Jornal a Voz de Itanhomi - Edição 577

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JUNHO / JULHO DE 2012

Itanhomiense que vive lá fora !

Lael Dias Cota um dos filhos ausentes de Itanhomi, que aqui nasceu, viveu, cresceu e deixou raízes. mínimas, duas vagas para cento e duas pessoas. Sai dali, fui para uma viagem. No outro dia me comunicaram que eu tinha sido aprovado. Foi então que sai de Itanhomi e fiz minha vida fora. Não voltei mais para morar. Como todos sabem, sou de uma origem humilde. Em minha juventude convivi com vários tipos de pessoas. Graças a Deus sem discriminação. Hoje com sessenta e quatro anos, sinto-me jovem e os anos bem vividos. Apesar de não viver em minha querida terra natal, além da saudade do tempo de criança, carrego lindas lembranças e acompanho o seu desenvolvimento. Os prefeitos que passaram e muito contribuíram para o crescimento de Itanhomi. Entre eles o meu amigo, Dr. Jaeder Carlos Pereira a quem parabenizo em especial pelo muito que fez pela minha terra pelas realizações. Também me inspirei em um político, o meu querido e saudoso Fisico (Levindo Dias Filho), uma pessoa esportiva. Lamento a perda dos lideres queridos de Itanhomi, o Fisico, Nelson Vieira de Andrade, Dr. Célio Vieira de Andrade um grande e culto, Pe. Manoel, Etelvino Carlos Pereira, um homem de pouca escolaridade, mas de muita cultura, Fábio Machado, um homem sábio, falava dois idiomas, José Geraldo de Araújo, um grande líder político, Messias Nogueira de Andrade, Sr. Wilde Dias, Raimundo Bernardino de quem guardo lembranças e muitos outros. Meu Pai não tinha escolaridade nenhuma. Mas era um ótimo comerciante. Não parecia, mas, era um líder político.

“MENSAGEM”

Lael Dias Costa um dos nossos Itanhomiense que vive la fora

L

ael Dias Cota saiu de Itanhomi, foi para Belo Horizonte aos dezoito anos para trabalhar no Banco Nacional, onde esteve por quatro anos. Cursou Educação Física, em mil novecentos setenta e dois. Trabalhou no Colégio Federal. Foi para Gov. Valadares, exercer sua profissão de professor de Educação Física na Univale. Ficou em Governador Valadares por dez anos. Morou em São Paulo e trabalhou na COMPANHIA DE ESPORTE. Em Governador Valadares trabalhou, no DEMOCRATA, e no Colégio Tiradentes. Casou-se em mil novecentos e setenta e nove, com Léria, da família Legirnge, família tradicionalmente política em Itabirinha. Ela foi vice- prefeita. Desta união tiveram dois filhos, Bruno e Gustavo, ambos já casados. Bruno é formado em Medicina especializado em implante de marca-passo e Gustavo, também médico e pretende começar a especialização no próximo ano, ambos moram no Rio de Janeiro. Lael Dias Cota casou-se novamente com Deguimar Mendonça da cidade de São José Divino Tem uma filha com dez anos, moram em Itabirinha. Lael acabou por influência do meio a se eleger prefeito por quatro anos. Curioso que ele foi eleito com a diferença de um voto, o seu concorrente pediu a recontagem dos votos e foi confirmada a diferença. Ele é político nato. Tem a sensibilidade política, na opinião de moradores da cidade. Fez uma administração de uma forma diferente das de hoje. Era mais difícil conseguir verbas do Estado e da União. “Moro em Itabirinha por opção. Gosto daqui é dos

meus conterrâneos. Assim é que me identifico com eles. Por tanto, tenho duas terras natal: Itanhomi e Itabirinha. Tenho aqui uma vida bem movimentada e dinâmica. Planto lavouras de café, compro e vendo em várias localidades, até para exportação e tenho uma fazenda. Gosto de viver aqui. Sou de Itanhomi, o segundo filho do saudoso João Dias Barbosa e Guilhermina Barbosa Cota (Vivinha). Tenho mais seis irmãos. A mais velha, Maria Dias, mora em Governador Valadares, a Leone (Vitória ES), Núbia e Geraldo em (Itanhomi), e Torquato na (Flórida, Estados Unidos) Estudei na Escola Estadual Humberto de Campos e no Colégio Arthur Bernardes, do nosso saudoso professor Estevão Cornélio Barbosa. Sinto muitas saudades desse tempo. Aprendi muito. Posso afirmar que foi meu esteio para a minha vida. Os professores eram de alto gabarito, como o professor Antônio Tavares, Wanderlei Dias de Araújo, Fábio Machado, Sebastião Hélio Chagas (Helito) entre outros. Foram esses anos que mais marcaram a minha vida. Era impressionante! Estudávamos Inglês, Francês e Latim e estudávamos mesmo! Eu achava Itanhomi avançado no aprendizado, pois, com menos recursos financeiros, estudava-se vários idiomas. Mas reconheço que Itanhomi está bem melhor, mas em termo de qualidade na minha época esta existia. Tanto que só pelo fato de ter estudado cursos importante, eu achava que era tudo muito chique, bem avançado para aquela época. Fui para Belo Horizonte, tentar um concurso à procura de emprego. Não imaginava que poderia passar, por que as chances eram

“Aos quarenta anos do jornal A Voz de Itanhomi: tenho muito orgulho da minha cidade ter um jornal tão conceituado,de que minha família fez parte, esses quarenta anos somaram muito no desenvolvimento de Itanhomi. É um jornal que permaneceu com uma ótima postura e um bom desenvolvimento. Noticia política e vem registrando a história de minha terra. Isso é muito importante. Tenho maior respeito pela A Voz de Itanhomi e fico feliz, pois o jornal A Voz de Itanhomi hoje é uma Voz Regional e é reconhecido. Que o jornal perdure e permaneça assim, cada vez melhor. Concluiu, Lael Dias Cota


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