T r a s la g uerra , sus lib r o s p oéticos re sponden a l e spí r itu pa t ri2 ti c o d e l a é poc a , y as í pub lica - e n t r e o t ro s tr ia' y el Rey "
( 1 .940 ) , "Po e sía s a c r a "
_
4 -
"Por Dios , p o r l a Pa -
( 1.9 4 0) , " Las fl ore s del bien"
81. 946) , etc.
Siguió cu l tivando e l teatro en vers o , de inte nciona lidad his t 6ri ca : "La santa v irrei na" "Me tte r nlch "
(1 .939) , " Po r l a Virgen Capitana"
(1.941),
(1.942) , "L a hid a lga l i mos nera ( 1.944) , etc.
Pem án h a bía p a s a d o a s e r e l "po eta del Ré g i me n " , y sus artíc ulos en e l p e riód ico madrileño "ABe " se convi r tie ron en una piedra de t o qu e de l a me nta lidad progresivamen te aper turis ta de l Sis tema. En es ta labor pe r iodís tica pueden descubrirse algun as d e l as mej ores páginas de l autor , qui en - p ol í t i c a rne nte- fu e inclinándos e hac ia la mo na rquía b o rbónica libera l , llegando a ser n ombra d o Presidente del COn sej o Privado de don Juan , Co nde de Ba rce lona . La ú ltima p ar t e d e la o bra de Pe mán r ev e la l a e vo l u c i ó n de su samie n to , t anto p olíti c o corno rel i g ioso. De e s ta época es l a
p e~
adapt~
c i6n para l a esce na de l o s "Di á l o g os d e Carme li tas " , de Geo rges BeE n anos , y l a o b r a eecén-rce " La d iv i na pe l ea "
( 1. 9 5 4 ) , así cerro sus co
med ias c os tumb ris tas : " Los tre s etcéteras de do n Simón" v i u d i ta n aviera"
(1.958) Y "La
(1 .960) .
De su c o l a bo r a ci6n c on Tel e v isi6n Española n o s qu eda el popu la r pe rsona j e anda l uz de " E l Séneca " . Rea liza adaptaci ones de l t e at r o c lásico g r iego y e s c r i b e in t erm! n a b l e s a r t í c u l o s para la prens a. Sus Ob ras Comp letas han alcanzado
ya l o s si ete v ol úme n e s, con más de mil qu i n i enta s páginas cada uno . De sus ú l t imos t ítu los des tacan : "Mis almue r zo s c on g en t e importante " (1 .970) y "Mis conversaciones c on e l número 1 " (1 .97 3 ) . Poc o antes de su muer te r ecibi6 e l Tois6n d e Oro , máximo galard6n d e l a Monarquía Española , que le f ue i mp u e s to p or e l Rey Juan Ca rlos l. Era docto r "honoris causa" de l a Un i v e rs i d a d d e Santo Daningo , d e l a Hispanic Society d e Nueva Yor k , y académ ico correspo ndiente de l as de Li s b o a, Bue nos Aires , Pue r to Rico y Cuba ; era prem io "Es pinos a cor tin a",
"Mari ano d e Cav ia " y " Mar ch". La Universidad de Sevi l la h o n -
r6 al a u t or conced iéndo le el mayo r de sus t í t Ul o s d e h ono r.
Por : " L U G 1 A"
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C/Cancion bd jilguero fiel Con melodioso co ra zón a rd i do , olvidados del mundo, y s Ln sentido de codicia l a mano, ca n temos con acen to franciscano al he r ma n o menor de n ue st ro o l vido . Poco fUe a q uel pesebre para e l ce leste Niño. Pocas tres carabelas para un mundo . El ca riño mejor se dice en p o c o s be sos . Po c o s son los suspiros cua ndo es mucho un " t e quiero ". y aún quedan en España vein te l o c o s para can tar l a g loria del jil gue ro . Fue bueno y fiel porque , al vo lver , cantaba . Su t r i n o y su regreso fueron dos labios en el mismo beso; fueron dos f lec has en la misma aljaba. Co n la mag ia med ida de su canto , con el arte del trino y la fa lseta , aprendiz de poeta , se licenciaba e n santo . Eco leja no de l o s Serafines donde Di o s ha dejado sus acentos pos treros , cuando el cartujo acaba sus maitines esta llan en el árbol los j i l g u e r o s . y su canto comienza donde acaba la voz del hom bre pecador. El los son l a pa labra que faltaba en la lengua del h o mbre para habla r del Amor.
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Cu and o a me n a z a n t odos los h o r r o r e s , cuand o enmude cen t odos l os c ariños, l o s páj aros se v u e lve n habl adores c o mo e n l os viej os cuento s de l o s niño s: y v a e l jil g uero - e s p u n a d el v ie n t o y l a s eda de s c on s u ce s t i l lo de c a l i e nte p luma v endi en d o v e r sos y f i d elid a des . Lo s v e r s o s laten c omo c ora z o n e s . La li r a mide l a s e te r n idade s . No h ay b ondad s i n espuma d e ca nci one s . . Ni c a nc i ón sin r aíc e s d e b o n d ade s . Porq ue h a y l e j a n o s t r ue n os d e fut uro s c a ñone s . Relámp a g o s d e a c ero s as esino s. La muerte t iene a b ie rtos l o s camin o s d e s de que n o tropie z a c on ri ma s ni c a n c i o n e s . y e n e s t a h ora de a n g us t ia , c omo e n l a h ora primera d e la vi da , se tornan h ab l a d ore s l o s h ermanos menores: La s f l o re s , profesores de Gr a ci a ; Primavera , t exto d e l a e s peran za ; l a r ibera , c á te d ra ve r de de l os r u iseñore s , n o s d ice n sus l e c ci o n e s d e amor p u r o y f r a g a n te ; y e n e l me t a l azu l d e l ci el o f r ío
e l á lamo es maes t ro d el d esp l a n te y e s p ro fe so r d e y
la p a c i e n c i a , e l río .
e l j i l g ue ro - un a l a rde
d e s e r i e d a d s i n p es o va e sc ri b ien d o en l a t a r d e la lección d e l r e gres o .
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Sue ño d e l pan, del agua , de l a co p a de vino , d el ho g a r li mpio y ca lien te . ¡Regresa r , regr esar .. . la p a labra de Eu r o p a ! ¡E l s u s pi r o t ronch ado de Oc ciden te ! Todo e s t e mundo, aye r c laro y sereno , as i en t o aye r d e l canto y de l a Gl oria , t o d o está l l e no d e mis e rias y ll eno de pá ja ros e r r a n t e s sin memor i a . Re nco r e s l a pa lab ra d e l os río s, y e l grito de l os a i r e s pas aje r o s .
Todo e l mun d o es u n b o squ e co n los n i d o s vacío s y un ca lo r t r aicion ado y s in j i l g u e r o s . Ho mb r e s, hombres d e u n mundo s in p az y sin c am ino , vo l ved , vo lve d l o s oj os , como vu el ve el dest i no , a e ste pe cho mo re no de l a mo re na Es paña. Aq u í , como en l o s c uen tos , se r e p i t e la ha z a ña de l n i do y d e l r e gre s o ; d el amo r y del trin o. Aquí la gesta ni ña d e la pr i mera historia y el ve r s o de las f ábul as ha v uelto a come nzar . ¡Porque h a habi d o un ji l g ue ro q ue ha t e nido memoria ! ¡ Y ha ha b ido ve i n te l o c o s q u e se ha n pues t o a can t ar !
-
8 -
!([CUE RDOS VALDEPEÑEROS
~~~~
f3uscando Nuestra Historia •
PRI VI LEGI O OE O' JUAN A PAR A FUNOAR VARI OS LUG ARES OE LA SIE RRA OE JAtN . Por : Raf a el Val di vi a Cast ro. Bi e n co nocé is el a r r a nq ue y orige n d e nuestro p ueblo , Valdepeñas.
Ti e ne u n o r i ge n c omú n c o n Camp i l lo de Are nas , Los Vi l la res y Manc ha Re a l . Su r ge n de
llna
pe ti c i 6n qu e l a c i u da d d e Jaé n ha c e a
D~
J u a na
"La Lo c a", h i j a de l o s Re y e s Ca tó I ie o s y h ered e r a d el trono , par a qu e a u to r izase la fun da c i ó n d e c i e r t as p o b l a c i on e s e n l a s ie r ra desp o bl~
d a de Jaén . El la lo auto ri za medi an t e un doc u mento q ue os t ransc ri bo, y qu e t al ve z n o co nocé is. Har é un r e s u men b re v e de s u co nt e ni d o p or s i a lgu ie n l o p r efi ere al t e x t o or ig ina l. No s d i c e l o
s ig u ie~
te:
Que l a s a ut ori d a d e s y c a ba l l e ros d e l a c i u da d d e Jaé n l e h an pedid o a l a Re i n a qu e au to ric e la po bl ació n de va r io s l u g a re s
~espob l~
d o s d e la s ie r ra d e Jaé n . Y l o h a c en p orq ue h a y para j e s ap r o p ia do s para e l l o p o r s u fer ti l id a d , bu en a s ti err a s y abu n d a n c i a d e ag u as ; as í sería n apr ove chad o s por di ch a c i u d a d . Ha y otr a s r azones que no se i n d i c an, o q u e i ns i n ú an s o la men te: Term i n a da ' y a l a r econqui s t a , la si~ rr a d e Jaé n d e ja de se r zo na f ro n te r i za e nt r e mo r o s y c r i s t i a nos , y , por l o mi s mo, es p o s ib l e es tab lece r pobla c ion e s s i n pel i g r o s de i n c u r s i o ne s sa rr a c e n a s. Se un e a e s to la p os ibi l i dad d e que en l a
s i~
r ra se e sc o n d a n y v iv a n b and oler o s y del in cuen t e s, qu i enes o ca s i on a r í an d if i c ult ad es y p e l igro s a l o s qu e t r ansit a s e n por d i c h o s l u g a r e s o qu i e ran a p a c e n t a r allí s u s r e ba ño s . Pero n o qu i e r en que se
co n~
ti t u y an en pu eb l o s co n plena in d e p end e n c ia de la c i udad ; p or eso pl de n l a ple n a ju ri s d icc i ó n so b re e l l os y qu e s ea n s i mp les an e j o s de Jaén.
-
9 -
Tal es luga res son : 1 ) CAMPI LLO DE ARENAS, en el que se podrían establec er cien ve c i no s . 2) LA NAVA DEL CA N (de l Pe r ro), c a pa z para e l a s e n t a mi e n t o de cue nta .
ci~
3) Las tierras del SUSANA y de l RANERA, futuro VALDEPEÑAS , con las t ierras de l ARROYO CEREZO; alegan para ello que "ay muchas aguas e r rí o s e fuentes en l o qual antiguamente par e s c e que uva po b lación e tenya s us azequ ias e ab ría en él para cien to y cin quenta vezas (vecinos) e en el q u a l dho (di cho) termyº (térml no) ay muc has gue r tas e viñas e olivares e molinos e tier ras e de r i e go e de secano e rra sos e mont es que se pueden roza r e abri r en gran cantidad" . 4) EL HOYO DE CABAÑEROS, con posibilidad e s para otros ci en ve cinos . 5 ) LA FORTALEZA DE OlIÑA R, en la que se podría hac er una villa de hasta cincuenta . 6) En EL CERRO DEL VIE NTO , en LOS VILLARES DE ELICHE, con una PQ b lación d e unos tresc ientos.
7) En LETRAÑ A, LA MA NCHA, LA TORRE DEL MORAL Y LA DEHESA DE RIEl, con estableci mi ent o de otros cien vecinos . Est udiada la tal petición de la c i u da d de J aé n por el Consejo de la Reina , doña Juana consulta a su padre, el Rey D. Fernando El Ca tól i co. Luego, viendo razonable lo q u e piden, aut,oriza la dicha po blación de estos lugares el 17 de marzo de 1.508 . Fue expedida la Car ta en la ciudad de Burgos . Para qu e su intelige ncia sea má s fácil,
inc luiré entre paréntesis
" ( )" las palabra s de más difí cil le ctura ; así podréis paladear y aco.§.. tumb rar os al ·cont enido y redac ción de do cum entos antiguo s. Algún otro t rans c rib iré en fechas pos teriores porqu e , e n part e, a clara n y expll c a n nuestras raíces valdepeñeras. 1
S i n más preámbulo , ahí l l e v á i s el texto origin al, y es pe ro os
i~
terese a la mayoría por su arcaismo y reitera ción . Es c o mo s i g ue : " Do ña j u a na por la gracia de d ios rreyna de castilla /lean grana da toledo galizia se vil la c o r do v a mu r c i a/ j a e n al garve al ge ziras g i braltar islas canaria s/india s i s la s e t ierra firme del ma r oca an o
-
10 -
.
princesa /de aragon dos sicilias y hierusalen archiduquesa de/austria duquesa de borgoña bravante etc., condesa de/flandes tirol etc.,
s~
ñora de vizcaya malina etc./ Por cuanto por parte de vos el concejo/justizias e veynte y quatros caballeros jurados/escuderos oficiales e homes (hombre s) buenos de la noble /cibdad de jaen me fue fecha r r e Lon (relación) por vrª
(vue~
tra)/peticion diciendo que en los termyos (términos) e syer ra /desa (de esa) dha. (dicha) cibdad y dentro de su jur isdicion,
/ay dispu-
sicion para fazer e poblar algunos/lugares especial mente en el cam pillo de arenas/questa (que está) s ye t.e leguas desa (de e sa) dha.
(dl
c ha ) c i bd a d y o t r a s syete /leguas de la cbdad de granada porque todo el camyno/que ay desta dha . (dicha) cibdad a la dha . (dicha) cibdad de granada /esta despoblado en el qual dhº (dicho) lugar podian bivir / cient vezinos porque alli ay muy buena s aguas/e t ierras calma s e mon tes que se podian rromper/pa ra ansy mismo len la nava del c a n se po dria fazer otra pobla /cion questava (que estaba) dos leguas del" dhº (dicho) c a mp i l l o de / arenas hacia la parte de la dhª (dicha) cibdad e seys/ leguas della en el qual abria para zincuenta / vezino s porque ansy mismo ay muchas/ aguas e sytios para molinos y guertas / e viñas e olivares de rriego e tierras de pan / E QUE EN EL TERMYNº (término)
QUE DIlEN SUSANA E RRANERA/ CON EL ARROYO EL l ERE l O SE PODIA FAlER OTRA POBLA/CION DE OTROS CI ENT VEZINOS PORQUE AY MUCHAS AGUAS E/ RRIO S E FUENTES EN LO QUAL ANTIGUAMENTE PARESC E/ QUE UVO POBLACION E TENYA SUS AlEQUIAS/ E ABRIA EN EL PARA CIENTO Y CINQUENTA VElOS (vecinos). / E EN EL QUAL OH ' (dicho) TERMYN ' (término) AY MUCHAS / GU ERTA S E VI ÑAS E OLIVARES E MOLINOS E TI ERRA S/ DE RRIEGO E DE SECANO E RRASOS E MONTES QUE/ SE PUEDEN RROlAR E ABRIR EN GRAN CANTIDAD EL/ QUAL ESTA A CINCO LEGUAS DE LA OH' (dicha) CIBDAD E DETRAS/ DE LA CI BDAD DE ALCALA LA RREAL Y que ans y/ mismo en el hoyo de cabañeros se puede
f~
zer otro/pueblo de otro s c ie nt veza s (ve cinos) porque ti en e much as / aguas e tierra s para gu ertas e viñas e para pan / e tierra s calmas e montes para abrir e / rrozar el qual estava a quatro leg uas de la dhª cibdad / e que ansy mism o la villa de otiñar hera villa / c e r c a d a de
,
buen muro y torre s de c a l y canto / con una fortaleza en la qual s e podia fazer una / v i l l a de cinquenta vezas (vecinos) a los qual es se podrian / dar el campo de los amogavares para tierras e que /sembrasen pan la qual ten ya un rrio junto al pi e / donde avia figuera s y guer -
-
11 -
tas y mora les e otros/ mu c h o s ar bo les la qual e stava tres l e gu a s d! s e (de esa) dh !l (di cha) cibdad / e que ans y mism o en e l zer ro de l vie~ t o / en los vi lla re s de eli che a v ia luga r para /fazer ot ra pob la ci on de tre zos (trescientos) vezas (v e cinos) c o n el zer ro / el viento e h.Q. ya ve l lida y la s haldas del pu erto/viejo c o n lo s morales y l a verti en te de ja balcuz/ po r e l qua l ay tia pasa e l r r i o qu e dizen rr i o / f ria y por o t ras pa r tes e l r r io de e liche e l / q u al t enia much o r r i e go p ~ ra tierra s de pa n y p~ ( pa r a) gue rtas e v iñas e ol iva res e moli no s en e l qu al / pa resc ia a v ia a v id o a nt i gua me n t e po bl a ci on y est a/ de s a ( de esa) dh a. ( d i cha) c i bd a d l e gu a y media. Y que ansy mi s mo / a l a pa r t e de la vi l la de torr e s ay un sy tio qu e / se di ce letraña en que po dia av e r po bl a c i o n pa ra cie nt / vezas ( ve ci n o s ) e co n la man ch a e l a to rre e l mor a l e co n zierta/ parte de un a de e s a (dehes a) que s e d i z e de r i e z en el q u al a vi / muy buenas aguas y muchas tie r ras de pan e pa ra/ viña s e l qua l e s t a va t re s l eguas desa dh! (di cha) c ibded . Po r e nde que me supli cabades (supli cabai s) e pediades ( pe d í a i s ) por md (rae r c e d Lr vo s dies e li c! ( licen cia) y facu ltad para que en los dhs . (d..!. c ho s I sy tios e t er my no s de su so d e cla rados pue s heran/ t ermynos e ju r i sd i cion d e s a (de esa) dh ! (di cha) cib dad se pudi e sen / f a z er e f..!. z iesen l o s dho s ( d ic hos) lu gar e s e po b l ac iones/ po r q ue se ria cabsa Sca usa) de e nno b leze r mas esa dh ! (d icha) ci bdad /e a prov ec ha r las de pan e vin o e gue r tas e o l iv a res e cas as/ e ga na dos e c o l me nas e l e-
a
ña e c a r bon porqu e c a b s a ( c au s a) de ap rove cha r de l l a e po r q ue l o s ca myno s seran ma s / s eguros, e co mo l a my md ( merced ) fu ese / o l o q ual vis to po r l o s de my co ns ejo! e cons ult a do con e l rr e y my señor e p ~ dr e f ue acor / da do qu e d e bi a mand ar dar e s ta my c a r t a e n la dh !l rr a zo n! e yo t uvelo po r b i e n e po r e s t a my ca rta vos do y l e c! (li cenc i a ) e fa c ul t ad ! pa ra q ue en los dhos t er rn yno s de SU50 dec lara dos syendo v rº ( vu estro) e/ dentro de los te rrnyno s e juran (jurisdicción ) d e s a (de e ~a) dha (dich a) cibdad e no s y endo en per !jui z i o de ot ro l u gar a lguno podai s pobl ar e po b leis l o s dho x (di ch o s) l u ! ga r e s e po b la ciones d e suso de clar ad o s c on ta nto qu e l a juran (ju ris dicció n) d ell o s ( de e l los)! sea desa d h~ (di c ha) c i bdad e de sus te r my nos e j ura n ( ju ri sd i c c i ón) por a go ra (aho ra ) e pa ra / siemp re ja mas e c o n qu e l os t erm yn o s donde se fizi er e n l a s dh a s (d t che s
j
r pobl.ec
í
ones sean
co mu ne s a t od o s l o s ve zas (v e cin o s ) de s a (d e esa ) dh ª (dicha) cib da d e de! las vas (vi l la s ) e lugar e s de s u termyn o e jur an (juri sdicc i ón) s e gu n e de la ma ! ( mane r a ) qu e l o / son l o s te r mynos de l os ot ros l~
-
12 -
D
qa r e s desa dh!
( dic h a) c i b d a d Que a go r a! estan p obl ado s para l o q ua l
a s y! faz er y cu mp l i r vos d o y p od er ! cumplid o p ar a esta my c a r t a c o n D~
t o d s sus ync i de n cia s y depen d e n c ia s ! e a n ex i dades e c o n e x i d a d e s ! da e n la ci b dad d e bu r go s a ! XVI I di a s del mes de mar z o a ñ o d e l c~my t o
( n ac i mie n to ) de n rº ( nuest ro ) se o r
sa l vador ! yo e l nr!
na -
(S e ño r ) y! nrº (nu e s t r o )
je su x to (C r is t o ) de milI e qu yos (quini ent o s) e o cho añ o s .
rr e y . yo lop e de c o nc h i l los s ec r º nue s t r a ) s r ! !
(se cr etar i o) de l a rr e yna
la fize e s cr ibir por mandad o d el r r e y s u padr e.
c o n d e a l fe rez ! li cdº (licenciado) mexias . do ctor carvaj a l. ce n c i a d o ) de sa nt i e g o / lcd º
( l i c en c i ad o ) po lan co .
l cdº
(l l
rregis t r a da l c d º
x i me n e x castañeda c h a n c i l l e r ".
08/(AS PÚ8l1CAS EN El SIGLO XIX Por : " L U G I Al!
Lo s años de 1 .830 f uer on muy lluviosos en Vald epeñas, y , prin c i pa lme nte, af e ct aron a l a s vía s de comunica ción c o n e l exte r i or; e n e s pe cia l, a los pontones , o pu ent e s, que e xi stían s o b r e l o s rí o s e n Rane ra y en e l d e la Madre zue la (entr e el Cho rrill o y e l Bo s q u e ) . Ap rove chando qu e era ne ce s a r l a s u repara ció n, se ll evaron a c a bo e n los años 1 . 831 y 1. 832 q u izá la s OBRAS PÚBLI CAS má s importa nte s del siglo XI X. fueron r e p a r a d o s los puent e s, o pontones, d e to d os los a c c e s os a Vald epeña s, como son los de l
río d e Rane ra, río d e l ~ Cr uz , r í o d e
l a Madrezuela (o Chorri l lo) y pu e nt e d e Santa Ana. También s e ll e v ó a ca bo l a repa ració n d e la f e c t. Id a de l Ayuntami ento , Torr e de l Ca b il do , Re al e s Cá rc e l e s y Ce r-n t c or fe s , ya qu e - s ~ gú n co ns ta en l o s i n for mes qu e s e e la bo r a ro n a in s t d tlc i a d el Ayunt~
-
13 -
miento por l a Intend en cia d e Propio s y Arbitri o s de l a Prov in cia de Jaé n - no se habí a n rea l i zad o o b ras de rep aración d e s d e la con str uc c i ó n de esto s e d i f ic i o s . Así c o mo s e e f ec tua r o n o b r a s d e conso l i d ación y r ep ara ci ón en l os co r t i j o s de Propios de e st a Ayuntamient o . Se transcribe l i t er a lm e n t e el tex t o d el pro y e cto y pres upu e sto pre s e ntad o por e l S r . Arqu i te cto en c argado de las o b r a s d el p ontón d el río d e la Madrezuela: " 0 . Vic e n t e Pérez R abad~n , Arq uite ct o a p r o b a d o por la Real Ac a de mi a de San Fernand o y ve cino de la c i u d a d de Ja én . Certifico: que en c u mp l i mie n to de la orde n de fe ch a 3 de febrer o de 1.831 del S r. Subd elegado Prin cipa l d e Prop i os y Arb itri o s de
e~
t a Pr o vin cia , h e pa s ad o a l a Vill a de Va l de p eñas a r eco noc e r y ta s ar la obra m~s urgente en el P ontón d e l
Rí o de la Madr e zu el a ,
inmedia-
to a aqu e l Pu eblo , y en su vir tud d e bo manife st ar que, c ua ndo me p r e se nté en el indicad o sit io, encon tré que una d e las Co r t i n as (1) s e hal l ab a gran part e e n ti err a y lo restant e d e e l l a pr ó xima a c a e rse , p or cuy a c a usa esta ba e l
r ef erid o po n t ó n a p u nt o de arr uin ar s e y se
ve r i f ica r í a n u no s cos t os d e mucha co ns i de r ac ió n a l o s Ca u d a les públ i c os , a c a u s a d e q ue s u sill ería buena l a lle varí a el río, mis mo s u s ma d e r a s , y que daría el pu e b lo
a i s l a ~o
c o mo asi-
po rqu e las fu er tes
avenida s han ahondad o l a ca j a de d icho r í o por est a p arte , y as í qu ~ darán si n co mun ic ac ió n Va l d e pe ñ as co n la c i u da d d e A l c al~ y o t ros pu~ to s , p or no hab er o t ro c a mino . En vi st a d e tod o, y en cu mp lim ie nto a mi s d eber es,
pu se una c o mpa r e c e nc i a ant e aq uel Al ca ld e l q y Ayunta-
mi ent o , e n la que man i f e s t é to d o l o q ue lle vo
re lacion ad o , y c omo t 2
c a b a n d e c e rca lo mi smo qu e les h a cía pr e sente , s e di e ron l a s c o m p~ t en te s p r o v id en Cia s d e r e p a r a c i ó n m oment~nea de cic ha co r t ina y d e má s , a f i n de ev i ta r l o s per j ui c i o s q u e se p resen ta ba n , y, da d as mis di spo s i cione s a lo s o fic i a les e nca r g a d os d e l a eje c uc ió n de lo s r e paros, c u a n do vo lví d el re conoc im i ento d e las Cas a s c o r t i j o de di ch o Caudal en l a Si e r r a , encontré q u e la r e p e t i d a co r t i n a y po ntón en el qu e trab a jan tra n q u i la me n te los ib a a env ol ver e n su s r u i n as y ,
ad~
má s de l a s d e s gra ci a s q ue se prep ar aban , iba n a se r l o s mat e ri ale s p erdid o s y fr u strad o e l pr o ye ct o qu e me pr opu s e; y d i c h a Co r po r ac ión,
-
14 -
que v io qu e lo s ope rarios no tenían l o s co noc i mi e n t os su fi cient e s par a pon er e n eje cu ció n l o Que e r a debid o ha c er, me s u p l icó me
d e t~
v iese p or lo menos un día hasta tant o de de jar fue ra d e aquella ex -
po si ci ón a l o s trabajadore s, y pon er en co b ro ·t o d o l o que me pr opu se ; as í pu e s , se verifi có reparando un gr an t ro zo d e c o r t i na , y un caño seco p or d etrá s, a fin de i ntr odu cir e n é l
la s aguas qu e filt r a
ban l o s ter re nos de l a hu e rt a co nt ig ua sob re l a i ndi cada co r t ina , y
,
con sus aguas y empuje s de l o s r e f er i d o s te r renos , a ún ma s el e va d o s, batiendo do po r
~l
mismo ti e mpo e l rí o y l a s g randes pied ras q u e han baja -
é l , to do c o n s p i r a b a a su des t ruc ción , de man era qu e los gas -
to s he chos po r a q ue lla Co r po r ac i ón hasta e l momento de se pa r a r me
h~
b ían as cendi do a 48 5 rea l e s , y c o n esto q ue d ó el i ndi cad o po ntó n
r~
pa ra do, co rti na y dem ás ; per o moment án e a men t e , y de est a sue rte da lu gar a q u e l o prop o nga en no t ic i a d e Vds • • para q ue, e n s u vis ta , a c ue r de lo q ue fu er e d e s u s u pe r ior agr ad o; e n s u co ns ec u e nc i a p r o ced ía a t a s ar l o s c o s t o s que podr ían c ausa r se ha s ta la total c o nc l u s ió n d e esta obr a, advirtiendo qu e, par a e vita r l o s pe r jui ci os qu e se pr ep a r an si ha y otra a venida c o mo l a an te r i or , se r í a preci s o q u e d i ch a Cor po raci ó n no dejase d e co n t i n u a r l o s tr abajo s y ab r i r l a
c~
j a del rí o en línea r e c t a s obre 72 var a s y e l an ch o co r r e s po nd ie n te, pu e s de l o co nt r a r i o b ur l a r á a l pu en t e y mar ch ará por d o n d e ya ha prin cipi ad o , to das las v Bg a s abajo, y e n es te c a so queda ría de str o z a d o e inf eliz e l Pue b lo , po r ser es t as ti e rr a s uno d e l o s recurso s má s prin cipale s c o n q ue c ue n ta .
~ ..
-----.---
-
15 -
El costo o tasación de la obra e s c o mo sigue: lº) Hay que c o n s t r u i r dos ramales o co rtina s por la part e de arr iba, en esviaj e
(2) con dire cción co mo a intestarle
a lo s terrenos . Ca -
da una de estas debe te ner s e i s vara s de línea ; s u alto, y su grue so, c ua t r o pies , que puedan
c o n t r a r r e s ta ~_a
cin co ,
los terr e-
no s, que ha c en ochenta varas c ú b i c a s ; que su costo es de mil y dos cie n t o s real es, construy éndola de sillería igu al a lo demás que está f i r me en l a restan te cortina. 2 º ) Ha y que c olo ca r seis pal os gruesos atravesado s, una s riestras (3) bien clavadas,
y de unos a otro s
formando c a j o n es , y en cad a ca
jón c l a v ar c u a t r o e st acas, e sto s e mp e d r a d o s c o n pi edra s gra~d es y largas bien profunda s,
q u e n o ti r e d e e l l a s el a g u a . Las c i ta
das e sta ca s bi en c l a v a d a s y e stas robusta s ; la má s delgada de oc ho d ed os y su largo ; do s vara s y media la más c o r ta , t odo a f in de que jamás e l d ía; e l
río haga una cortadura c o mo se ha v erifi cado en el
valor d e esto s mat eri ales y t r a b a j o d e o p e ra rios es e l s i
guient e: a v e int icinco reales
.
15 0
Nov en ta y seis esta ca s , a dos r e a l e s
.
192
- Los se is pa lo s,
Och o d ías una cuadrilla,
a veintidós reale s cada
una . . . . • .. . . .. .. . . .. . . . . . . . . . . . . . ... .
176
Piedras y c o n d uc c i ó n
.
300
Dos arrobas de clavos . . . ... . .• . • . . . . .
1 50
Exc a v a c i ó n de los cimiento s . ...
50
Sum an e st o s gastos . .. ... . . . . . . . •. . . .. 1.01 8 3 º) S e t e n t a y do s var a s d e lín e a ha y qu e abrir de c a j a a l rí o. po r cuatro de an cho, fundida ~,
que ha c en dos c ientos ochenta y ocho , por t r es de prQ
ha ce n oc hocientas sesenta y cuatro varas c ú b i c as ; a me
d io real c a d a una, ha ce n cuatrocientos treinta y dos. 4º) Para sujetar esto s ter renos es pr e ci so formar una e s t a c a d a
(4)
de v ara e n vara de mimbres gruesas o de álamo blan co e n t re te ji das c o n otras má s delgadas , c o n objeto de que arraigu en unas y otras , y en la línea que forma el río en la dirección que hoy ha tomado s e ha de construir a dicha e stacada formando caj one s por el mi smo ord en en que la que se hiz o en la línea que forma la hue.!:.
-
16 -
ta de Pr op i o s qu e s e inundaba , pa ra conseg ui r
l o s mi s mo s fine s
q ue allí s e l o g r a r o n y evitar los gast os su cesivo s de este pu e~ te , cuyo c o s t o es en esta f o rm a d osc ientas es t a cas d el mi s mo l aL 'q o y g r ueso qu e la s a n te r i o res ; a pre c i o d e d os r eal e s , hac e n troc ie nto s; ~media
c u~
a rrob a de c l a v o s para clavar l a s d e los c a jo-
n e s y r i e s t r a s , tr einta y sei s r e a l e s ; jo rnales de op erar i os c i e n re a le s ; d e r e c h o s d el re co n oci mi e nto qu e debe p ra c t icar s e med i a da e sta ob ra y ot ro desp ués d e con cl uida esta ope ración, t r e scteg tos s e s e n t a , qu e suman t odas estas par tida s
la c a n t i d a d d e oc ho
c i e n to s noventa y se is r ea le s . 5 º ) Deben c o n s t r u i r s e d o s e nti bas (5 ) o cont r afue r te s por l a parte de a b a j o del pue nt e, a l
fi nal d e l a s c o r t i n a s , que e s t é n i n cl inados ,
q u e c o n t r a r r e s t e n a lo s muro s que hoy es t án le v anta d os, y que se v a n de s plomando; e stos c o n t r a f u e r te s , co n v ara y media d e pro fu !!, di d ad l o s c i mi e n t o s, de s a l i d a d o s v a ras , dos d e grue so y que ya n r e v i s ti é n d o s e hasta e l
v~
f ina l, y d onde prin c ipia e l ant e pe c h o
o pretil , c u y o c o s to de es t a o b r a v a e mbe b i do en l a s part id a s a!!, teri or es ; c a l aquella!
de l a mejor, arena igual , mitad d e esta y mi tad d e
las jun t a s b ien h e c h a s , l o s sil lare s r obusto s y d e tre s
c u a r t a s d e e ntr ada, por l o men os . Es t os ga sto s ha c e n un tot al d e 3 .54 6 r eal es . NO TA .- Se a dvi er te que e n e sta p a rt id a d e t res mil qu i niento s c ua re!!, ta y s eis r e ale s no es t á i nc l us a la gastada p or aqu ella Jun t a _d e Pr opi o s por 4 8 5 r e a l e s , qu e fu eron in ve rtid o s a mi pr e s en cia, q ue hast a e l
día que r egr es e a e sta c ap ital, cuy a prl
me r a cant idad es la que h a c e fa lta par a la ej e cución de l a obr a d et allada ,
S i
s e han d e evi t a r s uces i v a men te t od o s .
y para que c o n te s te , do y l a pr e sent e qu e firmo en Jaé n , a doce de febrer o d e mi l
oc h o ci ent ~s
trei n ta y un o .
Fir ma: Vi cente p ér ez Ra ba d á n .
N O T A S: 1) Co r t in a : Li en zo d e mura l l a qu e est á e n t re do s be I uar t e s , 2) Esv i aj e : Ob l ic ui da d d e l a s u pe r f icie d e un muro to a l
r e sp e ~
fre n t e de la obra d e q u e forman pa r t e .
-
17 -
)) Ri e s t r a: Ra s t r a , c o nju n t o de cie r tas cos as q u e s e c ol o ca n un as j u n t o a o t r a s. 4) Es t a c ada: Obr a hech a de es t a c a s c l av ad a s en ti er r a pa r a r e pa r o o d ef e n s a . 5) En t i bo : Ma de ro qu e s i rve pa ra apu n ta l ar .
(C o n d a t o s o bt en ido s e n e l Ar c h i vo Hi s t รณr i c o Mu n i c i pa l ) .
''-1:' ,,
-
18 -
;. ,,J
NUESTRA PATRIA
CHICA
HistorÍfI de 111 COFRAOIÍl (t¡.) N U E Vo
D E S A R ROL L o
( 1.9 1 8 -
1.93 1)
En Cabildo ce l ebrado el 2 8 d e j ulio de 1. 9 18 , e l He r ma n o Mayor , e l Excmo. Sr . Marqués de Nav a sequi lla, p idió a to do s l o s asi ste n te s qu e por ese año se suprimiera e l ref r esco qu e - c o n mo tivo de l as
Fie~
tas de Septi emb re " v i e n e de co s t umb re a l a s Cof r a d í a s " - po r la mu e !. te r eciente d e su s u eg ra. Todos accedieron por unan imi d a d, e , inc lu so , d i je ron que " c o mo si l o quería s upr imir para sie mp r e" . En Cabildo del 10 de oc tu b re de 1 . 91 8, el He rm a n o Ma y or y e l De p o sitario dij eron q u e acep t aban el cargo un año má s . Ta mbi én; y a p~ t ición del He rm ano Mayor (s eñor Ma r q u é s d e Navaseq uill a ) , s e crearon , pa ra casos de en fermedad o a use n c ia de los titulare s, l os carg o s de He r ma n o Mayor y Depositario sup len t es , cargos q ue r eca yeron , respe c t i v a me n te , en l os h e manos don Fe l ipe y d o n J u a n Ro mero Lópe z . En el mismo Ca bi ldo , va r ios herman os s o jLc f t.a r on c et ro ; pe ro no
~
d o s e r, y a que n o había v a ca n t e s . Enton ces , s e a co r dó s o lic ita r l os c et ros por e scalafón . E l 1 de se p t i e mb re de 1 .91 9 se c e l eb ró u n Cabi Ido para decidir cuál de l os t r es so l i ci t a n t e s para ha cer l o s fu egos de la s Fiestas o f r e -
c í a más ve ntaj as " p a r a e l p ú blico y la Cof r a día" . Le í d o s l o s prog ra mas prese n t a d os po r
l o s t r e s , d ec idieron - p o r unanimidad - tra tar con
do n Rafael He r n á n dez , d e Gr a n a da . Respec t o a l a mú si c a , acorda r o n que si e l Ayuntami e n to t raí a la banda de música , la Cofra día paga ba la mitad d e la cuenta; p e r o que s i l legaba e l día 12 y el Ayuntam i ento n o había d i s pue sto nada , e l
19
Hermano Mayor t end ría facu ltad para el eg ir la músic a e n l o s días que la Cof r ad ía n eces itara . En Cabildo ce l eb r a do e l 1 d e n o viembre d e 1. 919 - y e n casa de l Depos i t a r io , d on Eul ogio Ca ba l le r o - se acordó que "todos l os h ermanos que con t ribuyan a la Cofradí a , q u e t e n g a n o desemp eñe n ca rgo , tienen de rec ho a que l a s insignias que hiz o dona c ión d on Feli p e Romero Ávil a a esta He rm a n da d la s ll e v en e n s u e n tie r r o; y a l o s hi j os de l o s r e f er i d o s h e rma n os , l a mitad d e es tos de r echos" . En Cab i l do c el ebrado e l 4 d e julio de 1 . 9 2 0 , se a c u er d a " l a f o rma de v e r i f i c a r l a rifa de un cuadro de l Cri sto de Chirca le s a f avor d e es t a Co f r a d ía ; e sta r i f a se e fec t ua r á e n l a primera jugada de l rres de s eptiembre de 1 .9 2 0 d e l a Loter í a Na cio n al , y se r á e l agr ac iado e l q u e te nga el n ú me ro i g u al a l de l p remio ma y o r ". En 1 . 9 2 0 , c o nt i n ua n do corno Herma no Mayo r e l seño r Mar q ué s de Na v a s e q u i l l a , y como Depos itario don Eu l og io Caba lle r o Montes , se " r e s tauró la coronaci ó n , co l umna s y d e má s pre nda s d e l cuadro de l Santo Cri,! t o d e Chirca les , q u e ya e s t a b a n b a sta nte dete rio radas ; y pa ra ate n d e r a es to s gas to s se a c ord ó ab ri r u na suscri pción p a ra los devotos que , v oluntari a men t e, qu i s i era n c on tribuir " . Esto s gastos ascend i eron a 1 . 424 '40 p t as . , y el r e s u l t a d o de la s u sc ri p c ión f u e d e 7 3 2 ' 30 p t as . La rifa d el San t o Cr isto de Chirc a les se ce leb r ó, y el núm e ro q u e r e sul t ó p remiado f u e e l 1 19 . La suma t o t al de p a p el eta s vend idas f u e de 250 p tas . Por l o t a n t o , l a C2 f r a d í a tuvo q u e a b o nar e n es ta re sta uraci ón la s uma de 4 42 ' 10 p tas . En e l i nventario r e alizado durante el ma n d a to d el s eñor Marqués d e Na vasequ il l a , corn o He r mano May or , y don Eu l og i o Cabal le ro Montes, 00 mo
D ep osi ~ari o ,
d estacamos :
+ Un g allarde t e de te r c iopelo , co n su c ruz d e p lata. + Un cuad r o para e l gal l a rdete , b ord a d o en s eda y o r o. + Un p endón c on c ruz d e h o j a d e l a t a . + Di e z g r andes ramos d e f lores a r tific ia les . + Un cue r po y u n a cabez a d e plata maciza (pesando amb os 81 / 2 o n zas) .
+ Do s cande labros de 1 0 l uc es , de meta l do rado . + En me tá l ico , 5 3 8 '1 0 p ese t as . + Un a es tampa g rande para e l castil l o .
-
20 -
U Bñl.CRISTO
in:
l:ln RCALE8
H 'I t l'ltR A Ero Su H ,.,rr Dl " -',O t f'ftt AS Ot olA l l1
IJ Val S .p Ir iJ..r5a N e/o ar .et1'- /:':94!04i~f!0de Úaen conuiÚ { " d/~s dI: !ndu/gr.n llils uundoun credo
" En Cabi ldo c e le b r a d o el 12 d e n oviembre de 1 . 9 2 0 en la Sacristía de esta Ig lesia , baj o la p r e sid e n c i a d e don Rafa e l Godino , párroc o d e esta l o c a l i d a d, s e n ombró una Comisión de cinco indivi duos con e l fin de no mo le s t a r a l a Junta Directiv a y suprimir la J u n t a Gen era l ,
e s t a n do c onformes c on 105 Es t a t u t o s de la Cofradía desde su y Promesa .
El n ombre de e s t os c i n co c omp onentes de l a Comisión fue : - Do n Fe lipe Romero Ló p e z . - Don Eu l o g i o Cabal lero Mon tes . - Don J uan Romero L6pe z . - Don J o s é Fernández Ch i c a . - Don Lu i s Ga l án Se rr a no .
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21 -
F~ci6n
Como consecue ncia d e e ste Cabi ldo , q ue d ar o n nomb rados - c o rno P re side n te y Tesorero interino s - do n Lu is Ca b al le ro y don Fra n c i s c o Ex tr emera Lendíne z, c o n las misma s r e tribu ci ones que l os efec ti vos , en aus encia o e nfe rmed ad de l o s p r ime ros " . A p art ir d el 1 2 de no vi embre de 1. 9 2 0 a p are c e l a fi rma de d o n
F~
lipe Romero López , como Herman o Mayor ; por l o qu e con side ramos es t a f ec ha como s u nombrami e nto e fect ivo . "En Cab i ldo c el eb ra d o e l 24 de junio de 1.9 2 1, e n casa d el He r ma n o Mayor , d o n Fel ipe Romero Ló p e z , s e co n f irmó la co n ti nu ac ión de to d os l o s cargos d i r e c ti v o s de l a Cofra d ía , a e xpcepción de d on Manuel Mon t e s Tor r es, quien a legó no poder conti nuar po r mot i vos
profesion~
l e s . Este carg o v acante fu e s olici t ado por do n J u an Ch i c a Gon zá lez , q ue f ue c onced i do y a c e pta d o por u n pe r í odo d e c inco a ño s , con e l
a b~
no de 2 '50 pta s . a fav o r de l a Cofradía. Y en las misma s c ondiciones s u hermano An t onio , con o t ro s c i nco año s , po r hab e r e x p irado l o s c in ca a q ue es taba comp rome ti do " . "E l día 18 de noviembre d e 1 . 921 , d on Fe l i p e Rome ro Ló pe z r e c ord ó qu e e n e l a ño 1. 9 07 -y s i en d o a l calde don Ra fa el Fa nto ny Gánez- se cCl!!! bió la f e cha de l a Fiesta de l d í a 14 a l día 2 de s e p t iemb re , com p ro me t i é nd o se l o s s e ñore s don Pedro Cas t ro Extreme ra y don Eul o g i o Caba l l e r o Mon t es a suf ragar l o s g a sto s de l a Fie sta del día 14 . An te l a po sib ili dad d e q ue algún a ño n o e x is ti ese n l o s devotos que paga r an d i cha Fies ta , p ropus o qu e la Co f radía co s te a r a la Fiesta ;
p r~
p ue s t a qu e fu e apro b a d a por l o s a s i ste ntes. Ta mbi é n pro pus o - y f ue ac epta d o- q ue t o d os l o s hermanos que
llev~
ran ce t ro se o b l i g a r a n a echar una cuartil la de g rano c omo limosna , o s u i mpo r t e e n d i ne ro ; y que a ningún he r mano s e l e desconta r ía s u cuo ta d e li mo sna , ni t endría de r ec ho a e x igi r es t amp a , s a l vo e n c aso d e d a r u na cuar t i l la de gra n o. y por úl t im o , se a c ordó qu e no se invir ti e r a fo ndo d e esta He r man da d en g a sto s n o preci sos , mi entra s no qu e d en e n c a ja 1.000 pta s . en metálico , cuatro ha c e s d e cera , dosc ien t as ci ncuenta estampas grandes y d osc i entas ci ncuenta es tampas pe qu e ñ a s" .
" Re u n i d o s l os compone nte s d e l a Junta Dire ctiva, l o s he rman o s d e c e t ro y demás i nsig ni as , e l 1 5 de noviemb r e d e 1. 9 2 3 , e l He r mano Ma yo r , don Feli pe Romero Lópe z, expuso :
-
22 -
1 º ) Qu e t odo s e s t a ban o b liga do s a unir se e n t odos l o s actos de cos t u mb r e, o p or necesidad q ue tuvi ese la Cofradía , si e ndo mul tado con 2 1 5 0 p esetas el qu e faltas e a e s te compromiso y no presentase e xc usa lega l . 2 º ) Se exceptúan de e s ta s obligac i ones los d os cargos que, por ca.§. tumbre , tie nen que ac ompañar al Señor a su Santuario; pero si e s t o s pueden - b u e n a me n t e- deben ac ompañar al Hermano Mayor en l a póstu la del pueb lo. Hec has estas advertenc ias por parte de l Herman o Mayo r , las o to r garon todos " . " En Cabildo cel ebrado el 20 de noviembre de 1 .92 5 , el Hermano
M~
y o r, don Fe lipe Romero López , ci tó a la Junta Directiva ya otros her ma n o s , exponiendo: - Que habí a admiti d o e 1 cargo só lo por tres a ño s , y ya llevaba c i nc o. y como se e ncontraba (tanto é l c omo su esposa) en a v a n z a d a e d a d , con los achaques propios d e l a vejez, p idió s e conceda hace r dlimsión del cargo que , muy gustosamente , h a bía d esempeñado. La J unta v i o que l a a legación era razonable , dándole u n voto de grac ia por l a buena marc ha de su g estión , y aceptó la d imisión . A continuación , se pasó a l nombramiento del nuevo Herma n o Mayor, y fue nombrado - p o r unanim idad- don José Caballero Cabrera , que aceE tó y dio las gracias a todos, pe ro con la condición de que t o d os l os direct ivos contin uasen en l o s respectiv os cargos " . Tras l a dimisió n de don Felipe Romero López y la toma d e posesión de don José Caba l lero Cabrera, no h u b o inventa rio , por c o n t i n u a r en sus funciones e l mi s mo Depositar io , d on Juan Romero López . 'IEl 3 de j u n i o de 1. 9 2 6, en casa de don José Cabal l ero Cabrera , como Herma n o Mayor de esta Cong regación , se e ncargó a t odo s l os her manos q u e n o faltas en a ninguna de las c itas que el Hermano Mayor l es hiciera , sea cual sea el l u g a r de reunión ; y que si alguno n o
quisi ~
ra cump l ir esta ob ligación , que buenamente dimitiera ; por lo que to dos los asiste ntes estuvieron c on f ormes ". " En el 4 de noviembre de 1. 9 2 7, con el motivo de la Presentaci ó n d e Cuen tas , y u n a ve z aprobadas , se acordó - b a j o la exposición del He!. mano Ma y o r- q ue todos l o s h e r ma n o s que ing resen en l a Junta , bien con
-
23 -
cetro o cualquier insignia , sean nombrados po r v o ta c ión , excepto a d on Pe d r o Ex tremera Gue r rero , q ue entra rá e n la primera p laza va can t e p ara ll e v ar un c etro , sin so r teo. Entra rán po r s o rte o l o s he r mano s que , por heren cia de sus padres o abuel os , so l i c i ten llevar l a i n s i g n i a q u e su s padre s o
~ los
ejer
c ía n , c u a n d o la Junta vea q ue reún en l as c ondi ciones ne c e s a r ia s par a d ic ho c argo " . " E l 1 5 de d iciembre de 1 .927 , en cas a d e l He rma no Mayor , d on J osé Cab all ero Ca b rera, s e acordó - po r segu nda v e z -
l a ob l igaci ón de
q ue todos l os he r ma no s ten í a n q ue as i s t i r a l a s cita s , ya que el He r man o Mayor pod ría e ncon t r a rs e sol o y res ultaría indecoroso entre bue nos c ompafieros ; r ecordándose que l a mul t a es de 2 1 5 0 pese t as por au senc i a , s i no se pre sen ta justificació n l egal ". " El 15 de s ept i e mbre de 1 .9 3 1 , c on el fin d e h a c e r dimisión de su ca rgo e l He r man o Ma yor , d o n Jo sé Caba llero Ca bre ra , . mandó citar a tod os l o s i ndivi duos de l a Ju nta Di r e c t i v a, y -re un i d o s en su d omici lio - expuso : - Que h abía ac eptado el cargo por tres afias , y qu e ya ll evaba 6 ; po r lo que creía conveni e nte se nomb r ase n uevo Hermano Mayor . Como l o s p resen tes vie r on q ue s u petición e r a raz onab le , le f ue adm itida s u d i mis i6n , por l o que don Jo sé Caba lle ro di o l a s gracias a todos l os prese n tes y , s egui damen t e , d i j o que s i s e pod ía ha c er e l nuevo nomb rami e nto de Herma no Mayor ent r e l o s p r e sentes , y que fu era compatib le . Los asistentes r e s p o n d i e r o n a f i r ma t iva me n te , y - p o r unani midad- fu e des ignado d on Miguel Medel Canís , qui en al egó no
~r
aceE
tar el c argo po r no t e n e r mujer y ser mayor de edad. Pero, por no desa.! rar a l o s que habían t e n i d o e l ho no r d e n omb r a rl o, a cep t ó s ó l o po r u n a fio ; y .todo s l os pre s ente s d ie r o n la s grac ias " . Duran t e es t e período tampo co hay inventario, d ebid o a qu e con t i n ú an l o s mismos directivos de la Cofradía , e x c e p to e l Herman o Mayor .
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VoctI/Julario valdepeñero (Pa lab ras pe rtenecien tes a l vocabulario más carac te r ístico de Va l depeñas , y q u e si rve c o mo muest r a de l a i den tidad de es ta ciudad). - Pej igue r a
Per s ona mol e s t a y p e g aj os a .
- Pel aga t o s
Pers on a de p o ca entidad , sa l tases os .
- Pe n dón
Muj er poco cl ara .
- Pe r re ra . . . . . • • F l o j e d a d, s u efio . - P ique r a
Ven tan a d e 'l a s c á ma r a s d e l a s casa s , q ue se u sa
p~
ra s u bi r materia les con una gar ruc ha. - P ir r i aqu e • . . .. Be b ida a lco hó lica de poca cali dad. - P riv ar . . .. ... • Be b e r. - Pu ntazo
Alusi6n intencion ada .
- Quebrancía
He rnia .
- Reata
Co njunto de animales o c osas .
- Rebollo • . . . .. . Parte c a rnosa de las ho rtalizas. - Re cacha • . . ..• . Lu g ar re s guard a d o de l a i re y d e l a lluvi a . - Recarda d o •.. .. Pers on a despa ciosa . - Refregar
Acto de afear a ot ro .
- Rega e r a
Pers on a a locada .
- Re move rs e
Ent ra r e n c el o l a h embra d e lo s an imal es .
- Reparo
Apo c am iento , ve r gü en za de c ualqui e r co s a .
- Repe l o
Es c a l ofrío .
- Re gome llo . . . • . Re mordi mi e nto, d esazón esp i ri tua l . - Revo laina • . .•. Vue lta ráp i d a d e persona o an ima l . - Rezaguero • . • . . Que s e r e t r a s a . - Ri cia
De s tro z o , da ñ o.
- Rieta . • . . .. . . . Se ra de esparto en qu e se da d e c ome r a la yu n t a d e mul os en l a besana . - Roa l
Porc i ón de t erreno .
- Sabaneo
Re pasa r una cos a a e l honor y la fama de una pers2
na . - Saino
sosccn .
- Sa la
Hab itación- d o r mitor i o e n l a pa r t e alta de u n a c asa (l i:! p l a nta ) .
- Sa l teo
Ac e i t u n a q ue cae fuera del ru edo de l ol ivo .
-
25 -
- Sa qui to
Ca saca corta d e pu nto .
- Sayo
Pr e n d as d e vest i r .
- Segund in a s
Secu n d i nas , p lacenta.
- Ser re ño
Hab itant e d e l a Sie r r a .
- Sie s o
Pe rsona de t esta b le , mo les ta , inagua nt ab le.
- Simienza
Cimie n za , seme nter a.
- Sob r eusa
Pota je de habas s ecas .
- Somuest ra
La z ada escu rr idiza q u e se h a c e e n una c ue rda.
- So s t ra
Pe d a z o d e c u ero qu e t a pa a l gún r o t o e n u n a aba rc a .
- Sos t r a zo
Go lpe .
- Suav e
Pe rso n a q u e, por me di o s b landos , c o nsi gue s u de seo .
- Su e lto
Bai l e , fa n d a n d o va ldepe ñero.
- Sustancia
Hu e s o s salados para e l c ocido .
- Taba lá
Bo fetada .
- Tá mara
Rama s eca d e á rbOl o a rbusto.
- Taras c á
Ac t o d e atra pa r o h er ir con las uñ a s, corte prof un do .
- Te ntón • . •... .. . Aviso , rec uerdo . - Tir ria
Aborrec imiento de a l go .
- Ti zne r a
Hu me r o de una chimenea .
- To c ón •......... Codi l l o d e l jamón. - To ro , a
Homb re o mu je r r obustos .
- Tr abaj era
Traba j o comp li cado de real iz ar .
- Traqu e t e o
Vaivén con ti n u a do a u n l a d o y a o tro.
- T r a s to r n o . • . . • . Inopo r tuno, a d e s t i e mp o . - Tripa jazo
Caída g rande .
- Trompazo
T r opiezo.
- Tu s a
Pal i z a.
-
Co njun to de uten sil i o s d e cri sta l .
" Vi dr iao"
- Ven t orel á
Ac ción im pre vist a .
- Via n das. ... .. . . Al irnentos . - Vina r
Labra lige ra de l s embrado .
- Visaje
Bulto , s ombra qu e se ve d e mo do impreciso.
- Vitango . . .. . •. • De smayo apa ra toso . - ye s q ue ro
Me che ro.
- Za fate , o Az af ate
Ba nde ja d e p oc o fondo .
- Zaf a • . . . .• . . . . . Pal a n g an a .
-
26 -
Za l a n d rán • • • • .. Ca d áve r de anima l momi fi c ado . - Zamarrón •• • .. .. Mand i l con peto , g eneral men t e de l o c a , que l o s seg a d o res . - Zamb a l ea •• . • . . . Segu i d o , " z amb al e a d e ag ua " . - Za mbu l l ó n • . . . . . Hoyo , e n trada vi o l en t a de un c ue rpo e n e l agua . - Za nc a jea r • • • • . . Anda r d e un l a d o para o t r o . - Za ng a l i t rón
Ad ol e s c e nte .
- Za r a n d e ar
Mo v er v io le n tamen t e .
- Za r z o .. . . . . . . . . Es que l e t o . - Zo r ol l o •••• • ••• Lo q ue n o está ti e s o , b l a n don a . - Zu r r iaque . •.. . . Poso q u e q u e d a en un l í q ui? o e n e l f on d o de una v as ij a . Po r : " L
Vtllde~eñtls
U
G
1
AU
de «los canes"
Cayó e n nue stra s ma n o s , casual men t e , un a r t í c u l o p eriodístico , que - e n f o rma e p i s to l a r - s e refería a nu estra l o c ali d a d; edi tado en un con o ci d o , r o t a ti v o l o ndinense, public a d o p o r un a turista ing lesa que tambi é n, c a sua lm en t e , v is i t ó Va l de pe ñ as . De Mss . Tr e mo n d a Mss . Temple. 2 0 52 Tra fa l gar Qu o r e . Lond on . Am iga mía : Es p a ñ a tiene cos as s orp r enden t e s , muchas d e el las conoc ida s p o r t o d o e l mu ndo. Pero e n este p a ís d e co n t r a s t e s , si e mp r e apa rece a lgo nuevo , qu e ll e n a de as o mbr o a l a f o rtu na do via je ro q u e se t o p a c o n el lo . Como me o c u r r ió a mí cua ndo el p a s a d o v e r a no ha cía e l v iaj e d e regres o a Madrid , d es d e Anda luc ía . Una eq u i v ocac i ó n en e l c a mino , a l n o lee r com p le t o u n ind i c ado r
-
27 -
de car reteras , dio c on nos otros en un pueb l e cito d e la p r ovincia de Jaén , Va ldepe ñas , h o m6nimo d e l Valdepeñas manc hego , al q u e d eb íamos di r igi r nos e n r uta h a cia Ma d r i d . No s e x t r añ6 qu e una ca r retera como aqu e l la , e n d i a b l a d ame n t e ma l a, f uera l a qu e co nduce a l a capita l de l Reino ; p e r o y a h e mo s d i c ho que Es paña e s so r p r en de n te ". Hoy e s toy a g r a de c ida a qu e la casualidad nos ll e v ara hasta a q u e l a p a r t a do l u g a r, enc l avado e n un h e r mo s o v a l le ; aparte d e d isfrutar con e l paisa je y la amabi lidad de sus senc i l las gente s , pud imos
c o~
p r o b a r un h e cho in s 61ito , qu e mer eci ó con crece s l a pe na de l desp 15 t e , y qu e v ie ne a c o rroborar las múl t i pl e s fa cetas q u e o f rece e s t e país . Ya sabes q ue s o y muy amante de l o s a n i ma les y s ie nto pre dil ección por l os perros. El perro , usando e l co n s a b i do t ópico , es e l mejor am.!. g o de l h o mb r e . Y, hasta aho ra , c reía conocer las d ife ren tes formas e n q u e el h ombre ut i l iza , o se ha c e va ler del no b le anima l : perro
pa~
t o r, po l icía , l a z ari ll o de c i e g o s , rast reado r , ca zado r , de t i r o .. . , !
I
~L \ _'1 . -
-,
Mas en Va l d epeñas q u e d é ve r d a deramen te admir a da de l uso q u e de él h a c en (además de l a s c o n s a b i d a s c o sas a n t es e x p u e s t a s ) , y que n os d e muest ra la en orme sensibi lidad de este in t eligen tí simo animal . En Va ldepeñas u tilizan el pe rro d e "basurero " . Te preguntarás : ¿Cómo puede se r eso? Pue s esto q u e a simple v i s t a parece dif íCil , es sumamen te se nc i l l o. At ie nde : Lo s animalito s, al caer l a noc h e , reco rr en l a s ca l les de l p ueb l a e n g r upos o en soli ta r io , r ecogie ndo l as b o lsas d e basu ra que los ve-
-
28 -
c i no s c u e l ga n e n l a s puertas d e sus casa s , y l a s
de~ itan
e n l as
ras , pa ra qu e e l homb r e v a ya e c há ndo las má s c6modam en t e en un
ac~
~ami6n
habili t ado p ara t al u s o. ¿ No t e parece a dmi r a b le? Aunque debo c on f e s a r qu e su a dies t r ami e n to t o davía pare c e s er que no es t á c o mp le tado, ya q ue, d e v ez e n c ua ndo, es parc e n e l con te ni do d e l a s b olsas d e j a n do e l lu gar con hart a s ucieda d . ¡An i ma l ito s! Ta mb ién se e nca r ga n de limpiar - ¡ o h, i n g e ni o i b éric o! - el sue lo de l o s es tab lec im ientos p úb lic o s, corno bares , c afe ter ías , t erra z a s, de los de s pe rdici os q ue arro j a n l os parroqu iano s ; ya sabe s q ue aquí e xi s te l a sana cos t umb re de bebe r c o n l o q u e ll a man " tapas" , y sus restos : h ue s e cill o s , ras p a s , tro cito s de pan . .. , s on deposi ta d os en el sue l o para e v i ta r ma nc ha r la ba r r a de l b ar ( lo q ue daría muy mal a imp r e si6n ) . Debe ría mos toma r nota no so t ro s , l o s p u lc ros i ngl e s e s . ¿No t e pa rece mara villoso, a mi g a mía? Otra c osa a dmi ra b le e s l a li b erta d d e q ue goz an l o s c h uc hos por estos l ar e s; no se l e s i mpone e l co l la r y l a cadena que s e a c o s t u mbra e n otro s sitio s; y así c ampan po r su s r e spe t o s, dando muestra de l t al an t e l iberal de sus a mos. Co sa q ue, cre o , a g radece sob rema nera e l a nima l , q ue puede h a c er sus ne c e si d a d e s do nde l e a pe te z c a , s i n amer que se r fo rzado por s u dueño a un l ug ar de t erminado . En posesió n de e s ta a mp l ia li b ertad , l os per r os v isi ta n i gl e s ia s , me r c ados, pl en o s muni cipal e s , bo d as , b a ut i z o s, d ue las . .. . ; la ca lle y el p ueb l o
p ar~
ce n suyos . ¿No es d e admirar? Cl a r o es tá q ue t oda li b erta d co n lleva ri e s g o s , y no e s raro v e r l a caída d e a l gú n viandante a r ro l lado po r un ca n , y el s u sto d e ci c lis tas y moto r is t a s , guardia s , pedigüeño s y monjitas , perse g u i d o s po r estos a n im a l itos , si n o t ro án im o que e l p u ro dive r t imento . ¡ Qué majos ! Co n e s tas li bertad e s no c uidan muc ho d e su as eo (a l fin y al cab o son irra c i ona l e s ) y s ue l e v é r s e l e s mugr i ento s y d e smarañados , c on gra ndes manc has de a c e i t e sob re e l l omo , d espués de habe r s e s t e a d o baj o algún v ehícu lo apa r cado. Pe ro , ¿ no va l e má s la l i be rtad s uc i o , que su p r ivac i 6n aseado? Es t a to le rancia lleva a casos v e r d a de r a men t e l o a b l e s, como c uan d o el dueñ o d el p e rro debe ausentars e durante u n vi a j e , o largas te mporadas p ara l a rec o lección de l a uv a , manz an a o a ceituna. En ve z de
-
29 -
enca rce lar al pobre a nima l e n la cas a de algún f amiliar o vecino ra que se lo c u i d e
p~
(c on l a s mo les tias que e llo requie re), l o d eja
s uelto , c ono c i endo sus grandes cualidades para busc arse alimen tos y c o bij o , pobl ándose la noche v a l de peñe r a de aullido s y ladridos , e n inena r rabl e e sta mpa bucó lica . ¡Qué b onito ! Pod r ía s eg uir contándo te ot r a s muchas li n d e z a s d e l o s pe r r os d e e s t e pueb lo ; pero c reo q ue con es ta mues tra t e ha r á s u n a idea de l as a mp l i a s posib i l idades d e q u e e s t á n do ta dos . Ahora no t e e x t r a ñ a r á s d e l t í t u l o d e mi art ícu l o ; máxi me c uando , visitando e l l u g a r, se ce l e b r a b a n u nas J o rn a d a s Li t era r i a s, y t o d o e l mundo habla ba de u n "Va l d e p e ña s de los j i l g u e r o s " , e n re c u e rdo de ot ro he c ho i n s 6 1ito , sob re la hi stor ia de una j i l g ue r il l a. Pero a mí me v i no a cuento es t a o t r a d en omi na ció n , como tribu t o a l a labor de los canes d e Va lde pe ña s . Por: Emi liano P . Herrera Redondo.
Tradiciones populares
-
30 -
j
,
LA ACTUAL/DAD
I(esumen pluviométrico y térmico Da tos r e f erid o s a Val depe ña s d e J a é n , y c o r re spond i e nte s al t e r ce r t r i me s t r e
(J ULI O - AGOSTO - SEPTIEMBRE) d e 1 . 9 9 0 . A G O S T O
J UI, I O
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96 mm .
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Precipitación 101" l de l mtlS I--li--mm
Po r : Fr an cisc o Mart íne z Tor r e s .
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-
32 -
RELACIÓN
DE
TEMPERATURAS J
DÍAS
MÍNIMA
1
14'4
29
2 3
16 ' 5 16
4
17
29 '5 28 '5 30
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
18 17 ' 5 18 17 ' 5 17 ' 5 18 18' 5 18 ' 5 18 16 16 19
MÁXIMA
30 ' 5 31 29 29
MÍNIMA
1
19
2 3
19 18
Tormenta
So leado
28' 5 26 25 '5 28
MÁXIMA
31 32 32
19
30
17 '5
6
17 '5 17 19 ' 5 18 ' 5 16 16 17 16 17 16' 5 15
32 31
9 10 11 12
13 14 15 16
19
21 ' 5
20 21
22 23
20 '5 20 ' S 24 ' S 21 '5
24 25 26 27 28
19 ' 5 20 17 17 17
G
O
SOl e ado
31 31
: 17 18 : 19 : 20 1 21 : 22
23
29 31 31 30 30
30
29 31
SO l eado
32 32 31
15' 5
DÍAS
CARACTERÍST .
30 31 '5 32 '5 33 33 '5
17 ' 5 20
1
27 ' 5 28
28 '5
29
T
1
MÁXIMA
30
S
CARACI'ERÍST •
MÁXIMAS
27 28 24 27 'S
Chub. 'rornenn. r 24 25 So l e ado 26 27 28
30
19 23
31
30 ' S
31
MÍNIMA
17 18
31 ' 5 32 '5 30 '5
5 8
DÍAS
SO l eado
Y
o
I
30
4
7
L
U
CARACTERÍST .
A DÍAS
MÍNIMAS
Chub. tonnent .
SOleado
O MÍNIMA
16 17 ' 5 21 19' 5 16 15 15 15 14 15 15 16 16 15 14 ' 5
MÁXIMA
31 31 33
CARACTERÍST •
SOleado
29 '5 27 '5 28 28 27 ' 5 27 '5 27'5 30 30 27 '5 25'5 26
nnKKl'tl -
33 -
S
E
P
T
1
E
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B
DÍAS
MÍNIMA
MÁXIMA
CARACrERÍsrrC.
DÍAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
15
27 27 'S 27 28 28 28
Nubes y c l aros
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
11
12 13 14 15
15 '5 16' 5 14 ' 5 15 ' 5 16 ' 5
Chub. toment o
Nubes y c laros So l eado
16 14
26 '5
26
Tonrenta
15 '5
25 ' 5
Nubes y c l aros
15 16
29 29 28 26 27 27 15
So leado
17
15 13 17 15
Nuboso
R
E
MÍNIMA
MÁXIMA
CARACrERÍST •
17 15 16 13 17 13
23' 5 25'5
Chub . torment o
13
25 24
14
26 28 25
Soleado
23 '5 Nubo so
13 '5 12 ' 5
23 '5
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23
Tonrenta
y c Iar .
11
23 '5
SO leado
15
26
17 '5
22
27 '5 30 '5
Tonrenta
17
24
Nuboso .
Nubes y c Iar .
----- --- - - * * * + +* * *----- --- --
Noche más f ría No c h e meno s fría Dí a men os c a l u r oso Día más ca lu r os o
26 22 25 22
de de de de
s e p ti e mb r e ( 1 1 Q e) ju li o ( 2 4 '5 2 e) s e p t i e mb re (2 3 2 e ju li o (33 1 5Q e )
Po r: Ber na r d ino Ma rtín e z Val de r a s .
Re lac i6n d e NACIMIENTOS, DEFUNC I ONES Y MATRI MONIOS habi dos e n Va l depeñas de Jaén (Jaén) durante el t ercer trimestre de 1 . 9 9 0 .
NA e 1 M1 E NT o S 1 . - Cris t i n a Ma rc hal Or tega
0 3 . 0 7 .9 0
2. - Jenni f e r Alma gro Pzír r-aqa . • . .. . .. . . . .. . . . . . . • . . OG.07 .90 3 . - A l ba Ma ría Mo nte s del Mor al
03 .08 . 90
4. - Gra cia María Va ld 1.vi a Milla
05 .0 8 . 9 0
5 . - Fe lisa María Rome r o Castro
0 8.08 . 90
G. - Ant onio J o sé Escabias Gutiérrez
14 . 0 8 . 9 0
7 . - La u r a To rres Tel l o
27 . 0 8 . 90
8.- Pe dro Lui s Mora Aceituno
3 1.08 .90
-
34 -
9 . - Fer nando Le n d í ne z Malin a .. .. . . . . . . . •.. .•• . • •. • 0 1 .09. 90 10 .- Ju an G6me z Be c erra ••• . . . . . • . . .• . . . .• . . .• • . . .•• 04 . 0 9 . 90 11. 12 . 13. 14. -
Ju an Ca s tro Mar t a s • • . • .. • •. • . ... . . . •• . .. . .. . . . Ch r is tia n pá rra g a Ser rano : . . .. . . •.. .• En c arn aci ón Gu t ié r r e z J i rnéne z José Ra m6n Rosa les Barr anc o • •• • •• • • • •• • . • ••• • .
08 .09 .90 09. 0 9 .90 2 0 . 09.9 0 21 . 09 .90
1 5 . - F r a nci s c a Jirnénez Arrnen te ros . . . .•. . .. ... . .. . .. 21 .09.90 16. - Áng e l Cas t r o Marchal ... . . • ...•. ...•. ••. . ... . . • 29 .0 9 .90
)Mí$i®W;W§it@?A*P~m;pijI
.+
~.@j~'W'#Mfoo(
T
M A TRI M O N 1 O S 1. - Miguel Delgado Martas y María Dolores Basterrechea Muñoz . •. . .. .. . 28. 07 .90
2 . ~ Manue l Ruiz Rodr íguez y Esperanza Expós i to 'Ibrr es 28 .07 .90 3 . - Gabriel Serrano Gal lego y Marí a de los Ánge l e s J i..néne z Tor res • .. . 29.07.90
4. - Dcmingo Higueras Rivil1a y Rosa María Ji.rrénez Torres • .•... . • •.. . . 04.08 .90 5. 6. 7.8.9.10. 11 . 12.-
Gerónirro Rafae l Anguita castillo y María Milla Martínez
05 .0 8 .90 Francisco Val l ejo Horcas y Mercedes Barranco Mede l ...••. .. • • • .. . . 11.08.90 Francisco Cabrera Mar tes y Ascensión Gallardo Fuentes • •• . ... • . • .. 12. 08. 90 Luis Marcha l Rodríguez y Esperanza Arrrenteros Rodríguez • . . ..•• . . . 15.08 .9 0
José GOnzález Anguita y Ana Cobo santiago Juan Francisco Cruz García y Josefa Mil l a ~z • •• ••• • • . •••••• Manue l Sánchez Jtménez y Ana Marí a Rivi l la Tel lo •• . . .• • . • . .. . •• •. José Mar ía Gal lardo Rueda y Amparo Parr a Or tega • •. . . . •.• . . . .••• . .
15. 08 . 90 18.08. 90 18. 08 . 90 19 . 08. 90
13 . - Joaquín Torres Soto y Juana Párraga Serrano . • . . •. . .. • • •. ... .. . . . . 19 . 08. 90 14. - Jesús G6mez cabrera y Concepcián Valdivia Moral
25. 08. 90
15.- Gabrie l Extremera G6mez y Dolores Marchal Pozo •••• . . .• ••• . . ••.••• 25.08 .90 26. 08.90 16. - Francisco Bar ranco Guerr ero y J ose f a Almagro Ji..néne z 17 . - José Pozo Extremera y Dolores Val deras Ma lina . • • •. • • • • •. • . • . • .. . • 26.08 .90 18. - José Ramero Galán y Juana Chi ca castro .. . .. . . . . . . ....• •.... . • ... . 01.09 . 90 19. - Gabrie l Aceituno Aceituno Y María Antonia Padi l la Cabrera •••• • ... 03. 09. 90 20. - José Luis Revueltas López y María J tméne z Serrano . ... • • • •. •. • • . • • 22.09.90
-
35 -
D E F U N C IO N E S 1. - Franc i s c o Cano Ac eitu no . • . . . .• . . .. • . . •. 2 0 . 0 7 .90 2 . - J uan J os é Loz ano Ga l l e g o. . . . . . . . . . . . . . . 28 .07 .90 3 . - J o s é Vicen te L6 p e z Ac e i t uno
0 6 .08 .90
4 . - Cá n d ido Ru iz Esca bia s . . • . ... . . . . .. . . • . . 03.09. 9 0 5. - F ran c i s c o Escab i as Tell a
0 5.09 . 9 0
6 . - Jac i n t o Parra To r r e s
0 5 . 0 9. 9 0
7 . - Pa t r oc ini o Na rv áez Mart í n e z
06 . 0 9. 90
8 . - Fe rna nda Va lde ra s J iménez
1 2 .09 .90
9. - Fra n ci s c o J a v i er Ca b re r a Pa ri e n t e . .• . .. 2 0 . 0 9 .90 10 . - Ca ye t a n o Ri v i l l a Hi gue r a s • . . . •. • . . . . . . . 2 6 . 0 9 .90
11 . - Franci s co Ba rra nc o Meri n o
2 8 . 09 .9 0
Co n d a t o s f a c ilitad o s p or: Mer ced e s Mar c ha l Gutié r rez .
~cutrboS
municipales
RESUMEN DE LOS ACUERDO S TOMADOS POR EL PLENO DE LA CORPORACI ÓN MUNICI PAL DEL AY UNTAMIENTO DE VALDEP E~AS DE J AÉN DURANTE EL TERCER TRIMESTRE DE 1 . 9 9 0 . SES I ÓN EXTRAORDIN ARI A CELEBRADA EL Dí A 30 .07 .90 . Ba j o l a pre s i dencia d e l S r . Al ca lde -P r es ide n t e , don Pe d r o J a ene s Fue nte s se torna ron l o s sigu i en t e s acue r d os:
*
T r a s l a s o b s e r vacio nes y acl a r a c i o n e s al ac t a de l a s es i ón a n t er i or po r va r ios mi embro s d e la Cor p o r ac i ó n , que d ó ap robada .
* Expu esto p o r e l se ño r Al c a l d e el p royec to d e P r e s upu e s t o s Gene r al es pa ra el ej ercic i o d e 1. 9 9 0 , y t ra s s er d eb a tido p or l os tre s g ru p os p olít i c o s que c ompo nen e l Pl en o d el Ayun t a mi ento,
se ap rueba di cho p r esupues to c on l os vo tos fa vorab le s de ocho c o n cej al e s
(P SOE) , dos e n co n t r a
queda corno s i gu e:
-
36 -
(PP)
y u n a a bs tenc ión (lU) . y
I N G R E S O S Al OPERAC ION ES CORRI ENTES 1.-
Impuestos di recto s
.
2.-
I mp ue sto s in dire c t o s
.
13 .654 .04 3 ptas . 3 .356 .926
3. - Ta s a s y o t r os ing r esos
.
17. 3 5 3. 6 5 8
4 . - Transf erencias c orr ientes
.
45 .2 1 1 . 2 1 5
5. -
.
2 . 35 9 .9 96
.
13 .4 1 4 . 433
Ingre s o s pat r imonia le s
B) OPERACIONES DE CAPITA L 6 . - Enaj e n aci 6n de i nve r s i o nes re a l e s 7 . - Trans f ere n c ia s de ca pi ta l
.
3 9.83 7.600
8 . - Activos financie r os
.
20 0 . 00 0
9. - Pasi v os f i n a nci e r os
.
5 .36 0 .000
TOTAL I NGR ESOS . . . . • . . .. . 140 .747 .8 71 ptas.
G A S T O S A) OPERAC IONES CORR IENTES 1. - Gas t o s de pe rsona L
.
5 4 . 589 . 587 ptas .
2 . - Bi en e s corri ente s y se rvi c i os
.
20. 0 01. 6 0 0
3. - Ga sto s fin an c iero s
.
4 . 474 . 31 8
4 . - Tra n s f ere nc i a s c o r r ie n te s
.
2 .7 0 7 .250
5 . - Inver sion e s re a les
.
49 .8 82.6 0 0
Bl OPERACIO NES DE CAPI TAL
6. - Trans f e rn c i a s d e c a pi t al
.
2 . 3 40 . 00 0
7 . - Ac tiv os fin anc ieros
.
2 50 .000
8 . - Pa s i v o s financie r os
.
6 .5 02 . 5 16
TOTAL GASTOS
1 4 0 . 7 4 7. 8 71 pta s .
SESIÓN EXTRAORDINARI A Y URGENTE CELEBRADA EL DÍA 23 .08 .9 0 . Baj o l a p res idencia de do n Ped ro Jaene s Fuentes (Al c a l de - Pr es! den t e) , y c on l a p r e s e ncia del t o t a l de l o s conc e j a les q ue c ompo nen
-
37 -
el Pleno del Ayuntami e nto , se adoptaron l o s s iguie ntes acuerdos :
*
Se
a p ru~ba ,
por u n a n i mi d a d, e l acta de la sesión an terio r .
* Es apreciada por el Pleno la urge ncia de la sesión , según dete! mi n a e l ar to 79 de l Real Decreto 2568/1986 , de 28 de noviembre .
* Se so l icita a l P leno su aprobación para solicitar Operación de Tesorería a l a Ca j a de Aho r ros de Córdoba con destino al pago de las nóminas del PER
(1~
Fase) , por un impo rte de 5 .000 .000
de ptas . con l a s siguientes condiciones : a)
I nterés
b)
Comisión inicial
1 5 %. La que proceda legalmente .
c) Li q u i d a c i ó n intereses
Trimestral.
d) Cancelación
31.12 .90 .
SESIÓN EXTRAORDI NARI A CELEBRADA EL DÍA 19.09.90 Bajo la presidencia del SR. Al c a l d e , don Pedro Jaenes Fuentes , y se torna ro n l o s s iguiente s acue rdos :
* Se ap rueba , por unanimidad , e l acta de la sesión anterior , una vez efectuadas unas ac laraciones solicitadas por uno de los con jales d el PP.
*
Es presentado al P l e n o el proyecto de "Ad e c ua c i ó n de P laza de la Constitución de Valdepe ñas de Jaén" , redac tado por doña María Do lores Mateos Sa lido, incluido en el Plan Provincial de Obras y Servicios de 1.989 , con el n Q 2 , y con un presupues to de e j ecución po r contrata de 7 .000 .000 ptas . Apor tación munici pa L ,
20 %.
Examinado p or e l Pleno , es a p r o b a d o con el voto favorable de 6 conceja les (PSOE)
*
y el voto e n cont ra de 3 concejales
Es aprobado con 6 votos favorables
(PSOE)
(PPl .
y 3 en contra (P P)
el
proye c t o de alcantaril l ado y pavimentación de la Avda. de Anda l ucía , o b r a n Q 43 del Pl an Provincial de Obras y Servicios/90 , redactado p o r don Mig ue l Ru iz Garc ía , Ingenie ro . Presupuesto tot a l de ejecución por contrata 6.500 .000 ptas. Apo rtación munici pa j
,
el 20 %.
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38 -
* Se acuerda , por u n a nim i d a d, l a i nstalación d e una gua r dería tem po re r a de la vendimia / 1 .99 0 .
* Se a p r ueba so l ic i t a r una s ubve nc ión a l a Ex cma . Dipu t a ción P r oc i a l co n desti no a r e n o v a r e l mo bi lia r i o de la Gu arder ía-Res iden cia d e Valdepe ña s d e J a én , por un im p o r t e d e 11. 41 6 . 4 2 3 p t a s o
* Se presen ta l a j u s ti f ica c i 6n d e l as cue nta s de l a Gua rd er ía Te m pore r a de l a f r esa , por u n t o t al de g a stos d e 2 . 739.725 p t a s , y q ue es a p rob a d a .
* Es ap roba da l a cue n t a g e ne r al de pa t r i mo n i o c o n e l sigui en t e re s umen : - Ac t ivo - Pa si vo .. o
47 9 .3 7 2 . 49 5 p tas. o'
18 . 3 6 3.1 3 3
- Dif erenc ia
*
46 1.0 09. 3 62
P r e s en t ada qu e ha si d o l a Cue nta General d e l Pres upue sto / 1 .988 , es ap r obad a por mayo rí a c on e l s i gu i e nte r es umen : - Exi s t enci a s en Caj a
(3 1 . 12 .88)
Re s t o p o r c ob rar ( 3 1 . 1 2 . 8 8 )
s
U
M~ A
e
305 . 135 p tas .
. 26 .626 .280 . .. . . 26 . 9 3 1 . 41 5 ptas .
- Resto po r pag ar 131. 12 .88) D É F 1
.
33 . 4 40 .2 18 1 T
6.5 08 . 8 03 pta s .
* Es e s tudi a da y deja d a pen d i e n t e pa r a o t ro P le no l a s o l icitud d e subve nción para l a Re vi s t a " Pa t r i a Chica" que e d i ta l a Bib lio teca Púb l ica Mu n i c i p al , por una cuantía de 80 .000 ptas . para cu b r i r g a s tos .
•
* Se de ba te y s e e n c a r g a a l a Comis ión d e Cu l tura e l e s t ud io de u n in forme pre s e n t a d o po r e l S r . Bib l ioteca r i o c on d e sti no a l a aproba c i ó n de una s a n c i6 n por e l r e t r a s o d e pré s t a mo d e l i b r o s en l a Bib li oteca .
Por. " L
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1
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•
j}oticia5 brtUt5 AGO STO CENTRÓ LAS ACTI VIDADES CULTURALES Enma r c a d a s e n l a s P r i me ras J o r n a d a s Po é ti c o - Cul t u r a l es, Va lde pe ñ a s vi vi ó u n mes d e a go s t o d e si g n o netamen t e c u ltu ral , y q u e desg12 s a mo s a co nt i n ua c ión ! J UEVES , 16 DE AGÜSTO. - A l a s 9 de l a no c h e , en el salán d e ac tos del Ayu n tami e n to , se l l e v ó a ca bo l a p rese n t a c i ón de l as J o rn ad as y pr2 y e c ci6n de un v í d eo sob re l a Hi s t o r i a de 105 J il g ue r os , mon t ado p o r a l umnos de Pre escol a r d e l Co le gi o Pú b l i c o "San ti a g o Apó stol" . Po ste ri orme nte, s e d esc ubr ió u n a plac a co nme mora t i v a e n l a fa cha da de la c a s a donde v ivió Ba lta s a r Infa nte , para pasar , a co nti n u a c ión , a l a i n a u g ura ció n en l a Bi b l i otec a Púb lica Municipa l de la Ex posic i ón Monográf i c a s ob r e l o s J i l g ue r os. En e l c i ne " I RI S", el Gru po " Ti c a n a " re p r es e n t ó , c on gran so l t u r a , l a p ie za t e a t ra l "Cu é n t a me u na histori a , Ba lta sa r " . VI ERNES , 17 DE AGDSTO . - En l a Case t a Mu n i c ipa l se celeb ró l a ya
t r~
d ic i o na l " F i e s t a d e l Emi gran te " , c on la actu a ci ón tl e la Acad emia d e Ba il e "E ncarn ita Val d era s ", la Ro n d all a d e l Cl ub del Pens i o nista , el Gr upo de Bail e " Ai x a" , el Gr u p o Fol k ló r ico " Bo l e r o" y e l Co nj unto de Mú sica Mode r n a " Da k o t a". Presen t a r o n e l f e s ti v al l o cuto r es d e Ra d i o " S i e r r a Sur " . En el tr a n s c u r s o d e l a f i e s ta se di s t r ibuyó gr a tui t a men t e " p o nc h e" a t o d o s l os as i s te n te s ; a simi s mo , l a e mp r esa de e mb u t i d os " Ma r t í n e z Barragán , S .A . " of r e c i ó una d eg us t a c i ó n de su s pro d u c t os. SÁBADO, 18 DE AGOSTO . - A p r i me ras h oras d e la t a r d e s e dis pu tó e l p r i me r t orn e o de Fú t b o l- Sa l a " Va l d e p e ñ a s d e l o s J i l gu e r os " en las I n s t a l a c io ne s Depo r t i va s Mu ni c ipal e s, e n e l q u e in t e r vini e r on equi p os d e Ja én , Marta s , F u en santa y lo c a le s . Al anoc h e ce r , e n l a P l a z a d e l a Const i t uci6n , f ueron
re c ibi~
l os
p o eta s y auto ridades provinc i a l e s , desc ub r i é n dose u na p l a c a conmemo ra ti v a e n l a
p~e r ta
de en trada al Ayun t a mi e nto.
En e l c i n e "IRI S", sing u larmen t e de c o r ado , y c o n u na ma s i v a asi s
-
40-
te nc i a de p ú b l ico , s e desar r ol l ó la e motiva Ve lada Po ét ico -Li tera ria " 1 1 Homena j e a los Ji lgueros " , con l a p a rtic i pac i ón - d e s p u é s de 3 7 año s- d e la Agr u p a c i ó n " Alf o r j a s pa ra l a Poes í a " . Ta mbié n p arti c i pó e l Gr u po d e Po etas "El Olivo " , de J aén , poeta s de l os Vi l la r e s y d e nuest r a l ocalidad. Como c o l o f á n a l a cto , e l Gr upo "T i a h u a na c o" y " Ne ri Roj a s" d ele i t a r a n a todo s c o n l a i nt er p r e t a c i ón d e música s uda merica na .
.
Avanzada l a no c he , y e n l a Ca se t a Muni ci pa l , se o frec ió u na c e na ho mena j e a l o s p o e t as ; e n el tr a n s c u r s o de l a misma r ecibie ron el nombrami e nto de " Po e t a s c an to r es de l o s Ji l g ue ro s " . ¡ Un dí a inol vidable ! DOM I NGO, 1 9 DE AGOSTO.- La mañ a na , de d icada a l o s d epo rtes, con la
fl
na l d el Pr i me r To r neo d e Fú tbo l -Sa l a . La noc he , con buena mús ica in terp r eta d a p or las Ba nd a s d e Arj oni ll a, Ma rtas , Vi l l an ue v a de l Arz o b i s po y Va l d e pe ñas d e Jaén, e n e l c ini " I RI S" , d o n d e se cl a u s u r a r o n es ta s Jornada s . FERI A Y F IESTAS DE S EPT IEMBRE . - Como s iempre , e n t o r no a l os actos ce lebrados en ho nor del Stmo . Cr is to de Ch i rca les , Valde p eñas supo v iv ir estos d í as
e n t r e e l s e n ti mi e n to c ol e ctivo d e ve n era c i ó n si n -
c e ra a su Cr is to y e l s a no e s p a r cimie n to . De n t r o d e l o s t r a di cio n a l e s a cto s r eli g i o s os fu e no vedad l a actua ció n d e l a Cora l Tox iriana , de Torredon jimeno , d u r an t e la s ol emne ce l eb r a ción euca rí s ti c a d e l 2 d e se p t iembre . En l o s fe s tejos profan o s , la Caseta Munic ipal a capa ró la af l ue n cia de persona l que , de f o rma max i v a , acud ió a todas l a s
ve la~
po r
l a s q ue d e sfi l aro n p res ti gi o sos g ru pos mus ica les como: Da kota , Cha-
.
s i s , El los y Ell a s , Fusanc , Apa che , Sere n ade , Cruc igra ma y e l dúo humori s t a "S a cap un ta s" • Tambi én s e r epresen t a ro n o b r a s t e a t r a l e s a ca rg o d e l gru po ma d r l l e ño "Ca rl os Bo r s a n i y El Ga d" , de l gr upo l oca l " Ti c a na" y , pa r a i n f a nt i l e s , de l gr u po " Za c a t r a c a ". No f a l t ó l a t r a d i c i ona l " sue l ta d e vaqu i l l a s " y l a s compe t ic ione s d e por ti vas . Una g ran tr a c a fi n al de s p idió la s fies tas , a l a s que un ti empo es t upen d o d io su lu c im ien to .
-
41 -
-,
CON NOMBRE PROPIO
DESDE LA NOSTALGIA
Por : Pedro Jiménez Galán.
Al
leer Crónicas del p rime r tr i me stre de 1 .990 , que
edi~a
l a Aso -
ciac ión Cultu ral "L UGI A", se r e a vi v a la memoria , y d e a lguna manera u no s e adentra e n l a lectu ra , en los p ersonajes y acon tecimientos l a cionados con la cu l tura ,
r~
las cos tumbres y esa grande za na tura l d e
los va ldepeñeros, como n o podía ser de otra f o r ma , y se s i e n t e el or guIlo de pertenecer a ese p u e bl o . Lo s que por distintas circunstancias dejamos la pa tr ia chica ,
t~
nemos q u e ser mu y respetuosos , y también va l ientes , para decid irnos a opinar e intentar e xpresar l o que sentimos , con e l temor de que no
se nos e ntienda e l motivo por el que un día dejamos lo que hoy púb l i camen te va loramos. Como creo q u e ese caso no se va a dar , vayan mis modestas o piniones y valoraciones. E l pueblo de Valdepeñas ha sido y es un pueblo con una gran cultura
(en su inmensa mayoría na tura l)
y l a b o r i o s i d a d . Para hacer men
ción a ello me apoyo en los colabo radores de " Lu g i a" , en cada una de sus aportaciones . Es obligado empez ar con la mer ec ida biog rafía q u e hace nuestro ' amigo Pedro Marchal de don Gregorio Mil la (apenas le
r~
cuerdo en vi d a , sí su ob ra) . También l e r ecuerdo a través de las re l a ciones de am istad y aprec io de mi a b uelo materno y mis padres , ya que la fam i lia Mil l a fUe u n a con l a s q ue tuvimos muy buenas relacio nes . Ni e l tiempo ni l a distancia me h a n h e c h o perder l a memoria para recordar las muc has virtudes huma nas y ambientales (mot ivos más que suficie ntes para apoya r
la r e c o r d a t o r i a que Pedro Marchal hace al aro..!.
go y compañero Pedro Jaenes). Yo , en este senti do , iría más l e j o s,
-
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y me atrevo a sugeri rle al compañero Alcalde l a i d e a de que , dentro de las posi bi lidades municipales y demás organismos , tanto
prov~nc~a
les como regiona les , gestionar que un día no muy l e j a n o se adquiera la propiedad de la casa de l o s Mi lla Cabrera (con el ac uerdo de los ac tua les p ropietarios) para convertirla en CASA DE CULTURA; lo cual no sería otra cosa q u e perpetuar l a cuna de la cu I tura de Valdepeñas .
_= .?/&WI"/é' 7/ No podemos o lvidar que es ta casa con tinuó sie ndo el exponente de su f u ndador ; fue e l encuentro de todos los ciudadanos en cada una de sus facetas : l o s i n fa ntiles , b u s c an d o e l pizarr ín y el l i b r o Catón , con lo que daban s us primeros pasos hacia el saber; las amas de ca sa eran e l ir y venir para adquirir desde e l ov il lo de hi lo de l a Go londrina , la ba tería de coci na o la perfumería y , ¡cómo no ! , el cotil leo de l o s acontecimie ntos del pueblo con Eduardo , Marcial o Demófilo . Los más inquie tos , l a l e c t u r a de libros y l o s dia rios .
(Hay
que r e s a ltar q u e en esta casa, en l a d écada de los 30 , se podían
a~
qu iri r seis u oc ho per iódico s de diferentes opiniones , como "Dem:x:r a cia " , " He r al d o de Madr id " , "E l So l " , " La Voz " , " El Crisol n
,
y otros.
Sin desmerecer las apo r taciones que o tras casas comerciales hicieran , es justo reco nocer que l a casa Mi l l a Cabrera aportó l a información , e l diá logo y el saber , para q u e un p u e b l o fuera digno de su propio des tino. Po r todo e l lo , compañero Alcalde , permíteme t e haga l a sugerencia de l a CASA DE LA CULTURA , as í c omo coincidir en el merecido homena je a don Gregar io Mi l la y l a rest itución de la p laca de l a cal le . Creo q ue son tres cosas d ist intas con un mismo fondo , y que son mu-
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43 -
c hos los q u e están d e ac uerdo ; y, muy co ncre tamen te , tres Ped ros . Ta mbié n, mu y some rame nte , se n o s r e c u erd a en es te núme ro l a Serna n a San ta. Merece la pen a hacer una valorac ión de este acontecimient o. Creo que e n e l fondo es l a c o n t i nui d a d de l a a nterior exposición, a unque parezca de d istinto co lor ; pero e s t á de ntro de l conte xto de la cu ltura d e Valdepeñas . Re c u e r d o co n añoranza nuestra p laza , con su ba ran da l y l o s asientos cor ridos a un niv e l s upe r ior a l del sue l o, cómo s e en ga lan a ba pa ra conver tirse e n "Pal ac i o de J usticia" , donde se j uz g ab a n h e cho s his tóricos tradiciona les , y cómo e n una de sus es q ui n a s se l e v anta b a u na tr ib u na do nde aparec ían Abra ham e Isaac , e l Ánge l de l a Gua rda y e l corde ro . Aque l la ma g i st r al interpretación qu~ daba p r of un d ame n t e grabada , sobre todo e n l a gen te menuda . Eran aco n tec imientos dignos de valo rar ta nto en l o c ul tural , como en l o r e li gi o s o, y a q u e era l a i n t e r p r e t a c i ón sob re l o s textos d e la Bib l ia . S i re tr o c e d e mo s u n o s sese n ta años , n o s d a r e mo s cuenta de que nuest r o pue blo f u e , y es , u n p ueb lo con inq u ietudes , y merece la pe na 'q u e l a s n u e v a s g e n e r a cio n e s cono zcan su pasado. En este ac to cultura l - re lig ioso p ar ti ci p a r on hombres co nservado res y libe r al e s, lo que nos lle va a va lo rar s u máxima dime ns ión d en t r o del concepto c ultu ra l ; t a mb i én es ju sto recordar (ol vi d a n d o ) q u e a lgunos inté rpretes de estas obras su fr i ero n en sus p rop ias carnes , pocos años despué s , e l ca lva r io , l a ven ta , la ca lumnia y l a cruc if ixión . Para u n os y para o tros , nues t ro r e cuerd o y admi ración , p o rqu e u n día su pieron d eleita r a su p u e bl o con su sa ber . Va ldepe ñas e s un pueb lo peque ño en habitantes, pe ro g ran de en s u sabe r. Po r do nde pasa sabe po ner muy al t o su nombre , tanto e n el t r a bajo ma nu a j, como en e l i n t el e ctual, pasando p o r el po lít ico ; obli gado e s pa ra e llo recor dar a u no de l o s má s popu lares : el q u e fue ra n ues t ro ALCALD E,
Pelegrín Mar t a s
(d el que ya " LUGIA" ha hecho refe -
rencia) .
-
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UN «Si" A LA VElADA Empi ezo mi a ndadu ra d e c o labora d or e n " LUGI A" c on el r egusto f res c o d e la v e l a d a poét ico- mus ica l ; ap laudo e n t u s i a s ma d o y gri to un jade l a n t e! al g rupo de organ iz ación y col abo res q u e l a h icieron posibl e. Vigencia , pues , c obra r o n h o y los c onoc idos ve r s o s de don Anton i o Ma-
chado : "Ca mi n a n t e , no hay camino , s e h ace camino al andar . . . " Ca mi nos es pe r a n z a do s vais abriendo " p a s o a paso , g o l pe a golpe " e n e l hor i z o n t e valdepe ñero . La brega e n vu estro empeño, descono ci da , a ve ce s , a p u n t a l as flo re s de la cosec ha jubi l osa . Bien merec i ó l a p e na la pelea ; dif icu lta des hubo , ¿quién n o l a s tie ne? Y, junto a e l l a s , a nchura en e l e s p í rit u , sati sfacciones múlt i ples y n u e v a s f u e rzas pa ra segu i r
l u cha n d o .
Es pu e b lo agra dec ido Va ldep eñas ; h a y fi b r a s que responden y q u e se en t rega n en u n a g r a n re spu e s t a afirmat iva . Le g r ito ¡ o le! a l pue bl O qu e , entregado , vi b ró en t u s i a s ma d o duran te t o d a l a ve l ada. No fue l a é l i t e cu ltura l , tan só l o , sino que , j un t o a el la , e l p uebl o l l a n o b e bi ó en plenitud e l a i re perf umado de be l le za , que , embriagador , fluía sut i l y penet ra n te de l os ver s o s , j i lgue ros can tari nes y voladores de l a noc h e , d e t an e x i mi o s poeta s . Vib r ó a nte l a mús i c a , pop u lar y ti d a , de los And e s ; y s opor t ó , sin q u e j a s , el a pagón d e lu c e s ; y ,
se~
e~
b e b i d o po r este a mb ie n t e mus i ca l y poéti co , qu i s o as ist ir , tamb ién , a la cena -homena je a l o s ji lg uero s , a Ba l t a s ar I n f an t e y a l o s su y os y a l os poeta s . Cogido e s t a ba del co razón y l a b e l l e z a, y ap uró g u s toso has ta l os ú l t imos i ns t a n t e s d e aque l a c t o . Pueb l o a sí merece qu e s e cuide y se cu l tive . Bus qu emos ocasiones que no s u n a n y metas y o b j e t i v o s comunes e i lu sionan t e s , más posi b les ; y t odo se a n d a r á . Es to e s la bor de
~;
que
n a di e qu e d e adormeci do a l b o r d e del cam i no ; que el éxito inc ompara b le d e e s t a fec h a nos s i rv a de aci ca t e pa ra segu ir, l o s p ies c lav a d os en la besana , t r a b a j a n d o n ues t ra t i e rra . Me u no a la tarea : labor de r e b u s c ar e n e l p asado l os r e s t o s d el v iv i r de l os que nos p reced ieron ; y uno mis e sfue r zo s a l o s de t an to s qu e e n este mismo e mpeño están ya tr abaj ando . Quererros buscar nues'-
-
45 -
tra s raí ce s y nues tra his t or ia, para s entirnos o r g u l l o sos d e l o nues tro y superarl o , si es
posi~le .
VUELTA DE LOS POETAS Yo o í t u d u lc e voz en mi ribera, q ue a legre r eso n aba en l a en rama da : sen t í e n e l c al or de t u ll a mad a l a v o z d e la naci ente pri mavera. Pesada fu e l a prol ongada espera d e o í r t u bell a v oz a l a al b orada: mi alma r ebrinc 6 alboro za d a , i gual q u e t u Vadi llo y tu Ranera . , oyendo v ues tros v e r sos d elicad o s, mú s i c a para el oído y para el al ma , frescur a e n l o s va l l e s y c o l l a do s , pre s ag i o de l a pa z y de l a calma . ¡ Vol v e d! ,
¡ v o l v e d! poetas añorados ,
o rn ados de co rona y de la pa lma .
Por: Rafa e l Valdivia Castro . Jaén , y ago s t o d e 1. 9 90 . (Fie s ta de Los Jilg u e r o s).
- a-
Mis recuerdos:
{(La zambomba » Por: Lorenzo Luqu e Pardo .
. .. La s prisas nos entraban para la Inmaculada. La ú nica preocupación que teníamos entonces los de mi " p a n d i l l a" era la "fabricación " de nuestras zambombas . .. y no crean ustedes que era "c o s a fácil po r aquel los años 40. Entre todos no juntábamos ni seis reales ; y con dicho capital só lo nos llegaba para l a s cosas que era imposible encontrar , a no ser
pagando . La mayoría de l a s materias primas empleadas eran pedidas , bus cadas o " r e q u i s a d a s" . Veamos: El primer paso e ra l o c a l i z a r en casa de familiares o en algún co rra l vecino e l indispensab le pe llejo de conejo casero , ya
q~e
el de l
campo no servía por estar agujereado por l os p lomos de l disparo. Pe ro l a gente no es taba por l a labor, ya que los " t r a p e r o s" - a n t e c e d e .!,!. tes de los actua les superme rcados -
l o s cambiaban por tazas , platos ,
vasos , cucharas o , i n c l u s o, fuen tes de barro pintadas de azul
(y qu e
nada tenían q u e ver con la cerámica gra nadina) , o por " t o s t a o s " ,
" p~
lo -dul " , a lgarrobas , canicas , peines , espejos , etc . , que de todo l l e vaban en aq ue llos escaparates amb u lantes . /
I
-1 / I
i
/
JI "í l ,i i \
Ricardo Infante , Juan Milla , Pedro Lópe z , el nieto de la " Mo l i n i l la " , r e c o r r í a n las casas de sus abuelos , tíos y demás pari entes, en busca de l imprescindib le p e llejo. Si por e l insistente pedigüeño no s e conseguía , recurríamos a l desc uido de alguna vecina, que lo tenía
-
47 -
p egado e n l a p ared d el c o r ra l para c u a ndo v i n iese e l trapero . .. Cas i todos l os a ño s t en í a mos un o o d o s f ij os en el Bar d e Manu el Martín ez , abuel o de Pabl o Arroqu i a; pero hasta que e s t e ve n ía d e va c a c i one s no pod í amos con ta r con e l l os , y p a r a esas fe cha s y a te nía mos q u e t e n e r al gun as z a mbomba s so nan d o en las mata n zas o , i n cluso , e n l a I gl e s i a, p a r a e n s a ya r l os v i l l a nc ico s . El ti e sto era de a l g u n a o r z a v i eja o un at a no r de a lgu na obra . A l a orz a ha bía q ue r ompe r l e e l c u lo , pero t enie ndo buen c u idado de no r ajarl a . Ric ardo era e l enc argado d e bu s c ar l o s car riz os, cos a q ue ha c í a po r aquell os río s , mi ent ras p r a c tica b a l a c a z a c o n su i n s e p arable " t i r a c h ina s" . La s " g u ita s" o c ue r d a s l a s co n s e g u í a mo s e n l a s ti enda s de Ern e sto , Pa c o Ma r t í n e z o F ra n cisco Anguita , a b a s e d e ce r l e s r e ite r at i v a s visi tas en l os momen t os de mayor " b u ll a"
h~
(ho y d i
ríamos , e n hora s "punta ") ; y , por no oírnos má s , no s l a s d aban . Los a l f i le res de ca b e z a neg ra se l o s qu itábamos a n ues t ras madre s , a b ue l as o tía s de l o s velos q ue s e ponía n para ir a la I gl e s i a. Una v ez reun idos t odos l o s ma teria l es en l o s bajos de mi casa , e n d onde t e ní amos una c h i me n e a para las matan zas y d os grande s p i l a s d e a gua co r r i e n te , pro c edíamo s a la c o nstruc ción d el i n strumento na vi d e
ño . El pe l lej o t e n ía que estar vari as hora s , o u n t r a s no c he, e n remo j o p a r a q ue s e a b la ndar a . Cuando l o s acábamos parec ía u n g a t o ahoga d o en una alberca, y co n u n perfume q ue n a d a tenía q ue ver con e l "Var 6n Dand i " qu e nos ec h a ba n n uestra s mad res l o s dom i ngos para i r a la Misa . Aho r a empezaba l a "obra maestra " , qu e , a ve c es, terminaba como e l Ro s ar i o de la Au r ora: pero eran t a nta s l a s g anas que t e ní amos de que s ona ra , q ue - a l f ina l - todo se qu edaba como un a b al s a de ace ite.
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48 -
¡ Ricardo , s a ca e l p e ll e j o d el pil ón! Yo n o puedo , po r qu e t eng o mucho f r ío y e l agu a e s t á hel ada ; que l o saqu e Pe drín. y Pedrín metía e l b ra zo hasta el codo y sacaba a q ue llo . ¡E s cúrrel o bie n , y a q u e tienes l a s manos mo jadas t ¡ Qu e l o esc urr a o t r o , qu e y o n o p uedo hace r ni el h uev o r , y se met ía las manos en l o s " sobacos " para ca le ntárse las un poqui t o. ¡ Ri c a r d o , clava e l a lf i le r ! , pe ro ¡te n cuid ado, no te va yas a pin char! Y, a n t e s de t erminar de habl a r , ya e s t a b a gr itando:
¡ ay! . . ,
y e l d e do cho rr e a n d o sa n g re . E l ca rri zo s e h a b í a e s c urri d o, y e l al fi lete r azo f u e para s u d e d o. --
¡Mé t e l o en e l agua y v e r á s corno se t e co r t a !
Con muc h o cu idado l o v olvíamos a poner para empez ar a atarl o o t r a ve z . Bue no , q u e e s tir e;.~ J uaIj. y Pe d rín, "' y" y o-a r.o . 'Po n í amo s l a p i el so bre la boc a
del. t i~ s to ;
d e modo q u e e l "ca'r r¡'zo:
qq~dara
c;n t radQ" ,y de
r e cho . Nos hih~"á'b"a~o~ "de ; rod ~.i·l a ~ · pa ra n acer 'má s fuerza , y . . . ot r~
j
ay I ..
vez . ¿Qué h a pasad o aho ra ? ¡ Que me he metido e l car riz o en u n oj o! , dec ía Pe d rín. ¡Es o n o es n a da! ¿ Éc hate una poca d e agua y v e r á s como se te
pasa! (Pe ro a l o t r o dí a, Pedrín te nía e l ojo más mor a do que el h á b i t o de Nue stro Pa d re J es ú s ). ¡ Va mos o t ra vez ! ¡E s t i r a d con fu erza!
¡ As í va bi en! . ..
Pero an t e s de da r d os vuel tas c o n l a cuerda , o se r o mp í a el
p el l~
j o , con l o c ua l d ábamo s c on l o s n u dill o s en e l sue lo , o a l g u n o e mp e z a ba a chill ar porque, con l a c u e r da , s e c o gía a l g ú n dedo . . . Pero , con pacienci a y s ufrimiento s, la f a en a se t erm i nab a . Ahora ve n í a n l o s últimos retoqu es, qu e consis t í a n e n d a r l e un a s c uantas ma no s d e a j o c rudo y p one r la e n l a l umb r e, o en un bra s ero , para que l a piel se te n s ara . Luego v e nían l o s adornos. A tres perril las e l plie go de p a pe l de s e d a d e co lo r es en casa d e Mil l a; y c on u na p oca "ga chul eta" de h arin a , le p egábamos u na s cua nt a s t iras d e co lorines , y las z ambomb a s parecía n habe r s a l i d o d e l as mej ores man os d el r a mo.
-
49 -
a r te sa n~ s
Como ve r á n us t e d e s, d i ne ro nos cos t aba más bie n po c o.
Tr~
b ajo y fatigas , un ta nto má s. Pe r o l o peor eran las angi nas (o me di o pu lmon ías) que
~
g íamos a lgu nos . Y t o d o s, unos buenos sabañones , q ue nos d u raban y a todo el invierno . i
Pero nuestras zambombas so
naban desde l a Inmacu l ada has ta l o s Reyes!
---- ****+ ++*** *----
En su sillita .de ruedas es tá e l n iño recostado . Flor tronchada a l a q u e nunca llegará su mes de mayo. Tie ne la tez de la cara como un capul lo de nardo ; finas son sus manos, blancas , blancas como un l i r i o blanco . Ojos como dos e n d r i n a s; ro jo c armín son sus l a bio s; fina l a n a r i z; los die n tes como perlas . Van formando un conjunto de be lleza en tre unos y otros ; t a nto que a mi pa recer , l a cara ha de dolerle de guapo.
-
50 -
La madr e , j o ven y be l l a , se encuen t ra de l n iño a l lado , pe ndi ente siemp re de a que l lo q ue le sea necesa rio. Ora l a o xe a l a s mosc as ; o r a l e t oma l a s ma no s ; o r a l e d i c e al o ído a l g o que s e a d e su agrado . El niño mi ra a la madre y aletea con sus b raz os ; y l a ma d r e mi ra a l n i ño
co n amo r d e s me s u r a d o . Yo ve o a u no y a o tra d esde un á ngu lo ce rcano , y s i e n to dentro, en mi a lma ,
u n d o l or tri ste y amargo . ¿ Po r q ué , Señor , h a s querido a es t a s c o s a s d a r l e paso ? ¿Qué han he c ho estas d o s c r i a t u ra s pa r a t e n e r es t e pago? Pe r do na , Seño r , p e r d on a , si en lo qu e digo te ag ravio ; sea tu vo luntad hecha , Señor, Santo , Sa n to , Santo . A la s illita de r uedas la mad r e le va empuj and o . C e rc ~
de mí pasan . Miro
u n poquito de soslayo , y al ve r los pasa r , al eg res , al h i jo y l a mad r e , a lzo al c i e lo l a v i s t a y d igo : ¡Señor ,
~ú
q ue puedes ' t a n t o ,
ha z q ue siempre la a le g r í a e s té c o n e l lo s ; y c uando
-
51 -
a tu pres encia t e ll e ves a l a madre , de a q u í ab aj o , ll é v a te t ambién a l ni ño y q ue l o t e ng a a su lado l
Por : Antonio Gall ego Es t e pa . Va l de pe ña s , nov iembre 1. 9 9 0 .
~---
Adiós fI CUfltf() difls mflfflvi//()s()s Por : J uan Mar tíne z Ro jas . jMagn ~ f icas!
s í, ma gní f icas h a n s i do e s a s " P r i me r a s Jornada s
Po ético-Cu l tu r al e s o rga n i za da s en Va lde peñas de Lo s J i lg ue r o s , r ememorando aque l la be l l a h i s t ori a de amor, ocu r rida e nt re u n a h umi l de y s i mp l e ji lgu era y el sas tre Ba l tas ar Infan te e n nuestro q uer! dí simo p ue blo , e n l o s años 1 . 9 52-5 3 . Va lde peñas ha q uer i d o c on estos a cto s d emost ra r qu e e n e l mundo a ctu a l , t a n l l eno de i n g r a t i t ud e s y desa s o s i ego s , tan de shuman iz ad o y cr ue l , aún e x is t e n r emans os d e paz d o nde es po s ib le la co n v i vencia y - s o b r e t o do - en sa lza r y ha c e r i nmo rta l a u n ho mb r e se nc i -
-
52 -
Ba ltas ar , tú c on t u ji lg ue ra habéis
h~
c ho que se d e rrame n r í o s de ti nta sob re b e l l as p á g i n a s d e estrofas
~
1 10 Y a un s i mpl e pá ja ro . sí ,
ti ca s , s obre medio s d e c o mu n ic a ci6n i nf o r ma t i v a , y sobre c en te n a res de met r os de ce l u l o i d e q u e l o s medi o s de i nformaci ón aud io-vi s ua les han gas tado pa ra i nf orma r e x tens a mente e s a l i n d a h i s t o r i a , que ya
qu!
s ié ramo s e l r e s to d e l o s mor tal es se r pr o t agon is ta s d e s ucesos bID b e l l os. sí , qu e rido Ba l ta s ar , h a s e n trado e n l a h is tor ia l o c a l p o r la pue r t a g r ande. Te l o me recí as , a u nq u e nu n ca ll e g a s t e a
s o s~r
q ue ,
a p e sa r de t u propio ge nio (qu e parecía i b a s a come r t e c r udos a los ni ñ os , y a l o s d o s mi nu to s no e r a s na d ie ) i bas a l o g r a r e sas co ta s t a n a ltas q u e e n Va l d e p e ñ a s h a s es tab l e cido . YO, que fui t u amigo y nue ~
compañe ro e n a q ue l l a s e xcu rs i on e s c ine g éticas , q ue - e n u nió n d e
t r o t a mbi é n a mi go Fra n c is c o An g u i t a - so l í a mos h ac er , e s c o p e t a e n r i s t r e , bota de vino co lgada a tu h omb r o, y buenas me ri e n d a s p or l as ve ga s d e l Sus a n a . Nun c a matábamos na da ; p ero s í
10 pasábamos f e nom enal
me n te ha b l an d o de mi l es d e pe r ipec ias o c u r ri d as , mi entra s tu p e r r o "Ca r e t o " , q u e i ntu í a l o ma l o s que é r a mos c omo cazadores , n o s e s epar a ba de t ulado , p e n s and o q ue a la h o r a de me re ndar c oge ría me j o r
pi~
z a q u e si c a rar a . Me sie nto n o c on t ento , s i n o o r g u l l o s o de t i , y l o u n 1 CO q u e l a me n to e s q ue n o es tuv i eses p re s e n t e f ís icamen te e n es t os ac to s , aunque s í
1 0 has e s t a d o en nues t r o c oraz ón .
Vi n ieron l os p o etas nue v ame nte , a que l lo s d e " Al f o r j a s para l a
Po~
sía " q u e a ú n v ive n , p a r a ca n ta r t e n uevame nte s u s e strofas r im adas ; y l os q u e n o p u dieron e s t ar c on n os o t ros , s e g uro s estamos que te
h ici~
r on al g ún q u e ot r o sone to , a r ri ba e n e l c i e lo , mi en t r as t u j i lg u era o s en tr ete n ía co n s u s a l eg r e s t r ino s . Vol v i ó don Conrado Blanco , d on J uan pé r ez Creus y d o n Man uel Pi l a r e s . ¡ Cómo t e re co r da b a n ! Es c ie r to que l os año s n o p a s an e n bal d e ; p ero , a p e sa r d e p o r t ar s o b r e sus e s pa ldas muc ho s c a l endari o s , qu i sie ron real i z a r e l v iaje de sde Madr id a nues t r a ci udad en u n peq u e ñ o a u t o b ú s , c omo l o hic i e r on h ace t r ei nta y siete años . L l e g a r o n , s í ; y si en to nc e s t riu nf a r o n , a h o ra es e t riunf o ha s i d o todo u n é xi to. Tambi é n vinie r on a d e rr ama r sus l ind as r i ma s
(como b el l as p e r l as )
e l g r upo j i e nne n se " EL OLI VO" , d e c u yo s miembros c onc urr e n t es , sól o Mol i na Ve r d e j o viv ió a q uel la pr i me r a e t a p a ; pero l o s mi emb r o s j óve -
-
53 -
nes qu e l e a c o mpañaban a hora d emo s t ra ro n cono c e r e l s uce so , y con sus vers o s no s electrizaron. Fu e r on: J osé Sánchez d e l Mora l , Rafa e l Li z cano Za r ce ño y mi a dmira d o y qu erido a mi g o y compañe r o Mig uel Cal v o Moril lo. I g ual me n t e quisieron s uma r s e a e s t e n u e v o homenaje que te hací a mo s a t i y a tu j i l gu e r a e l poeta d e Lo s Vi l lare s , Pabl o Al ca l de , así como estos nuevos p oetas valdepeñero s An t o n i o Gallego y cisco Nie to, quie nes tambi én r e cita r on la s poesías
Fr a~
qu e e n v ues t ro
o b seq u io y honor habían escr i t o .
, ,
~#~
;
\JBldepeÑ85 de /05 jilgueros
..~ . "
.
as.foetico-Cultu rajes
~'
~=_~,"",,--U---
"
, I
-
11Ji:f-90
______
:... ~_ -
Para emb e l l e ce r la portada d e los programas anunciadores , e l pintor c ontemporáne o Ju an A. Guir ado h i z o , y donó , un mar a v i ll o s o c ua dro (do n a do a la As o c iac i ó n Cu l tu r a l 11LUGI A" ), pe rpetu a ndo a tu jil g uera . An t a ño , una s au to rida des y ot r a s pers ona s s e suma ron y organ i z a ron e l home?aj e qu e en 1.95 3 o s quisi ero n r endi r los poe t a s ; hogaño, o t r a s autor i dade s y personas , con l a a yuda t esonera de l a As oci ac i ón Cu l tural "LUG I A", ha n que rido y organiz a d o estas J o r nad a s , para v ol ver a hon ra ros por e s a l e c c i ó n magistral d e amor qu e , c orno h e r e n c i a , habéi s q uerido l e g a r no s a t oda s las gen e rac i o n e s . Di os quie ra que la s emil l a q ue de rrama steis d é e l fruto ape t e cid o, y q ue l o s se res h uma nos veamo s e n nue stro s seme jantes al hermano q ue r i d o y no od iado ,
s~
b ie ndo tende r la mano a l desva lido , al tiempo q ue nos al eg ramos con l a s a leg r í a s a j e na s.
-
54 -
Tenemo s t o d o s l os v a l d e peñe ros un e jemp lo a imitar, un pa l ad í n
qu e influye por n o s otros: n u e s t ro Cri sto d e Ch i rca l e s ; que , si le o b s e r v á i s c on deten imiento, veréi s c ómo, e n e l mome nto de su ago -
nía, t i en d e s us braz os abi erto s , p ortando e n s u s mac erados l abi os u n a s on r is a d e amo r p a r a t odos l o s sere s humanos . é l n os r ecuerda
q u e , hacie ndo el bi en , pod remos r eun i r n os c on Baltasar y su
j i l g u~
r a; p u e s s6 lo e l amo r s e rá l o que no s a b r a esa s p uerta s q u e t odos dese a mo s . Adi ós a e s os c uatro día s maravillo s os qu e e l Ayun tamiento y la As ociaci6n Cu l t ura l " LUGI A" han sabido dep ararnos. Ahora e speramos
c o n a n si a q u e n uevos a c t o s cu l t u rale s p u e dan r e a lizarse y v iv i rs e c o n e l e n tusia s mo y fe rvo r e moc ion a do con que he mo s v ivido estas J orn ada s Po é t i c o - Cu l t u r a l e s . Gracias a t odo s l os q u e h a béi s h e cho posibl e e s t a s v ive n c i as ; y s obre t odo, a ti, Va l d e p e ñas , q u e un a v e z más has demo st rado que va l es mu c ho y e r e s ú n i c a p a r a e n t r e g a r tu coraz 6 n. ¡Gracia s , y a di 6 s! (Valdepeña s de Jaén , o d e l o s J i l gue ros ; a g os t o / g Ol
SERVICIOS
...
SOCIALES
¿ Qué so n l o s Se rvi c ios So c i a l e s ? So n l o s i n st r u me ntos de l a polí t i c a soci a l que se p o ne n a l a l ca n ce de t odo s l o s c i u da d a no s , cu y a fin a lidad es e l l o g r o d e mej o ra s en l as co ndi cione s d e v i d a pa ra e l p le n o d e s a r r o l lo d e l o s i n d i v i d u o s, gru pos y c o muni dad en q u e se in t e gra n . Ex isten d o s t i p o s d e Serv i cios So ci ales : l e ) Servi c i o s So cia le s Comunita r i o s. 29 ) Serv i ci os So c ia l es Es p e ci a l i za d o s.
-
55 -
SERVICIOS SOCIALES COMUNI TARIOS Son aque llos Servicios Social es capaces de enca uzar la deman da cia l haci a l o s Servic ios Soc iales Especializados. Tienen
s~
capacidad-p~
ra detectar , investi gar y analizar cualquier problemá tica soc ial q u e se presente en el ento r no donde se actúa . Ad e má s están capacitados p ara ide ntifica r
la dema nda i n di v i d u a l en una realidad más amplia:
"En la Comunidad " . Sus objetivos son :
al Promoci ó n y desar r ollo plen o de l os in d i v i d uo s , g r upo s y comuni dades , p otenciando l a par tic ipación por par te de los propios ciudada nos . b)
Fo me n t o de l asociac i onismo .
el
Inf ormación y orientación sobre derechos, ayudas y recursos de
l o s que d i s p o n e l a soc iedad y que inciden e n la c o nsecución de un roa y or BIEN ESTAR SOCIAL . Lo s Servicios Sociales Comunitarios se dirige n a todos los ciuda danos sin distinción ; pero , so bre t odo , a a quel las q u e se encuentran en especia les dif icultades socia les . En Valdepeñas de Jaén ,
l os Servicios So ciales Comunita rios s e ubi
can en l as dependencias del Ayun tamiento ,
lugar donde se desa rro lla
l a gest i ó n de las prestaciones b á s i c a s . y se prestan l os siguientes servicios: 1. - In forma ción y o r i e n ta ci ó n s obre los recursos sociales a que
p u~
den acceder l o s individuos , según s us necesidade s o circunstancias en q u e se encuentran . 2 . - Cooperación y co labora ción c on grupos y asociaciones , potenciCl!!. do la vida comun itaria , desarrollando ac tivida des de interés co lect i
vo . 3 . - De " ayuda a domicilio " , prestando una s erie de atenciones de carácter d oméstico y soc ial , facilitando q u e l a s pers onas puedan vi vi r en s u medio h a b i t u al . Este servicio va diri gido a tres c ol ec t ivos fu n d a men t al men t e: - Fami l ias desestructuradas.
-
56 -
- Anc i a no s. - Mi n us v álido s . 4 .- De c onvivenci a y re in s erc i ó n s oci a l d e t oxic ómanos (dro g a s y alc ohol), e x - r ec l uso s
(p r e sos) y def ici entes físi c o s , p síquicos y sen
s o r i a l es , procurand o s u reincorporación en la comunid a d . En Valdepeñas d e Jaén exi ste un equipo d e profe si onal es , compues t o por un Co ordina d o r y una Asistente Social pa ra p restar e sto s s er-
•
vi c i os . Pa r a p ode r a c c e d er a l o s Se rvi c io s So c ia l e s Comun itar i os
pu~
di-
rigir s e a l a Asi s tente Socia l , e n e l Ay untami e n to . Lo s d í as de asis t e nci a son :
l u n e s y vi e rnes , d e 11 a 13 h o r a s .
SERVICIOS SOC I ALES
ESPECIAL I ZADOS
Son a q uel los que va n destin ado s a l os sec to r e s de pob l a ción q u e , por sus dif icu l tades soc i a les , r eq uieren de u na atenci ón espe cíf i c a. 1 . - I n f an ci a : - Gua r d e r í a Tempo re ra . - Res ide nc ias d e Aten c i ón al Me n or (d es ti nadas a me n o r e s c u y a problemáti ca soc io- fam i l ia r impide e l d esarrollo i n t e g r a l d e los mi smos . - Centro s de Atenci ón Infantil Temprana (C.A . I . T . ) . Estos son centros c u y a act ividad va en c ami na da a dar r e spue s t a a todo s l o s pro bl e ma s que inciden en e l r etra s o y/ o altera ciones de l d esar rol l o de ni ño s de O a 4 a ños. 2 . - Muje r : - Ce n t ro Pro vinc ial de la Mu j er.
{Se rv ic io p úblico y g ra -
t uito, dirig ido a l a poblac i ó n fe menina d e la pro vinci a donde se puede informar y as eso r a r a n t e prob lemas a l a v ez q ue es un l u g ar d onde compartir co n otra s
conc ~ muj ~
r es act i vidades d e f ormac i ón y / o de oc io. Este Cen t ro t ie ne 6 depar tamentos par a a te n der l as de manda s c oncreta s de la muje r : De pa rtame n to de I n f o rm a ci6 n .
-
57 -
Depa r t amento Jurídico . De pa r tame n to de Trabaj o Socia l . De p a r t a me nto d e Fome nto de Emp l e o . Depa rta mento Ps ico lógico . Depar t a men to Bi b l io tec a. 3 . - Minusválidos : - Ce n tro s de Atenc i 6 n I n f ant i l Temprana (C . A. l. T .) - Cas as Ho g ares .
(S o n c en tr os de estruc t ura a c o g e do r a y
régimen ab ie r to , simi lare s a un hoga r , dirig idos a los d efi ci e n te ~
p s íq u i c o s adulto s , carentes d e fami li a , o
c o n e l la , pero e n ci r cunstancias que req ui eran y aconse jen de una f o rma temporal o permanente s u inclu s i 6n en e stos s e r v i c ios . 4 . - Terc e r a Ed ad: - Res ide ncias de Anc ia nos . 5. - Drogas: - Cen tro Provinc i al d e Dr ogo depende ncias .
(Es un Ce n t ro
Pú b l ico Espec i alizado e n la a tención d e prob lema s der i vado s de l consumo de drogas , y t i ene como fu nci ón la co o r d i na ció n t é c n i c a y a si s t e nci a de l a s ac tiv i dades pre ve n t ivas , tra t a mi e nto y reinserción en es t e c a mp o. Pa r a p o d er acceder a tosa s estos Servici os So cial es Especi aliza dos, pueden dirigirse a l a Asistente Social , en el Ayun tam ien t o , los lun e s y v ie r nes , de 11 a 13 ho r a s.
Po r : J u liana Santi a g o Hu e r t a s. (As is t e n te Soc i a l)
~ ••
;.;
••
-
58 -
~incones
19a1bepeñeros
Pu bli ca mos a q u í e l p rim e ro y se gu n do p r emio s d e l Co nc u rso d e Fo t ogr af í a " Va l de pe na s d e l o s Jilg ue ro s" .
PRIM ER PREMI O: " Cl a r ab o ya"
(d e Roger Milla Ruiz".
-
59 -
SECUNDO PREM I O: "Ve ntana"
(d e "Curr o Ca re ía Sán ehez ") .
---
-
60 -
PRODUCTOS
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'" ~
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Juan QEs'pinos'a ClCbica CARP IN T ERiA
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