Revista PRF em foco (Olimpíadas Rio 2016)

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1 ª Fase

OPERAÇÃO OLIMPÍADAS E PARALIMPÍADAS RIO2016

SCSPRF AGO2016 FSSB

Edição Olímpica Rio 2016, Agosto.


SUMÁRIO Ministério da Justiça e Cidadania Polícia Rodoviária Federal Direção-Geral

Maria Alice Nascimento Souza

Ascom

Diego Fernandes Brandão

REVISTA EM FOCO Ficha técnica: Diagramação e design:

Fábio Saade Santos Barros Redação: André Kleinowski Rodrigo Vasconcellos Fabiana Reis Alessandro Castro Fotografia: Flávio Vasconcelos Rodrigo Vasconcellos Coordenação: Diego Fernandes Brandão Revisão: André Kleinowski Equipe de Comunicação Social: José Hélio Macedo Fronterota Anderson De La Palma Leite Poddis Daniel Nobre Domingues Garcia Sheila de Sena Menezes da Silva José Oliveira de Arruda Junior

REVISTA EM FOCO: EDIÇÃO OLÍMPICA RIO 2016

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O

PREFÁCIO

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MINISTRO DA JUSTIÇA ESTRUTURA LOGÍSTICA OPERAÇÃO TOCHA OLÍMPICA CICLISMO

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DIREITOS HUMANOS COMUNICAÇÃO SOCIAL

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BALANÇO DA OPERAÇÃO CAPACITAÇÃO

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MARATONA MASCULINA MARATONA FEMININA

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EFETIVO DE PRONTO EMPREGO CONTROLE DE DISTÚRBIOS 3

22 25

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PREFÁCIO

FALA DA DIRETORAGERAL

C

om a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos Rio 2016 também marcamos o encerramento da primeira e grande etapa desta Operação Olimpíadas e Paralimpíadas. Neste

período, nos sacrificamos e nos superamos para entregar à sociedade o que era esperado da Polícia Rodoviária Federal. Neste período realizamos o planejado com profissionalismo e competência. Fomos coerentes com o que o somos: uma polícia técnica, eficaz e cidadã. Muitas de nossas entregas puderam ser contabilizadas - recorde de escoltas realizadas, inúmeras prisões, apreensões de grandes quantidades de drogas, recuperação de dezenas de veículos, cinturões consistentes de segurança na região metropolitana, divisas e fronteiras, milhares de flagrantes de irregularidades no trânsito, etc. Porém, uma delas, talvez a mais importante, não é possível mensurar, mas é de fácil percepção: o fortalecimento da imagem da PRF no cenário nacional de segurança pública, nos posicionando definitivamente como protagonistas nas grandes ações do Ministério da Justiça e Cidadania.

Parabéns a todos os policiais rodoviários federais.

Juntos somos muito mais fortes. REVISTA EM FOCO: EDIÇÃO OLÍMPICA RIO 2016

MARIA ALICE NASCIMENTO SOUZA Diretora-Geral da Polícia Rodoviária Federal

Neste período realizamos o planejado com profissionalismo e competência. Fomos coerentes com o que o somos: uma polícia técnica, eficaz e cidadã” 4


MINISTRO DA JUSTIÇA

MINISTRO DA JUSTIÇA ABRE OFICIALMENTE A OPERAÇÃO

Faço questão de estar presente nos eventos da

PRF, pois aqui posso sentir a dedicação, compe-

tência e paixão com as quais os policiais exercem a nobre função que desempenham.”

O

Ministro de Estado da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, participou da solenidade de abertura oficial da Operação Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio

2016 da Polícia Rodoviária Federal, realizada no dia 21 de Julho.

A cerimônia ocorreu na sede da Superintendência Regional

no Rio de Janeiro e teve por objetivo destacar o planejamento desenvolvido para a participação da Instituição no maior esquema de segurança pública da história do país.

Mais de 1000 policiais rodoviários federais acompanharam a cerimônia, sendo apresentados pela Diretora-Geral, Maria

Alice Nascimento Souza, à chefia Ministerial. A apresentação do efetivo foi realizada por grupos temáticos, sendo sucin-

tamente detalhadas as atribuições das mais de 20 áreas de atuação institucional na operação.

Logo após a cerimônia, Alexandre de Moraes inaugurou o

Complexo de Apoio Logístico montado para a operação. O ministro realizou o descerramento da placa de inauguração das instalações na companhia da Diretora-geral e autorida-

des institucionais, tais como o Superintendente da PRF no RJ, José Roberto Gonçalves de Lima Neto, e o Coordenador-Ge-

ral de Operações, Ciro Vieira Ferreira, oportunidade em que

conheceu também a infraestrutura montada na sede regional para dar suporte às atividades.

O ministro ainda concedeu entrevista coletiva à imprensa, que

compareceu em peso para saber das perspectivas ministeriais

acerca do esquema de segurança para o maior evento esportivo do mundo.

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ESTRUTURA LOGÍSTICA

ESTRUTURA DA PRF DURANTE AS ATIVIDADES DOS JOGOS RIO2016 Grandes operações necessitam de logística. Não foi diferente com a Operação Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 da PRF

M

otocicletas, veículos especiais, contêineres, rádios, salas e tantos outros materiais usados nas operações policiais deixam extensa a lista do que

foi preciso em nosso trabalho. Grandes operações necessitam de logística. Não foi diferente com a Operação Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 da PRF. A área temática de Administração e Logística (Admlog) é responsável pela mobilização e desmobilização de materiais, equipamentos e viaturas, pela gestão da frota durante a operação, e pelo suprimento extraordinário de materiais demandados durante o evento. A Admlog possui duas supervisões, Frota e Patrimônio.

Patrimônio

Em 21 de julho, com a presença do Ministro de Estado da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, foi inaugurado o Complexo de Apoio Logístico na sede da Superintendência PRF no Rio de Janeiro. A área composta por edificações e

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ESTRUTURA LOGÍSTICA

Descerramento da placa de inauguração do Complexo de Apoio Logístico PRF

Hotel de trânsito PRF

composições modulares foi desenvolvida para comportar 45 módulos habitacionais, a área do Hotel de Trânsito e o Galpão Multiuso. Para as olimpíadas, a PRF montou um hotel de trânsito e quatro estruturas temporárias. Essas estruturas localizadas na Barra da Tijuca, Copacabana, Deodoro e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) servem de apoio

Alojamento do hotel de trânsito

às escoltas, criadas a partir de uma necessidade latente de grandes eventos anteriores. Também coube à Admlog Patrimônio mobiliar às estruturas e fornecer os materiais necessários ao seu funcionamento. “Recebemos materiais, fazemos o tombamento, a movimentação patrimonial e os acautelamentos”, explica o policial Francisco Moreira, supervisor do Patrimônio. Além disso, serviços de governança como reservas de auditório, salas, etc são organizados pelo Patrimônio. para cada área temática foi disponibilizado um escritório nos contêineres disponibilizados. As bases temporárias foram definidas para suportar a lo-

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ESTRUTURA LOGÍSTICA

Base de apoio Barra da Tijuca

trabalham nas bases temporárias”, explica Reginaldo Pereira.

Frota Com 22 servidores, a supervisão de Frota é subdividida em Manutenção, Abastecimento e Veículos Especiais. A principal demanda é a solicitação de manutenção dos veículos. “Apesar da descentralização de recursos em abril para que as regionais fizessem a manutenção dos veículos que integravam o plano de mobilização, alguns veículos chegaram com a necessidade de serem manutenidos. Além disso, algumas necessidades foram geradas aqui no Rio por conta do evento” explica William Borba, supervisor da Frota.

Base de apoio Maracanã

O deslocamento desses veículos para a manutenção tem o suporte da área de Veículos especiais gerida pelo policial Adriano Castro. Com nove pranchas, três vans, quatro ônibus e um microônibus, além de 15 servidores para dirigirem estes veículos, a gestão dos Veículos especiais garante socorro aos veículos em pane, acidentados e as demandas de leva-e-traz da manutenção. Um diferencial promovido para esta operação foi a disponibilidade de uma van para os servidores chegarem até a Sede regional. “O veículo sai diariamente da estação de metrô Vicente de Carvalho em direção à Sede no Rio de Janeiro pela manhã e a tarde faz o percurso de volta”, explica Adriano Castro.

gística necessária para a plena execução das ações durante os Jogos. A governança das áreas descentralizadas foi desempenhada pelo Supervisor Geral das Bases, Supervisores e Adjuntos de base – viabilizando o trabalho das mais de 20 áreas temáticas estabelecidas pela Instituição para os Jogos. “A licitação para locação e aquisição dos contêineres foi uma inovação no processo licitatório na PRF”, explica o policial Reginaldo Pereira, que coordenou o processo. Foram licitados 150 contêineres de diversos modelos (banheiros masculinos e femininos, escritório, sala de reunião, refeitório, alojamento) para os dois meses da operação. Em média, 100 policiais e servidores

A infraestrutura comportará, também, a execução do planejamento dos Jogos Paralímpicos, que ocorrerão no período de 07 a 18 de setembro, quando seguem as atividades da Polícia Rodoviária Federal nas ações integradas de segurança dos Jogos Rio 2016.

de outras forças fazem uso das estruturas temporárias. “Diariamente, servidores do Ministério da Defesa, das Polícias Federal, Civil e Militar, Guarda Municipal, além dos nossos policiais

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OPERAÇÃO TOCHA OLÍMPICA

OPERAÇÃO TOCHA OLÍMPICA

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OPERAÇÃO TOCHA OLÍMPICA

A PRF ESCOLTA A TOCHA OLÍMPICA NAS CINCO REGIÕES BRASILEIRAS

A

operação tocha olímpica foi uma ação integrada entre os órgãos de segurança pública que envolveu uma das maiores ope-

rações logísticas já realizadas em território nacional. A complexa missão envolveu a escolta e segurança para a passagem deste marco representativo olímpico por todas as capitais brasileiras. A atividade foi coordenada pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, do Ministério da Justiça (SESGE/MJ), com participação integrada de instituições de segurança de todos os

José Roberto Gonçalves de Lima Neto

Representante da PRF no revezamento da tocha

entes federativos – União, Estados, Municípios e Distrito Federal. Neste contexto, a Polícia Rodoviária Federal teve um papel de destaque na operação realizada. A partir de sua chegada em Brasília, a chama percorreu, em pouco mais de três meses, todas as unidades da Federação, passando por mais de 300 cidades até a sua chegada ao Rio de Janeiro, quando foi acendida a Pira Olímpica no evento de abertura realizado no Estádio do Maracanã, no dia 5 de agos-

EXPERIÊNCIA ÚNICA

A

lguns dos principais atletas e personalidades da história do esporte mundial tiveram a oportunidade de carregar a tocha olímpica. Soube da minha

participação em reunião com nossa Diretora-Geral, sendo uma surpresa que trouxe enorme satisfação. Participar deste momento foi uma honra, além de ser uma oportunidade única, tanto pessoal como profissional. Isto porque, a chama olímpica é a representação de coragem, superação,

to.

determinação, dentre tantos outros valores que precisamos

Ao todo, mais de 1800 policiais rodoviários federais,

carregar para alcançar nossos objetivos. Assim, seguimos

de todas as Regionais da Instituição se revezaram

incansáveis na missão de garantir segurança nos Jogos Pa-

para o cumprimento do desafio de garantir segu-

ralímpicos. Não pouparemos esforços para alcançar o mes-

rança para um dos maiores percursos já realizados

mo sucesso conquistado nos Jogos Olímpicos, durante a segunda fase da operação.”

pela Tocha desde o início dos Jogos Olímpicos da

Superintendente Regional da PRF no RJ:

era moderna.

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De Lima 10


OPERAÇÃO TOCHA OLÍMPICA

UMA MISSÃO

GRANDIOSA U

ma missão grandiosa e complexa. Assim pode ser definido o

trabalho realizado pelos policiais rodoviários federais na Ope-

ração Tocha. E dentre os servidores que participaram das ativi-

dades, dois tiveram especial envolvimento com a missão. Os PRFs Sa-

lomão Anderson e Luis Pinheiro formaram o comboio principal no trajeto que percorreu cidades em todo território nacional. Os dois policiais se-

guiram por mais de 27,5 mil quilômetros, em três meses de acompanha-

mento e monitoramento da mais representativa simbologia dos Jogos Olímpicos. O objetivo era fornecer informações imediatas (on-line) sobre

a localização, os deslocamentos e revezamento da Tocha Olímpica pelo

Brasil. A odisseia começou em Brasília, percorrendo mais de 300 muni-

cípios até chegar ao Rio de Janeiro. Todo o percurso rodoviário foi monitorado pela dupla de policiais, que puderam testemunhar as tantas faces

de um país de dimensões continentais. Do Norte ao Sul, a diversidade

cultural, climatológica e política deram a noção da complexidade desta missão integrada de segurança pública. A chama olímpica permanece

no Rio de Janeiro para os Jogos Paralímpicos e posteriormente segue para a próxima cidade sede dos Jogos: Tóquio/JP.

PRF Luis Pinheiro “Apesar do momento político e econômico do nosso País não ser muito bom, escutamos de tudo, mas o que mais sobressaiu foi a alegria do povo brasileiro que foi às ruas e curtiram, vibraram, se fantasiaram, decoraram ruas e avenidas das cidades, o que foi digno do simbolismo que representa a chama olímpica.”

PRF Salomão Anderson “A PRF foi chamada para fazer “quase nada” e acabou fazendo “quase tudo”. Tomamos conta do comboio nos deslocamentos em rodovias federais (que era nossa missão), mas também, na escassez ou ausência das outras forças de segurança e guardas municipais, a PRF atuou para garantir a segurança do percurso. Pelo profissionalismo e unidade de procedimento conquistamos a confiança dos responsáveis “civis” pela missão. “

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CICLISMO

A

CICLISMO

plexidade em virtude da velocidade empreendida, desníveis de terreno, curvas acentuadas e proximidade entre os atletas durante a prova. Para ambas modalidades, a Polícia Rodoviária Federal mobi-

modalidade possui várias vertentes nos Jogos, tendo

lizou um grande esquema de segurança para a execução do

a polícia rodoviária federal maior presença no ciclismo

planejamento realizado para os eventos. Mais de 150 policiais

de estrada e contrarrelógio. As disputas ocorreram nos

estiveram mobilizados diretamente para os trabalhos.

dias 06, 07 e 10 de agosto.

O sucesso da operação foi reflexo do minucioso planejamento

No ciclismo de estrada os trajetos são mais longos. Os atletas,

para a cobertura das provas. No início de 2015, policiais rodo-

na modalidade masculina, percorrem mais de 240 quilômetros,

viários federais participaram como observadores do “Tour de

enquanto as mulheres ultrapassam 140 kilômetros de percurso.

France”, “Volta ao Algarve” e Volta a Portugal, de forma a agre-

Os ciclistas seguem em um grande comboio, acompanhados

gar conhecimentos sobre as técnicas e fundamentos utilizados.

por dezenas de carros de apoio aos atletas.

Além disso, a Polícia Rodoviária Federal realizou, no ano último

Já na competição denominada contrarrelógio, o objetivo é

ano, o mapeamento digital das partes mais arriscadas do per-

percorrer individualmente o trajeto estabelecido, de forma a

curso, sendo utilizada a tecnologia denominada Laser Scanner

alcançar o menor tempo possível, sem faltas. Os ciclistas ultra-

3D, para leitura topográfica digital dos trajetos de prova.

passam 80 km/h durante a disputa. A grande velocidade empregada pelos atletas é um grande desafio para quem realiza a segurança da competição.

A PRF é a única Instituição de segurança pública no país que atua seguindo os rígidos padrões exigidos pela União Ciclística Internacional.

Neste contexto, a PRF garantiu a segurança durante todo trajeto das competições, que são consideradas de alto risco e comREVISTA EM FOCO: EDIÇÃO OLÍMPICA RIO 2016

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MARATONA MASCULINA

MARATONA MASCULINA

N

o último dia de competições (21/08), a Polícia Rodoviária Federal teve papel de destaque na mais tradicional prova dos Jogos Olímpicos: a maratona masculina.

A competição tem origem lendária, na qual os atletas percorrem cerca de 42 quilômetros de corrida, que aludem ao caminho que teria sido realizado por um guerreiro ateniense, do campo de batalha até sua cidade natal, durante batalha travada entre os povos grego e persa. A competição é disputada desde os primeiros Jogos da Era Moderna, que remontam ao ano de 1896, sendo a modalidade tradicionalmente disputada no último dia de competições.

mengo, Igreja da Candelária, Praça Quinze, dentre outras paisagens notórias da Cidade. Dada a importância do evento e a peculiaridade do circuito planejado, um especial esquema de segurança foi montado pela PRF, em integração com outros órgãos de segurança, para garantir o normal andamento da competição. Além de 260 policiais rodoviários federais envolvidos diretamente no trabalho das motocicletas e na segurança do trajeto, a prova contou com a prontidão das forças de choque, efetivo de pronto-emprego (EPE), atendimento pré-hospitalar (APH) e inteligência policial para dar suporte à prova. Todo o controle do policiamento foi realizado por meio da central instalada no Centro Integrado de Comando e Controle Regional - CICCR RJ. A competição esportiva, uma das mais desgastantes e exaustivas do atletismo, foi um grande sucesso, sendo concluída pelos atletas, sem alterações ou interferências externas, em cerca de 3 horas de prova – contadas da largada até o último corredor a completar o percurso.

A disputa percorreu cenários urbanos do coração da cidade do Rio de Janeiro, passando pelo Sambódromo, Aterro do Fla-

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IMAGEM: REUTERS/David Gray

MARATONA FEMININA

PRF GARANTE SEGURANÇA NA

MARATONA FEMININA

PRF evita a repetição do infeliz desfecho da maratona de Atenas em 2004

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O

correu no dia 14 de setembro uma das competições mais aguardadas e representativas dos Jogos Rio 2016: a maratona olímpica feminina. Neste contexto, o trabalho realizado pela PRF foi imprescindível para o desfecho de sucesso da competição. Para atingir tal êxito no cumprimento da missão, a Instituição destacou uma equipe multifacetada, que envolvia diversas áreas temáticas, tais como Comando e Controle, Atendimento Pré-Hospitalar, Divisão de Operações Aéreas, Inteligência, Tecnologia da Informação, dentre outras. Uma das equipes com maior visibilidade na prova, a equipe do Motociclismo, destacou-se por evitar a ocorrência de um incidente que ameaçou ofuscar o brilho da competição. Manifestantes tentaram impedir a passagem das atletas, em ato semelhante ao ocorrido nos Jogos de Atenas, em 2004. Porém, no Brasil foi diferente. A PRF, que realizava a segurança aproximada e escolta do comboio de atletas, agiu prontamente para impedir que manifestantes interferissem na prova, de forma a resguardar e garantir que a competição continuasse seu fluxo normal ao longo dos mais de 42 quilômetros percorridos na cidade do Rio de Janeiro.

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PRF NA MARATONA FEMININA

AQUI “

NÃO!

A

ntes de começarem as olimpíadas, comentávamos sobre o planejamento e execução das atividade de Motociclismo nas maratonas.

Conversamos sobre o posicionamento das motos, dos policiais e necessidade de se trabalhar com um policial na função de segurança (garupa) - já vislumbrando possíveis riscos. Planejamos, treinamos e executamos. Até que chegou o dia da primeira maratona. A PRF era a linha de frente da segurança dos atletas no evento.Neste dia, houve o briefing operacional para acertar os últimos detalhes e relembrar o risco de acontecimentos que pudessem atrapalhar a prova. Ao começar a prova, a comunicação com os motociclistas e o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), via sistema de rádio digital, foi algo que trouxe maior tranquilidade e efetividade para o nosso serviço. Já durante a prova, constatou-se muitos opositores do atual Governo e alguns espectadores transitando no perímetro da competição, fato que elevou nosso nível de alerta.

Confira o relato de um dos motociclistas que participou da intervenção da maratona feminina

Já chegando nos últimos quilômetros, notamos um maior número de prováveis manifestantes. Faltando apenas dois quilômetros para o fim da competição, dois populares invadiram o local de prova, cruzando a pista. Inicialmente, aparentavam querer chamar atenção da mídia com cartazes. Agimos prontamente impedindo qualquer chance de aproximação dos atletas. O planejamento da PRF e o profissionalismo de todos os colegas envolvidos com o evento não permitiram que ocorresse uma situação parecida com aquela ocorrida nos Jogos de Atenas (2000). Com a PRF, não. No Brasil, não! Conseguimos garantir a fluidez e o normal desdobramento da maratona olímpica.” PRF G. Pegoraro

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BALANÇO OPERACIONAL - RIO 2016

BALANÇO

OPERACIONAL E

m razão da Operação Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, desde o dia 16 de julho até o dia 21 de agosto, a PRF ampliou a fiscaliza-

ção e presença nas rodovias federais no Rio de Janeiro. Uma das ações adotadas pela instituição foi a criação de cinturões de fronteiras, metropolitano e de divisas, reforçando o efetivo nos principais pontos de acesso via terrestre ao país, no MS, SC, PR e RS, como também nos acessos ao estado e ao município sede dos jogos.

Redução de mortes e aumento de fiscalização no RJ Em 2015 foram registradas 40 mortes neste mesmo período. Já em 2016, 33 mortes ou seja, uma redução de 18%. Importante frisar que, neste mesmo período, foi registrado um aumento de mais de 30% no número de veículos circulando nas rodovias federais do estado do Rio de Janeiro. Já em matéria de fiscalização, foram 154.975 pessoas abordadas no Rio de Janeiro, representando aumento de 48%. Foram mais de 134 mil veículos abordados em diversas barreiras da PRF, um incremento de 74%. Com isto, ocorreu aumento de 343% no número de pessoas detidas pela PRF: 554 em 2016, pelos mais diversos crimes, desde embriaguez, passando pelo contrabando, tráfico ou pessoas foragidas da justiça.

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BALANÇO OPERACIONAL - RIO 2016

O número de pessoas flagradas embriagadas e multadas pela PRF no ano passado foi de 246. Em 2016, 338 condutores embriagados foram retirados das rodovias e multados: um aumento de 37% nos flagrantes.

Cinturão de Fronteiras Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul também receberam reforço de efetivo, visando ampliar a fiscalização de veículos que ingressaram no país vindo dos vizinhos do Mercosul. A fiscalização teve retorno positivo em relação aos acidentes e na questão da criminalidade. Houve um aumento de pessoas detidas, comparada com o mesmo período do ano passado: foram 1427, um aumento de 180%. Em relação a acidentabilidade, houve uma redução de 10% nas mortes em rodovias federais nestes 4 estados:176 em 2016, contra 159 em 2015, mesmo com um aumento de mais de 20% na circulação de veículos nas rodovias federais.

A OPERAÇÃO EM NÚMEROS mais de

134.000

pessoas abordadas aprox.

154.975

pessoas abordadas aprox.

554

pessoas detidas redução de

18%

de acidentes com morte


BALANÇO OPERACIONAL - RIO 2016

6. CINTURÃO DE POLIC. E FISCAL. DIVISAS –CPFD

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ÁREAS

TEMÁTICAS ENVOLVIDAS NA OPERAÇÃO

1. MOTOCICLISMO – MOT

ao evento.

É o policiamento especializado que se caracteriza pelo emprego de motocicletas, visando o policiamento e fiscalização na região metropolitana, especialmente nos locais onde se necessita de maior agilidade, bem como proporcionar deslocamentos seguros, com trânsito livre e medidas de proteção para dignitários, comboios de viaturas, deslocamentos em grupos de veículos, manifestações públicas e demais ocorrências que exijam, enquanto durarem, o acompanhamento da PRF.

3. FORÇA DE CHOQUE – FCQ

2. INTELIGÊNCIA – INT A Atividade de Inteligência, de acordo com as suas bases doutrinárias, estrutural e regimental, tem como principal incumbência a produção e salvaguarda de conhecimentos necessários para assessorar o processo decisório, o planejamento, a execução e o acompanhamento de assuntos pertinentes à segurança da sociedade e do Estado. De forma específica a atividade de inteligência deverá atuar no âmbito das rodovias e estradas federais e áreas de interesse da União produzindo conhecimento a respeito das ameaças no trânsito e condições das vias, condições climático/ambientais, crime organizado, grupos de pressão, criminalidade comum, ameaças terroristas e avaliação do contexto político/econômico relacionado

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Atividade desenvolvida por Grupo ou Força de Choque no controle de distúrbios, acionados mediante protocolo e normatização específica. Visa restabelecer a ordem pública e a fluidez do trânsito. 4. COMANDO E CONTROLE – C2 Atuação de forma sistêmica, integrada e coordenada, por meio do controle e da aplicação otimizada dos recursos institucionais na prevenção às ameaças e resposta aos incidentes e crises, dentro de uma cadeia de comando, garantindo o fluxo das informações, possibilitando, assim, o acompanhamento em tempo real das ações em curso, subsidiando a tomada de decisão durante a Operação. 5. CINTURÃO DE POLIC. E FISCAL. METROPOLITANO – CPFM Policiamento especializado realizado a partir de patrulhamento tático e fiscalização em pontos de fiscalização fixos, porém cambiáveis, nas rodovias federais que dão acesso a região metropolitana, formando uma barreira de proteção aos município do Rio de Janeiro e circunvizinhos, para a segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, com ênfase na fiscalização de enfrentamento ao tráfico e porte ilegal de armas de fogo e munição.

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Policiamento especializado realizado a partir de pontos de fiscalização fixos, porém cambiáveis, formando uma barreira de proteção inicial dentro do Estado do Rio de Janeiro para a segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. 7. CINTURÃO DE POLIC. E FISCAL. FRONTEIRAS – CPFF Policiamento especializado realizado a partir de pontos de fiscalização fixos, porém cambiáveis, formando uma barreira de proteção nos principais de pontos de fronteira que dão acesso ao território nacional, para a segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. 8. GRUPO DE FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO – GFT Policiamento ostensivo que visa coibir os comportamentos inadequados dos usuários da via, em especial aqueles que realizam ultrapassagens indevidas, excedem a velocidade regulamentar, conduz o veículo sob efeito de álcool ou outras drogas, não usam cinto de segurança, entre outras infrações que colocam em risco a vida de motoristas, passageiros e pedestres. 9. FISCALIZAÇÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE – FST Policiamento ostensivo com ênfase na fiscalização do Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros, Fiscalização do fluxo de turistas Estrangeiros e a Fiscalização do Transporte de Cargas com Produtos Perigosos. 10. OPERAÇÕES ESPECIAIS AÉREAS – OEA É o policiamento especializado que se caracteriza pelo emprego de aeronaves, visando o patrulhamento, escolta, atendimento pré-hospitalar, levantamento, transporte e outras intervenções aéreas demandadas. 11. OPERAÇÕES COM CÃES – CIN Policiamento especializado com o emprego de cães adestrados, na região da fronteira dos Estados do Mato Grosso do Sul e do Paraná e nas divisas do Estado do Rio de Janeiro, combatendo o tráfico


BALANÇO OPERACIONAL - RIO 2016

ilícito de drogas e o porte ilegal de armas de fogo e munições. 12. EFETIVO DE PRONTO EMPREGO – EPE Responsável pela execução de operações de grande sensibilidade, relevância e urgência, nas ações atípicas e nas intervenções especiais, garantindo segurança com cidadania nas rodovias federais e nas áreas de interesse da União, podendo compor com outros meios quando necessário. 13. ESCANER – ESC A atividade utilizará veículos especiais com tecnologia com base no efeito de espalhamento Compton de Raios X. Sua atuação será sempre integrada com os cinturões de policiamento e fiscalização das divisas e fronteiras, objetivando evitar que ameaças potenciais ou ilícitos comuns adentrem ao país ou tenham acesso à cidade-sede dos Jogos RIO2016. 14. CINEMA RODOVIÁRIO – CRO O Cinema Rodoviário é uma atividade destinada à educação, conscientização, mudanças comportamentais para humanização do trânsito, prevenção e redução de acidentes e crimes, melhoria da saúde, preservação do meio ambiente e promoção da cidadania. Sua execução ocorre durante a realização de comandos específicos, onde os condutores e passageiros, após serem fiscalizados e aplicadas as medidas administrativas se for o caso, serão convidados a assistirem palestras relacionadas com a temática “violência no trânsito”.

operação dessa área temática consistirá na captação, transporte, controle e distribuição dos materiais, equipamentos e viaturas de uso coletivo e individual, visando atender o planejamento da Coordenação da Operação. 17. DIREITOS HUMANOS – DHU Monitorar, promover e desenvolver ações com focos preconizados pela Portaria Interministerial SEDH/MJ-02 de 2010 (que trata das diretrizes nacionais de promoção e defesa dos direitos humanos dos profissionais de segurança pública), e prover de acordo com a Instrução Normativa 01/2010/MJ (projeto qualidade de vida dos profissionais de segurança pública e agentes penitenciários), naquilo que couber e nas diretrizes estabelecidas no Projeto Servidor Saudável Escolha Racional e Viável (PROSSERV).

21. COMUNICAÇÃO SOCIAL – CSC Dar visibilidade às atividades, ações e operações da Polícia Rodoviária Federal durante a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, intermediando contatos com veículos de imprensa em geral, produzindo material informativo sobre as atividades desenvolvidas, atuar em crises de imagem que venham a surgir, produzir materiais publicitários e realizar ações de comunicação interna direcionadas ao efetivo da PRF.

18. DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA – DHC Promover a Segurança com Cidadania intensificando ações de garantia e promoção dos Direitos Humanos conforme preconizado no Mapa Estratégico da PRF além de buscar a interação com a rede de enfrentamento à exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Tráfico de Pessoas, Trabalho Escravo e Infantil, bem como apoiar e orientar as equipes operacionais em ocorrências que envolvam estes grupos vulnerabilizados. 19. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR – APH

Atividade de controle interno que planeja, supervisiona, orienta e coordena as atividades relacionadas com a conduta funcional e a eficiência das atividades dos servidores da PRF, assim como dos procedimentos relativos à correição e à disciplina, propondo a adoção de medidas corretivas.

Atividade executada por servidores da Polícia Rodoviária Federal nas rodovias federais, ou em outras áreas, em ocorrências que resultem vítimas, com o objetivo de prestar o primeiro atendimento, dar o suporte básico até a chegada de equipes especializadas ou encaminhamento a unidade hospitalar, observadas as legislações pertinentes.

16. ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA – ADMLOG

20. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – TIC

Responsável por atuar no gerenciamento da logística dos equipamentos, materiais e viaturas, durante as etapas de mobilização, execução e desmobilização. A

Adequar as necessidades das regionais impactadas, especialmente a SRPRF/RJ, com a tecnologia da informação e comu-

15. CORREGEDORIA – COR

nicação nos locais previamente identificados, garantindo o bom funcionamento dos sistemas e da rede de dados e voz.

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CAPACITAÇÃO PRF

CAPACITAÇÃO EM TECNOLOGIAS

MENOSLETAIS

A

PRF promoveu, no período de 14 a 19/08, nas dependências da Superintendência Regional no Rio de Janeiro, curso de habilitação para o uso do

Bastão Tático Retrátil. A capacitação, supervisionada pela ANPRF, envolveu instruções práticas e teóricas e teve carga horária de 04 horas/aula, sendo ministrada por instrutores de Krav Maga da equipe Mestre Kobi – referência na América do Sul na utilização do equipamento. O curso inicial visou a capacitação de 800 servidores, que se encontram em atividade no Rio de Janeiro para atuação nos Jogos Rio 2016. A Instituição recém publicou a Nota Técnica 02, da Coordenação Geral de Operações, que define e regulamenta a utilização do bastão retrátil no âmbito institucional. A PRF realizou também atividades de capacitação no novo dispositivo elétrico incapacitante a ser utilizado pela Instituição: SPARK Z 2.0. A atividade ocorreu até o dia 12/08 na Superintendência Regional no RJ e visou capacitar 800 servidores em atuação no estado. A Instituição adquiriu 4000 novas unidades deste equipamento, sendo prevista para os próximos meses a capacitação gradual de todo o

CAPACITAÇÃO SPARK Z 2.0

efetivo.

CAPACITAÇÃO BASTÃO TÁTICO RETRÁTIL

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DIREITOS HUMANOS

CUIDAR DOS NOSSOS SERVIDORES É NOSSA MISSÃO

Q

uando um policial precisa de apoio, quem o ajuda? Este questionamento foi feito e o que não poderia faltar numa grande operação era o apoio promovido pela

área temática DHU/ Prosserv. Onze servidores com experiência em atividades do Prosserv (Programa de Saúde do Servidor) estiveram à disposição dos convocados durante a Operação Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Ministro da Justiça e DG em visita ao PRF Márzio, internado no hospital Alberto Torres após ser vítima de disparos de arma de fogo em tentativa de latrocínio

Além de acompanharem as escoltas dos batedores motociclistas, os convocados para atuarem na DHU/Prosserv estavam responsáveis por apoiar os servidores em casos de acidente

Conheça as ações da área temática que também continuam nos Jogos Paralímpicos: • Acompanhamento e visitas a servidores hospitalizados. • Visita residencial a servidores em afastamento médico. • Pequenos curativos e troca de curativos, quando necessário. • Acompanhamento e apoio a servidores presos. • Buscar apoio a servidores vítimas de abuso de autoridade cometido contra estes. • Apoio a servidores em dificuldades na resolução de problemas com planos de saúde. • Apoio à família de servidores vítimas de acidentes, óbito ou prisão. • Auxílio na resolução de demandas médicas, como troca de receituário, dificuldade na localização de medicamen-

de trabalho, apoiar a família de servidores vítimas de acidentes, óbito ou prisão; providenciar encaminhamento à assistência médica para os servidores que apresentarem algum tipo de enfermidade entre outras ações. Aprovação de convênio para que o servidor ao chegar no hospital já seja atendido, contato com a família e outras orientações são agilizadas pela DHU/Prosserv. O caso mais grave foi a tentativa de latrocínio sofrida pelo policial rodoviário federal Marzio Deon, na manhã de 13 de agosto, na saída da Rodovia Washington Luís, na Avenida Brasil, Rio de Janeiro. “Desde então, estamos acompanhando ele e sua família diariamente. Fazemos contato com os médicos, tratamos com o hospital, e

tos, orientação sobre questões de saúde, vacinação, etc.

nos colocamos à disposição da família para o que ela precisar”, explica o supervisor da área, Waldo Caram.

Prestar apoio psicossocial aos servidores que apresentarem algum distúrbio ou apoio para conseguirem tal ajuda.

DHU em apoio à equipe da DOA envolvida no acidente com helicóptero

DHU apoio à equipe da DHU em acompanhando servidor que DOA envolvida noVascular acidenteCerebral sofreu Acidente com helicóptero.

DHU acompanhando o PRF Pessoti após cirurgia na tíbia, decorrente de atropelamento

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COMUNICAÇÃO SOCIAL

TIME QUE JOGA PARA UM

FRENTE Criatividade, atitude e integração foram fundamentais para o sucesso dos resultados obtidos pela comunicação social.

Equipe da Comunicação Social (Da esquerda para à direita, em pé: Rodrigo Vasconcellos Alessandro Castro e P. Vasconcelos. Agachados: Arruda Junior, Fabiana Reis, Daniel Garc

O

sucesso da primeira fase da Operação Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foi garantido pelo esforço e trabalho desenvolvido por todas as equipes que estavam atuando no

evento. Entretanto, uma significativa parte da sociedade sabe disso porque um time trabalhou à exaustão para que os fatos positivos e ações realizadas chegassem da melhor forma possível aos públicos interno e externo da PRF: a Comunicação social. O resultado é que, no período dos Jogos, nenhuma outra instituição de segurança pública ou de defesa obteve tanto destaque, com a repercussão tão positiva quanto a Polícia Rodoviária Federal. Contando com um equipe multidisciplinar, a área de comunicação social desenvolveu os trabalhos dividindo suas ações em assessoria de imprensa, publicidade, relacionamento, vídeos, fotografias, além de focar seus esforços, por vezes, em gerenciamento de crises. Para tanto, um minucioso planejamento de trabalho foi montado e uma equipe de 13 policiais rodoviários federais trabalharam para garantir a proteção e a projeção da marca PRF.

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COMUNICAÇÃO SOCIAL das no site e na fanpage do Facebook do Ministério da Justiça. Em outra frente, uma cartilha de orientação para condutores estrangeiros foi distribuída eletronicamente e ganhou destaque no site do consulado da Argentina.

Fotos e vídeos Há algum tempo a PRF vem investindo na produção de imagens e vídeos institucionais que acabam por virar referência junto aos públicos. E este ano não foi diferente. Doze vídeos foram produzidos durante o período dos trabalhos e todos foram disponibilizados no canal da PRF Brasil do Youtube. Na obtenção de fotografias, a equipe produziu cerca de 5.000 imagens, totalizando mais de 10 gigabytes distribuídos em 40 álbuns dentro do canal de fotos disponibilizado pela instituição na plataforma Google Fotos.

s, Poddis, Diego Brandrão, José Hélio, A. Junior, Kleinowski, cia e Saade

Trabalho integrado Todo trabalho desenvolvido pela Comu-

Assessoria de Imprensa

ternacional, como na TV Dinamarquesa e

nicação social foi realizado de forma inte-

nos EUA.

grada entre a equipe, o efetivo envolvido, a

da PRF foi realizado buscando inserções

Publicidade

superintendência no RJ, o Comitê Executi-

positivas nos principais meios de mídia.

A equipe de Comunicação Social dedicou

e o Ministério da Justiça. Dessa forma, a

seu trabalho, também, para divulgar as

motivação principal das ações sempre foi

ações dos policiais em peças publicitá-

uma só: mostrar a todos a excelência do

rias. Inicialmente, foram criados canais em

trabalho do policial rodoviário federal.

O trabalho de assessoria de imprensa

Somente no período da operação, foram registadas 234 inserções da PRF nos principais veículos de comunicação do RJ e nacionais, sendo 15 em canais de TV (cerca de 1h15 de assunto dedicado), 25 em rádios e 194 inserções em mídias eletrônicas e impressas. Além disso, a equipe conseguiu reverter algumas pautas que poderiam ter repercussão negativa, tais como o acidente com o helicóptero, com motos e viaturas. Por fim, alguns espaços foram conquistados juntos à imprensa in-

vo para Grandes Eventos, a Direção-Geral

redes sociais e nos aplicativos Whatsapp e Telegram para a divulgação das criações. Cerca de 30 banners eletrônicos foram veiculados nestes canais. Um informativo eletrônico de ocorrências foi distribuído nesses canais semanalmente. Da mesma forma, um relatório visual de clipagem de aparições na imprensa também foi disponibilizado. Diversas peças foram publica-

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EFETIVO DE PRONTO EMPREGO

TREINAR, CAPACITAR E OPERAR

EFETIVO DE PRONTO EMPREGO

O

EPE integra as forças especiais de segurança pública e defesa civil mobilizadas para os jogos Rio 2016. É treinado para a execução de operações de grande sensibilidade, relevância e urgência, nas ações atípicas e nas intervenções especiais durante a maior competição esportiva do mundo. Utilizam profissionais treinados para atuar em situações específicas e não convencionais, que requeiram conhecimento, capacitação e treinamento próprios, bem como o emprego de recursos diferenciados. A equipe conta com atiradores de precisão, negociadores e times táticos para intervenção.

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Como grupo especializado, o EPE atua sob três diretrizes: treinar, dar treinamento e operar. Treinar é pressuposto do EPE, sendo constante o treinamento dentro desta equipe de operações especiais. No tocante a vertente “dar treinamento” a equipe ministrou instruções de Técnicas de Abordagem para as equipes do CPFM e Corregedoria, bem como instrução de Gerenciamento de Crises para as equipes do Motopoliciamento, CPFM e Força de choque. Em operações, a equipe foi fundamental para a busca e identificação dos envolvidos na ocorrência com o PRF Marzio Deon Resende. Atuou também na segurança de autoridades e em apoio a outras equipes da PRF.


CONTROLE DE DISTÚRBIOS

CONTROLE DE

DISTÚRBIOS

O

CHOQUE PRF esteve preparado e em condições de garantir os direitos e restabelecer a ordem durante a Operação Olimpíadas. Distribuído em 3 Forças de Choque, manteve a permanente vigilância e prontidão para atuar se necessário e demandado. A força aproveitou o Grande Evento para realizar a necessária atualização e nivelamento de seus operadores, formados em 11 diferentes cursos de especialização, com as técnicas, equipamentos, Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo e doutrina da instituição Interagiu com outras equipes PRFs, tais como EPE, Cinturão, Motopol, Inteligência, APH no atendimento de acionamentos que aconteceram, vindo a compor junto com equipes do BPCHOQUE PMERJ nas ocasiões das solenidades de abertura e encerramento dos jogos. Durante todo esse período, a força de choque da PRF permaneceu, como sempre, a disposição da sociedade, para ser empregada naquilo que lhe couber e que ninguém mais faz.

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