Amizades biografadas: estudantes autores da turma 83

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SUMÁRIO APRESENTAÇÃO _________________________________________ 4 MINHA MELHOR AMIGA ___________________________________ 5 A MINHA AMIGA __________________________________________ 6 BIOGRAFIA DO MEU AMIGO ________________________________ 7 MARCELYNDA ___________________________________________ 8 MEU AMIGO JOÃO PEDRO CALIU ___________________________ 9 BIOGRAFIA ANA LUIZA NASCIMENTO HENRIQUE _____________ 10 MINHA MELHOR AMIGA É _________________________________ 11 BIOGRAFIA DE LAURA ___________________________________ 12 MEU MELHOR AMIGO ____________________________________ 13 UMA BELA AMIGA _______________________________________ 14 A VIDA DO PEDRO LUIZ __________________________________ 15 LUCAS: UM AMIGO INSPERADO ___________________________ 16 A AMIZADE _____________________________________________ 17 MINHA COLEGA JÚLIA ____________________________________ 18 MINHA MELHOR AMIGA __________________________________ 19 AQUELA MÚSICA ________________________________________ 20 BIOGRAFIA _____________________________________________ 21 BIOGRAFIA DA ISA_______________________________________ 22 MINHA MELHOR AMIGA __________________________________ 23 BIOGRAFIA DE ANA ______________________________________ 24 MELHOR AMIGA _________________________________________ 25 O NOME DELA É KAREN __________________________________ 26 A MENINA DOCE ________________________________________ 27 2


HELENA _______________________________________________ 28 O PARÇA _______________________________________________ 29 A HISTÓRIA DE LUAN ____________________________________ 30 BIOGRAFIA DA MARIANA _________________________________ 31 BIOGRAFIA DE PEDRO HENRIQUE ROQUE __________________ 32 MY FRIEND _____________________________________________ 33 BIOGRAFIA DA MINHA AMIGA _____________________________ 34 EU E MEU AMIGO________________________________________ 35 MINHA CUPINCHA LINDA _________________________________ 36 BIOGRAFIA DO GERMANO ________________________________ 37 EX-COLEGA ____________________________________________ 38

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ÁPRESENTÁÇÁO A escrita possibilita deixar registrados para a posteridade acontecimentos, descobertas, pensamentos, conhecimentos, sentimentos... A escrita da vida de uma pessoa possibilita deixar registrada a existência de alguém que, por alguma razão, foi especial em determinado contexto. A escrita da vida de alguém por um(a) amigo(a) que compartilhou ou compartilha momentos marcantes é uma forma de homenagem. Esse foi o desafio apresentado aos estudantes do 8º Ano do Ensino Fundamental do Instituto São José. Os textos aqui reunidos são biografias de amizades vivenciadas em algum momento do convívio escolar. Os textos foram produzidos ao longo de um processo que envolveu escolha de uma proposta de produção textual, leitura e análise de biografias, escrita e reescrita a partir de bilhetes orientadores fornecidos por estudantes de Letras da Universidade Federal de Santa Maria. Na escola, os alunos-autores tiveram a mediação da professora regente da turma, Profa. Anidene de Siqueira Cechin, que também acompanhou as atividades de preparação na UFSM. Na universidade, os acadêmicos de Letras Alessandra da Silva Lima, Camila Berlezi de Moura, Gabriela Eckert Pereira, Giovani Stefanello, Guilherme Barbat Barros, Letícia Dias da Silva, Luciana Pimental Bengochea e Rosana Maria Schmitt, com a orientação da Profa. Cristiane Fuzer, na disciplina Leitura e Avaliação de Textos,

elaboraram propostas de produção textual, atividades para leitura e

análise de biografias, critérios de avaliação e bilhetes orientadores para auxiliar os alunos-autores na escrita e reescrita dos textos. A leitura das versões finais dos textos aqui apresentados dá a conhecer o valor da generosidade, do respeito, da confiança, do companheirismo e da alegria que as relações de amizade proporcionam. Parabéns aos alunos-autores e suas biografias de amizades! Cristiane Fuzer Professora do curso de Letras da UFSM Santa Maria, 11 de julho de 2018

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MINHÁ MELHOR ÁMIGÁ Amanda Figueiredo dos Santos

Júlia Rodrigues Kurylo é minha melhor amiga e nasceu dia 12 de outubro de 2004, na cidade de São Luís Gonzaga, (RS). Ela morou com sua família em sua cidade natal durante um tempo, até vir para Santa Maria com sua mãe. Depois de alguns anos, ela começou estudar na mesma escola que eu estudava. Foi lá onde nos conhecemos, porque fomos colocadas na mesma sala na terceira série e, dali para frente, nós viramos grandes amigas. Estudávamos em tempo integral, por isso passávamos grande parte do dia juntas. A parte do dia que nós mais gostávamos era à tarde, que fazíamos aulas de violino. Sempre adoramos tocar juntas, nos divertíamos muito. Isso foi uma das coisas das quais eu nunca vou me esquecer. A Júlia é uma pessoa muito divertida, alegre, que sempre está comigo nos momentos bons e ruins. Ela é como uma irmã para mim. O que nós mais gostamos de fazer juntas é passear, ir ao shopping, ao cinema ou dormir uma na casa da outra. Atualmente, nós estudamos em escolas diferentes, ela estuda na escola Medianeira na parte da manhã, e isso faz com que a nossa rotina seja bem diferente. Apesar de morarmos um pouco distantes uma da outra, nós nos vemos nos finais de semana e nos falamos sempre. Continuamos cada vez mais ligadas, compartilhando dos mesmos gostos e pensamentos.

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Á MINHÁ ÁMIGÁ Ana Paula de Matos Barrozo

Seu nome completo é Fernanda Ribeiro Cavalheiro. Nasceu em Santa Maria (RS), no dia 30 e setembro de 2004. Tem dois irmãos mais velhos e um irmão mais novo. Atualmente, mora com seus pais e seu irmão mais novo em um apartamento, na Santos, em Santa Maria. Ela é baixinha e brincalhona este sempre rindo. Conhecemo-nos no Colégio Duque de Caxias no primeiro ano do ensino fundamental e somos amigas há oito anos. Quando pequena gostava de brincar de pega-pega e de polícia e ladrão comigo e com as nossas colegas. Adorávamos aprontar no colégio, no quarto ano fizemos aquela brincadeira do Charlie-Charlie, morremos de medo depois de ter feito isso, chegamos até a rezar no colégio. Porém até o quinto nunca fomos para a diretoria, depois disso nem se fala, nós colávamos nas provas, brigávamos com nossas colegas e várias outras coisas. Acredito que daquela época para cá melhoramos muito nosso comportamento. No sétimo ano, ela participou das interséries, jogo de futebol entre turmas do sétimo a nono ano, que era dividido entre meninos e meninas. Ela fazia um treino toda semana. Era no colégio mesmo, então ela ficava todas as quintas de manhã no colégio para o seu treino à tarde. E foi nesse ano que ela decidiu vir para o Instituto São José, apesar de ela ter ficado um pouco insegura no início porque achava que não seria fácil mudar de escola, resolveu vir para este colégio, já que eu e outra amiga nossa vínhamos estudar aqui. Ela está se adaptando muito bem no colégio, até mais do que eu esperava. As metas dela no momento são só parar de conversar na aula, se dedicar mais nos estudos e passar de ano.

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BIOGRÁFIÁ DO MEU ÁMIGO Bianca Gabriela Buzatti Lehnhard

Samuel nasceu dia 15 de março de 2005, em Santa Maria e tem três irmãos. Ele é o segundo mais velho, com treze anos de idade. É baixinho e um pouco gordinho. Antes do Instituto São José, ele já estudou no Coronel Pilar. Confesso que no começo do ano passado eu achava Samuel um pouco chato, não conversava muito com ele, porém, ele parecia ser chato. Mas depois a gente começou a conversar, e hoje somos bem próximos. Samuel me dá conselhos muito bons, ouve-me. Eu também ajudo o meu amigo. Eu vejo meu amigo nas festas e todos os dias na escola e sempre conversamos. Já fomos ao shopping e comemos muitos lanches, passeamos e conversamos muito, entre outros passeios que nós já demos. Uma vez na escola, estávamos curiosos sobre um assunto de uns amigos nossos e descobrimos juntamente com outros amigos. Não passamos muita coisa juntos ainda. Na maioria das vezes, Samuel é dramático, faz muito drama. Quando eu falto à aula, ele já diz que eu o esqueci. Nós nos conhecemos no Instituto São José, em 2017, e neste ano somos colegas novamente. Quando eu e minha amiga brigamos, Samuel nos ajudou a voltarmos a nos falar. Samuel ama educação física, adora mexer no celular, ah, e me incomodar também. Odeia estudar. Escolhi Samuel porque gosto dele, a gente é bem próximo e eu o considero o meu melhor amigo.

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MÁRCELYNDÁ Cássia Borchardt

Marcely Finamor da Rosa é uma garota alta, com olhos e cabelos castanhos e de pele clara, que mora em Santiago (RS), e tem uma forma cantada de falar, graças ao sotaque do interior. Sempre a considerei uma pessoa divertida por seu senso de humor, vive fazendo piada de Deus e do mundo. Quando eu nasci, Marcely já tinha um ano. Crescemos, praticamente, na mesma casa. Na época, eu morava na mesma cidade que ela vive até hoje. Alguns anos depois, nós acabamos na mesma escolinha, a EMEI Boa Vista. Eu entrei um ano adiantado na escola, por isso, e por sermos parentes, acabamos na mesma turma. Como isso aconteceu há muito tempo, não me lembro de acontecimentos específicos, mas me recordo de brincarmos na pracinha da EMEI, de ficarmos juntas e de pegarmos a mesma van. Passaram alguns anos, talvez dois ou três, e eu vim para Santa Maria e ela continuou em Santiago. Essa separação não nos impediu de mantermos o contato. Costumo ir à minha cidade natal, onde fico na casa dos meus tios e de Marcely. Em uma dessas idas, eu e ela estávamos com muita vontade de comer chocolate, então pegamos um pouco de dinheiro e fomos até um mercadinho. Compramos um chocolate de marca desconhecida, no qual gastamos todo nosso dinheiro, no final, descobrimos que ele tinha gosto de tudo, menos de chocolate. Marcely é alguém muito especial para mim. Sempre que qualquer coisa acontece comigo, ela é a pessoa para quem conto. Confio muito nela. Hoje em dia, nosso contato se limita a extensas conversas bobas por mensagens e horas de vídeo chamadas, mas logo irei encontrá-la e nós vamos poder ficar rindo de tudo juntas.

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MEU ÁMIGO JOÁO PEDRO CÁLIU Daniel Cauduro Pratti Rodrigues

Minha biografia é sobre o João Pedro Caliu, mais conhecido como Caliu. Ele tem 12 anos, faz aniversário dia 23, nasceu em 2005. É muito bom de bola, inteligente, companheiro, engraçado, festeiro, namorador. Tem um pavio curto, mas na maioria das vezes, só no futebol. Ele estuda no colégio Marista Santa Maria. O João não chegou ser meu colega, mas estudava na sala ao lado e, desde quando o conheci no futebol, achei ele muito legal, pois jogava muito bem de zagueiro e de artilheiro. Ele é importante para mim, pois já fizemos várias zoeiras e loucuras que nós ficamos rindo por muito tempo, e o engraçado nele era que ele ficava confuso com o que a gente falava, pois ele se perdia na conversa e todo dia que nós tínhamos compromisso à tarde no futebol. Ele sempre pedia “esmola” para comprar comida. Eu o conheço há três anos e, nesse pouco tempo, nós ficamos melhores amigos. Essa é minha biografia de João Pedro Caliu, um dos meus melhores amigos que eu levarei para a vida toda.

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BIOGRÁFIÁ ÁNÁ LUIZÁ NÁSCIMENTO HENRIQUE Daniela Oliveira dos Santos

Ana Luiza Nascimento Henrique nasceu dia 10 de janeiro de 2005. Ela não nasceu em Santa Maria. Seus pais são Beto e Solange. Nós nos conhecemos no terceiro ano, no colégio Olavo Bilac. Nossa brincadeira favorita era pular corda, pois nós brincávamos todos os dias. Ana era inteligente, pois sempre ia bem nas provas. Era legal e divertida porque ela sempre me fazia rir quando estava triste. Toda semana, nossa professora mandava a gente pegar um livro e fazer resumo. E, quando menor, eu queria ser veterinária, pois sempre gostei de animais. No quinto ano, seria o último ano juntas, Ana ia trocar de colégio. Quando ela saiu, nós ainda nos falávamos, mas passou um ano, dois... e hoje em dia perdemos contato.

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MINHÁ MELHOR ÁMIGÁ E Fabiana Schmitt

No ensino fundamental, no segundo ano, fiz uma única amizade, que foi a Bruna. Ela é uma menina de sete anos. Ela foi a melhor coisa que me aconteceu, porque é uma menininha muito especial. Temos as mesmas qualidades curiosidade, generosidade e principalmente a sinceridade; e os mesmos defeitos sermos inquietas e querermos sempre mais. Passamos por muitas barreiras e vencemos todas: preconceito e brincadeiras de mau gosto. Gosto de dizer que eu e Bruna aniquilamos todas essas barreiras, mas eu sofria muito bullying por ser adotada e ter dislexia. Grande parte da sociedade julga o que chama de “anormal”, com a Bruna era totalmente diferente, para ela todos eram iguais. Lembro-me que eu e ela costumávamos ir para a biblioteca e passar horas lendo. Nós duas fazíamos turno integral e um garoto do quarto ano começou a me chamar de vários adjetivos de mau gosto. Antes que eu tomasse alguma reação, Bruna começou a discutir com o garoto que acabou sendo suspenso pela direção, logo após voltamos a fazer o que fazíamos de melhor: brincar. Mas, hoje em dia só mantemos contato via rede social, porque ela está vivendo em outra cidade, mas a nossa conexão nunca se apagou, porque ela está no meu coração e eu no dela. Seremos amigas para sempre.

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BIOGRÁFIÁ DE LÁURÁ Fernanda Ribeiro Cavalheiro

Laura Blanco Oliveira é minha amiga e também minha colega. Ela nasceu em Santa Maria no dia 03 de setembro de 2004, onde mora até hoje. O seu signo é virgem. Em 2011 fomos colegas no primeiro ano do ensino fundamental até hoje (oitavo ano). Desde o primeiro até o sétimo ano nós estudávamos na escola Duque de Caxias e no oitavo ano trocamos de escola juntas e fomos para o Instituto São José (ISJ), nossa atual escola. No começo do ano houve um desentendimento entre nós duas por causa de fotos “zoadas” que eu havia tirado dela, mas já foi resolvido porque conversamos e nos desculpamos. Laura é especial para mim porque somos amigas desde o primeiro ano do ensino fundamental, curtimos os mesmos tipos de música e também fazemos aniversário no mesmo mês. Ela é uma das pessoas que mais converso e conheço bastante. Costumamos andar sempre juntas no recreio e fora do recreio, saímos nos finais de semana, mas não são todos os finais de semana.

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MEU MELHOR ÁMIGO Gabriele Dutra Nielsen

O meu melhor amigo é Patrick Kozorowski Cardoso. Tem dezesseis anos, nasceu em Santa Maria, no hospital Universitário, no dia 04 de maio de 2002. Sua mãe Mariana Kozorowski Moraes e seu pai Rudnei Machado Cardoso têm mais dois filhos, que são: Bianca e Miguel. Sua irmã Bianca tem 2 anos e Miguel tem 4. Ele não é muito dedicado à escola. Ano passado ele tirou sete vermelhos e no final do ano pegou sete provões, mas em redação ele é bastante dedicado... Eu o conheci há um ano, quando nós dois entramos no Instituto São José. No meio do ano passado, fizemos amizade através de uma colega. Ele entrou na mesma sala que eu, mas o trocaram de sala. Ele teve seus altos e baixos com a nossa amizade, pois tivemos muitas brigas, mas sempre voltávamos a nos falar. Nossa amizade sempre foi muito forte, mas quando ele começou a namorar deixou sua família, seus amigos e seus estudos. Foi até suspenso, umas três vezes. Eu o via todos os dias, conversávamos e estávamos sempre juntos na escola com nossos amigos. Quando saíamos para o centro juntos, era só festa. Uma vez fomos ao shopping com nossos amigos e ele caiu. Um de nossos amigos colocou seu pé, na frente do corpo dele e ele não viu, enquanto estávamos caminhando em direção à praça de alimentação. Todos riram muito, mas no fim deu tudo certo. Ele fica bravo fácil, pois ele joga online e futebol. Quando ele e sua equipe não chegam ao objetivo e ele fica bravo. Quando seu time não colabora, não se esforça, ele fica bravo. Ultimamente, não tenho visto muito ele, mas estamos sempre conversando, ele está sempre me chamando para saber como estou.

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UMÁ BELÁ ÁMIGÁ Helena Venturini Iop

Isadora Valdameri tem treze anos, nasceu dia 07 de outubro de 2004, e é uma pessoa extremamente madura em relação à sua idade. Em apenas algumas semanas, ela consegue conquistar qualquer um com sua delicadeza e seu jeito amoroso. Nós nos conhecemos no Instituto São José, em 2018. Basicamente, foi uma música que nos uniu: Isadora me ouviu cantar quando estávamos em uma fila para entrarmos no ônibus e perguntou de qual lugar eu havia escutado aquela maravilhosa música. Foi nesse momento que nossa amizade começou. Quando ela era pequena, estudava na escola Marista, onde criou diversas amizades que conserva até hoje. Em sua infância, descobriu que seu pai estava com câncer, tal fato abalou-a muito. Ela ficou triste e, cada dia que passava, criava mais esperanças. Felizmente, ele melhorou e vivem felizes agora. Foi nesse mesmo dia que ela me contou isso, que nos “abrimos” uma para a outra: contamos diversos fatos que contribuíram para sermos quem somos hoje, Isadora continua sendo uma pessoa maravilhosa com seus amigos e é a melhor pessoa do mundo inteiro, pois com ela posso ser quem realmente sou, sem preocupação com pensamentos alheios.

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Á VIDÁ DO PEDRO LUIZ Henrique Trost Pereira

Pedro nasceu no dia 23 de maio de 2005. Ele é filho único e mora com seu padrasto, sua mãe e sua avó. Ele é moreno e legal. Nós nos conhecemos em 2010, quando entramos no primeiro ano na escola Edson Figueiredo. Desde já, éramos melhores amigos. Ele era brincalhão e fazia muitas peripécias e eu o acompanhava, é claro. Bem, ainda não mudou muito essa parte. Nossa amizade se fortaleceu no segundo para o terceiro ano quando tínhamos sete anos, em 2012. Foi quando nossas mães também se tornaram amigas e, por coincidência, ganhamos um Xbox juntos no Natal de 2013. Nós dois com sete anos ganhamos de nossas mães. Elas ficaram próximas por causa de nossa convivência. Na transição do sexto para o sétimo ano, recebemos a triste notícia de que íamos ficar em turmas diferentes. Como eu e ele fazíamos as provas em dupla juntos e como eu era melhor em matemática, quando ele estava em outra turma, em 2017, infelizmente, ficou com provão. Mas expliquei a matéria dando aula particular para ele e ele passou com uma boa nota. Hoje, Pedro está estudando e indo muito bem. Estamos com treze anos estudando no Instituto São José e o Pedro está se esforçando para ir bem e esse reconhecimento está fazendo muito bem para a nossa dupla imbatível.

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LUCÁS: UM ÁMIGO INSPERÁDO Iago Plautz Piveta

Tudo começou no final do quarto ano, quando não tinha amigos. Eu gostava muito de cartinhas de Pokémon (que ainda guardo comigo). Neste dia, eu vi um menino de outra sala, mais velho do que eu, e vi que tinha umas cinco cartas que levava no recreio. Fui lá e perguntei: “Você gosta de cartinhas Pokémon?” “Mais ou menos”, ele disse. Depois conversamos por meio minuto. No próximo ano, no quinto, reparei que o mesmo menino que havia conversado no ano passado, chamado Lucas, estava na mesma classe, nós dois achamos isto meio estranho e peculiar; então decidimos conversar. A conversa, dessa vez, foi mais longa. Nesse momento, ele tinha umas vinte cartas, e eu três, e claro que achei isto incrível, e depois pedi para ele me dar uma delas, muito comum. Mas significou muito para mim. Depois virei mais e mais amigo com ele, e por causa da minha timidez, não queria ter mais nenhum outro amigo, mas ele me ajudou a conseguir mais um ou dois amigos. No próximo ano, no sétimo, ainda éramos amigos, mas os outros todos viajaram, ou mudaram de escola, ou só pararam de serem meus amigos. É estranho, mas nós nascemos no mesmo dia, só que ele tinha um ano a mais que eu. Outra coisa peculiar, é que todos os meus melhores amigos antes dele também tinham o nome de Lucas. No final do sétimo ano, já éramos grandes amigos, zoávamos de tudo, fazíamos de tudo que podíamos fazer, mas tive que mudar de escola, para a que estou agora, São José. Ele disse que ia aqui, mas não conseguiu, e depois disso tudo foi um pouco misterioso. Não respondia as minhas mensagens, ele ficou meio invisível, não sei como ele está agora, mas tomara que esteja bem. Foi uma amizade grande até demais, para começar em um desenho ilustrado em papelão.

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Á ÁMIZÁDE Ighor Bresolin Rosa Maciel

Um dos meus poucos colegas que eu me dava bem era o Nícolas. Éramos amigos desde o primeiro ano quando naquela época ainda não gostávamos um do outro. Os professores não podiam colocar a gente junto porque sempre brigávamos. Mas um dia tudo isso mudou: quando minha mãe me levou à casa do Nícolas porque a mãe dele trabalhava em um salão de beleza, que a propósito, ficava na casa dele. Jogamos bola, videogame, brincamos de “lutinha” (meu ponto no queixo foi por causa disso). Foi o melhor dia de todos. Depois disso nos tornamos melhores amigos e nunca nos separamos.

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MINHÁ COLEGÁ JU LIÁ Isabela da Costa Lerina

Júlia Miranda dos Santos é uma menina linda e carinhosa, que cativa a todos com sua simplicidade e delicadeza. Nascida em 17 de novembro de 2004, no HCAA, em Santa Maria, no Rio grande do Sul. Nos conhecemos neste ano, na escola. No primeiro dia de aula, encantei-me pelo seu jeito de ser, pelo seu jeito de agir e por ser tão querida assim. Logo “de cara”, nos aproximamos, começamos a fazer todos os trabalhos juntas. Hoje, nós somos grandes amigas, estamos nos aproximando cada vez mais. Começamos a compartilhar nossos segredos, continuamos fazendo nossos trabalhos juntas. O jeito dela ainda me encanta. A cada dia que passa, tenho a absoluta certeza da pessoa maravilhosa que ela é. Espero estar presente em todos os momentos da vida dela, acredito que ela será muito feliz e terá um futuro brilhante, pois é estudiosa, bem decidida, uma pessoa incrível e pretende ter uma carreira profissional bem-sucedida.

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MINHÁ MELHOR ÁMIGÁ Isadora Bortolotto

Maria Eduarda Reis nasceu no dia 20 de agosto de 2004. Entrou na escola Olavo Bilac com seis anos e ficou lá até o sexto ano. Duda, como é chamada, teve uma infância difícil, seu avô cometeu suicídio quando ela tinha apenas oito anos, e, dois anos depois, seu pai também tirou a própria vida. Com isso, sua guarda e a de seu irmão Arthur, ficaram com a avó. Conheci a Duda quando ela entrou na E.E.E.F. General Edson Figueiredo e eu estava tendo uma crise de amizade com outras garotas. Ela começou a sentar na classe na frente da minha e desde aquele dia não paramos de conversar. Comecei a considerar ela como minha amiga quando ela me deu um anel de amizade e quando começamos a nos chamar de “miga”. Ácredito que um mês depois nós duas éramos amigas de outra guria e ficamos conhecidas como “o trio”. Quando estávamos na escola, jogávamos vôlei com uma bolinha de papel no recreio e fazíamos os exercícios juntas. Já fora da escola, sempre procurávamos um jeito de nos encontrar seja no shopping ou na casa uma da outra. Hoje estamos mais distantes, pois mudei de colégio, mas independente da distância, ela tenta sempre me animar acredito que isso a torna especial.

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ÁQUELÁ MU SICÁ Isadora Cristina Valdameri da Silveira

Helena Iop Venturini nasceu em 27 de setembro de 2005. Estudou no Vicente Palotti desde sempre. Quando pequena, queria ser adolescente como a sua irmã. Devido a isso, ela ficou com mais facilidade em aprender porque fugia para assistir à aula do primeiro ano. Eu a elogio afirmando que ela é prodígio, mas, infelizmente, ela não consegue ver seu potencial e diz que não, finjo acreditar. Em 2017, dedicou-se muito nos estudos. Para ela foi um período de aprendizado, fez tudo para entrar no Colégio Militar, mas não conseguiu por um ponto. Ela entrou no Instituto São José e eu também e foi aí que começou uma bela amizade, mas não foi de primeira que viramos amigas, foi por causa de uma música chamada “Sweater Weather”. Ouvi ela cantando e pensei “Meu Deus! Ela também escuta” e a partir desse dia passamos a cantar juntas. Me identifiquei tanto com ela que viramos amigas. No dia 11 de Maio, ao falar de nossa amizade, percebemos que não éramos apenas amigas e sim, melhores amigas. Destacamos esse dia como “nosso dia”. A Helena para mim foi como se eu tivesse encontrado um trevo de quatro folhas, o mais bonito.

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BIOGRÁFIÁ João Vitor Souza Machado

Matheus Bitencout Frigheto nasceu no ano de 2004, no mês de junho. Hoje, tem treze anos de idade. Foi criado em uma pequena cidade chamada Campos Borges. Aos doze anos de idade seus pais se mudaram para Santa Maria para conseguir trabalho. No princípio, achei ele meio cheio, mas depois vi que me enganei. A gente começou a se falar no dia de uma partida de futebol. Foi aí que notei que ele era gente boa. Um momento marcante foi o dia que ganhamos uma moto 0 km em um rodeio. Esse foi um dos momentos mais marcantes em nossas vidas. Passamos por momentos ruins e bons. Um dos momentos ruins foi o dia em que Matheus caiu do cavalo em um rodeio. Espero que essa amizade dure para sempre.

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BIOGRÁFIÁ DÁ ISÁ Júlia dos Santos

Isabela da Costa Lerina é o nome da minha amiga. Ela nasceu no dia 21 de agosto de 2004 em Santa Maria – RS. Ela é uma amiga muito especial para mim porque foi uma das primeiras pessoas a ser gentil e demonstrar amizade. Antes da Isa estudar no Instituto São José ela estudava no EMEF Oscar Grau. Eu não conheço a Isa há muito tempo, apenas há alguns meses. Nos primeiros dias de aula nós não nos falávamos muito, pois ela sentava em uma classe do outro lado da sala. Nós mantemos nossa amizade dentro e fora da escola e isso se tornou mais fácil quando o lugar dela passou a ser na minha frente. Desde então nos tornamos amigas. Ela é uma menina muito querida e inteligente, aquele tipo de pessoa que se faz amizade rápido. Além disso, ela me dá ótimos conselhos e, às vezes, tira minhas dúvidas sobre algum conteúdo. Nos dias de hoje, ela é uma das pessoas que eu mais converso e confio na turma. Ela é uma das minhas melhores amigas.

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MINHÁ MELHOR ÁMIGÁ Karen Londero Perlin

Minha melhor amiga e colega de sala é a Lillian Rodrigues Mendes. Ela nasceu no dia 08 de dezembro de 2004, em Santa Maria. Ela é alta 1 metro e 65, mais ou menos, usa óculos roxo, meio lilás, tem cabelo preto liso, comprido e em sua testa parece que deram uma “garfada” porque tem três pontinhos que parece a marca de um garfo. Nós nos conhecemos no ano passado no sétimo ano no Instituto São José. Ela era a melhor amiga da Jamylle, mas com o passar do tempo ela foi se aproximando mais e mais de mim. Ela e a Jamylle sempre ficaram juntas. Uma vez que eu comecei a ficar com elas, e eu e a Lillian nos aproximamos mais e a Jamylle começou a andar com outras gurias. Ápesar de uma “ser” do Inter e a outra do Grêmio, isso não nos afastou, ao contrário, fez com que a gente ficasse mais perto ainda. A gente não é tão próxima, mas nos damos bem, apesar de ela me responder uma semana depois que eu falo com ela no WhatsApp. A gente sai bastantinho, vai em festas, no shopping, no cinema e tudo o mais. Nós somos amigas até hoje e por sorte caímos na mesma turma esse ano, espero ser amiga dela por muitos e muitos anos.

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BIOGRÁFIÁ DE ÁNÁ Laura Blanco Oliveira

Seu nome completo é Ana Paula de matos Barrozo. Nasceu em 14 de setembro de 2004, em Santa Maria (RS). Recebeu seu nome de seu pai que se chama Paulo Gilberto Barrozo e de sua mãe Marta Eliane de Matos Barrozo. Quando criança, estudava no Duque de Caxias. Foi lá que nos conhecemos, tínhamos apenas quatro anos. Ela adorava brincar de pega-pega e polícia e ladrão com seus amigos da escola. Por incrível que pareça, sempre fomos colegas e isso é muito legal. Esse ano, Ana Paula mudou de escola, agora ela está no Instituto São José, e eu mudei junto com ela. Ela gosta de jogar Fortnite comigo, eu no meu notebook e ela no dela. Houve uma vez que a gente ficou no mesmo time de um cara que mora no Peru. Foi muito legal, pois a gente teve que falar em espanhol com ele. Misturamos inglês, português e espanhol em uma mesma frase para tentar nos comunicar com ele, nos divertimos muito. E essas foram as melhores lembranças minhas com ela. Eu espero que nossa amizade cresça cada vez mais.

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MELHOR ÁMIGÁ Laura Linke Leal

Erin Kummer nasceu em 14 de outubro de 2003 em Santa Maria (RS). A gente se conheceu no nosso primeiro ano de escola, na escola Zenir Aita. Fomos colegas em um ou dois anos. De início, não fomos amigos só conversávamos, mas depois no meio do ano e por causa de amigos em comum ficamos bem próximas. Ela se mudou de escola, não de casa nem de cidade, mas perdemos o contato ela conheceu pessoas novas e eu também. Nós encontramos novamente depois de uns quatro anos sem se ver. Entramos na mesma escola Instituto São José. Ficamos em turmas diferentes e de início eu não sabia que ela estava estudando na mesma escola, depois de um tempo, no caso meses, vi que ela estava. Nos cumprimentávamos apenas. No oitavo ano voltamos a ser amigas, de início não nos falávamos muito pois as duas tinham mudado e não éramos como antes. Eu fiquei mais tímida e a Érin com a mesma cara de nojenta. Por causa de um status no Whatsapp a gente voltou a se falar, também nos falávamos pessoalmente as vezes, pois eu sou tímida. Não tivemos muitos momentos marcantes, espero que logo a gente tenha. Ela é um amor comigo, está sempre comigo quando preciso, ela é pra quem eu corro sempre que estou muito mal. Ela sempre me ajuda e me apoia no que eu faço. Não faz nem duas semanas que ela saiu da escola, nossa amizade tá muito confusa, brigamos bastante e nos afastamos, mas eu amo ela e não vou deixar nossa amizade de nove anos acabar. Não quero perder ela outra vez.

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O NOME DELÁ E KÁREN Lilian Rodrigues Mendes

Nasceu no dia 24 de abril de 2004 na cidade de Uruguaiana. Recebeu o nome de Karen Londero Perlin. Se a visse com certeza a notaria. Ela é do tipo que se destaca em meio à multidão, pois ela é alta e magra, tem cabelos castanhos encaracolados nas pontas e descolorido, seus olhos são castanhos quase uma tonalidade. Aos oitos anos, se mudou para a cidade de Santa Maria. Logo que chegou ficou intrigada com o sotaque, da região. Ela não entendia porque trocavam o “e” pelo “i”, se o certo era com “e”, como “leite” por “leiti”, “cidade” por “cidadi”. O último colégio em que estudou foi o Providência, escola na qual não tem boas lembranças de amigos que o tempo mostrou que era melhor se afastar. Sua mãe a colocou no Instituto São José por questões de melhores condições de ensino, e nos tornamos colegas na turma 71 a mais bagunceira do sétimo ano. Até o meio do ano não éramos muito próximas, mas nos tornamos grandes amigas. Ela é uma amiga parceira que se eu chorar vai secar minhas lágrimas. Se eu sorrir vai ficar feliz comigo. Quero essa amizade ainda por muito tempo, pois uma amiga assim não se encontra em qualquer lugar, é uma dádiva que tive a sorte de receber.

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Á MENINÁ DOCE Luiza Rosa Dienyfer Londeiro de Freitas, 13 anos. Ela é doce, gentil, engraçada, extrovertida e fala muito, mas amo ela. Nasceu no dia 21 de setembro de 2004, ela não é uma virginiana total, ela não é nada discreta, ela não presta atenção em muita coisa. Nossa amizade começou quando crianças, fomos colegas ao longo do pré-B e do 1º ano. Depois disso não nos vimos mais, pois nos afastamos por conta de sermos crianças também, porque paramos de estudar juntas também. Nos reencontramos neste ano de 2018, no Instituto São José. Estava com saudades, mas acho que esse reencontro matou a saudade. Estávamos sempre juntas pelo fato dela me contar muitas coisas. Teve uma vez que eu estava na casa dela e o irmão dela dormiu fora de casa, na garagem. Quando acordamos e fomos ver ele, havia um sapo nele. Nós rimos muito. Estudamos em turmas separadas, mas isso não nos impede de sermos inseparáveis. “Sempre juntas” é o nosso lema.

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HELENÁ Manuela Montagner Ribeiro

Essa é a história da Helena e também de como nos conhecemos. Helena nasceu em 27 de setembro, ou seja, é libriana, mas não indecisa como os outros librianos costumam ser. É uma garota de longos cabelos de cor loiro escuro, quase castanho e seus olhos são um tom de castanho claro lindo. É sempre radiante e cativa todos por onde passa. No ano de 2015 tinha o sonho de entrar no Colégio Militar, mas como havia apenas 25 vagas, ela não conseguiu e três anos depois, veio estudar no Instituto São José, e isso foi um empurrão para nos conhecermos. Descrever a Helena é quase como descrever a sensação de estar em um parque de diversões. São sensações de alegria, positividade e loucura. Tudo junto e misturado ao mesmo tempo. Por algum acaso caímos na mesma turma e não demorou muito para que nós ficássemos próximas. Acreditem, mas não existe momento ruim do lado dela. Até quando depois da aula fugimos e fomos tomar café, não nos sentimos mal e é por isso que esse texto é para ela, pela amizade e segurança, coisas que a Helena tem de sobra. Quando seu mundo estiver desabando, ela vai estar lá para te segurar e te fazer ser forte. Na hora boa ou ruim, ela está lá.

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O PÁRÇÁ Mateus Bitencourt Figheto

Hoje, 28 de maio de 2018, irei falar de um amigo muito antigo, o nome dele é Luis Henrique Gulart. Ele tem 1,60 de altura, treze anos e nasceu em 2004. Ele é meu amigo desde a creche. Nós fizemos várias artes juntos, mas irei contar apenas uma, porque é mais leve e também marcou. Em um dia na creche, no pré, eu e ele estávamos brincando no pátio e um guri veio para bater nele, mas eu fui protegê-lo e tomei um soco na barriga, e ele deu um chute no guri, nós ficamos batendo nele até a diretora vir nos segurar. Depois de ter ido para a diretoria, voltamos para a sala de aula. Depois da aula, nós fomo pegar o ônibus para ir para casa, e nós trancamos um piá debaixo de um banco. Por causa disso nós passamos do lugar de descer do ônibus, descemos em lugar errado. Ficamos perdidos na cidade e ficamos por lá até nos acharem. Depois disso, nós fizemos muitas artes, claro, mas, além disso, nós fomos colegas até o sétimo ano, que foi o ano que eu me mudei para Santa Maria porque meu pai foi transferido. Nossa amizade ainda continua e vai continuar por muito tempo e várias artes ainda terão por vir.

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Á HISTORIÁ DE LUÁN Miguel dos Santos Baggio

Luan Cheffer Pereira nasceu no ano de 2004, na cidade de Santa Maria. Estuda no colégio Coronel Pilar, vem de uma família pequena e querida, é filho único. Agora vou contar a historia dele. No ensino fundamental, no Coronel Pilar, quando ele tinha seis ou sete anos de idade acabou caindo na pracinha e se machucando muito, principalmente, nos joelhos, e ele foi ajudado por mim. Foi assim que começamos nossa amizade. Desde aquele acidente na pracinha, nós ficamos tão amigos que “colamos” na prova de português com códigos indecifráveis: tanto com os pés quanto com as mãos, já que estávamos bem perto um do outro, era quase impossível de nos pegarem. Ele era bem competitivo no vídeo game, acho que nunca ganhei dele. Ele era um mestre nos jogos de tiro e de corrida. Bem, mas tinha uma coisa que ele não era muito competitivo: nas notas da escola. Hoje não estudamos mais junto. Infelizmente, nossos caminhos se separaram por um pequeno problema do colégio. Quando ele aderiu à greve estadual, minha mãe acabou me colocando no Instituto São José. Já o Luan ficou no Pilar e acabou repetindo o sétimo ano. Nos já planejamos nos encontrar e jogarmos vídeo game junto. Alguns jogos de tiro ou de corrida, quem sabe?

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BIOGRÁFIÁ DÁ MÁRIÁNÁ Náthalie Camilotto da Silva

Mariana Lopes Machado nasceu dia 21 de fevereiro de 2005 em Santa Maria (RS). Seu pai trabalha na ferrovia e sua mãe é dona de casa. Ela sempre estudou na mesma escola (Pallotti) e eu só entrei na escola em 2017, nessa escola que nos conhecemos e viramos melhores amigas. Ela continua no Palloti e eu que me mudei da escola. Ela tinha dificuldades de fazer amizades, pois sempre que conseguia, a amiga se mudava da escola (como eu) ou começava a andar com outra pessoa. Após o nosso afastamento a coordenadora a mudou de lugar assim como as outras pessoas, daí nós nos reaproximamos. Nós começamos a andar juntas no recreio, a fazer duplas e trabalhos, nós éramos bem grudadas. Sinto falta dela, pois como me mudei de escola não nos falamos muito, mas sempre conversamos. Também é difícil nós nos vermos, pois eu estudo de tarde e ela de manhã, nos finais de semana eu vou para meus avós e como lá no Palloti tem bastante provas ela está sempre estudando. Lembro que no ano passado quando ela ia lá em casa, à tarde nós jogávamos jogos de tabuleiro e também íamos para fora jogar bola, ela sempre anda feliz quase nunca vejo ela triste, essa e uma das qualidades que eu mais admiro nela. Mesmo estando longe uma da outra sei que nossa amizade vai durar.

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BIOGRÁFIÁ DE PEDRO HENRIQUE ROQUE Pedro Lucas da Rosa Oilveira

Pedro Henrique nasceu em 2003 em Santa Maria. Pedro não era só uma pessoa, ele era A PESSOA. Pedro sempre foi divertido e forte. Entrou na escola com seis anos. A escola chama-se São Carlos, lá nós fizemos vários amigos, inclusive nós nos tornamos melhores amigos, mas eu me mudei e pelo destino nós nos reencontramos, no Instituto São José. Lá nos botamos o papo em dia. Um dia nós nos perdemos na trilha do colégio, foi um dos melhores momentos. Nós sempre compartilhávamos segredos, porém quando ele foi para o oitavo ano nós fomos separados um para cada turma, mas nunca paramos de nos falar. Hoje Pedro tem uma namorada, os dois são muito felizes, e seu melhor amigo, bom, nós continuam sendo melhores amigos, porém com menos contato.

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MY FRIEND Pedro Luiz do Nascimento Somavilla

Meu amigo nasceu em 16 de maio de 2005, mora em Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul, no bairro Caturrita. Seu nome é Henrique Trost Pereira. Seu pai Alcemir trabalha com caminhões, e sua mãe Fabiana é funcionária de uma escola. Somos melhores amigos, mas temos nosso outro amigo e gostamos dele. O nome dele é Tomás Henrique. Henrique é inteligente, bom em matemática, não gosta de ler, mente um pouco. É legal, mente um pouco, é fofinho, pois não gosta de ler, é inteligente, gênio da matemática e de vez em quando meio chato. Somos colegas desde o primeiro ano, mas no sétimo ano estávamos em turmas diferentes, mesmo assim, nunca deixamos de nos falar. No futuro ele quer ser engenheiro civil.

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BIOGRÁFIÁ DÁ MINHÁ ÁMIGÁ Samuel Graciolli Mello Bombonatti

O nome da minha colega é Bianca Buzzati Lenhard. Eu a conheci no ano passado e vai fazer dois anos que conheço ela, mas para mim, já faz muito mais. No ano passado, no sétimo ano, no meio do ano, mais ou menos, eu comecei a gostar dela, pois não andávamos juntos no recreio, éramos amigos normais. Eu sinto além da amizade, queria maquis que amizade, num dia eu fui à casa dela, mas para fazer um trabalho, enfim, não aconteceu nada, mas eu gostava dela, já ela não. Minha amizade com ela é muito legal, nós nos damos muito bem, às vezes brigamos por coisas bestas, a maioria por ciúmes, algo que hoje em dia é comum. Nos dias de hoje, os amigos têm muito ciúmes um do outro. Ela é muito interessante, muito inteligente, estudiosa, linda e gente boa, legal e chata também, parceira. A Bianca é loira, tem olhos verdes, cabelo crespo, é muito bonita. Ela gosta de animais e comida para ela é tudo. Gosta bastante de olhar séries de noite. Na Netflix ela olha um monte de filmes. Hoje em dia nós não conseguimos ficar longe um do outro, fica um espaço aberto, parece que ninguém, mas ninguém mesmo consegue substituir. Ela é muito importante para mim e eu para ela, temos um laço de amizade muito forte.

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EU E MEU AMIGO Thiago Rodrigues Leite

Neste texto irei falar sobre o meu “amigão” de classe com o nome de Kyldare. Eu o conheci ano passado e muitas coisas dele eu não sei, mas sei que sempre estudou no mesmo colégio, já que sempre morou na mesma cidade em que nasceu e cresceu. A sua data de nascimento ele nunca comentou, mas, como era um ano mais velho que eu, presumi que nasceu em 2003. Kyldare era um grande amigo, que sempre me fazia rir, e conversávamos bastante no colégio. Eu achava divertido o jeito que o Kyldare conversava conosco, já que ele tinha um jeito próprio e diferente de falar. Eu e o Kyldare conversávamos bastante também com o Davi, que era um outro amigo nosso. Falávamos bastante em aula, quando um professor não vinha e também no recreio, onde ficávamos os três juntos, perto do muro do colégio. Às vezes íamos para a lancheria comer alguma coisa, mas depois voltávamos para o muro. Kyldare tinha um hábito estranho: ele gostava de aranhas e de pegá-las e colocar em um pote para cuidar delas, mas isso não o tornava má pessoa, ele só achava elas fantásticas. A aranha favorita dele era a Viúva Negra, ele tinha até uma em um aquário em casa. Eu achava isso um pouco estranho, mas era o gosto e gosto não se discute, além disso, ele era uma boa pessoa. O Kyldare também me apresentou o xadrez, que hoje em dia é meu jogo favorito. Nós ficávamos jogando xadrez no recreio, na sala e quando um professor faltava à aula, o que nos fazia perder a noção do tempo. Hoje em dia, acabei perdendo o contato com ele, pois infelizmente tive que mudar de colégio. Também acabei parando com o xadrez, pois ninguém que eu conheço e tenho contato sabe jogar. Acho que seria legal revê-lo novamente e jogar algumas partidas de xadrez.

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MINHÁ CUPINCHÁ LINDÁ Uriel Rodrigues de Lima

Luciele Ourique Becker nasceu no dia 25 de dezembro de 2003. Criou-se em Santa Maria, sua cidade natal, morando na Lorenzi, um bairro longe do centro, com seus catorze anos atualmente. Nós nos conhecemos no quinto ano e fomos colegas até o sexto. Não lembro de muita coisa, mas me recordo que ela sempre foi muito alegre, simpática, divertida e linda. Esses foram alguns dos motivos para eu me interessar por ela. Ela mudou de escola e eu continuei no Pallotti. Um ano depois, nós nos reencontramos no Instituto São José. Com tanto contato um com o outro, fomos nos aproximando e amizade só cresceu e isso é até hoje. Sempre fomos muito iguais, as mesmas opções, gostos e ações. Os dois têm em comum o desejo da faculdade.

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BIOGRÁFIÁ DO GERMÁNO Vicente Mascarenhas Reichenbach

Germano Barcelos tem 12 anos e nasceu no dia 25 de outubro de 2006 em Palmeira das Missões. Tem pais separados, sempre morou com a mãe, até que no dia 3 de outubro de 2017, se mudou para Santa Maria para morar com os tios, pois sua mãe não tem condições. Conheci Germano na minha antiga escola, ele era meio estranho, não falávamos quase nada. Nós tínhamos características parecidas jogávamos os mesmos jogos de celular, íamos bem na prova. No dia 7 de março de 2018 ele teve que se mudar para morar com o pai, pois os tios não podiam mais ficar com ele, só nos falamos na internet no dia 30 de maio de 2018.

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EX-COLEGÁ Vinícius Lemos Brilhante

Ano passado tive um colega chamado Gabriel. Ele mora em Santa Maria desde que nasceu. Ele tem 14 anos, é alto, é uma pessoa legal. Estuda no Instituto São José desde o sétimo ano. Conheci ele ano passado, quando entrei na escola. Quando ele não estava no colégio ou estudando, estava jogando futebol. A gente foi colega no oitavo ano, sempre conversamos e brincamos juntos. No final do ano ficávamos em recuperação, então estudamos juntos, conversamos, fizemos os provões, depois entramos em férias. Fui viajar para a praia e ele também. Quando voltamos, no começo do ano a gente não conversava mais como antes, às vezes cumprimento ele, mas não somos mais tão amigos como antes.

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