Nº 123 - Janeiro a Março 1945

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R Reevviissttaa D Dhhâârraannââ Dhâranâ nº 123– Janeiro a Março de 1945 – Ano XX Redator : Prof. Henrique José de Souza

Barca trazendo no bico "o ramo de oliveira", comprovante de que as águas haviam baixado, muito se confunde com o nosso, ou seja: SPES MESSIS IN SEMINE, "a esperança da colheita está na Semente", pois a esperança é a mesma, quer no "ramo de oliveira", símbolo precioso de um "ramo racial", povo, família, clã, etc., da referida época, como hoje também, no duplo ramo de oliveira consignado no termo "Missão Y” além de outros significados que do mesmo resultam, como por exemplo: o da chamada "Clavícula de Salomão", que além de suas medidas canônicas, possuía o poder evocatório das forças sutis da, natureza. Como se fossem, ainda, os dois pólos magnéticos de uma barra imantada, com as quais, ainda, se descobria tudo quanto estava "oculto", pois que foi desse princípio que nasceu o da hoje tão apregoada ciência da. RADIESTESIA, através de seu Pêndulo, bagueta, etc., etc. Não esquecer, ainda, que "o Espírito Santo ou 3a Pessoa da S. S. Trindade", segundo o reconhece a mesma Igreja, e Colombo O saudava na sua "SIGLA" – ele, o Descobridor do Novo Mundo ou Continente americano – é representado por uma POMBA ou Ave. Avis-mares, Aves do Mar ou Marinhas, mas também, sem forçar a imaginação, Ave-Maria, pois que Maria vem de Mare, o Mar, etc. E também A saudava Colombo, pouco importa se de modo oculto, secreto ou esotérico, por nós decifrado nesta mesma revista (número 110), no artigo que lhe foi dedicado e também, a Cabral, Paracelso, Cagliostro e S. Germano, como figuras ou personagens que se completam... Da Ordem de Avis e de Maris, também saíram os grandes navegadores, como. alguns outros Iniciados nos Grandes Mistérios da Mercabah. Nesse caso Avis-Mares, ou Maris. E até, Avis rara in terris... Nos ensinamentos ocultistas e teosóficos, o Seio da Terra é chamado: Laboratório do Espírito Santo (Terceiro Logos, como aquela mesma Trindade), por nele elaborarem as forças cósmicas que alimentam ou mantém a vida do Globo e os seres que nele habitam. Mais urna razão para esse mesmo Seio, da Terra, ou "regiões subterrâneas" 26 ser chamado de ARCA, BARCA, AGARTA, etc. Lugar privilegiado e coberto de qualquer catástrofe, é para aí onde os Manus, os Moisés, os Noés, os, Eons, conduzem seu povo, família, ramo racial, etc., justamente, quando da aproximação de semelhantes catástrofes. “Ilha imperecível, aue nenhum cataclismo pode destruir" é o nome precioso da Agarta, e também, de SHAMBALLAH, nas escrituras orientais. Os toltecas só construíam as suas cidades por cima de colossais. galerias, que iam ter aos "reinos subterrâneos da Agarta". E "tolteca'' quer dizer "obreiro, construtor, etc.". E nada disso conhecem os mais famosos arqueólogos do século, por serem, justamente, leigos em tal espécie de Ciência ou Sabedoria. Os mais dignos e ilustres, preferem calar, diante desses e outros "ensinamentos", porém, os enfatuados, esses, sim, os ridículos chamam a tais afirmativas de "fantasias teosóficas". E isso nos faz lembrar os versos de Juvenal (Sátiras, II, 63), onde, diz: Dat veniam corvis, censura columbas . A censurapoupe, os corvos e persegue as pombas. 26

Do termo "reinos ou regiões subterrâneas", as escrituras egípcias estão repletas.

Dois exemplos entre muitos, extraídos do Livro dos Mortos: "Estou munido de milhões de anos pelo meu próprio poder. Como um deus, posso penetrar nas regiões subterrâneas por ter feito jús à elas. Concedem-me isso, por ser de conduta firme. Estendo o bravo conto Senhor do diadema. Estendo as pernas, como corredor e levantome ornado do ureus". O símbolo da Vitória sobre a Matéria, ou seja a "serpente que se vê de bote armado", na fronte dos faraós, pois quase todos eram Iniciados nos Grandes Mistérios. Ureus mágico (no Egito) e "olho de Shiva” – terceiro Olho, ou da clarividência, visão espiritual, etc. (na Índia) são uma só e mesma coisa. Em outros lugares: "Vives amado dos Deuses e viverás sempre. Resplandeço fora do ovo nos reinos subterrâneos, no Pais dos Mistérios. Dão-me aninha boca para falar. Estou diante do Grandes Chefes Divinos, diante do Grande Senhor do hemisfério inferior.

Digitadora: Angelina Debesys

Departamento Lacerda Franco - SP 49


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