Nº 123 - Janeiro a Março 1945

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R Reevviissttaa D Dhhâârraannââ Dhâranâ nº 123– Janeiro a Março de 1945 – Ano XX Redator : Prof. Henrique José de Souza

Pelo que se vê, dessa espiritual união – por Lei exigida – floresceu a privilegiada RAÇA, que hoje honra e dignifica essa mesma Terra de Promissão, que é o BRASIL. "Brasil, cujo nome indica que é nele onde se mantém vivas e crepitantes as brasas de AGNI, o Fogo Sagrado. Brasil, Santuário da Iniciação moral no gênero humano a caminho da sociedade futura". *************** Quanto ao trabalho maravilhoso do conhecido artista e membro das fileiras da S.T.B., o Sr. Ramon a Hespanha, que interpreta de modo, inconfundível o final de O GUARANI, é como se o leitor se achasse ainda sob a influência da linguagem poética do grande "Jina brasileiro", José de Alencar. Ou então, diante da famosa tela que figurava no salão nobre do Teatro S. João, em S. Salvador, de um autor, para nós "desconhecido". O romancista! O músico! O pinto! Três grandes gênios para a espiritual Apoteose dedicada à "Missão Y". Missão em que a S.T.B está empenhada desde o ano 1921. Missão que tem por lema SPES.MESSIS IN SEMINE, ou "a esperança da colheita está na SEMENTE". Como se sabe, o Teatro S. João teve a mesma sorte do "solar dos Marises": foi incendiado. E com ele, a famosa tela diante da qual o autor destas linhas passava horas inteiras, num verdadeiro êxtase, a contemplar o grande Mistério que da mesma transcendia... Quantas vezes, também, quer os leitores do conhecido romance brasileiro, quer os que constituem as platéias desde os tempos do mesmo Carlos Gomes regendo a sua orquestra, até hoje, com Burle Marx, Toscanini e outros famosos maestros, ouvindo a voz do subconsciente; para não dizer, de "seu Eu interno", não procuraram e procuram ainda saber se os seus Dois Principais Protagonistas lograram vencer a tempestade que fazia dobrar sobre a espinha, o gigantesco "pau Brasil", o jequitibá, a peroba, as árvores mais resistentes de nossas florestas...! Do mesmo modo, as águas revoltas do Paraíba, "arrastando a palmeira pela torrente impetuosa". "Palmeira que fugia para sumir-se, finalmente, no horizonte?"... Sobe o pano para começar uma nova peça. De tudo possui ela um pouco: pinturas, pássaros, músicas, flores, poesias encanto, magia! No, entanto, leitor amigo, que também fazeis parte da sua platéia, mister se faz ter o maior cuidado possível com a "Mayabudista" de que a mesma se reveste... O AUTOR

& SECÇÃO ESPECIAL DEDICADA. A S. LOURENÇO HOMENAGEM À MISSÃO Y À GUISA DE CREDENCIAIS Por H. J. SOUZA “Se a humanidade aceitou algum dia uma verdade para depois negá-la obcecadamente, não é retrocesso senão progresso o tornar a reconhecê-la e aceitá-la"

Digitadora: Angelina Debesys

Departamento Lacerda Franco - SP 25


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