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Empresa investe na produção de telhas fotovoltaicas feitas com plástico reciclado e grafeno

A Telite, fabricante de telhas plásticas sediada em Comendador Levy Gasparian (RJ), fornece telhas feitas totalmente com PEAD reciclado e, em breve, pretende lançar um novo modelo com pastilhas fotovoltaicas contendo grafeno, que possuem a capa-

cidade de gerar energia elétrica para residências, comércios e indústrias.

De acordo com Leonardo Retto, fundador da empresa, as telhas plásticas são fabricadas por meio de termoformação de chapas produzidas 100% com polietileno de alta densidade (PEAD) pós-consumo. As coberturas, com apenas sete quilos por unidade, possuem 4 mm de espessura e medem 1,10 x 1,90 m. Tais especificações proporcionariam benefícios como maior agilidade na obra, menor custo (devido ao peso) e maior durabilidade, se comparada a outras disponíveis no mercado.

Para a Telite, a novidade que envolve as telhas sustentáveis é o novo modelo fotovoltaico que, além de ser feita com material reciclado, possui pastilhas de 3,8 cm de diâmetro contendo grafeno em sua formulação patenteada, bem como outros materiais como eletrólitos e vidros condutores. As pastilhas têm o objetivo de oferecer uma solução energética mais limpa, ou seja, a produção de energia elétrica produzida a

partir da luz solar, mesmo em dias nublados ou chuvosos.

O executivo comentou ainda que a tecnologia aplicada para captação de luz solar permite que cada placa de telha tenha capacidade para gerar 30 kWh por mês. Isso significa que uma residência poderá se tornar autossuficiente em produção de energia elétrica com a instalação de quatro telhas, as quais juntas poderão gerar 120 kWh mensais – média nacional de consumo de energia elétrica de uma residência pelo período de 30 dias.

As telhas sustentáveis já estão disponíveis para compra em parceria com varejistas como Magazine Luiza, Casas Bahia, Lojas Americana s, Shoptime, Leroy Merlin, Telhanorte e C&C. A previsão da empresa é que os novos modelos deverão chegar ao mercado, com preço alinhado à média das placas comuns (cerca de R$ 140,00 a R$ 150,00 a unidade), por volta de fevereiro de 2022, depois da certificação do Inmetro e da Aneel.

O desenvolvimento das tecnologias usando grafeno nas telhas de plástico reciclado continua, uma vez que a companhia afirmou já ter iniciado testes para adicionar o grafeno diretamente ao plástico por meio do uso de masterbatches de PEAD contendo o nanomaterial, já na extrusão das chapas.

Segundo Retto, a companhia já recolheu do meio ambiente e reinseriu na cadeia industrial cerca de 1.500 toneladas de resíduos plásticos. Por meio de sua plataforma blockchain – um aplicativo que conecta consumidores, condomínios e indústria – a empresa conta com um sistema completo de rastreabilidade dos resíduos coletados.

Além disso, outros projetos para a aplicação dessa combinação de materiais, tais como a construção de cabines de recarga para veículos elétricos e de recarga para celulares, ambas construídas com as telhas solares, vêm sendo desenvolvidos. A Telite está em busca de parcerias com empresas e estados a fim de investir ainda mais em projetos inovadores com grafeno.

A Telite disponibilizará telhas para residências, comércio e indústria feitas de PEAD reciclado contendo pastilhas fotovoltaicas com grafeno Projeto ainda prevê a utilização de grafeno diretamente no plástico, via masterbatches

TT TT Teliteelite eliteelite elite – tel. (24) 2254-1045, www.telite.com.br

Recicladora e fabricante de produtos de plásticos investe em energia renovável

Investimento e parceria

Modesto Azevedo, presidente da Acquaforte, explicou que decidiu fazer o investimento escoA Acquaforte, indústria de reciclagem e fabricação lhendo os melhores produtos disponíveis no de produtos plásticos localizada em São José de mercado, optando por placas de origem alemã e Mipibu, a 30 quilômetros de Natal (RN), decidiu inversores da empresa austríaca Fronius. “Para isso aproveitar o privilégio de desfrutar do sol abundante obtivemos um financiamento bancário pelo qual na região para transformar a sua matriz energética. pagaremos mensalmente, por seis anos, pra-

A proximidade com a chamada Cidade do Sol e a ticamente o que pagávamos pela conta de energia. avaliação dos benefícios de optar por uma fonte de Ao final deste período, o investimento estará energia renovável levaram a empresa a investir R$ 2 totalmente amortizado, e com a garantia de vida milhões para instalar sua própria usina de geração de útil de, pelo menos, 30 anos”, comentou. energia fotovoltaica para abaste- Para implementar o projeto, cimento de seu complexo indus- a empresa teve como parceira trial. Em cerca de um ano, a a Enerbras Energias Renoempresa já reduziu em 70% os váveis, empresa especializada seus gastos com energia elétrica. em soluções fotovoltaicas se-

Em operação desde julho de diada em Natal. Foram ins2020, o sistema abastece toda talados 12 inversores fotoa planta fabril, composta por voltaicos com potência de quatro injetoras, três extrusoras 447 kW de energia e capae cinco moinhos que processam cidade para gerar 700 mil kWh cerca de 100 toneladas mensais de eletricidade por ano. A opção de material, predominante- pelo sistema on grid, conectado mente PE e PP. As extrusoras, diretamente na rede de abascom capacidades de 250 kg/h e tecimento, faz com que a 2.000 kg/h, consomem 70% da energia produzida seja enviada energia da planta e são usadas no reprocessamento para a concessionária, gerando créditos que são do material reciclado que dará origem a produtos abatidos da conta de energia. próprios da empresa, moldados por injeção. O sistema permitiu à Acquaforte reduzir a tarifa

Nas injetoras, com forças de fechamento 1.100, mensal, que antes era de R$ 50 mil, para cerca de 800, 650 e 185 toneladas, são fabricadas mesas, R$ 15 mil. Segundo Helder Ferreira, diretor geral cadeiras,banquetas, entre outros. São produzidos a da Enerbras, a economia ainda pode chegar à casa cada ano mais de 9 mil itens entre artefatos de uso dos 80%. pessoal, doméstico e material para construção civil, como tubulações. AA AA Acquafortecquaforte cquafortecquaforte cquaforte – https://url.gratis/NiWuyh

Empresa de Natal (RN) instalou usina para geração de energia solar e reduziu em 70% seus gastos com tarifa de eletricidade (Imagem: placas fotovoltaicas do sistema instalado na Acquaforte)

Colaboração para empregar EPS na construção civil

A Escola de Engenharia (EE) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) – campus Higienópolis em São Paulo (SP) – assinou um convênio de cooperação com o Grupo Isorecort, empresa especializada em EPS, para desenvolver e aprimorar projetos voltados ao uso do material na construção civil.

De acordo com a universidade, a parceria teve início com um trabalho de conclusão de curso de Engenharia Civil da UPM em que, sob a orientação da professora Fabiola R. Beltrame, os alunos recém-formados engenheiros Letícia B. A. de Lima, Matheus N. Moreira, Thomas H. Kuninari e Rodolfo C. Santos avaliaram o desempenho de painéis de poliestireno expandido (EPS) revestidos com argamassa armada como sistema construtivo.

O EPS é mais empregado na construção civil nos Estados Unidos, Japão e em países europeus devido à sua versatilidade e apelo sustentável, uma vez que é muito leve e não há desperdícios de material. Trata-se de um sistema construtivo que reduz os custos da obra e proporciona

maiores índices de agilidade em todo o processo.

Com resultados promissores, os alunos comprovaram aumento da produtividade, além de desempenho térmico e ambiental

superiores ao demonstrado pelo método construtivo de alvenaria estrutural. “Notamos um custo competitivo e desempenho estrutural favoráveis, colocando o sistema com EPS em condição para ser aplicado em diferentes construções residenciais”, afirmou a orientadora Beltrame.

Em vista dos resultados apresentados, o Grupo Isorecort passou a fornecer os painéis, materiais, mão de obra (para execução do projeto no laboratório de estruturas da EE e auxílio nos ensaios de resistência nos painéis) e, a partir dessa colaboração, o projeto passa a ser uma cooperação entre a indústria e a universidade, dando continuidade às pesquisas e aplicações do sistema construtivo e oportunidade aos próximos alunos da engenharia civil que trabalharem nesse campo. “Prezamos muito a colaboração com as instituições de ensino. Estamos felizes com a parceria e já planejando o futuro com participações em lives, palestras e bolsas remuneradas para alguns alunos”, finalizou Rodrigo Rezende, gerente administrativo do Grupo Isorecort.

Parceria entre universidade de engenharia e indústria de transformação dará continuidade a projetos existentes e fomentará novos estudos e aplicações do EPS na construção civil. Na imagem, colaborador do Grupo Isorecort demonstra aos alunos do Mackenzie a aplicação de EPS Escola de Engenharia Escola de Engenharia Escola de Engenharia Escola de Engenharia Escola de Engenharia –https://url.gratis/MElJPH Grupo Isorecort Grupo Isorecort Grupo Isorecort Grupo Isorecort Grupo Isorecort –www.isorecort.com.br

Robô colaborativo ganha nova versão

A fabricante de autômatos industriais Universal Robots, com matriz na Dinamarca e unidade comercial em São Caetano do Sul (SP), divulgou que a capacidade de carga do seu robô colaborativo UR10e (foto) foi aumentada em 25%, o que agora lhe permite manipular peças com peso de aproximadamente 12,5 kg.

O equipamento foi relançado em uma nova versão que é indicada para operações complementares à fabricação de produtos plásticos como, por exemplo, manipulação de embalagens, recipientes e peças, assim como alimentação de máquinas.

Atualmente ele apresenta as seguintes características: braço com alcance de 1.300 mm, ferramenta de manipulação com diâmetro de 190 mm, a qual pesa 1,5 kg, e seu peso total é de 33,5 kg. “O compromisso com a qualidade e o desempenho são essenciais para os nossos clientes. O que fizemos foi apenas dar mais possibilidades a eles, visto que agora poderão fazer muito mais com pouco esforço”, disse Denis Pineda, gerente regional da companhia.

Além disso, o robô conta com sistema automático de reconhecimento e configuração de programas/ferramentas periféricos (plug-and-play) e pode operar por meio hardware e software fornecidos pela companhia.

Equipamento indicado para trabalhos na área de plásticos passou a apresentar maior capacidade de carga (Imagem: Universal Robots)

Universal Robots Universal Robots Universal Robots Universal Robots Universal Robots – www.universalrobots.com/br

Parceria visa ampliar rede de plantas-piloto para a indústria 4.0

Um programa voltado para a elaboração e construção de plantaspiloto industriais configuradas com sistemas digitais que permitam a realização de ensaios de processamento e transmissão de dados entre máquinas e equipamentos foi iniciado pelo Senai-SP e a fornecedora de tecnologia para comunicação digital Cisco, com matriz nos Estados Unidos e escritório comercial em São Paulo (SP).

Um anúncio oficial sobre a consolidação da parceria e iniciação do projeto foi feito no início do mês, e contou com a participação de um representante da companhia Nexa, que atuará em trabalhos de integração de sistemas industriais e digitais que também farão parte do projeto.

A iniciativa prevê ainda a elaboração de cursos que incluam em sua grade curricular não somente os conceitos da indústria 4.0, mas também teoria e prática referentes a processos que já são realizados em fábricas situadas em outros países de forma que possam ser aplicadas conforme as necessidades da indústria no País.

Esse foi um dos assuntos abordados por Oswaldo Maia, gerente do departamento de inovação do Senai. “Não é recomendável fazermos uma cópia da indústria 4.0 da Alemanha ou da América do Norte para ser implantada no Brasil. Precisamos seguir nosso próprio caminho e construir uma indústria 4.0 conforme a nossa realidade”, comentou.

Já Ricardo Mucci, diretor da Cisco no Brasil, disse que uma das premissas desse projeto é proporcionar uma interconectividade cada vez mais moderna entre máquinas industriais e dispositivos móveis como, por exemplo, smartphones e tablets. De acordo com os representantes das instituições, uma das primeiras etapas do programa consistirá na realização de testes de sistemas integrados em plantas-piloto já estabelecidas.

Iniciativa prevê implantação de espaços fabris dotados de sistemas digitais para testes de interconectividade entre equipamentos (Imagem: Freepik)

Cisco Cisco Cisco Cisco Cisco – www.cisco.com/c/pt_br/about.html Senai Senai Senai Senai Senai – www.sp.senai.br

Atualização de sistemas de segurança para máquinas industriais antigas

Garantir a segurança de profissionais que atuam na operação e manutenção de máquinas industriais situadas em oficinas integradas aos espaços fabris é uma das premissas das empresas de manufatura. As oficinas geralmente consistem em espaços fabris compostos por equipamentos com idade avançada, os quais, em muitos casos, deixam de fazer parte de linhas de produção por serem dotados de tecnologia e sistemas de segurança que se tornaram obsoletos com o passar do tempo.

Entretanto, as companhias encontram utilidade para esse tipo de maquinário quando os destinam a trabalhos específicos como fabricação de protótipos e testes de corpos de prova – try-out de peças feitas em plástico virgem ou reciclado, por exemplo –, além de produção de ferramentas, dispositivos e componentes para moldes e matrizes, ou para máquinas que executam processos produtivos em grande escala – como injetoras e extrusoras.

Mas para que isso ocorra em conformidade com as atuais diretrizes operacionais, se faz necessária uma modernização dos sistemas de segurança de máquinas instaladas nessas oficinas. Esse tipo de processo pode requerer a implantação de sensores, dispos itivos projetados para emitir alertas sonoros/ luminosos e enviar informações à central de comando de equipamentos fazendo com que o seu funcionamento seja interrompido, além de barreiras protetivas que impeçam o acesso a áreas em risco.

A Pilz, com unidade fabril em Indaiatuba (SP) e matriz na Alemanha, fornece linhas de produtos indicados para a atualização de sistemas de segurança de máquinas antigas. A empresa oferece séries de equipamentos que consistem em chaves e sensores de segurança, que podem ser utilizados, respectivamente, para monitorar e bloquear a operação de partes mecânicas móveis, assim como botões de emergência para painéis de operação.

O portfólio conta ainda com Controladores Lógicos Programáveis (CLPs) e controle de permissão de operação que, segundo informações da companhia, pode ser

utilizado para restringir o uso de equipamentos somente a colaboradores autorizados, e também relés de segurança. “Muitas das máquinas operatrizes que ocupam as oficinas das empresas, por não integrarem o parque fabril produtivo, não são priorizadas no que se refere à segurança. Perigosas, elas podem causar acidentes graves e até o óbito do operador”, comentou Leandro Henrique, engenheiro especialista em sistemas de segurança de máquinas que faz parte do time da Pilz no Brasil.

De acordo com ele, geralmente essas máquinas não são consideradas em processos de fiscalização realizados por órgãos públicos: “Isso se deve principalmente à pouca ou nenhuma fiscalização por parte da Secretaria do Trabalho, até porque são áreas externas ao parque fabril produtivo, e acabam passando despercebidas pelos fiscais na maioria das vezes”. Leandro salientou que entre os equipamentos instalados em oficinas mecânicas internas que representam maior periculosidade estão esmeris, máquinas retificadoras, tornos mecânicos e fresadoras. “Infelizmente, a busca por sistemas de segurança para esse tipo de máquina ocorre somente após um grave acidente ou interdição por meio de fiscalização”, concluiu.

Prestação de serviços

A Pilz também presta serviços de consultoria para a modernização de sistemas de segurança de maquinário antigo. Em comunicado à imprensa, foi informado que a implantação de sistemas é feita com base em normas nacionais e internacionais, e que algumas de suas etapas consistem em apreciação de riscos e conceitos de segurança, inspeção do projeto de componentes mecânicos e de dispositivos elétricos, assim como a realização da implantação propriamente dita e de testes para validação das máquinas.

Produtos e serviços visam adequar a normas de segurança operacional as máquinas antigas, normalmente destinadas a oficinas de manutenção e tarefas auxiliares (Imagem: Pilz)

Pilz Pilz Pilz Pilz Pilz – www.pilz.com/pt-BR

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