Revista "A Previdência Portuguesa" | Número 1

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TRIMESTRAL | NÚMERO 1 | JANEIRO 2016


NESTA EDIÇÃO

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INSTITUIÇÃO Informações Mutualistas Atividades da Casa da Mutualidade Atividades do Jardim de Infância Protocolos Primeiro Encontro Solidário de Natal

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ARTE & CULTURA Poema “Despojamento” Fotografia: Vertentes

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TURISMO & LAZER Turismo, Cultura e Desenvolvimento À descoberta dos Açores/São Miguel Coimbra: uma visita a não perder Santa Maria da Feira: identidade Cultural e Industrial Miranda do Corvo: Paixão Natural

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SAÚDE & BEM-ESTAR Técnicas de Escovagem Alimentação Saudável Doença celíaca

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DESPORTO Um clube onde as pessoas estão em primeiro lugar

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MUTUALISMO O Mutualismo e a sua História... (Parte I)

FICHA TÉCNICA REVISTA “A PREVIDÊNCIA PORTUGUESA” DIRECTOR

António Martins de Oliveira CONCEPÇÃO, EDIÇÃO E PAGINAÇÃO

A Previdência Portuguesa PROPRIEDADE

A Previdência Portuguesa MORADA

Rua da Sofia 193 - Apartado 29 3001-391 Coimbra Portugal TELEFONE

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MENSAGEM DO PRESIDENTE O Mutualismo dentro de A Previdência Portuguesa 1929. No dia 11 de Janeiro deste ano, começou o percurso de A Previdência Portuguesa. Passaram 87 anos. Um grupo de comerciantes, profissionais liberais e militares constituíram uma Associação de Socorros Mútuos com a finalidade de protecção das suas famílias face a contingências diversas ligadas à vida de cada um e a factores externos que afectavam a sociedade portuguesa da altura. Desde 1849 até 1929 foram constituídas 13 associações de socorros mútuos em Coimbra. Apenas a nossa Associação se mantém em actividade. A evolução desde 1929 até à actualidade foi notória, da qual resultou um património imobiliário cujo valor ascende a cerca de 15 milhões de euros. Mutualismo significa união, e união quer dizer “reunir-se” em torno de um objectivo! É este o verdadeiro sentido do Mutualismo e é este também o verdadeiro sentido do natal! Continuando o raciocínio com um espírito humanitário, compreendemos que o Mutualismo não é um pensamento dos tempos modernos. Desde a mais longínqua antiguidade, as raízes históricas do Mutualismo estão presentes. Podemos mesmo afirmar que a necessidade humana da entreajuda nasce desde o início das comunidades sociais. Há relatos em que se comprova a existência de formas de organização com carácter mutualista desde a Grécia Antiga e no Império Romano. Assim, referem certos autores que os operários que tomaram parte na construção do Templo do Rei Salomão de Jerusalém, 950 anos antes de Cristo e que tinham a designação de “Kassideanos”, se associaram e agruparam para se protegerem dos riscos que os ameaçavam no decorrer da dantesca obra. De igual modo, têm sido citadas experiências idênticas na construção das Pirâmides do Egipto. Depois da antiguidade, isto é, a partir da Idade Média, começaram a demarcar-se e a definir-se mais pronunciadamente os princípios da Mutualidade (entreajuda, solidariedade, oposição aos poderes estabelecidos), concretizados, na prática, através de três formas principais: proteção, auxílio e solidariedade. A proteção social visa o auxílio mútuo em situações de carência ou de melhoramento das condições de vida dos associados como forma voluntária de realização do ideal da solidariedade. Estes objectivos genéricos de proteção social solidarista são promovidos por instituições mutualistas, geralmente de tipo associativo e

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inscrição facultativa, ditas Mutualidades ou Associações de Socorros Mútuos, que se especializam consoante as modalidades de proteção a realizar. Este sistema é fundamentalmente caracterizado pela ausência de espírito lucrativo. Sendo assim, fica-nos uma mensagem clara de que o sentido do mutualismo vivenciado por nós durante todo o ano faz-nos mais conscientes de uma realidade em que a ajuda e o respeito pelo ser humano nos leva a crescer mais fortes e determinados! Nós, os Mutualistas de A Previdência Portuguesa, temos um propósito firme, a entreajuda, a solidariedade, a caridade, a fraternidade e estes sentimentos são alimentados pela responsabilidade e respeito para com todos indistintamente. Uma vez imbuídos deste espírito de ajuda e solidariedade, passámos na recente quadra natalícia conscientes de que a Fraternidade é a melhor estrada para construirmos o nosso propósito de vida, com respeito, sabedoria, caridade e humildade no coração. É preciso compreendermos que o desempenho das nossas tarefas do quotidiano será sempre mais positiva se formos mais coerentes com o nosso modo de pensar e agir. A verdade que nos envolve é a resposta que se apresenta no resultado do nosso trabalho. Sabemos que a vida é uma grande colheita, então que tenhamos atenção às sementes que semeamos. Sabemos também que não somos perfeitos, que estamos a aprender a todos os momentos e que, com humildade, precisamos ter sapiência para olharmos a vida com olhos de ver! Este é o verdadeiro espírito de Mutualismo que comunga com o espírito de natal não somente por um curto espaço de tempo mas por todo o tempo que se faz necessário estender a mão. Assim sendo, tomo a liberdade de deixar a todos os mutualistas e restantes cidadãos um convite, que nada mais é que uma reflexão para as nossas vidas, no âmbito profissional e no âmbito pessoal. Se o Espírito do Natal significa amor ao próximo, se Mutualismo significa amor ao próximo, o que na verdade seria melhor para a construção das nossas vidas? O melhor presente para cada um de nós com certeza será dado por nós mesmos! Amar e respeitar para ser respeitado! Um bom ano de 2016 e sejamos Mutualistas! António Manuel Marques Martins de Oliveira

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INSTITUIÇÃO

ANO NOVO REVISTA NOVA O ano mudou e A Previdência Portuguesa também. A instituição pretende aproximar-se cada vez mais dos seus associados, ir de encontro às suas necessidades e seguir cada vez mais as tendências da atualidade. Deste modo, o antigo boletim sofreu uma atualização, passando ao formato revista e contendo artigos de áreas tão diversas como arte, cultura, turismo, lazer, saúde, bem-estar e desporto, nunca descurando as informações e atividades da própria instituição e do mutualismo. Mas, não só o seu conteúdo sofreu alterações. Também a sua distribuição será adequada aos tempos modernos. Aos associados que tenham e-mail, enviaremos a revista em formato digital alojada na plataforma ISSUU. Também poderão consultar em www.aprevidenciaportuguesa.pt e em facebook. com/aprevidenciaportuguesa. Com esta alteração pretendemos reduzir os gastos de papel e tinta, diminuindo a pegada ecológica da instituição.

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QUER COLABORAR CONNOSCO? Gostaria de colaborar com a nossa revista? Dar o seu testemunho enquanto associado, enviar um artigo de opinião ou sobre alguma das áreas abordadas na revista? Ou mesmo adquirir um espaço publicitário? Contacte-nos para: comunicacao@aprevidenciaportuguesa.pt marketing@aprevidenciaportuguesa.pt

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INSTITUIÇÃO

INFORMAÇÕES MUTUALISTAS Alteração do horário dos Serviços Administrativos

Aprovação do Programa de Ação e Orçamento para 2016

Entrou em vigor, a partir do dia 7 de setembro de 2015, um novo horário dos Serviços Administrativos (na Sede de APP). Pretende-se criar um horário mais funcional e mais adequado às vidas familiares e disponibilidade dos Associados, para que possam dirigir-se aos nossos serviços e serem aí atendidos de acordo com as suas solicitações. A abertura é feita às 09:00 horas e o encerramento às 18:30 horas, estando os serviços encerrados à hora de almoço entre as 13:00 e as 14:00 horas. A Unidade de Tesouraria encerra às 17:30 horas.

Realizaram-se, no dia 17 de dezembro de 2015, a Assembleia Geral Ordinária, que teve como objetivo discutir os seguintes pontos: apreciação e votação do Programa de Ação e Orçamento para 2016 e Parecer do Conselho Fiscal e outras informações de interesse para os Associados. A sessão foi presidida pelo Dr. Jorge Manuel Lapa Simões (Presidente da Mesa da Assembleia Geral) e terminou com a aprovação do Programa de Ação e Orçamento para 2016 e respetivo Parecer do Conselho Fiscal. Nesta Assembleia, a Direção apresentou o seu Programa de Ação e Orçamento para 2016, bem como os princípios estratégicos orientadores para o ano referido, nomeadamente: a) Incrementar a atividade associativa, através do aumento do número de associados e da criação de um Plano de Marketing que permita uma melhor visibilidade e atratividade junto dos cidadãos; b) Incrementar a fidelização associativa, através do aumento das subscrições por associado e alargar esse envolvimento junto do agregado familiar e restante família; c) Desenvolver e diversificar a oferta de benefícios, através do estudo e desenvolvimento de novas modalidades mutualistas que se ajustem à realidade atual; d) Incrementar a qualidade do serviço, através da melhoria do sistema de gestão e da definição de métricas para avaliação da atividade em geral, dos sistemas de informação, dos canais de distribuição e de divulgação; e) Melhorar a gestão financeira e patrimonial e o sistema de controlo interno. Foi também realizada neste dia a Assembleia Geral Extraordinária, que teve como ordem de trabalhos: apreciação, discussão e votação de uma proposta da Direção - Art.º 58.º – Ponto 2 dos Estatutos e apreciação, discussão e votação de uma proposta da Direção de alteração do Regulamento de Benefícios – Secção I – Disposições gerais - Art.º 1.º - ponto 2, alínea b); Art.º 5.º; - Secção III – Subsídio a prazo com opções – Art.º 2.º ponto 2; - Secção XI – Rendas Vitalícias – Art.º 1.º; - Secção XII – Disposições finais e transitórias - Art.º 1.º - Art.º 2.º - ponto 1 e 2.

Aprovação de novos documentos internos A Direção aprovou também o Regulamento Interno, bem como o Manual de Tarefas e Funções de APP. Ambos os documentos foram distribuídos aos trabalhadores da instituição. Estes dois documentos, de carácter normalizador, têm como finalidade adequar a organização à cadeia de valor, colmatar funções inexistentes, reduzir os níveis hierárquicos e assegurar a coordenação intermédia das atividades e processos. De forma metódica e organizada, o Manual de Tarefas e Funções identifica as principais funções e responsabilidades de todas as competências inerentes ao desenvolvimento das várias atividades, de acordo com o novo organigrama funcional. O Regulamento Interno tem como objetivo divulgar e definir (de modo coerente e simples) as políticas, métodos e procedimentos operacionais e os requisitos de controlo interno a aplicar a toda a instituição.

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ATIVIDADES DA CASA DA MUTUALIDADE Procurando inovar e diversificar as iniciativas apresentadas pela Casa da Mutualidade, tem sido feito um esforço, de modo a aliar a pintura com a música, nas inaugurações que vão sendo desenvolvidas neste espaço – o que se tem traduzido numa resposta positiva por parte do público visitante.

Exposição “Diferentes Olhares” Decorreu, entre os dias 6 e 30 de outubro, a exposição de pintura da artista Lena Poinha intitulada “Diferentes Olhares”. Lena Poinha iniciou a sua carreira na África do Sul em 1994 e dedica-se sobretudo, a aprofundar a técnica da pintura a óleo. A inauguração contou com a atuação do grupo “Advocal” Associação Artística do Distrito Judicial de Coimbra, fundado em 2003 e que se dedica a promover a cultura musical.

Grupo de fados “Advocal”

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Lena Poinha

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INSTITUIÇÃO Exposição “Coimbra, um outro olhar”

Exposição “Gente comum com estórias para contar”

Entre 5 a 30 de novembro, a Casa da Mutualidade recebeu os trabalhos de Américo Gonçalves, um conjunto de aguarelas que retratam as várias paisagens e ângulos de Coimbra. A exposição “Coimbra, um outro olhar” foi inaugurada no dia 5 de novembro e integrou uma pequena atuação de um trio composto por Humberto Garrote, Valdemar Freire e Inês Henriques, que brindaram os presentes com Fado de Coimbra.

Este espaço acolheu em dezembro de 2015 as pinturas de Luís Godinho, formado nas áreas da arquitetura e da engenharia civil. A mostra artística, intitulada “Gente comum com estórias para contar” e patente ao público entre os dias 4 de dezembro de 2015 e 7 de janeiro de 2016, contou com a presença de três alunos do Conservatório de Música de Coimbra (acompanhados pelo professor André Madeira) que apresentaram peças instrumentais em guitarra clássica.

Américo Gonçalves e esposa

António Martins de Oliveira e Luís Godinho

Humberto Garrote, Inês Henriques e Valdemar Freire

Próximas Exposições Janeiro e Fevereiro: “Mundos interiores”, Françoise Terseur Março: Cássia Mendes & Adelaide Neto Abril: APOJOVI

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Maio: Lucy Costa Junho: Maria Guia Pimpão Julho: Leonor Brites

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ATIVIDADES DO JARDIM DE INFÂNCIA

INFORMAÇÕES GERAIS

Datas comemorativas Dia das Bruxas

Direção-Técnica do JIPP A partir do dia 28 de dezembro de 2015 as funções de Diretor-Técnico do JIPP passaram a ser exercidas pela Educadora de Infância Ana Margarida Abreu.

No dia 30 de outubro, bruxas e bruxos, de várias idades e tamanhos, deambularam pelo JIPP e pelas ruas próximas! Dia de S. Martinho

Frequência atual do JIPP

Em 11 de novembro, mais um dia de festa no JIPP onde as castanhas foram rainhas.

No início de janeiro registaram-se 106 crianças nas vertentes de Pré-Escolar e Creche.

Festa de Natal

Pré-inscrições para Pré Escolar e Creche A 4 de Janeiro de 2016 iniciaram-se as pré-inscrições para o ano letivo 2016/2017, para as vagas previstas e para as que venham a ocorrer durante este ano letivo.

No dia 18 de dezembro foi realizada a Festa de Natal. O auditório da EDP, que foi gentilmente colocado à disposição do JIPP, foi muito pequeno para conter as nossas mais de cem crianças, respetivos familiares, funcionários e dirigentes de APP. Dia do Pijama A comunidade JIPP associou-se, como vem sendo hábito, à iniciativa da organização Mundos de Vida, que decorreu no dia 21 de Novembro. Para além da reflexão inerente aos propósitos da iniciativa e das vestimentas pouco usuais usadas por crianças e funcionários, que imprimiram uma animação especial às rotinas do JIPP, foi angariada a quantia de 625,67 Euros, como donativos de familiares das crianças e funcionários. Esta quantia foi então doada à Mundos de Vida.

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INSTITUIÇÃO

ATIVIDADES LÚDICAS Renováveis amigas Após ter sido galardoado com um prémio da Fundação Ilídio Pinho no concurso anterior (com “Tempo seco, tempo molhado”), o JIPP apresentou candidatura à 13ª Edição do programa “Ciência na Escola”. Nesta edição, sob o lema “Ciência com Futuro”, foi apresentado o projeto “Renováveis amigas”. Pretende-se motivar as crianças do Pré-escolar para a importância das energias renováveis, pela via da sua identificação, da caraterização das tecnologias envolvidas e das diversas formas como estão presentes nos nossos dias e como podem e devem ser aproveitadas pela sociedade. Serão observadas e estudadas as energias renováveis existentes na região de Coimbra, bem como serão realizadas experiências demonstrativas, com recurso a modelos didáticos. À semelhança da edição anterior, em que tivémos o apoio do Instituto Geofísico da Universidade de Coimbra (IGUC), está previsto o apoio da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra. Horta Pedagógica Aproveitando as potencialidades do quintal à disposição do JIPP e a inestimável supervisão e colaboração da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), foi iniciado o projeto “Horta Pedagógica”. Um compostor foi entretanto construído e seguemse as diversas atividades com vista a propiciar às crianças do Pré-Escolar o contacto estreito com a Natureza, com a riqueza “escondida” na terra - algo que nem sempre está ao dispor de quem vive numa cidade. Sopa.come O JIPP continua a integrar o projeto da redução do sal na alimentação, o qual é conduzido pela Direção Geral de Saúde, no Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, na vertente da valorização da sopa como um alimento com muitos benefícios para a saúde. Sem aviso prévio, as equipas do projeto recolhem amostras da sopa que é servida a crianças e funcionários. Simultaneamente, realizam a sensibilização do pessoal, nomeadamente dos cozinheiros, e esclarecem as dúvidas. As preocupações com o consumo exagerado de sal são antigas, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a tomar a iniciativa, em 2004, designada Estratégia Global da OMS sobre Dieta, Atividade Física e Saúde que veio a culminar com a Aprovação do Plano de Acção para a Implementação da Estratégia Europeia de Prevenção e Controle de Doenças não Transmissíveis, para o período 2012-2016. O controlo do consumo do sal foi um dos projetos implementado. Existe a intenção de alargar o controlo aos pratos principais, bem como iniciar o projeto do controlo do açúcar.

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INSTITUIÇÃO

PROTOCOLO CLUVE A Previdência Portuguesa e o CluVe – Clube de Veteranos de Atletismo de Coimbra, assinaram no dia 13 de outubro de 2015, no Estádio Cidade de Coimbra, um protocolo que visa criar condições vantajosas para que os nossos Associados possam usufruir e participar das atividades do CluVe, bem como divulgar as atividades de APP a novos públicos. Assim, os Associados beneficiarão dos mesmos valores, em todas as atividades, que beneficiam os sócios do CluVe; para além disso, atribuir-se-á o nome de APP a 4 torneios mensais de pista a realizar em novembro, janeiro, fevereiro e março de cada ano. A fim de terem acesso aos respetivos descontos, os associados deverão identificar-se, perante os serviços do CLUVE, mediante apresentação do respetivo cartão de associado conjuntamente com o seu cartão de cidadão ou outro documento de identificação. No dia 24 de outubro, decorreu a Gala dos 25 Anos do CluVe, no Auditório do CPT Sobral Ceira, que contou com a presença dos Diretores de APP e com elementos da Unidade de Dinamização Associativa. Nesta Gala, entre outras surpresas, foram apresentados os novos equipamentos desportivos do CluVe e foi entregue o Troféu Agradecimento pelas mãos do Presidente Carlos Gonçalves, que salientou o papel desenvolvido pela APP no campo da economia social.

Novos equipamentos desportivos do CluVe

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Assinatura do Protoloco entre APP e o CluVe

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INSTITUIÇÃO

PROTOCOLOS DIVERSOS

Oral Studio - Clínica Médica e Dentária

Talho Quim Grade

Prosegur Companhia de Segurança Lda

A Previdência Portuguesa e a “Oral Studio – Clínica Médica e Dentária” celebraram um protocolo que traz novas vantagens numa área essencial da vida dos indivíduos e das suas famílias, nomeadamente na área da saúde. Assim, os Associados passam a usufruir de um desconto de 10% sobre os serviços na tabela em vigor. A fim de terem acesso aos respetivos descontos, os associados deverão identificarse, perante os serviços da “Oral Studio”, mediante apresentação do respetivo cartão de associado conjuntamente com o seu cartão de cidadão ou outro documento de identificação. A “Oral Studio” localiza-se na Avenida João das Regras, n.º 137 em Santa Clara (junto ao Portugal dos Pequenitos) e dispõe de especialidades como Implantologia, Prótese fixa, Prótese Removível, Medicina Oral, Reabilitação Oclusal, Odontopediatria, Cirurgia Oral, Dentisteria, Ortodontia, Periodontologia, Endodontia e Check-Up Oral.

Foi assinado um protocolo entre A Previdência Portuguesa e o Talho Quim Grade, que traz descontos na área dos bens alimentares, nomeadamente na carne, na medida em que muitas famílias e indivíduos sofrem carências a este nível devido a baixos rendimentos e/ou situações de fragilidade económica, tais como o desemprego. Deste modo, o Talho Quim Grade, localizado no Mercado D. Pedro V piso 0, Talho A-5, irá aplicar um desconto de 10% de desconto sobre o preço da tabela dos produtos comercializados (excetuando as carnes de cabrito e produtos, que por qualquer motivo, já se encontrem abrangidos por promoções ou outros descontos). Mais uma vez, a fim de terem acesso aos respetivos descontos, os associados deverão identificar-se, perante os serviços da Prosegur, mediante apresentação do respetivo cartão de associado conjuntamente com o seu cartão de cidadão ou outro documento de identificação.

Por entender que a segurança nos dias de hoje é um assunto que não deve ser descurado pelas famílias portuguesas nestes tempos de crise, A Previdência Portuguesa e a empresa de segurança “Prosegur Companhia de Segurança, Lda.” celebraram um protocolo que traz novas vantagens e descontos para os Associados. Assim, estes passarão a usufruir de um desconto de 10% de desconto na instalação do sistema de intrusão ProAlarme ou VideoAlarme, bem como a oferta de 3 meses de PIR (Patrulha de Intervenção Rápida), sujeita a confirmação de disponibilidade geográfica. A fim de terem acesso aos respetivos descontos, os associados deverão identificarse, perante os serviços da Prosegur, mediante apresentação do respetivo cartão de associado conjuntamente com o seu cartão de cidadão ou outro documento de identificação.

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PRIMEIRO ENCONTRO SOLIDÁ D’A PREVIDÊNCIA PORTUGUE O Primeiro Encontro Solidário de Natal juntou cerca de 150 pessoas no passado dia 5 de dezembro, na Quinta Patinho Eventos, na Carapinheira, num evento que teve como finalidade apoiar o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra.

A Previdência Portuguesa, organizadora do evento, uniu associados, não associados, funcionários e colaboradores, e contou com a presença de Laurent Filipe (músico e ator), Paula Castelar (locutora) e Luís Travassos (participante na última edição dos Ídolos) que iniciaram funções como padrinhos da instituição a convite da mesma. Segundo A Previdência Portuguesa, a escolha dos padrinhos “teve como base a forte ligação que estes têm com a cidade de Coimbra e a um espaço tão querido por todos nós como o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra”. Para oficializar esta nova etapa, durante o almoço, ocorreu um momento solene onde os novos padrinhos assinaram um Certificado de Apadrinhamento. No decorrer do almoço, Luís Travassos presenteou todos os presentes com um excelente concerto. Para terminar este encontro da melhor forma, foi sorteado um quadro da pintora Rosa Maria Campos, artista coimbrã. Foi um evento de grande confraternização entre os participantes, onde esteve sempre presente o Espírito Mutualista, até porque “é no dar que se recebe”.

Hélder Almeida (APP), Ricardo Veloso (APP), Paula Castelar (madrinha), Luís Perdigão (APP), Laurent Filipe (padrinho), e António Gouveia (Jardim Botãnico da 1 12 António Martins de Oliveira (APP), Luís Saavedra (APP), Luís Travassos (padrinho) A PREVIDÊNCIA PORTUGUESA | NÚMERO Universidade de Coimbra)


INSTITUIÇÃO

ÁRIO DE NATAL ESA

Assinatura do Certificado de Apadrinhamento

Assinatura do Certificado de Apadrinhamento

Assinatura do Certificado de Apadrinhamento

Discurso de António Gouveia

Atuação de Luís Travassos

Duarte Santos, Rosa Campos e António M. de Oliveira

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INSTITUIÇÃO

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ARTE & CULTURA

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ARTE & CULTURA

FOTOGRAFIA VERTENTES Fotografia – na verdade, todos somos e temos um pouco de fotógrafos dentro de nós. Olhamos e sentimos cada olhar de forma diferente. A luz, o ângulo de visão, o pormenor, o movimento – pouco importa o equipamento, importa o que sentimos e fazemos sentir no momento em que guardamos um momento - todos olhamos e conseguimos registar momentos que nos guardam como nós os guardamos e por ser algo que cada vez mais é partilhado e faz partilhar o mundo que nos envolve, deixo-vos um pouco de mim e como a fotografia foi surgindo na minha vida como forma de sentir. A técnica e o equipamento ajudam a melhorar mas a cada instante importa estar dentro do momento com a alma inteira. Nasci em Dezembro de 1974 em Coimbra, Portugal. Sonhei, “cresci” e voltei a sonhar. Com a infância e memórias familiares enraizadas numa aldeia do distrito de Coimbra, cresci livre entre a serra e o rio que escondem os meus lugares secretos onde, ainda hoje, me refugio – do “tempo sem tempo” – sempre que preciso fundir-me com a paisagem para respirar. A luz do dia e a luz do anoitecer, na serra, são únicas: respiram-se e retêm-se na pele e no sentir e fazem com que regresse aos meus lugares especiais, para além dos momentos a sós com o mar. O tempo passou e divido-me entre a cidade e a aldeia, entre os rios e a serra. Em 1996, em Coimbra, iniciei o curso de arquitectura e em Setembro de 2001 iniciei o meu percurso profissional. De alma livre, a arquitectura seria o caminho que me permitiria continuar a expressão artística dando-me “asas para voar”. A plasticidade da arquitectura como arte dava-me, então, a liberdade de poder continuar a expressar-me de uma forma livre, criativa, crítica e artística e assim poder embrenhar-me nos meandros da criação da paisagem, ainda que urbana, criando uma ponte de laços afectivos que ligam a paisagem natural à paisagem urbana e a mim mesmo. A arquitectura e o gosto intrínseco pela arte em todas as suas Vertentes levaram-me a explorar, entre outras, uma forma única de expressão e de sentir a paisagem e as pessoas: a fotografia. Desde sempre, presente na minha vida, a fotografia conquistou um lugar especial a partir de 2009 com uma dedicação permanente, especial, íntima. Nascia, assim, uma nova forma de estar e sentir a minha vida. Para mim, a forma de olhar a paisagem pode ser sempre a mesma mas aquilo que vemos e sentimos de cada vez que a olhamos é sempre único e diferente. A cada olhar, um sentir. A cada olhar, um registo guardado que passei a partilhar com a família, os amigos e nas redes sociais.

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A cada olhar, uma aventura no horizonte das emoções. A aventura (re)começou quando, a convite do Gabinete de Turismo da Universidade de Coimbra, teve inicio a minha primeira exposição fotográfica – “Anoitecer em Coimbra”. O diálogo com a cidade de Coimbra, com as cidades de um modo geral, com o rio, com o mar, com a serra, com o olhar disperso de quem passa são momentos de uma relação profunda de sentimentos que tento traduzir em cada imagem. Coimbra tem, em si, todos os sentires do mundo. Encerra estórias da História que se sentem no olhar quente das paredes quietas. Cada rua: um sentir, uma cor, um olhar, um estar e querer ficar: uma imagem retida, guardada...Sem dúvida uma influência presente em cada registo de imagem que influencia todo o meu trabalho fotográfico. Seguiram-se outras exposições, noutras cidades, cujo balanço me incentivou a continuar e a deixar de guardar os meus momentos fotográficos apenas para mim mas sobre isso falaremos mais tarde. A minha vida divide-se entre a família e os amigos, o trabalho e a fotografia e um momento a sós todos os dias. A câmara fotográfica passou a fazer parte de cada dia, de cada passeio, de cada presença, de cada ausência, de cada silêncio, de cada ousadia, de cada olhar, de cada respirar... Já não há dia sem imagens, não há imagem sem palavras. À fotografia, que alimento com a alma, acrescento palavras que desenho com o corpo e o resultado transforma, em mim, a palavra fotografia. Fotografem e sintam a fotografia como um respirar da alma. Nuno Caetano

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CAPITAL DE REFORMA

Atingir a idade da reforma depois de uma vida de trabalho e desfrutar de uma situação financeira capaz de suportar os encargos planeados para mais uma etapa da vida é o desejo de qualquer cidadão. Uma subscrição na modalidade Capital de Reforma permitir-lhe-á planear aquela qualidade de vida ambicionada.

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Subscrição » €2.500 a €40.000 » Mínimo de 10 anos Subscritor » Idade entre os 3 e os 60 anos » Aprovação médica Beneficiário » Próprio subscritor » Recebimento de capital aos 55, 60, 65 ou 70 anos

SAIBA MAIS EM www.aprevidenciaportuguesa.pt

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ARTE & CULTURA

CARTAZ CULTURAL Carnaval da Madeira

Meia Maratona de Lisboa

De 03 de Fevereiro a 10 de Fevereiro

20 de Março

Funchal - Madeira

Largo da Portagem – Lisboa

carnaval.visitmadeira.pt

www.meiamaratonadelisboa.com

As festas de carnaval da Madeira são uma das festas regionais mais animadas. As festas começam no início de sexta feira e vão ter várias actividades desde os cortejos a festividades por toda a cidade.

As inscrições estão abertas para participar em mais uma Meia Maratona de Lisboa, aproveite e atravesse a ponte 25 de Abril a pé. Início no Largo da Portagem até à chegada ao Mosteiro dos Jerónimos.

Fantasporto 2016

Festa da Flor – Madeira

36º Festival Internacional de Cinema do Porto

De 07 de Abril a 13 de Abril

De 26 de Fevereiro a 5 de Março

Ilha das Flores - Madeira

Teatro Municipal Rivoli

festadaflor.visitmadeira.pt

www.fantasporto.com Gosta de bom cinema? Venha ao Porto ver desde super produções até produções independentes, desde o fantástico até toda uma série de diversos temas.

Monstra 2016 – Festa de Animação de Lisboa De 03 de Março no espaço Renovar Mouraria em Lisboa, 21h30 13 de Março no cinema Villa em Cascais, 10h00 www.monstrafestival.com Conheça o melhor do cinema animado, quer seja por oficinas, workshops, encontros e sessões de cinema.

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A Primavera na Madeira é festejada de forma exemplar, e é uma das festas mais importantes da região e predomina pela abundância das flores e é uma das mais belas festas de Portugal.

Peixe em Lisboa – Lisboa De 07 de Abril a 17 de Abril Pátio da Galé – Terreiro do Paço – Lisboa peixemlisboa.com Um convite a celebrar o peixe e o marisco durante 10 dias com vários chef´s conceituados e 10 restaurantes de ferefencia. Aprenda truques na cozinha, tenha aulas de culinária ou assista a concursos como o de melhor pastel de nata ou simplesmente a desgustar as confecções.

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TURISMO & LAZER

TURISMO, CULTURA E DESENVOLVIMENTO AUTORIA: COIMBRATUR

O turismo, como atividade estruturada, é relativamente recente, remontando aos finais do século XIX. Contudo, nas última décadas tem adquirido uma tal importância que é hoje considerado uma poderosa alavanca socioeconómica dos países e das comunidades.

Trata-se de um sector multifacetado que contribui para o incremento de muitos outros, desde os transportes e comunicações à hotelaria e restauração, da indústria ao comércio, do artesanato à agropecuária.

É também um domínio em rápida expansão, mesmo em períodos de crise, revelando invulgar capacidade de resistência. Entre as diversas modalidades de turismo de sol e praia, da natureza, religioso, termal, industrial, vitivinícola, etc., a que tem vindo a registar maior dinamismo e crescimento é a do Turismo Cultural, que inclui, como grande suporte, o Turismo Patrimonial e Arquitetónico.

Com a recente evolução do conceito de Património Cultural, depara-se hoje um novo mundo aos operadores e agentes turísticos que permite diversificar a oferta, em termos de rotas e visitas. Além dos monumentos tradicionais arqueológicos, igrejas, catedrais e museus de arte, constituem polos de atração, entre outros: fenómenos da natureza (Grand Canyon, Estados Unidos, ou Calçada do Gigante, Irlanda, Parques Nacionais da PenedaGerês ou da Serra da Estrela e Ria Formosa, Algarve), antigas estações ferroviárias, locomotivas a vapor ou “elétricos”, museus técnicos e industriais, minas desativadas, antigas fábricas e

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oficinas, pontes e mercados da arquitetura do ferro, explorações agrícolas e pecuárias. A Coimbratur, atenta às profundas transformações registadas, oferece programas de visitas, no País e no estrangeiro, contemplando os diversos tipos de património, possibilitando a valorização e atualização cultural dos seus clientes, ao mesmo tempo que contribui para o desenvolvimento das comunidades locais visitadas.

Com a elevação do nível cultural das pessoas e a reconhecimento de que a formação se faz ao longo da vida, as vivências e experiências decorrentes dos circuitos realizados ficam indelevelmente gravadas na memória dos participantes. A significativa adesão aos programas disponibilizados revela existir particular interesse dos participantes por: paisagens e ambientes, monumentos históricos e arquitetónicos, património industrial e mineiro, gastronomia regional, artesanato, música e danças tradicionais, festas e tradições locais, para dar apenas alguns exemplos. Como fatores decisivos para o sucesso dos programas contam, de modo significativo, a inovação, a qualidade dos serviços prestados e a diversidade das componentes integradas nos roteiros oferecidos. Coimbra, 21 de Novembro de 2015

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TURISMO & LAZER

À DESCOBERTA DOS AÇORES / SÃO MIGUEL Para o mês de abril de 2016, a Coimbratur apresenta-lhe uma sugestão para aproveitar os dias quentes que já se avizinham nessa altura. De voo direto Porto / S. Miguel / Porto, o pacote inclui 3 noites de alojamento em hotel de 4 estrelas no regime de meia pensão, com um seguro de viagem com cobertura de custos de cancelamento. Serão organizados passeios às Furnas e Lagoa do Fogo (com almoço incluído) e à Lagoa das Sete Cidades (também com almoço incluído), sendo que o grupo será acompanhado por um acompanhante da Coimbratur e um guia local. O número mínimo de participantes ronda os 30 e as reservas pagas até 22 de fevereiro têm 3% de desconto, para além das habituais condições especiais dos associados de APP. Para mais informações, entre em contacto com os serviços da Coimbratur e lembre-se que ao adquirir um produto, está a ajudar o Serviço de Oncologia do H. Pediátrico de Coimbra.

António Monteiro CARDIOLOGISTA

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COIMBRA UMA VISITA A NÃO PERDER AUTORIA: CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA Conhecida universalmente pela sua história, cultura e tradições, Coimbra é uma das cidades portuguesas de maior monumentalidade, que acolhe a mais antiga universidade portuguesa e uma das mais velhas da Europa, classificada como Património Mundial pela Unesco. Em Coimbra podemos sentir a magia do fado e do culto da Rainha Santa, mas é também onde o Conhecimento e a Investigação Científica e Tecnológica são líderes. Coimbra, dinâmica e cosmopolita, anima-se e renova-se diariamente. As emoções vividas são únicas, com experiências memoráveis, numa cidade com alma.

Considerada uma das mais importantes e antigas urbes portuguesas, Coimbra, que outrora foi capital do Reino, esconde um rico e vasto património, material e imaterial; é a Lusa-Atenas, descrita por Eça de Queirós, que arrebata quem a descobre. Centro de referência nas áreas do Conhecimento, da Investigação, Ensino e Saúde, é a mais populosa e importante cidade da região Centro. Com uma posição geográfica privilegiada no centro do país, ergue-se majestosamente sobre o rio Mondego e permite uma tão fascinante quanto rica viagem pelo mundo da Arte e da Cultura, da História e do Património, da Natureza e do Desporto, da Gastronomia e do Artesanato. Possui uma mística muito própria, fruto de um passado cheio de factos relevantes, e também das memórias de muitas dezenas de milhares de antigos estudantes que, ainda hoje, espalhados por todo o mundo, lembram os anos de juventude aqui passados, quando cursaram a Universidade – uma notável e reputada instituição, que comemorou, em 2015, 725 anos.

Muitas foram as personalidades que aqui se formaram, nomes incontornáveis das várias áreas do saber, que contribuíram de forma indelével para o vastíssimo património intelectual da cidade. Foi também local de formação de políticos, de indivíduos que ainda durante a carreira estudantil e, sobretudo depois, marcaram momentos cruciais na história de Portugal e de todos os outros países lusófonos, com particular destaque para o Brasil. Além do reconhecimento recente como Património Mundial da Unesco que, além da Universidade, abrange também a Alta e a Rua da Sofia, a cidade é um repositório de património artístico de tempos passados, mas que não descura a produção mais atual, mais experimentalista; aqui, o antigo vive entrelaçado com o tempo presente, numa mescla perfeita entre o importante legado histórico e a dinâmica de uma cidade moderna e atual, que respira uma atmosfera animada e cosmopolita.

Coimbra conta com um grupo empreendedor e criativo de agentes culturais que, no teatro, na música, nas artes visuais, no cinema ou na literatura fazem vibrar a cidade. A atual vida cultural de Coimbra evidencia-se também através do culto da “canção de Coimbra”. A gastronomia é outra área que ocupa um lugar de realce, especialmente com os doces conventuais.

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TURISMO & LAZER

O alojamento na cidade é garantido por uma rede hoteleira qualificada e diversificada, a que se alia uma pousada de juventude e um parque de campismo, este a curta distância da praia fluvial. Coimbra é dotada ainda de vastas áreas comerciais, seja de cariz tradicional, em áreas ímpares do Centro Histórico, sejam as mais recentes, como os centros comerciais de grandes dimensões e com arquiteturas arrojadas, já premiados internacionalmente. Merece distinção a panóplia de reputados museus da cidade, em especial o Museu Nacional de Machado de Castro, que alberga o Criptopórtico, uma das mais notáveis obras de arquitetura romana e aquele que é considerado o edifício romano de arquitetura civil mais bem conservado em Portugal. Ou o medieval Convento de Santa Clara-a-Velha, obra de recuperação e valorização patrimonial várias vezes premiada, o fantástico Museu da Ciência e o Exploratório Infante D. Henrique, polos nacionais de divulgação da ciência e da museologia científica. É de realçar, ainda, a Quinta das Lágrimas, onde se recria o amor trágico de Pedro e Inês, ou o Portugal dos Pequenitos, que há mais de 70 anos proporciona uma apaixonante viagem, adequada a todas as idades, pela arquitetura e monumentalidade do nosso país. Aqui bem perto irá nascer um decisivo passo de Coimbra em direção ao futuro. Trata-se do novo Centro de Convenções e Espaço Cultural do Convento de São Francisco, um soberbo complexo, vasto, moderno, polivalente e bem apetrechado, que a Câmara Municipal de Coimbra prevê inaugurar na Primavera de 2016. Cultura, turismo, congressos, convenções e eventos vários passarão a contar, em Coimbra, com um equipamento municipal ímpar, cuja abrangência ultrapassa as fronteiras do país.

Todo este ambiente convida ao desporto, e são muitos os equipamentos ao dispor de todos: modernos pavilhões, diversas piscinas de construção recente, um centro hípico, dezenas de campos relvados para futebol ou rugby, trilhos para desportos mais radicais, ciclovias, entre outros. Importante é ainda reconhecer esta relevante vertente desportiva da cidade, que tem conseguido ser palco de inúmeras provas desportivas internacionais. E, claro, é também a cidade da Académica, ou da “Briosa”, nome pelo qual é carinhosamente conhecida a equipa de futebol que, durante muitos anos, apenas foi constituída por estudantes universitários. Finalmente, o rio Mondego, tantas vezes designado por “Rio dos Poetas”, destaca-se não só pelas tradições a ele associadas, mas também pelo espaço de fruição que cada vez mais ganha admiradores, sem esquecer que é também sobre ele que se ergue uma das mais notáveis obras de arquitetura contemporânea da cidade - a Ponte Pedro e Inês.

Coimbra é, por todos estes motivos e muitos outros que o visitante descobrirá, a cidade que povoa de tal modo o imaginário, que “chega a ter saudades dela quem nunca nela viveu”.

A vida ao ar livre é também cada vez mais cultivada por todos em Coimbra, sendo a cidade cercada por vastas zonas verdes e de lazer. Dentro da malha urbana, há espaços verdes magníficos, como o Jardim Botânico, o Jardim da Sereia, o Parque Manuel Braga, a zona pedonal do Vale das Flores ou o Parque Verde, uma das mais bonitas e frequentadas zonas verdes de lazer que a cidade construiu nos últimos anos.

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SANTA MARIA DA FEIRA IDENTIDADE CULTURAL E IN AUTORIA: CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA MARIA DA FEIRA

É com a Festa das Fogaceiras que Santa Maria da Feira dá início a um preenchido e diferenciador calendário cultural, que se estende por todo o ano com eventos de dimensão nacional e internacional e criações mais intimistas, que deixam a sua marca no território. 20 de janeiro é uma data de grande simbolismo para as gentes de Santa Maria da Feira e Terras de Santa Maria, mas também para todos os santamarianos na diáspora. Celebramos neste dia a mais antiga e simbólica festividade religiosa do concelho, que é também assinalada na Venezuela, Brasil e África do Sul pelas comunidades portuguesas. À Festa das Fogaceiras sucedem-se três eventos culturais de referência, que potenciam a oferta turística da Região Norte: o Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua, que acontece em maio; à Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, que nos transporta ao passado no final de julho/início de agosto; e ao parque temático Perlim, que traz consigo a magia do Natal

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e do imaginário infantil em dezembro. A par de um consolidado dinamismo cultural, Santa Maria da Feira mantém uma pujante e vincada identidade industrial. O território concentra o maior centro de transformação de cortiça do mundo e um dos maiores clusters nacionais da indústria do calçado, que contribuem de forma decisiva para a imagem de excelência dos produtos fabricados em Portugal. Pela sua localização privilegiada, pelo ambiente favorável aos negócios, pela proximidade e colaboração institucional, pela dinâmica cultural e social, pelo acesso à saúde e à educação, pelas excecionais condições de segurança – em suma pela qualidade de vida – Santa Maria da Feira é hoje um dos municípios portugueses mais cobiçados para investir, mas também para viver e trabalhar. Emídio Sousa Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira

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TURISMO & LAZER

NDUSTRIAL A Cultura na Rua A rua é o palco privilegiado das grandes manifestações culturais de Santa Maria da Feira – tradicionais, contemporâneas e experimentais – e as gentes locais conservam uma forma singular de fazer, de envolver e de surpreender. Esta aptidão natural para a criação e recriação no espaço público, valorizando os recursos endógenos, traduz-se em experiências únicas para quem visita o território pela primeira vez e para quem regressa sempre que a Cultura acontece. A programação estende-se ao longo de todo ano, com acontecimentos culturais que fazem de Santa Maria da Feira um genuíno Palco de Experiências. Festa das Fogaceiras – Uma Tradição Secular Com rituais que perduram no tempo, a Festa das Fogaceiras é uma das maiores manifestações religiosas do Norte de Portugal e a mais identitária festividade do concelho de Santa Maria da Feira. As meninas fogaceiras, que transportam a fogaça à cabeça vestidas de branco com faixas coloridas à cintura, cumprindo a promessa feita ao mártir S. Sebastião em 1505, são o ícone desta festa secular. Experiência imperdível é a degustação genuína da Fogaça da Feira, símbolo votivo da Festa das Fogaceiras e ex-libris gastronómico do território. Touring Cultural e Paisagístico Santa Maria da Feira tem um dos mais belos castelos de Portugal, um centro de congressos de excelência – o Europarque – e o Cineteatro António Lamoso, palco de uma extensa e qualificada programação cultural anual. Repletos de história, os espaços museológicos convidam a experienciar. É assim no Museu do Papel Terras de Santa Maria, no Museu Convento dos Lóios e no Museu de Santa Maria de Lamas. Autêntico museu vivo, o Zoo de Lourosa – Parque Ornitológico proporciona uma viagem pelo mundo selvagem das aves. Apesar da proximidade a grandes centros urbanos, Santa Maria da Feira preserva uma tranquilidade ímpar, que convida a uma estadia mais prolongada. Nas Termas de S. Jorge, o visitante encontra o refúgio ideal para cuidar do corpo e da mente.

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MIRANDA DO CORVO PAIXÃO NATURAL AUTORIA: CÂMARA MUNICIPAL DE MIRANDA DO CORVO

Integrado na Linha Defensiva do Mondego, durante a conquista de território aos muçulmanos, e nascido a 19 de novembro de 1136, através da Carta de Foral concedida por D. Afonso Henriques, o concelho de Miranda do Corvo apareceu pontualmente em vários pontos da história portuguesa.

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O povoamento de Miranda do Corvo surgiu em torno do castelo, muito importante para defender duas vitais vias de comunicação: a ligação ao interior da Península ao Ocidente e a via romana que ligava até Tomar. Com os vários ataques que sofreu ao longo dos anos, o castelo viria a desaparecer, restando atualmente a Torre Sineira, uma imagem de marca de Miranda do Corvo. Considerado um ponto estratégico, viu de perto as invasões francesas, no Combate de Casal Novo a 14 de março de 1811, com a linha de movimentação dos exércitos a incidir na freguesia de Lamas. Atualmente, o concelho de Miranda do Corvo reúne 4 freguesia (Miranda do Corvo; Lamas; União de Freguesias de Semide e Rio de Vide; e Vila Nova) numa extensão de 127,28 km² de área. Rodeado por serras e vales, o concelho tem uma conexão perfeita com a natureza.

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TURISMO & LAZER

Diversidade de turismo é o forte de Miranda do Corvo A grande diversidade de pontos de interesse de Miranda do Corvo deita por terra a velha máxima “não se pode agradar a gregos e a troianos”. A oferta turística do concelho é abrangente e certamente todos os que visitarem Miranda do Corvo se apaixonarão por terra de encantos. O concelho tem muito para oferecer aos visitantes, desde o património histórico, cultural e religioso, passando pelos adeptos da gastronomia, até aos desportistas e amantes da natureza. Todo o património está espalhado pelas quatro freguesias de Miranda do Corvo. No núcleo histórico do centro da vila de Miranda do Corvo, que resiste ao desgaste da vida moderna, convidamo-lo a visitar a Torre Sineira e a Igreja Matriz, situadas no Alto do Calvário, a passear pelas estreitas ruas repletas de história e habitações de traça centenária. Visitas ao Mosteiro de Semide, ao Santuário do Senhor da Serra e à Capela da Nossa Senhora da Piedade de Tábuas são indispensáveis. Os três pontos religiosos são de grande interesse religioso e recebem milhares de visitantes por ano. A estes irá juntarse o Templo Ecuménico, atualmente em fase de construção, que irá unir várias religiões do mundo. Inserida na rede das Aldeias de Xisto da Serra da Lousã, a aldeia do Gondramaz é um lugar apaixonante para visitar. Alvo de requalificações profundas que a fizeram um dos melhores exemplos da rede, a aldeia abre-se em locais estratégicos para a beleza da serra que a envolve com o seu manto verde. Considerado um espaço de excelência e ilustrativo da cultura local, é ideal para relaxar e libertar as forças negativas do dia-a-dia. O desporto tem sido uma forte aposta na região. As condições

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naturais únicas criam um cenário de excelência para a prática de desportos de montanha e natureza. Assim, a construção do primeiro Centro de Estágios Trail Running e BTT do país, inaugurado no passado ano de 2015, foi a coroação de Miranda do Corvo como a capital nacional do trail running. Do edifício partem uma rede de percursos sinalizados de trail running, btt e caminhadas, num total de 230km de trilhos que permitem percorrer a quase totalidade do concelho, sentido o ar puro e observando a diversidade da paisagem. Em termos gastronómicos, a mesa estará sempre bem recheada. A Chanfana é, claro está, a rainha. Um prato típico que nasceu no Mosteiro de Semide e que atrai milhares de visitantes a Miranda do Corvo para comer esta iguaria no berço onde nasceu. A ementa é vasta, os negalhos, a sopa de casamento, o serrabulho ou o bucho recheado são pratos da gastronomia tradicional que deliciarão os amantes de um bom prato. Para finalizar os doces conventuais, as súplicas e a nabada. Tudo acompanhado com um bom vinho de Lamas. Unindo a natureza ao espírito selvagem, o Parque Biológico da Serra da Lousã é um espaço único na região que reúne um vasto conjunto de animais representativos da fauna portuguesa. O objetivo é dar a conhecer a vida selvagem de Portugal, sendo capaz de mostrar, em ambiente próximo do natural, algumas espécies que habitam o território português. Razões não faltam para visitar Miranda do Corvo, um concelho que se envolve com a natureza, que apaixona pelas suas gentes e pela sua história, que no fundo, é uma paixão natural.

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ASSISTÊNCIA MÉDICA

EXCLUSIVO PARA ASSOCIADOS D’A PREVIDÊNCIA PORTUGUESA

Consultas de Clínica Geral Horário de Consultas 2ª-feira e 6ª-feira 14h30 às 16h30 3ª-feira, 4ª-feira e 5ª-feira 10h30 às 12h30 » €4,00/consulta (Não Aderente) » €2,00/mês (Aderente)

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Serviços de Enfermagem Avaliação de Tensão Arterial Medição de Glicose Pensos Remoção de Pontos Injecções Teste Combur Lavagem Auricular » Preçário de Tabela (Não Aderente) » Gratuito (Aderente)

Rua Dr Manuel Rodrigues nº1, 1º piso A PREVIDÊNCIA PORTUGUESA | NÚMERO 1 3000-258 COIMBRA


SAÚDE & BEM-ESTAR

TÉCNICAS DE ESCOVAGEM AUTORIA: LIANA SOARES, MÉDICA DENTISTA SMILE.UP DOLCE VITA COIMBRA

Cada vez mais estamos atentos à nossa saúde oral, no entanto, ainda descuramos muitas vezes o modo de escovarmos os nossos dentes, bem como o número de vezes que os escovamos por dia. Por isso, aqui ficam algumas dicas de como devemos escovar os nossos dentes.

Em primeiro lugar devemos escolher uma escova de cabeça pequena, as cerdas devem ser macias e a sua ponta arredondada. A escolha da pasta dentífrica é também muito importante, por isso esta deve recair numa pasta com flúor, e a quantidade que devemos colocar na escova deve ser de tamanho igual à unha do nosso dedo mindinho. Devemos escovar pelo menos duas vezes por dia (sendo que o ideal são 3 vezes por dia). O tempo de escovagem deve ser de pelo menos 2 minutos e, nas 2 horas seguintes à escovagem não devemos comer nada.

É de evitar escovar os dentes imediatamente após as refeições, o ideal é escovar após 20 minutos da refeição. A escovagem antes de deitar é muito importante, já que durante a noite a produção de saliva é muito reduzida e os dentes ficam mais susceptíveis ao ataque das bactérias. Também nos devemos preocupar com os espaços interdentários e, para uma correcta higienização desses espaços devemos utilizar fio ou fita dentária e escovilhões para os espaços interdentários maiores. Por último e não menos importante, devemos escovar sempre a língua, usando uma escova dentária ou raspadores linguais. A limpeza deve ser sempre feita de fora para dentro. O uso de elixires é um assunto controverso, pois há quem defenda que não traz benefícios e o seu uso deve ser feito apenas quando existam razões para tal, por isso este tema poderá ficar ao critério de cada paciente. Assim sendo, boas escovadelas!

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ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Uma alimentação saudável é aquela que, idependentemente dos hábitos culturais e das preferências individuais, assegura o bom funcionamento do organismo e não revela carências ou excessos nuticionais. Já se sentiu cansado sem razão aparente, sem energia? Poderá estar a ter uma alimentação não equilibrada e que possa estar a afectar a sua vida em vários aspectos e que possa estar a levar que se sinta em baixo e com pouca energia para o seu dia a dia. O segredo para uma alimentação saudável é fazer uma dieta variada, com a ingestão de diferentes alimentos e nutrientes, sem que para isso seja também necessário a ingestão de demasiadas calorias. Para ajudá-lo aqui ficam 10 dicas importantes para ter uma alimentação saudável e equilibrada:

6. Reduza o consumo de alimentos gordurosos Evite comer fritos e enchidos e carnes com gordura aparente (prefira carnes de aves).

1. Faça pelo menos 3 refeições diárias – Pequeno almoço, Almoço e Jantar Não salte refeições, faça-as em horários fixos e faça um lanche leve entre refeições.

9. Evite beber refrigerantes e bebidas alcoólicas Os refrigerantes, mesmo os de dieta, dilatam o estomâgo dando falsa sensação de saciedade, já as bebidas alcóolicas são bastantes calóricas (como a cerveja). Opte por um copo de vinho tinto às refeições que faz bem a saúde.

2. Beba pelo menos 2 litros de água por dia – Cerca de 7 a 8 copos Tente beber muita água durante o dia, e de preferência, entre refeições e não durante as mesmas. 3. Reduza o consumo de sal O sódio é essencial para o bom funcionamento do organismo, mas o seu excesso pode levar a várias doenças com a hipertensão.

7. Opte por alimentos integrais Estes alimentos são excelentes para manter os níveis de açúcar no sangue (glicemia) e ajudam no controlo do colesterol e da saciedade ao longo do dia. 8. Evite alimentos industrializados e processados Estes alimentos apresentam uma elevada concentração de químicos, muitas vezes não reconhecidos pelo nosso organismo, o que leva a uma digestão mais complicada e podem mesmo ser produtos com potencial efeito cancerígeno.

10. Não vá às compras com fome Por último, mais uma dica de compra do que de alimentação, mas não vá às compras com fome, irá certamente comprar mais do que precisa e certamente será comida mais calórica e que não precisa.

4. Coma devagar e aprecie a sua refeição Faça as suas refeições um momento de família e coma devagar, desta forma a informação de estomâgo cheio irá chegar mais rapidamente ao cérebro e comerá menos. 5. Coma muitas verduras, frutas e legumes. Faça grande parte do seu prato à base de legumes e verduras. A meio das refeições, opte por uma peça de fruta.

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SAÚDE & BEM-ESTAR

Receita: bolonhesa de soja Doses: 4 Tempo: 45 minutos Preparação: lume Dificuldade: fácil Ingredientes: • 2 chávenas de soja fina • 2 cebolas grandes • 4 dentes de alho • 2 colheres de sopa de azeite • 6 colheres de sopa de molho de soja • 2 cenouras • 600ml de polpa de tomate • sal q.b • noz-moscada q.b • 1 ramo de salsa • esparguete integral q.b (ideal para doentes celíacos)

Preparação: 1. Comece por colocar o granulado de soja dentro de água, durante cerca de 20 minutos, para que hidrate, inche e aumente de volume. 2. De seguida, pique a cebola e o alho bem finos e leves a alourar ligeiramente no azeite quente. De seguida, junte a polpa de tomate e um pouco de água para aumentar a quantidade de molho. 3. Escorra a água da soja através de um passador. Regue a soja com o molho de soja, e aguarde 2 a 3 minutos. Introduza a soja no molho de tomate e misture bem. Junte a cenoura em cubos pequenos. Adicione o sal e a noz-moscada. Tape e deixe cozer em lume brando durante cerca de 20 minutos. 3. Quando estiver pronto, adicione a salsa muito picadinha, e tape novamente. 4. Entretanto, coza esparguete integral para acompanhar a soja. 5. Sirva e desfrute.

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PLANO POUPANÇA-JUVENTUDE

Numa altura em que cada vez mais tarde, os jovens iniciam a sua atividade profissional, nem sempre é fácil encarar de forma positiva o começo de uma vida adulta. Assim, atenta às exigências da sociedade, A Previdência Portuguesa apresenta o plano de poupança ideal que lhe permitirá melhorar significativamente o início deste novo ciclo de vida.

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Subscrição » €2.500 a €40.000 » Mínimo de 5 anos Subscritor » Idade entre os 14 e os 60 anos » Aprovação médica Beneficiário » Jovem a indicar pelo subscritor à data da subscrição » Recebimento de capital aos 18, 21 ou 25 anos

SAIBA MAIS EM www.aprevidenciaportuguesa.pt

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SAÚDE & BEM-ESTAR

DOENÇA CELÍACA O que é a doença celíaca? A doença celíaca é uma doença autoimune do intestino em indivíduos geneticamente suscetíveis. É uma perturbação hereditária relativamente frequente, provocada por uma sensibilidade ao glúten, normalmente encontrado no trigo, centeio, cevada e aveia. È uma doença que danifica o aparelho digestivo levando à má absorção dos nutrientes e é uma doença sem cura que se mantem ativa durante toda a vida, no entanto, pode ser controlada, evitando o consumo de produtos com glúten. Estima-se que cerca de 1% da população apresentem esta doença, apesar de só 10/15% estarem diagnosticados, os restantes podem nem apresentar os sintomas associados à doença mas que apresentem doenças crónicas. Sintomas Esta doença pode ocorrer em qualquer idade, apesar de a maioria dos casos serem detectados em crianças, quando estas começam com a alimentação com produtos com glúten. Os sintomas desta doença podem ser variados e diferem de pessoa para pessoa, no entanto, os mais comuns são: diarreia prolongada ( superior a 3 semanas), vómitos, dores abdominais tal como o abdómen proeminente, falta de apetite, alterações de humor e no caso as crianças e adolescentes, o atraso de crescimento. Em casos em que o diagnóstico aparece tardiamente, podem-se verificar casos de malnutrição com as características associadas, como anemias.

CONSELHOS ÚTEIS Relativamente a conselhos, a principal preocupação que os doentes celíacos devem ter é quando comem alimentos fora de casa, pois dentro de casa são os próprios que compram os produtos e sabem como foram confecionados. Já quando se come fora de casa, é necessário alguns cuidados: • perguntar sempre se o alimento levou glúten na confeção ou se tem glúten; • muitas vezes o alimento em si pode nem conter glúten e pode ter havido contaminação cruzada na sua confeção (ex.: utilização do mesmo óleo para fritar batatas que não têm glúten e que anteriormente foi utilizado para fritar um panado que contém glúten); • nem só os alimentos contêm glúten, alguns medicamentos apresentam glúten, leia sempre os rótulos antes de comprar/consumir; • por último, e em caso de dúvida não, compre.

Tratamento da doença celíaca Relativamente a tratamento para a doença celíaca, este não existe. Atualmente, a melhor opção é ter uma dieta totalmente privada de glúten, isto é, ter até ao final da sua vida uma alimentação isenta de alimentos com glúten,desta forma os sintomas até ao momento irão desaparecer e o intestino irá recuperar das lesões. Apesar de, na maioria dos casos, a ingestão de pequenas quantidades de glúten possa não vir a apresentar sintomas visíveis, não é aconselhada esta ingestão porque mesmo uma pequena parte ingerida de glúten irá danificar o intestino (elevando assim o risco de cancro).

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CASA DA MUTUALIDADE GALERIA DE ARTE E CENTRO DE MUTUALISMO

Localizada no rés-do-chão do prédio contíguo ao da Sede, é um espaço priveligiado de divulgação mutualista, no qual se pretende proporcionar uma interatividade constante para todos aqueles que aí procurem informações, ou simplesmente saciar a sua curiosidade sobre a corrente mutualista, quer sejam associados ou não. Proporcionando uma zona ampla ou uma plateia através de bancos retráteis, constitui um espaço polivalente, e espera-se que dele se tire um forte contributo para a divulgação de um mutualismo de vanguarda. As magníficas instalações amplas e bem iluminadas, proporcionam aos artistas a possibilidade de divulgarem os seus trabalhos realçando toda a beleza dos mesmos. Neste espaço acolhe-se mensalmente, excepto no mês de Agosto, exposições de arte. Visite-nos!

Rua Dr. Manuel Rodrigues nº 5, 3000-258 Coimbra 239 828 055/6 • casamutualidade@aprevidenciaportuguesa.pt www.aprevidenciaportuguesa.pt • facebook.com/aprevidenciaportuguesa

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DESPORTO

UM CLUBE ONDE AS PESSOAS ESTÃO EM PRIMEIRO LUGAR AUTORIA: CARLOS GONÇALVES, PRESIDENTE DO CLUVE

Recentemente, a “A Previdência Portuguesa” formalizou um protocolo com o CluVe. Têm sido, desde aí, muitos os contactos. Nesta nossa primeira colaboração com esta publicação, resolvemos dar a conhecer o nosso clube. A 15 de Dezembro de 1990, um grupo de ex-praticantes de atletismo acharam oportuno a criação de um clube que tivesse como principal objetivo a prática do Atletismo por atletas Veteranos e “assim agregar veteranos de todos os clubes da história do atletismo de Coimbra, bem como novos atletas que partilhassem o gosto pela modalidade.” (in Livro dos 25 Anos do CluVe). Foram 25 anos de intensa atividade e onde o CluVe granjeou reconhecimento e prestígio. “O CluVe foi, desde o início, foi mais do que um grupo de atletas e tomou como bandeira um valor que mantemos no tratamento, de modo corrente, com as pessoas, com os outros desportistas, com os organismos e entidades: a Amizade. Ao eleger-se a AMIZADE, estamos a revesti-la com todos os valores éticos numa perspetiva coletiva e social.” (in Livro dos 25 Anos do CluVe). Hoje, o CluVe continua a defender e a implementar esta matriz. Na verdade, para nós, o mais importante são as pessoas. Atravessamos um período de franca expansão, em que a recente criação da Escola de Atletismo Helena Carvalho, veio alargar o campo de recrutamento aos mais jovens. A Escola conta, hoje, com 21 atletas. Na sua história, o CluVe, conta com 72 campeões nacionais (18 femininos) num total de 1527 títulos nacionais (686 no feminino e 841 no masculino). Também a nível internacional (Campeonatos do Mundo e da Europa) os nossos atletas têm estado em plano de destaque, ao obterem 7 medalhas de ouro, 13 medalhas de prata e 26 medalhas de bronze. No ano que agora terminou os nossos

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atletas tiveram um total de 482 participações em competições desportivas. 2015 foi um ano de ouro. O CluVe foi eleito, em Assembleia Geral da Associação Nacional do Atletismo Veterano, Clube do Ano 2015. Viu dois dos seus atletas serem eleitos Atletas do Ano: Céu Cunha e João Travessa. Helena Carvalho foi distinguida como Juíz Internacional do Ano e Mário Rui Ferreira como Juiz Nacional do Ano. Também o presidente do CluVe foi distinguido como Dirigente do Ano. O CluVe viu, em todos os planos, serem reconhecidos os seus esforços pela dignificação do Atletismo Master e pelo desenvolvimento da modalidade. O nosso protocolo com a APP está em fase de desenvolvimento. Numa primeira fase, a APP ofereceu um novo e elegante equipamento de competição a todos os nossos atletas, durante a Gala dos 25 Anos. Em breve, será realizado o 3º Torneio Mensal de Pista “A Previdência Portuguesa”. Outras iniciativas conjuntas irão ser preparadas. No entanto, caso queira começar a praticar esta modalidade, poderá ir ter connosco às terças e quintas feiras, ao Estádio Cidade de Coimbra. O CluVe está, neste momento, em condições de proporcionar a todos os interessados a participação numa nova iniciativa semanal, a estrear no próximo dia 28 de Janeiro: “Caminhada às Quintas”. O ponto de encontro será na porta da Maratona do Estádio Cidade de Coimbra, às 19.00 horas. Contamos consigo! Poderá acompanhar toda a nossa atividade em http:// cluvecoimbra.blogspot.pt.

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SUBSÍDIO DE SOBREVIVÊNCIA

É o produto mutualista mais antigo e aquele que menos custos acarreta ao associado, criado, única e exclusivamente, a pensar no bem estar da sua família. Os subscritores desta modalidade têm a garantia que, após o seu falecimento e independentemente da idade, o subsídio será pago, de imediato e integralmente, aos seus herdeiros ou legatários.

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Subscrição » €2.500 a €40.000 » Vitalícia Subscritor » Idade entre os 3 e os 60 anos » Aprovação médica Beneficiários » Herdeiros ou legatários do subscritor

SAIBA MAIS EM www.aprevidenciaportuguesa.pt

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MUTUALISMO

O MUTUALISMO E A SUA HISTÓRIA... PARTE I

Ao fazermos uma análise da evolução e desenvolvimento do mutualismo, das suas origens até à atualidade, é necessário recuar até à Antiguidade Clássica e chegar às próprias raízes históricas desta forma de organização humana. Apesar de se registarem estas formas de organização na Grécia Antiga e no Império Romano, ainda que pontualmente, há uma referência mais clara a propósito da construção do Templo de Salomão em Jerusalém, cerca de 950 anos antes de Cristo. Chamados de “kassideanos”, estes operários associavam-se entre si para se protegerem dos riscos decorrentes de uma obra daquela envergadura, e assim, assegurar o seu futuro. Também na construção das pirâmides do Egipto se verificou esta ligação corporativa e de proteção mútua.

Foi apenas na Idade Média que se começaram a definir mais afincadamente os princípios inerentes ao que assumimos hoje por Mutualismo: entreajuda, solidariedade e oposição aos poderes estabelecidos. Estes valores foram concretizados das seguintes formas ao longo deste período: As “ghildas”, uma modalidade de associativismo com origem nos países escandinavos e introduzida pelos Francos no século VIII, praticavam a solidariedade perante a insegurança pecuniária (tendo como objetivo a entreajuda mútua entre os seus membros) e eram constituídas principalmente por mercadores e camponeses. Estas organizações tiveram particular influência no norte de França. As confrarias foram outra forma de organização bastante comum e característica deste período e resultam dos esforços do cristianismo em assimilar as correntes associativas praticadas na Antiguidade e pelos povos pagãos. O objetivo destas associações era o de incitar o homem medieval a praticar atos de previdência, de modo a poder salvar a sua alma.

Os três tipos de confraria existentes são os seguintes: • Confrarias das profissões, em que se encontravam presentes os mestres e aprendizes. • Confrarias gerais de caridade, que tinham uma base social diversificada mas profundamente dominada pelo poder religioso. A sua ação no campo da solidariedade e entreajuda foi sempre desenvolvida num plano secundário. • Outras confrarias de finalidades diversas e que, a título acessório, praticavam ações de entreajuda. É de realçar ainda as associações de companheiros, designadas de “compagnonnage”, que decorreram da construção de catedrais no século XII e que se relacionaram com o convívio diário e prolongado entre artesãos, empregados e companheiros de vários misteres (ofícios). O seu contacto diário neste contexto conduziu à necessidade de se agruparem numa base social similar à organização mutualista de solidariedade – definindo-se o dever de entreajuda em caso de doença, velhice e morte.

Nos Países Baixos, surgiram os primeiros “montepios”, reconhecidos pela autoridade papal. O seu principal iniciador foi o Arquiduque Alberto, que procurou acabar com as consequências criadas pelos usurários (que praticavam a usura, ou seja, o empréstimo de valores) que exploravam quem a eles recorria, cobrando taxas elevadíssimas. Em suma e com base no percurso referido nos pontos anteriores, podemos dizer que o período medieval foi especialmente rico no que diz respeito à construção do movimento mutualista, bem como para a afirmação dos valores por ele defendidos.

De pendor fortemente religioso e criadas sob a égide do clero, tinham o cuidado de manter ritos e cerimónias religiosas, bem como praticar o dever da caridade através do auxílio a doentes, viúvas, órfãos e idosos. Estes agrupamentos sobreviveram durante muito tempo, mantendo, no entanto, a vertente religiosa que levou à sua formação.

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