Se todos os professores fossem assim

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A jovem professora criativa ensina, e os alunos aprendem. Com 32 anos de idade, aparência de 20, e 16 anos atuando como professora de gramática e literatura, Luana Gabriela Marques Fortunato, conta suas estratégias de aula para alunos do ensino fundamental II e ensino médio do Colégio Brasil Canadá, em Perdizes, SP, e impressiona pela paixão que demonstra quando fala sobre a profissão. Por ser um colégio com número pequeno de alunos, Luana conta que tem liberdade para trabalhar e criar suas aulas e provas de um jeito bem artesanal. “Procuro fazer aulas não entediantes. Os alunos me veem como uma professora exigente, mas gostam das minhas aulas”, diz segura. Em gramática, Luana cria desafios e campeonatos que chegam durar um bimestre, e no fim, um prêmio do agrado de todos. Uma caixa de bombom, é um deles. Jogos também constam nas aulas que envolvem o verbo transitivo. “Coloco frases que devem ser completadas pelos alunos. Gera estímulo, vale pontos e os alunos curtem”, diz a docente. Devoradora de livros e bem informada dos noticiários, a jovem professora, formada em Letras e estudiosa das técnicas coaching, começa a trabalhar já com os alunos do 6º ano, exercícios de alguns principais vestibulares. “os alunos são muito digitais, então desenvolvo projetos de construção para não perdermos a linearidade e evolução do conhecimento. No 6º ano, em redação, trabalho muito o debate. Não fujo do currículo, mas incremento com coisas novas e depois peço que escrevam texto opinativo contra e a favor”, conta. A questão da maioridade penal foi amplamente discutida com os jovens. Para a escolha dos paradidáticos que adotará durante o ano, Luana passa o dia em uma livraria e seleciona criteriosamente cada um dos títulos. “Estudei muito tempo em escola estadual, e tive que batalhar para conseguir cursar uma boa universidade. Meus pais não podiam pagar uma escola boa, mas sempre investiram em bons livros”, diz. A partir do 9º ano, Luana introduz a filosofia. Este ano, os alunos leram O Dia do Curinga, do norueguês Jostein Gaarder. “Marquei a prova do livro, e no dia da prova, coloquei uma caixa no meio da sala. Dentro da caixa inseri várias perguntas, de nível fácil e difícil, e valendo pontos. A pergunta coringa valia 10 pontos. Quando fiz isso a primeira vez, os alunos gostaram tanto que agora ficam esperando a vez de ler o próximo livro”, conta orgulhosa. Para ela, o objetivo é que seus alunos aprendam se divertindo e sem ter espaço para a competição. No EM, a diversão fica por conta dos desafios que cria com as questões de vestibular. “Trago listas de exercícios, e na hora de responder, fazemos um jogo valendo pontos”,diz. O resultado, só após os vestibulares!

Informações para a imprensa CGC EDUCAÇÃO cgc@cgceducacao.com.br (11) 3722.1164/ 3722.3624 www.cgceducacao.com.br


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