REVISTA INFORFLEXO

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INFORFLEXO • ANO 20 | Nº 121 | NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.

UM ANO DE VITÓRIA OU DE RETROCESSO EM PROL DO CONSUMO RESPONSÁVEL E CONTRA O DESPERDÍCIO?

ARTIGO TÉCNICO

DICAS E TRUQUES PARA AUMENTAR A VIDA ÚTIL DO ANILOX – O CUIDADO É FUNDAMENTAL TANTO PARA A QUALIDADE COMO PARA A PRODUTIVIDADE.

GESTÃO

PENSANDO EM APROVEITAR OS GRANDES EVENTOS DO PAÍS PARA EXPANDIR OU FORTALECER O SEU NEGÓCIO? ELIMINE AS CHANCES DE ENTRAVES POR CONTA DO FISCO.


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ÍNDICE

6 MATÉRIA DE CAPA

Sacolinhas plásticas e os movimentos de banimento ao longo de 2012.

46

MERCADO 28 SIMPLAGO tem nova diretoria para o biênio 2012-2014 30 International Paper e Orsa criam Joint Venture no Brasil. 34 Esko comemora parceria de 10 anos com o SENAI. 36 Conferência Internacional de Flexografia 2013 dá a largada. 38 “Anilox – Manual do Usuário” é o novo livro do setor. 40 T&C fechará o ano com bons resultados no CtP Screen. 42 Flexsys lança solução ERP para empresas flexográficas. 44 Asap.me inicia atividades que visam incentivar a inovação. GESTÃO 54 Alerta para os entraves por conta do fisco na expansão da empresa. NEGÓCIOS 60 Feiplastic 2013 mostra sua força com 400 expositores confirmados. RADAR 62 Novo Presidente da ABFLEXO (biênio 2013-2014) toma posse.

78 AGENDA DE EVENTOS 2013 80 GUIA FLEXO

Dicas e truques para aumentar a vida útil do cilindro anilox.

FOTO  CAPA: AILTON L. MARTINS | STUDIO2000

64 RADAR

Os julgamentos do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2012.

82 DIRETORIA ABFLEXO E EXPEDIENTE INFORFLEXO

ANUNCIANTES

ARTIGO TÉCNICO

Alpha Clicheria

9 a 19

Tesa

29

Antilhas

59

T&C

49

3M do Brasil

25

TSA Química

41

Apex Latin America

39

Tupahue

55

Bandeirante Brazmo

37

Zanatto / Kodak

5

Bobst

21

CMA

69

Cliart Clichês

31

Conferência Flexo 2013

83

Clicheria Blumenau

23

Diretriz Feiras e Eventos

75

DuPont

2

Feiplastic 2013

77

Embalagens Mara

67

Flexoshopping

73

Erhardt + Leimer

53

Instituto de Embalagens

79

Flexo Steel

51

IsraelVeras ArtDesign

81

Flexo Tech

27

Prêmio Qualidade Flexo 2013

84

Flexsys

45

Produções Fotográficas

71

Soléflex

43

Revista Inforflexo

35

Steel Knife

57

SENAI

61

Steelserv

33

Website ABFLEXO

63

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EDITORIAL

d

Caro Leitor,

E

m nome de toda a Diretoria da ABFLEXO e seu Staff, quero agradecer a todas as empresas que inscreveram seus trabalhos no Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2012. Todos eles superaram nossas expectativas em qualidade de impressão,

em parte atribuída aos equipamentos com as novas tecnologias, tanto na impressão como na gravação de clichês, nas chapas, nas tintas mais sofisticadas, mas também foi notada claramente que a seleção técnica da amostra feita na empresa foi muito criteriosa. Parabéns a todos os profissionais que fizeram essas seleções e as inscrições. Também estamos muito satisfeitos por ter recebido inscrições de trabalhos, que foram produzidos com a preocupação de reduzir o seu impacto ambiental. Quando criamos a modalidade Iniciativa de Sustentabilidade foi com a intenção de plantar uma sementinha, de iniciar um incentivo aos esforços que algumas empresas, de forma pioneira, têm dedicado, arcando com custos altos, riscos de não aceitação pelo mercado, tempo. Então, conseguimos receber 6 indicações, de 2 empresas que possuem atitudes ambientais nobres. Uma delas é a Teruel, que está concluindo sua nova planta em Jaguariúna, SP, uma fábrica totalmente voltada ao aproveitamento e redução de energias, por exemplo: reaproveitamento de ar quente, de água de chuva, estação de tratamento de ar, aquecimento solar, plantio de árvores, utilização de materiais sustentáveis em suas embalagens, centro de pesquisa sustentável. A outra é a Mara, que também dedica importantes esforços em seu processo fabril e nos materiais de suas embalagens, como tratamento de todos os efluentes da fábrica, produção de chapas totalmente com matéria prima reciclada, possui certificações que restringem o uso de materiais perigosos ao meio ambiente e à saúde. Mas a todos os vencedores deste ano, desejamos que consigam capitalizar ainda mais oportunidades com esta premiação, ampliando a visibilidade de seus produtos e da marca. Por fim, obrigada a todos os Associados, Patrocinadores de nossos projetos, Parceiros, Amigos e Colaboradores que apoiaram esta Diretoria ao longo de 2011 e 2012. Chegamos ao fim de minha gestão com a sensação de dever cumprido. Desejo ao novo Presidente, Miguel Troccoli, muito sucesso. Continuarei dando minha colaboração à nossa Associação, agora, como 1ª Vice-presidente. Um abraço e até a cerimônia de premiação, em 23 de novembro! Boa Leitura da sua Inforflexo. E Boas Festas!

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Ana Carina Marcussi Presidente da ABFLEXO/ FTA-BRASIL


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MATÉRIA DE CAPA

NA SAÍDA

DOS CAIXAS O BALANÇO DE UM ANO CONTURBADO PARA OS CONSUMIDORES DO ESTADO DE SÃO PAULO E A INDÚSTRIA QUE PRODUZ AS SACOLINHAS PLÁSTICAS, E AINDA AS MEDIDAS ADOTADAS POR OUTROS ESTADOS

AILTON L. MARTINS | STUDIO2000

E

xatamente um ano atrás, o cenário do ano seguinte que se visualizava para todo o Estado de São Paulo era desconsolador para quem defende as embalagens plásticas: a partir de 25 de janeiro de 2012, as sacolas plásticas descartáveis simplesmente seriam banidas dos supermercados paulistas e de todo o varejo, por determinação do Termo de Cooperação assinado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) e o Governo do Estado de São Paulo, em maio de 2011. Conforme o acordo intitulado “Vamos tirar o planeta do sufoco”, nenhum supermercado associado à entidade poderia fornecer sacolas plásticas descartáveis aos seus clientes a partir de 25 de

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janeiro de 2012. Como dizia em sua campanha, ano passado: “A APAS acredita que até essa data todos os consumidores estariam conscientes e levariam suas sacolas reutilizáveis para as compras, ou caixas de papelão, ou carrinhos de feira”. Era este o cenário do final no não passado, de total descaso com os direitos do consumidor e com a indústria fabricante das sacolas, além de desinformação sobre os benefícios dos materiais plásticos por parte dos envolvidos no acordo. No dia 25 de janeiro de 2012, o convênio da APAS e Governo do Estado entrou em vigor e os supermercados eliminaram as sacolas na saída dos caixas. Os consumidores, que durante todo o tempo de divulgação da campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco”, se mostraram a favor do projeto e do meio ambiente, na hora que foram para os supermercados fazer suas compras e “convidados” a comprar as sacolas retornáveis ou ficar sem embalagens para levar os produtos adquiridos, começaram a perceber que estavam pagando caro por uma conta que não traria qualquer benefício ambiental, já que teriam ainda que adquirir sacos plásticos (da mesma matéria prima das sacolinhas descartáveis) para embalar o lixo de suas residências, o qual teria a mesma destinação das sacolas.


Outro agravante foi percebido pelos consumidores. A não distribuição das sacolinhas plásticas por parte dos supermercados traria problemas sociais, ambientais e de saúde, uma vez que a população sem poder aquisitivo para comprar os sacos plásticos poderia deixar seus resíduos domésticos expostos ao ambiente, prejudicando a coleta pública, gerando aumento do lixo urbano, de contaminação e proliferação de doenças. Além disso, conforme informado pela Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, o banimento das sacolas descartáveis poderia, ainda, acarretar um problema grave sanitário. Estudo realizado pela Microbiotécnica, empresa especializada em higiene ambiental com 25 anos de experiência, apontou que as caixas de papelão usadas no transporte das compras, disponibilizadas pelos supermercados, e as sacolas de pano, trazidas de casa pelo consumidor, possuem alto grau de contaminação por coliformes totais, os fecais e E.coli (Escherichia coli), podendo prejudicar a saúde da população. Quando esta rápida “matemática” foi percebida por toda a população paulista, os formadores de opinião, consumidores e diversos órgãos da sociedade entenderam que aquele movimento de banimento das sacolas plásticas, dito “em prol do meio ambiente”, não possuía fundamento algum como benefício ambiental. Começou então uma manifestação contrária à extinção das sacolinhas por parte de diversos órgãos, entidades de classes, consumidores. O descontentamento por parte da população era expresso diariamente por meio da imprensa, nas redes sociais e nos próprios supermercados. Em um mês, centenas de cartas de leitores foram publicadas na grande mídia demonstrando a indignação das pessoas, além das discussões nas redes sociais. Em março de 2012, o Conselho Nacional de

O DESCONTENTAMENTO POR PARTE DA POPULAÇÃO ERA EXPRESSO DIARIAMENTE POR MEIO DA IMPRENSA, NAS REDES SOCIAIS E NOS PRÓPRIOS SUPERMERCADOS. Auto-regulamentação Publicitária (CONAR) decidiu, por unanimidade, que a Associação Paulista de Supermercados (APAS) deveria suspender imediatamente sua campanha publicitária contra as sacolas plásticas, entendendo se tratar de propaganda enganosa, uma vez que a entidade não apresentou qualquer dado científico que embasasse os apelos ambientais contidos na mesma. O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (IDECON) e o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) se manifestaram publicamente contra o acordo. Eles se posicionaram com manifestações públicas e ações jurídicas (mandado de segurança), visando garantir o direito da população. Isso porque o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 39, incisos V e X, veda, ao fornecedor de produtos ou serviços, práticas abusivas, como “exigir do consumidor vantagem manifestadamente excessiva” e “elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços”, incisos que se aplicam à prática do banimento voluntário das sacolinhas, proposto pela APAS. Logo em 3 de fevereiro de 2012, o Ministério Público e a Fundação Procon do Estado de São Paulo e a APAS assinaram um Termo de Compro-

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MATÉRIA DE CAPA

misso de Ajustamento de Conduta (TAC) que definia que os supermercados deveriam disponibilizar gratuitamente as sacolas descartáveis para os seus clientes pelo prazo de 2 meses, a contar da assinatura do TAC e, por 6 meses, deveriam fornecer as sacolas reutilizáveis por preço de R$0,59 por unidade, a título de preparar os consumidores. “A despeito do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado, a OAB-SP entendeu que inúmeras decisões da Justiça estadual e do Supremo Tribunal Federal amparam a continuidade da distribuição gratuita das sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais”. Essa análise foi feita por José Eduardo Tavolieri de Oliveira, Presidente da Comissão de Direito e Relações de Consumo da Ordem.

“ELAS (SACOLAS PLÁSTICAS) NÃO PODEM SER VISTAS COMO VILÃS DO MEIO AMBIENTE. NA VERDADE, O QUE É NECESSÁRIO SER FEITO É EDUCAR O CONSUMIDOR”.

Website da OABSP: divulgação da matéria “Suspensão de sacolas plásticas não tem força de lei”, em 30/03/2012.

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Conforme divulgado no website da OAB-SP: “Por unanimidade, os participantes do debate realizado nesta quinta-feira (29/03), na sede da Ordem, sobre ‘Sacolas Plásticas – aspectos jurídicos e do consumidor’ definiram que a proibição sobre a distribuição de sacolas plásticas irá fomentar demissões em massa no setor e prestigiar o pólo fabril estrangeiro, em detrimento do nacional, uma vez que as sacolas retornáveis que vem sendo distribuídas em muitos supermercados são fabricadas na China, além de desamparar o consumidor, que tem direito a embalagens para carregar suas compras, mas vem sendo informado de que elas não serão mais distribuídas a partir da próxima terça-feira (3/4), com base no TAC. Os participantes do debate também ressaltaram que, de acordo com relatórios da Cetesb, as sacolas plásticas agridem infinitamente menos o meio ambiente do que os carros e motos, responsáveis pelas altas emissões de carbono e aumento do efeito estufa. Lembraram também que as sacolas plásticas compreendem 1% das despesas dos supermercados e que essa margem não vem sendo abatida do preço final dos produtos e repassada para os consumidores. Elas (sacolas plásticas) não podem ser vistas como vilãs do meio ambiente. Na verdade, o que é necessário ser feito é educar o consumidor, da mesma forma que durante o racionamento de energia o brasileiro aprendeu a consumir menos energia elétrica. Também é fundamental que as autoridades competentes (Procon e Imetro) atuem sobre a qualidade das sacolas plásticas distribuídas. Pois, se antigamente utilizávamos uma, hoje temos de colocar uma dentro da outra para suportar o peso das compras”, ressaltou Tavolieri na página da OAB-SP (www.oabsp.org.br/noticias/2012/03/30/7817). Em cerca de 6 meses o movimento de extinção



MATÉRIA DE CAPA

EM 10/2012, A ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE SUPERMERCADOS INFORMOU QUE ORIENTOU SEUS ASSOCIADOS A CONTINUAR A DISTRIBUIÇÃO DE SACOLAS PLÁSTICAS DESCARTÁVEIS.

DIVULGAÇÃO: PLASTIVIDA, INP E ABIEF

Sacola em conformidade com a norma ABNT NBR-14937, proposta no Programa de Qualidade e Consumo Responsável da Plastivida.

das sacolas foi perdendo força. O TAC, assinado em fevereiro, não foi homologado. O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo decidiu por unanimidade, em 19 de junho de 2012, que o Termo não era válido. Com a decisão, os estabelecimentos deveriam voltar a distribuir as sacolinhas em cumprimento ao Código de Defesa do Consumidor. A petição contra a homologação do TAC foi uma ação movida pela Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idecon) e pelo SOS Consumidor. No dia 25 de junho, a 1ª Vara Central da Capital de São Paulo determinou a volta das sacolas plásticas aos supermercados do Estado, a partir da ação movida pelo SOS Consumidor. A decisão determinou aos estabelecimentos comerciais 48 horas para restabelecer a distribuição das embalagens. A APAS e algumas grandes redes ainda tentaram recurso para derrubar a decisão da juíza Cynthia Cristófaro pela volta da distribuição gratuita de sacolas plásticas (de 25 de junho de 2012), mas o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou, no dia

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31 de julho de 2012. Houve ainda uma liminar concedida ao WalMart pela Câmara Reservada ao Meio Ambiente do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferida em 8 de agosto último, determinando que os supermercados paulistas forneçam as sacolas gratuitamente até 15 de setembro e que, até 15 de abril de 2013, sejam oferecidas a R$0,59 por unidade, sacolas reutilizáveis ou embalagens equivalentes que permitam o transporte de compras. Conforme esclareceu a Plastivida, “a decisão é em caráter liminar e não estabelece qualquer proibição à distribuição das sacolas convencionais”. Procurada para esta reportagem, a APAS respondeu, por meio de sua assessoria de imprensa, com a seguinte nota: “A Associação Paulista de Supermercados (APAS) informa que orientou seus associados a continuar a distribuição de sacolas plásticas descartáveis, até que seja estabelecido acordo de efeito definitivo com as entidades e autoridades de defesa dos consumidores e de proteção do meio ambiente. O objetivo da APAS é permitir que se possa chegar a um acordo equilibrado e definitivo, que concilie a preservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida nas cidades, com uma mudança gradual para hábitos mais sustentáveis de uso das sacolas plásticas”.

Um balanço do ano no Estado de São Paulo Miguel Bahiense, Presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos e do Instituto Nacional do Plástico (INP), que tem capitaneado incansavelmente a causa pelo consumo responsável das sacolas plásticas de qualidade, pelo direito do consumidor por embalagens apropriadas para levar suas compras e ainda pela indústria brasileira que as produz, em entrevista à Inforflexo, disse lamentar todo este desperdício de energias no



“TUDO ESTARIA RESOLVIDO, SE TIVESSE OCORRIDO UMA DISCUSSÃO COM TODOS OS ENVOLVIDOS – VAREJO, INDÚSTRIA, PODER PÚBLICO, POPULAÇÃO”.

Miguel Bahiense, Presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos e do Instituto Nacional do Plástico (INP).

Estado de São Paulo – criação de acordos voluntários e leis inconstitucionais para proibição das sacolas e de outras para garantir a distribuição, recursos de Ação Direta de Inconstitucionalidade –, “enquanto tudo estaria resolvido, se tivesse ocorrido uma discussão com participação de todos os envolvidos – varejo, indústria, poder público, população”, explica o Presidente. “Considerando todo o cenário que se pintava no ano passado, podemos dizer que 2012 foi um ano vitorioso para os consumidores e todo o setor que defende o uso das sacolas plásticas. Ao longo de 2011, especialmente na segunda metade, conseguimos mostrar que o movimento promovido para banir as sacolas não trazia benefício ambiental algum. Demonstramos isso para a sociedade com estudos científicos. Também alertamos que havia um interesse econômico, claro, por trás do movimento e que o consumidor iria pagar a conta”, relembra Bahiense. As sacolas descartáveis custam aos supermercados no Brasil, R$ 500 milhões ao ano, sendo R$ 200 milhões no Estado paulista. Com o banimento, os supermercados eliminariam esse custo do seu negócio, passariam a vender as sacolas retornáveis e ainda os sacos de lixo, já que as donas de casa não teriam mais as sacolinhas para essa função. “Na hora que o supermercado faz isso, ele está prevalecendo o seu ganho econômico”.

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DIVULGAÇÃO: PLASTIVIDA, INP E ABIEF

MATÉRIA DE CAPA

Escola de Consumo Responsável, implantada em 2008 pela Plastivida.

“Hoje, as sacolas descartáveis estão sendo distribuídas no Estado de São Paulo, a decisão ainda está no âmbito da Justiça, ficando aos supermercados a faculdade de distribuí-las, ou não. Mas quero deixar claro que isso não é uma vitória definitiva. Esta só virá quando houver o entendimento de todos os envolvidos para que se pratique a educação ambiental pelo consumo responsável de sacolas de qualidade. Isso ocorrendo com a distribuição gratuita da sacola produzida dentro de norma, baseada no tripé: 1) Qualidade – para preservar a perenidade da embalagem, porque produto sem qualidade não cabe na sociedade moderna, 2) Educação – para preservar o consumo consciente e responsável, e 3) Gratuidade – para preservar o direito econômico do consumidor. Sendo este tripé dentro de uma lei ou de um acordo voluntário, como o que esperamos que se implante em São Paulo. É assim que se dará a vitória definitiva para todos”, frisa Bahiense. O Presidente se refere ao Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plás-



DIVULGAÇÃO: PLASTIVIDA, INP E ABIEF

MATÉRIA DE CAPA

Logo do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, idealizado por Plastivida, INP e ABIEF.

ticas, que envolve indústria, varejo e população em torno da responsabilidade compartilhada para o meio ambiente, praticado pela Plastivida desde 2008 e que já foi adotado por 10 grandes cidades brasileiras. Os conceitos do Programa são ensinados à população por meio da Escola

Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas: www.plastivida.org. br/sacolas

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de Consumo Responsável, com opções em sala e remotamente. Os fundamentos da Escola partem do princípio de que a preservação ambiental é responsabilidade de todos: poder público, iniciativa privada e população; ela ensina como evitar o desperdício, as práticas de redução do uso excessivo, da reutilização e do descarte adequado das sacolas plásticas. (Detalhes estão no www. plastivida.org.br/sacolas). O Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas apresenta uma nova sacola, com qualidade, produzida em conformidade com a Norma ABNT NBR-14937. Quando fabricadas dentro da NBR-14937, as sacolas são mais resistentes (suportam até 6kg) e podem ser usadas na quantidade exata, sem desperdício, e ainda ser reutilizadas. “Os fabricantes signatários do Programa só produzem dentro da Norma

O PROGRAMA DE QUALIDADE E CONSUMO RESPONSÁVEL DE SACOLAS PLÁSTICAS APRESENTA UMA SACOLA EM CONFORMIDADE COM A ABNT NBR-14937. ABNT NBR-14937 com o selo de qualidade, os supermercados por sua vez só compram sacolas produzidas dentro dessa Norma e abrem as portas de suas lojas para que seus funcionários (caixas e empacotadores) possam receber o treinamento da Escola de Consumo Responsável e, depois, instruir os consumidores a utilizarem todo o espaço de 6kg da sacola, orientando que, por



MATÉRIA DE CAPA

Alfredo Schmitt, Presidente da Abief.

serem resistentes, não precisam colocar uma sacola dentro da outra”, explica Bahiense. Com isso, se reduz o consumo das sacolas, que continuam podendo ser reutilizadas, e não precisarão ser extintas. De acordo com Bahiense, de 2008 a 2011, nas cidades que o adotaram, o programa já permitiu uma redução de 5 bilhões de unidades dessas embalagens – de 17,9 para 12.9 bilhões de unidades. A iniciativa é da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, do Instituto Nacional do Plástico (INP) e da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief). “Então, a nossa expectativa é essa. É com o tripé ‘Qualidade, Educação e Gratuidade’, dentro de uma lei, como no caso do Rio Grande do Sul, ou de um acordo voluntário, que estamos tentando aqui em São Paulo. Estamos colocando à mesa este Programa e buscando um entendimento com todos os atores envolvidos, não na velocidade que gostaríamos, mas estamos caminhando nessa direção”, completa Bahiense. Para Alfredo Schmitt, Presidente da Abief, o acordo entre a Associação Paulista de Supermercados e o Governo do Estado de São Paulo, visando o banimento de sacolas plásticas, desenvolvido de

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O varejo do Rio Grande do Sul dá o exemplo O varejo gaúcho buscou a construção coletiva de uma solução que não prejudicasse os consumidores e que diminuísse os danos ao meio ambiente. Após dois meses de debates e estudos técnicos realizados a partir da construção de um grupo de trabalho, o Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, assinou o decreto regulamentando a Lei Estadual nº 13.272, de 27 de outubro de 2009, que proíbe a disponibilização de sacolas plásticas, por supermercados e outras casas de comércio, fora DIVULGAÇÃO: AGAS

“UM BOM EXEMPLO, QUE QUEREMOS LEVAR A TODO O PAÍS ACONTECE NO RIO GRANDE DO SUL, A QUESTÃO FOI TRATADA COM O ENVOLVIMENTO DE TODOS”.

forma arbitrária, e fundamentado no interesse puramente econômico dos supermercados se mostrou prejudicial à população. A Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) tem trabalhado juntamente à Plastivida e ao INP para que soluções realmente sustentáveis e equilibradas possam resolver o desperdício de sacolas e promover o consumo responsável, visando o benefício de todos. Um bom exemplo, que queremos levar a todo o país acontece no Rio Grande do Sul, onde a questão das sacolas plásticas foi tratada com o envolvimento de todos (população, setores público e privado, varejo e associações pertinentes) e não apenas de grupos isolados. Lá, representantes da indústria do plástico e da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS) assinaram o Compromisso de Parceria e foi implementado o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, cujo objetivo é oferecer ao consumidor sacolas plásticas de melhor qualidade e promover o seu uso consciente”.



MATÉRIA DE CAPA

“Titulo da campanha do Estado do Rio Grande do Sul”.

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A DECISÃO, NO RS, FOI CONSTRUÍDA A PARTIR DE DEBATES, SEMINÁRIOS, PESQUISAS E REUNIÕES, PROMOVIDOS PELAS ENTIDADES REALIZADORAS DA CAMPANHA. nos últimos dois anos. “Em 2011, uma pesquisa do Instituto Segmento apontou que 81% dos gaúchos eram contrários ao fim imediato das sacolas plásticas. Esse posicionamento foi endossado pelo Movimento das Donas de Casa do RS e por diversos estudos de opinião, levantados no período, e por isso propusemos esta diminuição gradativa”, destaca o Presidente da AGAS. Mesmo reconhecendo como válida a intenção da Associação Paulista de Supermercados (APAS) ao eliminar as sacolas plásticas do varejo de São Paulo, Longo afirma que, se o Rio Grande do Sul adotasse a mesma medida, cada família gaúcha seria onerada, em média, em R$ 15 mensais para a aquisição de sacos plásticos de lixo. “Na prática, estaríamos somente transferindo a conta para o consumidor e trocando a cor do saco de lixo, de branco para azul ou preto, sem qualquer benefício ao meio ambiente”, opina o empresário. Atualmente, os supermercados gaúchos gastam R$ 190 milhões para a aquisição de 1,5 bilhão de sacolas plásticas por ano. Com previsão DIVULGAÇÃO: AGAS

dos padrões estabelecidos pela Norma ABNT NBR14937. A regulamentação foi assinada em 29 de junho de 2012. “Com a obrigatoriedade de adoção de uma sacola mais resistente, o consumidor irá se habituar a carregar mais produtos em uma mesma embalagem. 65% das sacolas plásticas saiam dos caixas dos supermercados sem ter sua capacidade total utilizada, e 13% dos gaúchos levavam unidades extras para outras utilizações em casa”, lembra Antônio Cesa Longo, Presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS). A regulamentação da Lei Estadual entrou em vigor já em sua publicação, em 2 de julho último, determinando os estabelecimentos a adotarem a sacola certificada em 180 dias. Assim, em 2 de julho último, a Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul e a Federação do Comércio de Bens e de Serviços (Fecomércio-RS) assinam um Termo de Cooperação que produziu a campanha educativa intitulada “Sacola bem utilizada ajuda o meio ambiente”. Com a iniciativa, uma série de ações voltadas ao uso consciente e à redução do consumo das sacolas plásticas projetou poupar 300 milhões de unidades, em seis meses, no varejo gaúcho. A decisão de não eliminar imediatamente as sacolas descartáveis foi construída a partir de debates, seminários, pesquisas e reuniões promovidos pelas entidades realizadoras da campanha



MATÉRIA DE CAPA

DIVULGAÇÃO: AGAS

“SOMENTE A FABRICAÇÃO DE SACOLAS DENTRO DA NORMA NÃO RESOLVE O PROBLEMA, SE NÃO TEM A CONSCIENTIZAÇÃO DOS CONSUMIDORES”.

Antônio Cesa Longo, Presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS).

inicial de seis meses de duração, a campanha “Sacola bem utilizada ajuda o meio ambiente” buscará uma redução de pelo menos 20% no total de sacolinhas no período. “Somente nos supermercados, isso significará 300 milhões de sacolas a menos”, explica Longo, que defende o uso de “ecobags”, caixas de papelão e carrinhos de compras como alternativas, mas não como soluções definitivas. “A praticidade e a modernidade, além da falta de estrutura de coleta seletiva, descarte e reciclagem do lixo, tornam a sacola plástica indispensável ao cotidiano dos gaúchos”, entende o Presidente da AGAS, lembrando que a responsabilidade pelo destino correto do lixo é das Prefeituras Municipais. Com a iniciativa, os supermercados e o comércio gaúcho passaram a estampar, a partir do final de julho, o selo educativo “Sacola bem utilizada ajuda o meio ambiente” em todas as sacolas plásticas distribuídas. Além disso, coube aos cooperantes a divulgação, a conscientização e o treinamento dos associados e filiados. A AGAS, por exemplo, desenvolveu cursos para empacotadores na capital e no interior do Estado, com visitas de sua escola móvel. “Somente a fabricação de sacolas dentro da Norma não resolve o problema, se não tem a conscientização dos consumidores, como foi feito exemplarmente no Rio Grande do Sul”, destacou

o Presidente da Plastivida e INP, que foram parceiros da AGAS levando o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas. A proposta, entretanto, não é exclusiva aos supermercados. Para o Presidente da Fecomércio-RS, Zildo De Marchi, a educação dos consumidores passará, também pela conscientização de todo o comércio gaúcho. “A intenção é criar uma consciência coletiva, mostrando que a classe empresarial está alinhada à questão sustentável e preocupada com o meio ambiente”, observa De Marchi. Outro organizador e principal proponente das reuniões que desencadearam no lançamento do projeto, o Ministério Público Estadual ingressou na campanha para colaborar na busca por soluções que atendessem à população e fossem comprovadamente eficazes na redução de danos à natureza. “Nossa posição é no sentido de promover ações de consumo sustentável, que assegurem a proteção aos direitos do consumidor e a preservação ambiental, construídas pelos segmentos sociais”, explica a Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor (CAOCONSUMIDOR) do Ministério Público Estadual, Têmis Limberger. Além da AGAS, Ministério Público do Estado e Fecomércio-RS, diversas outras entidades são apoiadoras da campanha e corresponsáveis por difundir e incentivar o uso consciente de sacolas plásticas, entre elas: Procon-RS, OAB-RS, Governo do Estado do RS, Tribunal de Justiça do Estado, Defesa do Consumidor-RS, Abief, Plastivida, Braskem, Brasilcon e Movimento de Donas de Casa e Consumidores do RS.

Leis e acordos para banir as sacolinhas espalhados pelo país Existem várias outras cidades e estados que criaram leis ou acordos para banimento das sa-

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MATÉRIA DE CAPA

colas plásticas no varejo ou, ainda, para substituição de sua matéria prima por materiais tidos como biodegradáveis, oxibiodegradáveis, entre outros, situações que revelam total desconhecimento técnico sobre os impactos desses materiais no meio ambiente por parte dos órgãos públicos que aprovam essas medidas. De acordo com o Presidente da Plastivida, só no interior do Estado de São Paulo existem aproximadamente 40 cidades com leis ou acordos de restrição às sacolas convencionais. Jundiaí foi uma das primeiras cidades paulistas a adotar o banimento, em agosto de 2010, onde o custo do saco de lixo aumentou 235%. Na cidade, o projeto da APAS “Vamos tirar o planeta do sufoco” serviu de modelo para a substituição adotada em outras cidades, como: Rio Preto, Montemor, Americana, Descalvado, Marília, Piracicaba, Bauru, inclusive, para todo o Estado de São Paulo. Na capital mineira, a prática foi instituída por meio da Lei Municipal nº 9529/2008, em vigor desde abril de 2011, segundo a AMIS (Associação Mineira de Supermercados). Desde então, os estabelecimentos comerciais (supermercados, padarias, lojas, drogarias, entre outros) de Belo Horizonte passaram a cumprir a Lei que proibiu a distribuição gratuita de sacolas plásticas para os clientes. Ficou permitida apenas a venda de sacolas chamadas “retornáveis”, além das biodegradáveis. O jornal Estado de Minas de 12 de abril de 2012 trouxe uma reportagem especial sobre o primeiro ano da Lei, em que se destacam estes dados: “Em 1 ano depois de decretado o fim das sacolas tradicionais, no comércio de Belo Horizonte, o consumidor foi obrigado a mudar de hábitos e adotou embalagens de papelão ou reutilizáveis. Comerciantes dizem que 165,6 milhões de sacolas deixaram de circular na capital, já a indústria do plástico sustenta que o uso de

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NA CAPITAL MINEIRA, FICOU PERMITIDA APENAS A VENDA DE SACOLAS “RETORNÁVEIS” E “BIODEGRADÁVEIS”, PELA LEI Nº 9529/2008, DESDE 04/2011. sacos de lixo cresceu até 30% e o preço subiu 400%. No aspecto financeiro, os supermercados foram os mais beneficiados. Em uma estimativa conservadora, deixaram de gastar R$ 6 milhões em embalagens que antes distribuíam.” No dia 01 de agosto último, a venda de sacolas “biodegradáveis” em Belo Horizonte foi suspensa pelo Ministério Público do Estado de Minas, que alegou formação de cartel na venda dessas embalagens, falsificação das sacolas biodegradáveis e a falta de compostagem para as mesmas. Pesquisa da Vox Populi, encomendada pela Plastivida, realizada entre os dias 14 e 20 de setembro último com o objetivo de conhecer a opinião do consumidor belo horizontino sobre a Lei que proibiu a distribuição gratuita de sacolas plásticas, mostrou que 83% dos entrevistados são contrários ao pagamento de sacolinhas para transportar suas compras. Revela que 64% da população de Belo Horizonte gostaria de transportar suas compras em sacolas plásticas distribuídas gratuitamente pelos supermercados. Metade dos entrevistados (49%) observara mudanças no seu cotidiano após a retirada das sacolas; nesse contingente de pesquisados, a maior parte (82%) afirma que a extinção das sacolas trouxe mudan-



MATÉRIA DE CAPA

ças negativas no seu dia a dia. E 97% dos entrevistados nunca ouviram falar de nenhum projeto ambiental desenvolvido pelos supermercados da capital, após a retirada das sacolinhas dos estabelecimentos comerciais. O Distrito Federal, outro local que vai enfrentar o banimento das sacolinhas do varejo, espera ser sancionada a Lei Distrital nº 4.765, publicada em 24 de fevereiro de 2012, determinando que os supermercados distribuam somente sacolas de material reciclável ou reutilizáveis com imposição de multa e até fechamento do estabelecimento. O prazo estipulado pela Lei para entrar em vigor é fevereiro de 2013. No Estado do Espírito Santo, a distribuição gratuita das sacolinhas foi proibida desde janeiro deste ano, e como alternativa, o varejo as comercializa para reduzir o consumo. O projeto é da Associação Capixaba de Supermercados (ACAPS), Associação Comunitária do Espírito Santo (ACES), sendo apoiado pelo Ministério Público do Estado. Mas algumas cidades, como Cariacica e Serra, suas Câmaras Municipais criaram, em 01 de agosto passado, Leis proibindo essa cobrança e obrigando a volta da gratuidade das sacolas plásticas nos supermercados. Em Vila Velha, projeto votado em regime de urgência obriga os estabelecimentos a fornecer gratuitamente sacolas plásticas, biodegradáveis ou de papel ao consumidor. No Ceará, o Grupo WalMart suspendeu em todo o Estado a distribuição das sacolinhas plásticas. Outros supermercados cearenses oferecem caixas de papelão para seus clientes levarem as compras para casa. Em Maringá, no Paraná, o Grupo WalMart optou por ensinar

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EM GOIÁS, A LEI Nº 16.288, QUE OBRIGA A SUBSTITUIÇÃO DAS SACOLAS CONVENCIONAIS POR BIODEGRADÁVEIS, ENTRARÁ EM VIGOR EM MAIO DE 2013. as crianças a mudar os hábitos da família, em troca, ele dava desconto nas compras para seus clientes que utilizassem as sacolas retornáveis. Em Goiás, o Governo do Estado, em 29 de maio de 2008, sancionou a Lei nº 16.268, que obrigava a substituição das sacolas plásticas convencionais para as biodegradáveis no prazo de um ano, com advertência aos estabelecimentos que a descumprissem e multa de R$ 7 mil em caso de reincidência. Diz a Lei que “as sacolas deveriam degradar ou desintegrar por oxidação em um período de 18 meses”. Graças a uma interdição da Federação das Indústrias do Estado (FIEG), do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado (SIMPLAGO), da Plastivida e INP, que mostraram os riscos ambientais que a Lei desencadearia, ela foi estendida (Lei nº 16.288) para 5 anos, e entrará em vigor em maio de 2013. Até lá a Plastivida, FIEG e SIMPLAGO continuarão desenvolvendo esforços para resolver a Lei equivocada. Segundo o Presidente do Sindicado, Olympio José Abrão, as entidades só poderão mover o recurso, depois que a Lei entrar em vigor, em 2013. O Governador do Paraná, Beto Richa, vetou o projeto de lei que proibiria o uso de sacos e sacolas plásticas no Estado. Para ele, o projeto de lei é


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MATÉRIA DE CAPA

contrário ao interesse público porque ocasionaria aumento de preços ao consumidor, conforme a divulgação no Diário Oficial de 23 de janeiro de 2012. A lei previa somente a utilização de sacos e sacolas plásticas de matérias primas biodegradáveis, derivadas total ou parcialmente de fontes de origem renovável. O Governador alegou que esse tipo de sacola é mais caro e os estabelecimentos, provavelmente, repassariam o custo ao consumidor. Ele ainda alegou no texto do veto que “o projeto gera a falsa idéia de que essas embalagens poderiam ser descartadas sem qualquer dano ambiental, o que não é verdade”.

As leis restritivas às sacolas e a Política Nacional de Resíduos Sólidos Exemplos bem ou mal sucedidos de leis e acordos de restrição à distribuição das sacolinhas plásticas espalhados pelo país não faltam. Conforme explica o Presiden-

te da Plastivida, Miguel Bahiense, essas leis são inscontitucionais, porque prevêem a proibição desse tipo de embalagem alegando o seu descarte inadequado, pós-consumo, como causadores de problemas ambientais. “Ocorre que a competência para legislar sobre a proteção do meio ambiente no Brasil é da União, e já existe uma lei federal para tratar do descarte de embalagens pós-consumo (em que se incluem as sacolas plásticas), que é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (instituída pela Lei Nº 12.305/2010), sancionada em agosto de 2010 pelo, então, Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Então, se a Política Nacional de Resíduos Sólidos não proíbe as sacolas plásticas, uma lei municipal não pode ultrapassar a competência federal”, ressalta Bahiense. Assim, essas leis municipais e estaduais têm sido suspensas ou já derrubadas, segundo ele, é apenas uma questão de tempo, já que para isso é necessária a entrada de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) depois de elas estarem em vigor.

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E IGEL ASSUME A PRESIDÊNCIA DO

SIMPLAGO TEM NOVA DIRETORIA

Da esq. p/ dir.: Aurelino Antônio dos Santos, ex- Presidente do SIMPLAGO; Pedro Alves de Oliveira, Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás; e Olympio José Abrão, Presidente atual do SIMPLAGO.

O

lympio José Abrão, que foi um dos fundadores do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Estado de Goiás (SIMPLAGO), assumiu a Presidência da entidade, biênio 2012-2014, e sua Diretoria promete unir forças para alavancar o crescimento do setor. A solenidade de posse ocorreu no dia 19 de setembro passado e contou com a presença de empresários do setor do plástico, de fornecedores de matérias-primas, equipamentos e assistência técnica, de representantes da Federação das Indústrias do Estado (FIEG). Contou ainda com a presença do Superintendente da Abiplast, Paulo Henrique Rangel Teixeira, que foi à Goiânia prestigiar a posse. Em entrevista à Inforflexo, o novo Presidente falou sobre os seus objetivos para a gestão do SIMPLAGO no biênio 2012-2014. “Hoje, existe uma campanha difamatória e pejorativa contra os transformados plásticos, tentando jogar para cima das indústrias transformadoras a culpa pela falta de investimento em educação e saneamento

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SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE MATERIAL PLÁSTICO DO ESTADO DE GOIÁS

por parte de nossos governantes. Nós, do SIMPLAGO, entendemos que o lixo urbano é um grave problema e que o descarte das embalagens plásticas faz parte deste problema, assim como outros tipos de embalagens”, explica Olympio. “A nossa proposta é a de dialogar com os poderes públicos e a sociedade, em busca de soluções para o problema do descarte das embalagens. Nós não aceitamos e não aceitaremos leis que punam o nosso setor, como aquelas que tentam banir o uso das sacolas plásticas. Um segundo foco de nossa gestão é a valorização do setor. Produzimos embalagens com alta tecnologia, que não deixa a desejar em nada em comparação com as de outros países. Mas não cobramos o preço justo por isso. Se descontarmos o custo Brasil de nossos preços, com certeza cobramos o mais barato do mundo pelas embalagens que fabricamos. Com a valorização de nossos produtos e serviços, toda a cadeia sairá ganhando, inclusive a de reciclagem. A indústria de reciclagem do plástico só irá se desenvolver de fato, quando os agentes envolvidos perceberem o valor de retorno desta ação”, completa. Olympio, que dirige as empresas Grafigel e Igel, fabricantes de embalagens e rótulos, pertencentes ao Grupo Jorge Abrão, há vários anos representa a ABFLEXO (Associação Brasileira Técnica de Flexografia) no Estado de Goiás, como seu Diretor Regional. SIMPLAGO: Tel.: 62 3224-5405 E-mail: simplago@sistemafieg.org.br www.sindindustria.com.br/simplagogo


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JOINT VENTURE NO SETOR DE EMBALAGEM DE PAPELÃO INTERNATICIONAL PAPER ENTRA NO SETOR DE EMBALAGEM NO BRASIL POR MEIO DE PARCERIA COM O GRUPO ORSA, PARA CRIAR UMA NOVA EMPRESA DE CAIXAS DE PAPELÃO ONDULADO, DA QUAL TERÁ 75% DA PARTICIPAÇÃO

A

Jean-Michel Ribieras, Presidente da International Paper América Latina, e Sérgio Amoroso, Presidente do Grupo Orsa.

International Paper (IP) e o Grupo Orsa anunciaram, no dia 25 de outubro passado, acordo para criar uma nova empresa no mercado brasileiro de embalagens. Trata-se de uma Joint Venture que englobará todos os negócios de embalagens da Jari Celulose Papel e Embalagens S/A, do Grupo Orsa (3ª maior na produção de embalagens de papelão no Brasil). As três fábricas de papelão ondulado e as quatro de produção de embalagens desse substrato (ativos do Grupo Orsa) irão para a Joint Venture. Os negócios florestais e de celulose continuam com o Grupo. A Internatio-

nal Paper, que possuía no Brasil até então unidades voltadas à produção de papel branco para imprimir e escrever, é uma empresa mundial na produção de papéis não revestidos e de embalagens, com faturamento anual de US$26 bilhões (2011). (É a número 1 no mundo em embalagens de papelão). Na Joint Venture brasileira ela investiu aproximadamente US$ 470 milhões para ter a participação de 75% dessa nova empresa, os outros 25% são da Jari. O acordo foi estabelecido, mas as companhias esperam concluir a transição da operação no primeiro trimestre de 2013, em razão de algumas condições pré-estabelecidas e as aprovações públicas necessárias. Portanto, a nova empresa será criada no primeiro trimestre do próximo ano, com novo nome e nova companhia jurídica, para onde serão transferidos todos os negócios de embalagens da Jari. Entre as principais razões desta parceria estão o alto potencial de crescimento do mercado brasileiro de embalagens, as perspectivas positivas da economia brasileira e os planos da International Paper de expandir globalmente os negócios de embalagens

DIVULGAÇÃO

“DEMORAMOS PARA ENTRAR NO MERCADO BRASILEIRO DE EMBALAGENS, MAS ENCONTRAMOS UM BOM PARCEIRO”. 30_Inforflexo_NOV/DEZ 12



MERCADO

NA JOINT VENTURE, A IP INVESTIU APROXIMADAMENTE US$ 470 MILHÕES PARA TER PARTICIPAÇÃO DE 75%, OS OUTROS 25% SÃO DA JARI. em regiões estratégicas no mundo – faz parte também de sua estratégia investir no mercado brasileiro de papel para imprimir e escrever. “Se olharmos o consumo per capita seja de papelão seja de papel não revestido no mundo, no Brasil ele ainda é muito pequeno, menor do que o da China. Então, a possibilidade de crescimento nesses dois mercados no Brasil é muito grande, estamos falando de 3,5% por ano. Isso significa que, de 2009 a 2017 vai se precisar de 1 milhão de tonelada de papelão a mais e 300 mil toneladas de papel não revestido a mais. Outro crescimento muito importante é o da classe média brasileira, estima-se que entre 2012 e 2017 ela vá crescer na ordem de 15 milhões de pessoas. Serão novos consumidores, pessoas que se interessam e consomem papel e embalagem. Esta é a lógica da nossa parceria: mercado em crescimento, boa posição de mercado (em papel somos a número 1 e em papelão, a nº 3 muito perto de 2), duas companhias de embalagens que têm muitas sinergias e um fundo sólido que nos permite evoluir e otimizar”, acrescenta Jean-Michel Ribieras, Presidente da International Paper América Latina, completando: “Demoramos para entrar no mercado brasileiro de embalagens, mas encontramos um bom parceiro”. Perguntado sobre o aporte de novas tecnologias para as embalagens a serem produzidas na nova empresa, o Presidente da IP América Latina respondeu que a Orsa já possui ótima tecnologia e as melhores máquinas que se tem lá fora. “O que vamos fazer juntos é analisar o mercado brasileiro e

ver que tipo de caixa ele mais precisa e então vamos nos adaptar para atender. Orsa tem um centro de desenvolvimento de produto, mas nós temos um centro mundial que todas as nossas fábricas do mundo podem acessar, para desenho de novas embalagens, novas tecnologias. Obviamente, a nova empresa vai ter acesso a este centro mundial de desenvolvimento de produtos e tecnologias”. O Presidente do Grupo Orsa, Sérgio Amoroso, explica que a parceria não foi feita com a intenção específica de investir em celulose. “Nós a fizemos por entender que os desafios apontados pela frente na área de embalagem requerem investimentos. É claro que a entrada do recurso financeiro no Grupo nos dá uma tranquilidade. Mas em celulose, atualmente, os números mostram que investimentos pesados não estão dando retorno, então é uma área em que a gente está olhando com certo cuidado para investir pesado; obviamente, em melhorias e redução de custos são coisas naturais que a gente faz”. No entanto, na área de embalagens, Amoroso acredita ter muito espaço no mercado brasileiro para crescer, principalmente em tecnologia e inovação. “Nós estivemos visitando algumas unidades, inclusive da IP na Europa, de mercados específicos, e notamos que temos muita oferta de inovação a fazer para a clientela brasileira. Então, nós estamos neste momento focados em tirar os gargalos existentes na Orsa, que são muitas oportunidades de redução de custos, e oferecer muita inovação em qualidade e tecnologia para os clientes no Brasil. No momento nós achamos que temos oportunidade de crescer 9% por essas questões, de uma forma bastante focada, porque a facilidade de intercambiar conhecimento tecnológico com a IP vai nos dar uma vantagem bastante competitiva e nos permitir oferecer aos clientes oportunidades de diferentes de produtos”, conclui Amoroso.

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MERCADO

PARCERIA DE 10 ANOS É FORTALECIDA VISITA DO CEO GLOBAL DA ESKO PARA CELEBRAR OS 10 ANOS DE PARCERIA COM A ESCOLA SENAI THEOBALDO DE NIGRIS

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a noite de 4 de outubro, a Esko, fornecedor global de soluções integradas para o setor de embalagens e rótulos, impressão comercial e editoração profissional, reuniu clientes e parceiros e imprensa especializada para comemorar os 10 anos de sua parceria tecnológica e educacional com a Escola SENAI Theobaldo De Nigris. Para celebrar a data, o Presidente e CEO Global da Esko, Carsten Knudsen, veio ao Brasil especialmente para o evento. Além de toda a equipe Esko Brasil, também estiveram presentes o Vice-presidente de Vendas Western South & America Latina, Aleks Zlatic, e da Escola

REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO BRASIL PARA A EMPRESA

Na Escola SENAI Theobaldo De Nigris (da esq. p/ dir.): Carsten Knudsen, Manoel Manteigas de Oliveira e Aleks Zlatic.

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SENAI Theobaldo De Nigris, participaram o Diretor, Manoel Manteigas de Oliveira, o Coordenador Técnico, Enéias N. da Silva, entre docentes do curso Técnico de Rotogravura e Flexografia. O Diretor da Escola relembrou que o SENAI em 1945 começou a oferecer cursos na área gráfica e destacou: “Além dos investimentos que o próprio SENAI faz, muito importante são as parcerias como esta. Não se trata só de ter um equipamento, a enorme diferença é ter sempre por aqui técnicos da equipe da Esko”. Manteigas enfatizou que no Brasil a indústria de embalagem vai ter muito campo de trabalho, e que o objetivo do SENAI é preparar os profissionais e oferecer bons produtos. “Nós estamos fazendo a nossa parte para ajudar o desenvolvimento da indústria de embalagens no país”, conclui o Diretor. O Presidente e CEO Global da Esko, Carsten Knudsen, disse esperar que a parceria entre Esko e SENAI possa durar por muitos anos mais. Em sua apresentação, ele fez um balanço das tendências apontadas na Drupa 2012 para o mercado de embalagens, tendo como desafio maior integrar o digital com os processos convencionais, e falou sobre o que a Esko está fazendo como solução. “Como atender as exigências dos clientes de hoje? As embalagens não vão desaparecer. Elas são um pedaço da publicidade, e o consumidor a retira no supermercado. Vivemos em um mundo ilimitado de escolhas com uma dinâmica do mercado de bens de consumo totalmente nova, e nós temos de estar preparados: ter presença analógica mais eficiente e focar na questão digital”. A solução da Esko apresentada pelo CEO é a automação e integração dos sistemas. O Vice-presidente de Vendas, Aleks Zlatic, fez uma apresentação sobre a atuação da Esko no mundo e destacou a importância do Brasil na sua estratégia. Esko: Tel.: 11 5078-1311 www.esko.com/portugues



A Conferência Internacional de Flexografia 2013 receberá mais de 600 profissionais da indústria flexográfica, no Centro de Eventos Fecomércio de São Paulo, nos dias 05 e 06 de setembro.

DIVULGAÇÃO: CENTRO DE EVENTOS FECOMÉRCIO-SP

MERCADO

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE FLEXOGRAFIA 2013 O NOVO ANO VAI COMEÇAR COM OS PREPARATIVOS CORRENDO A TODO VAPOR PARA A REALIZAÇÃO DO MAIOR FÓRUM DO CONHECIMENTO FLEXOGRÁFICO DA AMÉRICA LATINA AILTON L. MARTINS | STUDIO2000

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Miguel Troccoli, novo Presidente da ABFLEXO, no biênio 2013-2014.

s ações para realização da Conferência Internacional de Flexografia 2013 – terceiro ano consecutivo sendo promovida pela Associação Brasileira Técnica de Flexografia em parceria com a Reed Exhibitions Alcantara Machado – já estão em pleno andamento para sua concretização nos dias 05 e 06 de Setembro de 2013, no Centro de Eventos Fecomércio de São Paulo, na capital paulista, onde reunirá os mais conceituados especialistas do planeta, mais uma vez no Brasil, para apontar as mais recentes tendências, inovações e o direcionamento do futuro da flexografia no mundo. “As duas primeiras edições da Conferência Internacional de Flexografia foram grandes sucessos. A edição de 2011 apresentou um crescimento de 40% de publico e 25% de palestrantes. A próxima edição, que ocorrerá em setembro de 2013, tem como foco diversificar ainda mais o conteúdo com palestras sobre os temas que estarão em pauta naquele momento na Europa, América do Norte e

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Ásia”, adianta Miguel Troccoli, o novo Presidente da ABFLEXO, no biênio 2013-2014, cujo mandato se inicia no dia 1º de janeiro. Com realização a cada dois anos, o evento tem um papel estratégico no mercado, conforme explica Márcia Coimbra, Gerente da Unidade de Negócios de Conferências da Reed Exhibitions Alcantara Machado. “Além de difusor de conhecimento, a Conferência Internacional de Flexografia possui uma amostra de produtos que garante networking e geração de negócios para os participantes. Nossa proposta para 2013 é a de criar um evento que possa oferecer simultaneamente aprendizado e networking para os congressistas, palestrantes e patrocinadores”, completa a Gerente. A Conferência Internacional de Flexografia já é o maior evento do setor em toda a América Latina. Em 2013 ela reunirá mais de 600 profissionais da indústria, altamente qualificados, para ampliar seus conhecimentos técnicos e gerenciais, balizando suas decisões com as tendências de mercado e ampliando suas chances de sucesso. “Nesta próxima edição, planejado com maior antecedência, realizaremos, paralelamente ao evento, um workshop específico para usuários de embalagens, profissionais de agências de


UM WORKSHOP ESPECÍFICO PARA USUÁRIOS DE EMBALAGENS, PROFISSIONAIS DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE E DESIGNERS SERÁ UMA DAS NOVIDADES DA CONFERÊNCIA EM 2013. crescimento pela busca de conhecimento e atualização entre os profissionais do setor. São profissionais de áreas técnicas e de gestão de empresas de todos os segmentos (embalagens flexíveis, papelão ondulado e papel, rótulos e etiquetas). Eles vieram de vários estados – Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Goiás, Mato Grosso do Sul, interior de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, além de países da América Latina. Júlio Cezário, Consultor da ABFLEXO e coordenador de conteúdo da Conferência.

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publicidade e designers, cujo objetivo é possibilitar ao participante que ele tenha condições para avaliar aspectos econômicos e qualitativos da impressão flexográfica e explorar a relação custo-benefício deste processo na utilização de embalagens e rótulos. Serão dadas ainda condições de comparar o resultado da flexografia com os demais processos de impressão, considerando como variáveis a qualidade e a economia obtidas a partir de cada um deles. O workshop será conduzido pelo Especialista Gráfico e Consultor no mercado de conversão de embalagens e rótulos, Eudes Scarpeta”, adianta Júlio Cezário, Consultor da ABFLEXO, responsável pela coordenação de conteúdo da Conferência. A Conferência, realizada em 2011, revelou o


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América do Norte existe um livro que trata somente sobre o anilox, e isso me chamou a atenção, pois demonstra algo que eu já havia percebido: o anilox é um item de muita importância e o conhecimento correto sobre ele pode ser um grande diferencial para os operadores e para a empresa que o domina. Com uma linguagem simples e direta, 130 páginas recheadas de imagens ilustrativas, o livro traz muitas informações e dicas que ajudarão o operador a escolher a melhor lineatura/BCM do anilox versus a lineatura do clichê. Além disso, ele contém dicas e truques importantes para montar e manter um inventário de anilox muito prático e útil. (Veja nesta edição da Inforflexo, à página 46, um artigo extraído do livro, sobre dicas e truques para aumentar a vida útil do anilox). Eudes Scarpeta é autor de outros livros: “Flexografia - Manual Prático” (Editora Bloco de Comunicação), também nas versões Inglês, Espanhol e Polonês, e “Como reduzir o setup na impressão”, 1ª e 2ª edição (Editora Scortecci), além de ter diversos artigos publicados sobre a atividade gráfica em veículos especializados. Por 10 anos foi professor de cursos técnicos no SENAI, e por 13 representou o Brasil no ISO/TC130 - Comitê Técnico que elabora normas para o mercado gráfico, sob responsabilidade da ABNT/ ONS27 e cuidado pela ABTG/ABIGRAF. Scarpeta é formado em Artes Gráficas, em Administração de Empresas e pós-graduado em Gestão Estratégica de Recursos Humanos.

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Descanse em Paz? Bye bye, anilox. Adios, colossal estoque de anilox. Sayonara, cálculos de BCM/LPI. Bon Voyage, trocas de cilindros e camisas. Até logo, falhas, manchas, ganho de pontos e sombras. See ya later, tempo morto.

Chegou, GTT

® O maior fabricante de anilox do mundo apenas reescreveu as regras da flexografia com a nova série GTT. Conheça uma revolução em tecnologia de medição de tinta. Imagine usar somente dois ou três GTT para repor seu estoque de cilindros anilox e camisas gravadas com células hexagonais.

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fabril. Paralelamente, ganhe em qualidade de impressão e consistência. Permita um aumento em lucratividade. Refaça seu futuro. É uma revolução em flexografia? Mais do que isso! Você duvida? Pode apostar! A explicação é simples: a Apex reinventou o conceito de transferência de tinta ao clichê e aperfeiçoou sua geometria e superfície do canal em “S”, aliada a uma nova composição da cerâmica e gravação a laser. Economize tempo. Economize tinta. Economize dinheiro. Deixe-nos provar isto!

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specializada na comercialização e distribuição de equipamentos para pré-impressão e impressão voltados aos mercados gráfico e flexográfico, e com 22 anos de atuação nesse segmento, a brasileira T&C já comemora o fechamento de 2012 com boas notícias. No mês de setembro ela completou 18 equipamentos CtPs flexográficos Linha FX da Screen vendidos no Brasil desde o seu lançamento há 4 anos, e acredita chegar aos 20 até o final de dezembro. Na área de flexografia, no país, este foi o seu primeiro CtP

Destaques da linha de CtPs FX da Screen • Resolução de série de 4800dpi (incluso no preço), que dá ao equipamento um diferencial de qualidade sem a necessidade de comprar ou fazer qualquer up grade; • Disponíveis nos formatos: 870 x 762mm (FX8700II) e 1200 x 1.067mm (FX1524) – neste mesmo CtP é possível se ter o formato grande de 1524 x 1067mm, com travamento em software e hardware, que possibilita ao cliente um futuro up grade de tamanho e formato no mesmo equipamento, com economia, logística de frete, seguro e demais custos de investimentos em formato maior.

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LINHA FX DA JAPONESA SCREEN, DE 4.800 DPI DE SÉRIE, VENDIDOS NO BRASIL

Screen fornecido pela T&C, mas a empresa já instalou mais de 400 no mercado de offset. “Iniciamos as vendas da Linha FX, no ano de 2008, logo depois que a Screen fez o lançamento na Drupa daquele ano. E agora, em setembro, instalamos a 18ª unidade na Cliart Clichês. Ela buscou um CtP flexo de 4.800 dpi, de série, para fornecer clichês digitais com a tecnologia do flat top dot, junto ao sistema DigiFlow da DuPont. Neste momento estamos bastante confiantes em fechar o ano com 20 unidades vendidas”, comemora Sérgio Stringher Varella, Gerente Comercial Especialista Screen e Scodix da T&C. Da fabricante Screen, além de sua linha de CtPs e Rip, outros produtos comercializados pela T&C no mercado flexográfico são o software de retícula especial Flexo Dot e o de workflow de embalagens, PaSharp. Da Epson, a T&C comercializa a impressora WT7900, para provas em substratos com branco, e na linha de plotters de recorte ela fornece os equipamentos de bobina e de mesa plana da marca Summa. De acordo com Varella, o foco da T&C é trabalhar com equipamentos de alto valor agregado e de marcas consagradas mundialmente, a maioria delas são do Japão, como a Screen, Epson e Konica Minolta; de Israel, a Scodix; da Bélgica, a Summa; e da Itália, a OMM. A empresa trabalha também com a linha de chapas térmicas para offset, da Espanhola Ipagsa. Só para dar uma ideia, a Screen é um fabricante que se mantém alinhado aos valores mundiais de segurança e proteção ambiental, “ela procura trabalhar com materiais recicláveis, componentes

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“A TECNOLOGIA DE DIODOS LASERS DO CTP SCREEN PERMITE BAIXO CUSTO DE TROCA E SÃO INDEPENDENTES, DE FORMA QUE OPERAM SEM INTERRUPÇÕES”. e substâncias não tóxicas nos seus equipamentos. Sua linha FX, por exemplo, desde 2009 está em conformidade com a norma européia RoHS (Diretiva 2002/95/CE, que restringe o uso de materiais perigosos ao meio ambiente e à saúde humana em produtos elétricos e eletrônicos)”, acrescenta Varella. “Acreditamos fortemente no mercado de embalagens flexíveis, por isso, buscamos soluções completas para embalagens e produtos editoriais, comerciais e promocionais que possam gerar negócios imediatos aos nossos clientes”. Sobre o CtP FX Screen, por se tratar de um equipamento desenvolvido há pouco mais de 4 anos, ele tem características técnicas de qualidade, produtividade e estratégias de formato que são inovadoras no mercado, conforme explica Varella. Anúncio Premio TSA_02_28 02 2012_do AI.pdf 28/02/2012 09:12:21

“A tecnologia de diodos lasers permite baixo custo de troca e são independentes, de forma que operam sem interrupções; em caso de queima de diodo, o que ocorre é apenas uma pequena redução na velocidade inicial, mas o trabalho continua sendo produzido normalmente”, destaca. Outras características da linha FX, segundo o Gerente, são o auto-balanço, que ajusta e calibra o cilindro para fotografar retalhos sem diminuição da velocidade real do equipamento, “mantendo-se sempre constante a 4 m2 por hora, sem diminuir a velocidade e, consequentemente, sem prejudicar a produtividade”, finaliza Varella.

Sérgio S. Varella, Gerente Comercial Especialista Screen e Scodix da T&C.

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SOLUÇÃO ERP PARA EMPRESAS FLEXOGRÁFICAS SISTEMA DA FLEXSYS PROMETE AUMENTO DE PRODUTIVIDADE NA ENTRADA E NA MANIPULAÇÃO DE DADOS E REDUÇÃO SIGNIFICATIVA DE CUSTOS DE PRODUÇÃO

Walter Celaschi, Diretor Executivo da Flexsys.

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Flexsys Sistemas e Consultoria, empresa que desde 1994 atua no mercado de sistemas de gestão empresarial, conhecidos como ERP, desenvolveu uma solução específica para o setor de flexografia, com aderência ao processo flexográfico e suas características. De acordo com o Diretor Executivo da Flexsys, Walter Celaschi, a solução Flexo-ERP é indicada para empresas com as seguintes características: alta diversidade de itens comercializados (estampas, cores, modelos), pedidos de clientes com centenas de itens distintos, otimização da preparação das impressoras, controle de produção das máquinas (flexográficas e outras) simultaneamente durante o processo produtivo e controle de perdas de materiais em processo. A entrada da solução Flexo-ERP no mercado ocorreu quando a Flexsys instalou a primeira unidade em seu cliente Packpel, em 2010. Mas no momento, a solução Flexo-ERP está sendo apresentada ao mercado em 3 módulos distintos: G-Commerce – Otimização da força de venda (e-commerce); Genesis-ERP – Retaguarda administrativa/financeira/manufatura; G-Control – Controle do “chão de fábrica”. De acordo com o Diretor, a solução se destaca por outros benefícios, como: pode ser adquirido e implantado por fases com melhor adequação ao fluxo de caixa da empresa; aumento de produtividade na entrada e manipulação de dados; menor investimento em horas de consultoria; melhoria nos processos gerenciais da empresa; sistema intuitivo, amigável e de visual persona-

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Tela do software Flexo-ERP, da Flexsys.

lizado que gera aumento de produtividade da operação; redução do custo em televendas. Não requer nenhum equipamento especial para rodar, somente um servidor com Windows Server 2008 e estações de trabalho com Windows 7. A Flexsys tem sua origem no desenvolvimento de softwares para planejamento e controle da produção. Celaschi, que trabalhou com sistemas MRP na Califórnia, diz que o Brasil ainda tem pouca tradição no uso de soluções de PCP em empresas de menor porte. “Um PCP bem implantado oferece muitas vantagens: redução de estoques, de horas ociosas e de custos finais de produção; redução do prazo de entrega aos clientes; melhoria de produtividade; controle de perdas e refugos. Um fabricante de embalagens pode reduzir significativamente seus custos e oferecer preços mais atrativos ao mercado usando um sistema de PCP aderente aos seus processos”, completa o Diretor. A Flexsys possui certificação ISO 9001 e recebeu o prêmio Competitividade MPE-Brasil 2011.

Flexsys: Tel: 19 3307-7000  www.flexsys.com.br



MERCADO

ESPAÇO PARA INOVAR E IMPLANTAR ASAP.ME INICIA ATIVIDADES QUE TÊM COMO PROPÓSITO INCENTIVAR AS PESSOAS A CO-CRIAREM SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS DO COTIDIANO

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No www.asap.me, o cadastro e envio das sugestões de idéias estão disponíveis.

uem nunca se deparou com um problema em seu dia a dia, que poderia ser resolvido com um produto ou serviço inovador? Quantas pessoas criam soluções para problemas cotidianos e não tem a oportunidade de levar essa inovação ao público? Pensando nisso, surge a ASAP.me, uma plataforma que transforma esSes problemas em desafios e permite que qualquer pessoa ajude a solucioná-los com ideias de produtos inovadores, e ainda receba royalties sobre cada peça negociada. “Esta é a primeira plataforma brasileira de inovação onde os usuários, universidade e especialistas participam da co-criação de produtos e ainda ganham com as vendas. Com isso, estamos contribuindo com a divulgação de projetos de todo o Brasil que hoje em dia ficam restritos ao cotidiano do inventor”, afirmou Gui Brammer Diretor de Crowdsourcing da plataforma. Todas as sugestões enviadas serão avaliadas e votadas pela comunidade ASAP. me, receberão sugestões de melhorias de outros

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participantes da plataforma e passarão por um processo de viabilidade técnica com especialistas em design, branding e sustentabilidade. A ideia vencedora de cada desafio será transformada em um produto, fabricado em escala e vendido em grandes redes. O autor da ideia e os usuários que contribuíram com melhorias receberão royalties sobre as vendas, definidos a partir de um algoritmo criado especialmente para a iniciativa. “Desenvolvemos um algoritmo que nos permite distribuir os royalties da venda dos produtos de forma eficiente entre o usuário que propor a ideia e os que colaborarem com o desenvolvimento do produto, de forma que as contribuições mais relevantes terão taxas de retorno maiores”, explicou Cristian Cooke, Diretor de plataforma da ASAP.me. A plataforma é baseada em três modelos inovadores de desenvolvimento de produtos: Crowdsoursing, que prevê a construção coletiva de algo; Open Innovation, modalidade em que usuários e empresas discutem juntas a inovação e Crowdfunding, onde um grupo se junta para financiar um projeto. “O que pretendemos é ajudar a comunidade a criar em colaboração e ver suas ideias tornarem-se realidade, sendo produzidas localmente com matéria-prima reciclada pela WiseWaste, nossa parceira em logística reversa e reciclagem”, comentou Chicko Sousa, diretor de inovação da ASAP.me. O nome ASAP.me – As Sustainable As Possible – é uma brincadeira com relação ao termo em inglês As Soon As Possible e reflete o posicionamento da empresa, que levará ao mercado produtos que agreguem o máximo possível de


“DESENVOLVEMOS UM ALGORITMO QUE NOS PERMITE DISTRIBUIR OS ROYALTIES DA VENDA DOS PRODUTOS ENTRE O USUÁRIO QUE PROPOR A IDEIA”. conceitos de sustentabilidade. Ou seja, concebidos pela comunidade, fabricados localmente com materiais reciclados e recicláveis e gerando retorno econômico aos seus idealizadores. “Nós acreditamos que o design pode mudar uma sociedade e dar mais significado para produtos”, afirmou Brammer, “por isso nosso foco é estimular a co-criação de soluções criativas e inovadoras, por usuários de comunidades online”, completou. A plataforma permitirá também que empresas usem a sua ferramenta para receber novos projetos e soluções de seus consumidores. A iniciativa já existe em alguns países e muitas multinacionais já utilizam este mecanismo na busca de inovações, entre elas a P&G, PepsiCo, Lego e IBM.

O projeto brasileiro possui alguns diferenciais com relação aos estrangeiros. Um deles é o seu auto abastecimento de matéria prima, realizado pelo Grupo WiseWaste, que tem disponível diversos materiais como PET, PP, PEAD, alumínio, aço, entre outros, para a confecção dos produtos. Outro ponto é que a ASAP.me conta com o apoio de grandes marcas que já atuam em conjunto com o grupo, que com a plataforma de inovação, poderão transformar os materiais coletados em produtos com design, funcionalidade e sustentabilidade aprovados por seus clientes.

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Gui Brammer, Diretor de Crowdsourcing da plataforma.


ARTIGO TÉCNICO

DICAS E TRUQUES PARA AUMENTAR A VIDA ÚTIL DO ANILOX O CUIDADO COM ESTE PRECIOSO ITEM DA IMPRESSORA É FUNDAMENTAL NÃO SOMENTE PARA A QUALIDADE DE IMPRESSÃO, MAS TAMBÉM PARA A PRODUTIVIDADE

Por Eudes Scarpeta (*)

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que o anilox tem de caro, ele tem de delicado. Ele já deixou você na mão na hora em que mais precisou dele, não é verdade? É provável que você já tenha passado por esta situação: testou um anilox, testou outro e justamente o que acertou a cor era aquele que tinha um risco ou um furo decorrente de uma batida. Assim, o cuidado com este precioso item, que eu chamo de «menina dos olhos da flexografia», é fundamental não somente para a qualidade de impressão, mas também para a produtividade. Por conta disso, é provável que você já tenha até deslocado todos os clichês só para evitar aquele risco ou batida incômoda no anilox. Eu já vi de tudo. Mas há muitas oportunidades para amenizar os problemas em aniloxes. Vamos ver neste artigo dois dos principais atormentadores dos operadores: furos e riscos.

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Por que aparecem furos ou buracos no anilox? Como diz a máxima da antiga CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes): “Os acidentes não acontecem. Eles são provocados”. Da mesma forma, os furos são causados pelas seguintes possíveis razões: a) Alguém bateu no cilindro com alguma coisa: ferramenta, carrinho ou qualquer objeto contundente ou não; b) Apareceu no anilox uma bolha que eclodiu e virou um furo. Provavelmente um defeito de fabricação. Lembre-se: não existem furos (ou riscos) sem causas. Descubra quais são essas causas e as ataque ferozmente, procurando eliminar os potenciais pontos de ocorrências. No entanto, tenho boas notícias: com as dicas (a seguir) é possível


reduzir drasticamente os problemas de batidas nos aniloxes. São de minha experiência no dia a dia. Espero que lhe ajudem.

Dicas para reduzir batidas no anilox 1) Proteja o anilox. Só existem três situações em que é permitido que ele fique sem a capa protetora: a) Durante a impressão: mesmo ao colocar o anilox na impressora, use a capa protetora, apenas removendo-a conforme a camisa anilox entre ou já esteja no lugar. b) Durante a limpeza: obviamente para lavar o anilox não se pode usar a capa protetora, então só retire a capa no último instante, quando será preciso passar os produtos químicos ou colocá-los na lavadora. C) Durante a inspeção: abra apenas a parte do anilox que irá inspecionar com microscópio ou sistema de micropipeta. 2) Use capas apropriadas. Todos os aniloxes novos vêm com capas apropriadas para proteção. Mas se você precisa comprar capas novas ou pretende confeccioná-las, copie ou se inspire nas capas dos fabricantes. É importante que a parte interna seja de algum tipo de feltro macio, pois mesmo que um grão de areia, por exemplo, fique preso entre a capa e o anilox, este não o riscará, porque o feltro absorverá a dureza do mesmo.

Sempre use capas apropriadas no anilox.

COMO DIZ A MÁXIMA DA ANTIGA CIPA (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES): “OS ACIDENTES NÃO ACONTECEM. ELES SÃO PROVOCADOS” 3) Evite girar a capa no anilox. Fazer movimentos com a capa no sentido longitudinal pode causar algum dano na superfície. É comum puxar a capa pela lateral do anilox. 4) Laterais quebradas. É difícil encontrar um anilox cuja lateral não esteja trincada ou quebrada. Por que isso acontece? Primeiro, porque há uma clara fragilidade nessa região, mas o principal motivo é que ao colocá-lo na máquina, no carrinho, na armazenagem, ou outro lugar, alguém sempre erra e bate a lateral. Então, tome cuidado ao colocar o anilox na máquina. Mire e acerte a entrada. Pense no seguinte: quando o bate, também se fragiliza essa área e muitas vezes o pedaço não sai imediatamente. É provável que ele saia durante a impressão! Imagine o horror que é um pedaço do próprio anilox entrar no encapsulado (doctorblade)? Com certeza dá arrepios. 5) Jamais use espátula ou estilete para limpar anilox. Muitas vezes a tinta endurece na lateral do anilox e a tendência é usar uma espátula ou outro objeto para remover essa sujeira, mas não permita que isso seja feito. Essa também é uma causa de quebras nas laterais. Para remover, a tinta endurecida use solvente mesmo. Ponha um pano com solvente de limpeza ou vá esfregando até sair, mas, acima de tudo, não deixe que o anilox chegue nessa situação. 6) Tampe os buracos. Para amenizar ou sanar esse problema, há um produto distribuído no mercado e que é uma espécie de Durepox®, porém muito dura e com a cura depois se mistura

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ARTIGO TÉCNICO

muito rápida. Serve também para esses buracos nas laterais e, principalmente, pequenos furos de alguma natureza. Obviamente que tampar o furo é uma medida paliativa, mas evita que o mesmo fique espirrando tinta durante a impressão e dá para usar naqueles serviços em que o furo não vai pegar em cima da área de impressão. E claro, poderá ser usado nos chapados brancos, já que ficam disfarçados. No caso dos furos que eclodiram, quer dizer, foi causado por uma bolha, chame imediatamente o fabricante, pois esse tipo de problema deve estar na garantia do produto.

No caso dos furos que eclodiram no anilox, causados por uma bolha, chame imediatamente o fabricante, pois esse tipo de problema deve estar na garantia do produto.

7) Proteja as laterais da máquina. Outra forma de proteger o cilindro anilox é colocar revestimento próximo das áreas onde ele será manuseado. Isso pode ser tanto no carrinho como até na própria impressora. A solução que eu melhor achei foi colar manta de EVA. Assim, mesmo que o operador erre e bata a camisa anilox na lateral da máquina na sua colocação, por exemplo, ela estará a salvo. 8) Jamais deixe a camisa anilox em pé no chão. Há um momento de muita fragilidade quando o operador precisa tirar um cilindro da máquina e colocar o outro. Então ele geralmente

JAMAIS DEIXE A CAMISA ANILOX EM PÉ NO CHÃO. SE ALGUÉM OU ALGUMA COISA DERRUBÁ-LA, ACHO QUE VOCÊ JÁ PODE IMAGINAR AS DEZENAS DE PROBLEMAS QUE TERÁ. HÁ OUTRA IMPLICAÇÃO SÉRIA COM ESSA PRÁTICA, A PARTE DA CAMISA QUE FICOU NO CHÃO CERTAMENTE LEVARÁ IMPUREZAS PARA DENTRO DA MÁQUINA. coloca um em pé ao lado e retira o outro e faz a mesma operação com o que ele está trocando naquele momento. Se alguém ou alguma coisa derrubar essa camisa, acho que você já pode imaginar as dezenas de problemas que terá: batidas, riscos, e o próprio miolo da camisa pode se deslocar e deixar a camisa excêntrica. Há outra implicação séria com essa prática, a parte que ficou no chão certamente levará impurezas (como poeira) para dentro da máquina e que, pela Lei de Murphy, cairá no anilox e o riscará. Não pense que deixar os aniloxes em pé do lado da máquina seja uma economia de tempo no setup. Pode até parecer a princípio, mas não vale a pena pelo tamanho do risco que se corre. (Lei de Murphy é um adágio popular da cultura ocidental que afirma: “Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará” ou “Se há mais de uma maneira de

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ARTIGO TÉCNICO

LEMBRE-SE: NÃO EXISTEM FUROS (OU RISCOS) SEM CAUSAS NO ANILOX. DESCUBRA-AS E AS ATAQUE FEROZMENTE, PROCURANDO ELIMINAR OS POTENCIAIS PONTOS DE OCORRÊNCIAS. se executar uma tarefa ou trabalho, e se uma dessas maneiras resultar em catástrofe ou em consequências indesejáveis, certamente essa será a maneira escolhida por alguém para executá-la”.) 9) Só retire a proteção do anilox depois que ele estiver na máquina. Se na sua máquina o anilox entra com talha e é pesado, mantenha a proteção até ele estar na posição definitiva e só então a remova. Isso poderá evitar que ele bata nas partes das máquinas. No caso de impressora para rótulos, o mesmo raciocínio é válido, quer dizer, utilize a capa e só a retire depois. Nesses casos, o operador costuma pegar o anilox com a mão que pode estar inclusive suja de algum produto, como óleo ou graxa. É claro que isso não causa furos ou riscos, mas vai causar manchas que depois precisarão ser limpas. 10) Ao retirar o anilox da impressora, proteja-o. Mesmo que ele não esteja tão limpo quanto seria o ideal, o melhor é colocar a capa de proteção antes de retirá-lo. No caso da remoção das camisas anilox, lateralmente, puxe um pouco o anilox, encaixe a proteção e depois vá puxando e cobrindo-o. 11) Seja a pessoa mais chata ao manusear anilox. Não importa o que digam, trate o anilox como um bebê, como uma criança recém nascida: carregue-o com carinho e, de preferência, no carrinho apropriado. Sempre o proteja. Jamais deixe cair. Limpe-o cuidadosamente. Só não precisa dar mamadeira... Você entendeu né? Proteja e defenda o anilox como uma leoa defenderia seus filhotes.

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12) Como líder, dê o exemplo. Se você é o líder do setor (mesmo como operador, você é líder de sua equipe de máquina), deve ser INTOLERANTE com quaisquer atos que possam colocar em risco a vida útil do anilox. Chame a atenção e corrija o erro imediatamente. Fale de modo respeitoso, mas de forma que todos entendam que você está falando sério. Crie regras rígidas para manuseio do anilox. Não é o dinheiro do patrão que está indo pelo ralo quando um anilox é danificado. É a sua competência que está sendo posta à prova.

Dicas para diminuir riscos no anilox Os riscos no anilox são provocados basicamente por: impurezas na tinta, como poeira, limalha da faca que incrustam entre ela e o anilox, defeitos na faca como má qualidade do aço e o próprio acabamento do anilox. Mantenha a tinta limpa. Há inúmeras situações em que a tinta pode ser contamiada com pequenos corpos estranhos, como poeira, grão de areia, pedaços de metal ou plásticos, tinta seca e até insetos. Acontece que muitas vezes o balde ou mesmo o tambor fica aberto, sujeito às intempéries, inclusive ao lado da própria impressora. Então seguem as dicas: 1) Filtre sempre a tinta antes de colocá-la na impressora. Use tela metálica de 50 micras como se fosse uma peneira. É possível comprar em lugar especializado ou mandar fazer. 2) Sempre mantenha a tampa do reservatório, baldes e tambores fechados. 3) Não use o pé para fechar a tampa do reservatório, por exemplo. Às vezes o operador está com as mãos ocupadas e a tentação é grande de usar o pé. Acontece que a bota está cheia de terra, pó e areia, que certamente poderá cair dentro da tinta. 4) Use filtro magnético. Há vários modelos e empresas especializadas poderão indicar o melhor conforme o tipo de bomba e reservatório. As limalhas de aço que saem do desgaste natural

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7) Facas de plásticos. Embora pouco usadas, essas são mais suaves na raspagem, mas podem facilitar o incrustamento de alguma partícula estranha e riscar o cilindro. 8) Riscos em aniloxes novos. Ao colocar um anilox novinho em máquina, pela primeira vez, pode acontecer de aparecerem riscos no mesmo. Se isso acontecer é evidente que pode ser a falta de alguns desses cuidados descritos anteriormente. Mas, pode ser também a própria característica de acabmento do anilox. Portanto, sempre ao colocar novos anilox, procure orientação do forncedor e, se possível, acompanhamento de algum técnico do fabricante, porque, se foram tomados todos os cuidados possíveis, os aniloxes deverão ser devolvidos ao fabricante para refazê-los dentro da garantia. Partículas e limalhas de aço que se desprendem da faca podem voltar pela circulação da tinta e incrustar na faca, causando riscos como mostrados nesta microfotografia.

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da faca vão para a tinta. Pior ainda, há facas que, devido ao tipo de aço, soltam pedaços consideráveis de partículas metálicas e que, se retornarem ao sistema até o anilox, o estrago está feito. 5) Evite subir nos grupos impressores. Durante o processo de impressão pode acontecer de o operador ou auxiliar ter que fazer alguma limpeza ou tirar borrões no grupo impressor. Então ele sobe pela escada e apoia o pé em alguma parte. Muias vezes acima do anilox que está embaixo. É evidente que cairão sujeiras diversas no conjunto doctor blade e anilox. 6) Controle o desgaste da faca. Se não controlar o desgaste natural da faca, esta poderá gastar totalmente a parte rebaixada (da lamela) e desgastar o corpo da faca. Isso mudará os parâmetros de pressão e encosto da faca, necessitando de mais pressão e poderá riscar o anilox.

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Riscos causados por lâminas inapropriadas para o tipo de lineatura do anilox.

9) No caso de banda estreita, os cuidados com baldes e reservatórios são os mesmos. Como no caso de banda estreia a raspagem é com ângulo invertido, entã, o o maior problema é a qualidade da faca que deve estar de acordo com o perfil de raspagem.

(*) Eudes Scarpeta É Especialista em Processos Gráficos, Consultor e autor dos livros “Flexografia - Manual Prático” (Editora Bloco de Comunicação), “Como reduzir o setup na impressão”, 1ª e 2ª edição (Editora Scortecci) e “Anilox – Manual do Usuário” (Editora Scortecci), além de ter artigos publicados sobre a atividade gráfica em diversos veículos especializados. Por 10 anos foi professor de cursos técnicos no SENAI. É formado em Artes Gráficas, em Administração de Empresas e pós-graduado em Gestão Estratégica de Recursos Humanos.

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do excelentes oportunidades para investimentos e novos negócios. Destaco aqui as novas oportunidades que decorrerão apenas dos grandes eventos a serem realizados no Brasil, que são: a) Copa do Mundo de Futebol de 2014; b) Jogos Olímpicos de 2016; c) Pré-sal; e d) Estudos para identificação de novas matrizes energéticas. Com esses acontecimentos, os grandes players


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do mercado não têm poupado esforços para abocanhar fatia dos negócios em nosso país, o que deverá ter efeitos positivos em diferentes setores da atividade econômica, especialmente na indústria de embalagens. Porém, para que os empresários do setor possam aproveitar essas oportunidades, é preciso que a infraestrutura de suas sociedades esteja adequada para que, ao longo de toda a cadeia produtiva, não enfrentem gargalos que venham comprometer as operações. Dessa forma, as atividades que componham as cadeias produtivas deverão alinhar estratégias de crescimento com o desenvolvimento, a produção, o fornecimento, os suprimentos, de maneira que a demanda seja atendida, aproveitando as oportunidades criadas, e seus negócios possam ser expandidos. Para se manterem competitivas, as empresas interessadas em aproveitar as novas oportunidades deverão estar familiarizadas com o ambiente

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fiscal brasileiro, o que significa investir também no preparo da equipe administrativa, conforme a seguir: a) Adotar o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED); b) Atentar-se para o início do processo de convergência aos padrões internacionais de contabilidade, conhecidos como International Financial Reporting Standards (IFRS); c) Implantar sistema de identificação, rastreamento e autenticação de mercadorias (Brasil ID); e d) Atender aos representantes do Fisco. O Fisco brasileiro está buscando criar ambiente mais competitivo para o mundo dos negócios como forma de promover a concorrência equilibrada e justa entre as empresas. Não é segredo que muitas corporações se utilizam de diversas engenharias jurídicas com o único propósito de reduzir a carga tributária, como estas: a) Incorporação reversa; b) Debêntures participativas; c) Casa e separa; e d) A mais usual no meio empresarial: a meia-nota. Cumpre destacar – mais uma vez – que o planejamento tributário lícito é aquele que inibe e/ ou posterga a ocorrência de fatos geradores por meio de práticas eminentemente empresariais, o que significa que não se decretou a morte dessa modalidade de administrar o caixa. Assim, as sociedades mercantis devem focar na substância das operações e na respectiva fundamentação econômica para validação de seus planejamentos tributários. O próprio Poder Judiciário tem buscado compreender a essência das operações antes de validar qualquer tipo de planejamento tributário. Participantes de uma mesma cadeia produtiva devem ter o cuidado de harmonizar as informações entre si para



GESTÃO

Participantes de uma mesma cadeia produtiva devem ter o cuidado de harmonizar as informações entre si para evitar a identificação de supostos ilícitos tributários que, repercutindo de forma negativa, impedirão a emissão de nota fiscal por todos da cadeia.

evitar a identificação de supostos ilícitos tributários que, repercutindo de forma negativa, impedirão a emissão de nota fiscal por todos os participantes da mesma cadeia de produção. Com isso, a imposição de boas práticas de governança corporativa e novos mecanismos eficazes de controle de processos – compliance (conformidade) – para manutenção da regularidade fiscal será um fator essencial para o sucesso da respectiva expansão comercial. Cumpre aqui destacar que a Secretaria da Receita Federal, por meio do Ato Declaratório Executivo COANA nº 33/2012, determinou a análise fiscal, bem como, avaliação da respectiva capacidade financeira da pessoa jurídica antes da habi-

litação de importadores no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) e credenciamento de seus representantes para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro. Caso as empresas se comportem de maneira inadequada do ponto de vista fiscal, inevitável será o risco para o crescimento de seus negócios por conta dessa formalidade, oficializada este ano. Diante desse cenário, as empresas devem investir no monitoramento preventivo de sua regularidade fiscal, bem como na regularidade de seus fornecedores e clientes, de forma a permitir um desenvolvimento sustentável de toda a sua cadeia produtiva. Quem ainda não começou, não pode mais esperar, deve começar já, lembrando que estamos a pouco mais de 365 dias para o ano da Copa do Mundo em nosso país. Agindo dessa forma, as indústrias inibirão as chances de entraves comerciais por conta de eventuais irregularidades fiscais decorrentes de falhas relativas à harmonização de informações dentro de sua cadeia produtiva, bem como tornarão a sua operação mais atraente aos olhos dos investidores nas hipóteses de: a) Financiamentos nacionais e externos; b) Fusões, aquisições e parcerias comerciais; c) Oferta pública de ações; d) Investimento do tipo venture capital ou private equity; e e) Emissão de títulos ou valores mobiliários. Resta evidente que o investimento demandado para adaptar sua empresa à nova realidade, visando manter a sua regularidade fiscal, propiciará o acesso a políticas incentivadas e recursos financeiros em mercados. Boa sorte nos seus planos de crescimento, modernização e fortalecimento de sua empresa.

(*) Roberto Goldstajn É Advogado Especialista em Direito Tributário, formado pela COGEAE-PUC-SP. Autor de diversos artigos publicados na mídia eletrônica e impressa, como: no Valor Econômico, na revista IBEF News, na Revista RI, dentre outras. Contato: roberto.goldstajn@aasp.org.br

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A FEIPLASTIC 2013

NEGÓCIOS

MOSTRA COMO O MERCADO DO PLÁSTICO

COM MAIS DE 400 EXPOSITORES CONFIRMADOS

A

Paulo Otávio, Vice-presidente da Reed Exhibitions, fala aos convidados no evento de divulgação da Feiplastic, em julho de 2012.

capacidade de inovação da indústria do plástico tem surpreendido o mercado ano após ano. Apresentar a amplitude dessa constante evolução é a proposta da Feiplastic - Feira Internacional do Plástico, que acontecerá de 20 a 24 de maio de 2013 e deve transformar o Pavilhão de Exposições do Anhembi na maior arena da América Latina de novidades para o setor. 400 expositores estão confirmados desde 4 de outubro passado. “São novos conceitos e propostas. O Brasil está cada vez mais forte na América Latina, abre portas para outros mercados, e a Feiplastic vem ao encontro dessa realidade”, explica José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), que junto com a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) e Siresp (Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas) apoiam a Feiplastic. A organização e promoção do evento são de responsabilidade da Reed Exhibitions Alcantara Machado, que tem o know-how de quem fez as últimas edições da Feira Internacional do Plástico. Com o compromisso de apresentar aos visitantes e compradores produtos de alta tecnologia que ofereçam ganho de produtividade, marcas como a Arkema Química, que possui linhas de

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TEM ENFRENTADO O DESAFIO DE UNIR ALTO DESEMPENHO, MENOR IMPACTO AMBIENTAL, NOVAS TECNOLOGIAS E BOM CUSTO-BENEFÍCIO

produtos vinílicos, química industrial e produtos de performance, e a BY Engenharia, voltada a equipamentos periféricos para extrusão, já têm presença garantida na feira. A Feiplastic 2013 ocupará 85 mil m² do Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, e reunirá cerca de 1.400 marcas expositoras, com um público estimado de 70 mil visitantes e compradores, entre fabricantes, técnicos, engenheiros, profissionais do setor e transformadores de produtos plásticos, abordando os mais variados e importantes setores da indústria do plástico, divididos nos pilares do evento: Negócios, Sustentabilidade e Tecnologia. A Feiplastic também oferecerá outras plataformas de intercâmbio comercial como o Club Premium, ferramentas de e-business e divulgação online. A Feiplastic vem sendo divulgada nos 35 escritórios que a Reed Exhibitions mantém em todo o mundo. O investimento da organizadora em divulgação deve chegar a R$ 5 milhões, divididos em 36 veículos nacionais, sete internacionais, além de ações em redes sociais da internet, entre outros meios de comunicação. Feiplastic – Feira Internacional do Plástico 2013 Data: 20 a 24 de maio de 2013 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi São Paulo – SP – Brasil www.feiplastic.com.br

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RADAR

NOVO PRESIDENTE DA ABFLEXO TOMA POSSE ELEITO PELOS ASSOCIADOS NO DIA 20 DE SETEMBRO DE 2012, MIGUEL TROCCOLI VAI ADMINISTRAR A ENTIDADE NO PRÓXIMO BIÊNIO – 2013-2014

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ssociados da ABFLEXO (Associação Brasileira Técnica de Flexografia), em sua sede, no dia 20 de setembro último, elegeram a nova Diretoria Executiva que vai administrar a entidade no próximo biênio, por meio da chapa única formada por: Miguel Troccoli, como Presidente; Ana Carina Marcussi, como 1ª Vice-presidente; e Antônio C. Veroneze, como 2º Vice-presidente. A posse ocorrerá em 23 de novembro

 Miguel Troccoli – Presidente Técnico Gráfico, graduado em Economia com especialização em Comércio Exterior. Mais de 35 anos atuando no setor gráfico, sendo 27 no flexográfico. É Diretor Comercial da PTC Graphic Systems.

FOTOS: AILTON L. MARTINS | STUDIO2000

 Ana Carina Marcussi – 1ª Vice-Presidente Administradora de Empresas, pós-graduada em Gestão Empresarial. Mais de 12 anos de atuação na indústria flexográfica. É sócia e Diretora da Flexocom.

 Antonio C. Veroneze – 2º Vice-Presidente Administrador de Empresas com especialização em Marketing. 22 anos atuando nos setores de flexografia e rotogravura. É Diretor Administrativo da Steelserv.

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e, segundo Troccoli, até 15 de dezembro ele apresentará os nomes do seu grupo de Diretores. “Na gestão para os dois anos seguintes, grande parte da nossa atenção estará voltada para deixar a Associação preparada para iniciar um processo de aquisição de sua sede própria”, afirma o novo Presidente. Entre os demais objetivos macros de sua administração, conforme divulgados antes das eleições, está a continuidade do Programa de Treinamento atual com aperfeiçoamento dos cursos, de forma que sejam totalmente voltados para atender cada vez mais às reais necessidades dos convertedores de todas as regiões. Também está planejada a implantação de cursos voltados às necessidades gerenciais. Grande sucesso nas duas edições anteriores, a proposta para a Conferência Internacional de Flexografia 2013 é uma diversificação maior do conteúdo, com palestras sobre os temas que estarão em pauta naquele momento na Europa, América do Norte e Ásia. Outro objetivo é buscar uma nova feira para o setor de conversão. “A força da flexografia está pedindo uma feira especialmente dedicada ao setor, onde ela possa ser a estrela maior, acompanhada de outros sistemas de impressão genuinamente dedicados à conversão. Estamos trabalhando no sentido de consolidar um evento que esteja à altura do setor flexográfico como um todo”, explica Troccoli.

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RADAR RADAR

COBERTURA

DOS JULGAMENTOS SAIBA COMO FORAM AVALIADOS OS TRABALHOS INSCRITOS NO PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY 2012 E COMO FUNCIONOU TODO O PROCESSO DE AVALIAÇÃO E DE CÁLCULO DAS NOTAS QUE ELEGEU OS VENCEDORES

O

s ganhadores do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2012, que recebem os seus troféus na noite de 23 de novembro deste ano, passaram por um rigoroso e extensivo processo de avaliação por cerca de 50 avaliadores, durante 8 dias, com muita técnica e responsabilidade por parte tanto da equipe organizadora e comissão técnica como de todos os jurados e auditor. Visando levar a público todo esse proces-

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so, a ABFLEXO/FTA-BRASIL, organizadora da premiação, decidiu por mais um ano consecutivo divulgar toda a mecânica do processo de avaliação e cômputo das notas e médias, que se seguem nesta matéria. O processo da operação teve sua largada no início de 2012, quando a comissão técnica se reuniu e fez uma revisão de todo o regulamento com base na realização da premiação do ano anterior. No primeiro momento, a comissão fez as alterações e melhorias propostas nos critérios do regulamento e na ficha técnica, as modificações nas classes e categorias, tudo visando dar maior atualidade ao que está sendo produzido no mercado, e ainda, para fazer ajustes baseados nas sugestões recebidas na premiação anterior. Este ano, inclusive, a comissão criou duas


novas modalidades especiais, que são a Iniciativa de Sustentabilidade (para convertedores) e o Projeto Inovador (para fornecedores da cadeia). Voltado ao desenvolvimento sustentável, este é o primeiro prêmio do mercado que reconhece e incentiva os esforços e iniciativas de sustentabilidade presentes nos materiais que compõem uma embalagem, ou outro trabalho, que foi impresso em flexografia. Enquanto o Projeto Inovador reconhece e incentiva a cultura de inovação na cadeia produtiva flexográfica fornecedora. Esta modalidade, no entanto, não recebeu inscrições neste primeiro ano. Uma das modificações realizadas, também em 2012, foi a extinção da categoria “Traço/Reticulado”, passando a vigorar apenas a categoria Cromia e a Traço. Nas premiações especiais, foram extintas as modalidades Top Convertedor do Ano e Top Fornecedor do Ano. Outra alteração foi no período das avaliações, ele foi ampliado para dar chance de mais jurados avaliarem as amostras e com mais tranquilidade, especialmente nas avaliações da primeira etapa de julgamento. Assim, a primeira ocorreu durante os dias 31 de agosto a 6 de setembro passado e a segunda aconteceu de 26 a 28 de setembro, em período integral, incluindo o noturno na etapa inicial.

Organização e conferência dos trabalhos inscritos Neste ano de 2012, o Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay contou com 383 trabalhos inscritos. Depois de passarem por uma análise técnica (de checagem das informações contidas na ficha técnica versus a amostra) e conferência do cumprimento das exigências e critérios do Regulamento, todos os trabalhos foram encaminhados para a sua respectiva classe e categoria, neste

momento eles já foram organizados nas devidas pastas que seguiram para a primeira etapa de julgamento. Essa atividade operacional é feita pela comissão técnica e equipe organizadora. Vale ressaltar que os trabalhos vão para o julgamento sem qualquer identificação das empresas que os produziram. Nessa fase inicial ele recebe um código que passa a acompanhá-lo durante todas as etapas de julgamento, de forma que nenhum jurado possa ter conhecimento do nome da empresa que o produziu; já a empresa recebe outro código, para permitir à equipe organizadora a identificação da mesma no final do julgamento, seja na primeira ou última etapa. Assim, com o seu código, uma cópia da amostra é fixada na pasta e as outras cópias são arquivadas intactas e bem protegidas para que, ao final de todo o processo de avaliação, sejam fotografadas para a divulgação – aquelas vencedoras. A preparação e montagem das pastas acontecem em dois momentos distintos: no 1º julgamento, elas são montadas com 100% das amostras inscritas e que estejam em conformidade com o Regulamento (conforme citado), e no 2º julgamento e último, as pastas são compostas somente com as amostras classificadas na primeira etapa.

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As avaliações nas duas etapas de julgamento O 1º julgamento foi realizado na Escola SENAI Theobaldo De Nigris, tendo como jurado os alunos dos dois últimos semestres do Curso Técnico de Rotogravura e Flexografia e os docentes. Foi realizado durante 5 dias: 31 de agosto e de 3 a 6 de setembro passado, nos períodos da manhã, tarde e noite. Vale ressaltar que as amostras da classe Desempenho Escola (destinada exclusivamente à área educacional) foram avaliadas somente no 2º julgamento, etapa que conta com jurados técnicos do mercado. Concluídas as ava-

AS DUAS ETAPAS DE JULGAMENTO FORAM REALIZADAS NA ESCOLA SENAI THEOBALDO DE NIGRIS, POR ALUNOS, DOCENTES E TÉCNICOS DO MERCADO. liações desta primeira etapa de julgamento, todos os trabalhos têm suas notas calculadas, tiradas as médias e auditadas pela empresa CMA Auditores e Consultores Associados. (Veja o perfil da CMA nas páginas finais desta matéria). O 2º julgamento, realizado também na Escola SENAI Theobaldo De Nigris, contou com outro grupo de jurado (somente técnico), formado por profissionais especialistas atuantes no mercado

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flexográfico e docentes do Curso Técnico de Rotogravura e Flexografia da Escola. Esta 2ª etapa ocorreu durante os dias 26 a 28 de setembro passado, durante todo o dia e contou com 20 especialistas no júri. Ao término desta segunda e última etapa de julgamento, os trabalhos tiveram suas notas calculadas, tiradas as médias e, depois de realizado todo o cômputo, ocorreu o processo de auditoria, novamente pela CMA.

Como foram feitos os cálculos das notas e médias Dentro de sua respectiva classe e categoria, nas duas etapas de julgamento, todos os trabalhos são avaliados pelos jurados nestes 5 quesitos: Registro de Impressão, Entupimento de Retícula, Cobertura de Tinta, Contraste de Impressão e Isenção de Defeitos de Impressão (Exemplos de defeitos que foram considerados: Fantasmas, Squash, Falhas, Manchas, Perda de Ponto, Deformação do Ponto, Marcas de Engrenagem e Marcas de Fitas Dupla-Face). Vale ressaltar que, na primeira etapa, cada jurado atribuiu notas inteiras de 5 a 10 para cada um dos 5 quesitos do trabalho avaliado, enquanto na segunda etapa, foram atribuídas notas de 5 a 10 com uma casa decimal depois da vírgula. As notas do 1º Julgamento têm Peso 1 e as do 2º Julgamento têm Peso 2.


Dessa forma, todas as notas dadas pelos jurados para os 5 quesitos de cada trabalho foram apuradas imediatamente ao término do 1º Julgamento – nessa fase foram avaliados 383 trabalhos. Primeiramente, foram calculadas as notas dadas a cada um dos 5 quesitos de cada trabalho, depois, do total somado (as notas dos 5 quesitos), foi tirada a média final de cada trabalho. Depois disso, foram somadas todas as médias finais de todos os trabalhos, por classe/ categoria, e então se apurou a média geral de cada classe/categoria. Tomando-se por referência as médias gerais obtidas em cada classe/categoria, todos os trabalhos que alcançaram médias iguais ou superiores foram classificados para o 2º Julgamento, e

os que ficaram abaixo foram automaticamente desclassificados. Vale ressaltar que todo esse processo foi feito sob total sigilo e todas as médias utilizadas durante todo o processo de avaliação foram calculadas e apresentadas com 2 casas decimais depois da vírgula (exemplo: 7,83) com o objetivo de facilitar qualquer desempate que viesse a ocorrer. Com os resultados finalizados, a planilha com todos os trabalhos e suas notas e médias foi encaminhadas ao auditor, juntamente às fichas de avaliação de todos os jurados. O auditor fez a checagem e conferência de todas as notas tiradas da ficha de avaliação, confrontando com as que foram inseridas na planilha, bem como auditou todos os cálculos realizados pelas planilhas.


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CLASSES/CATEGORIAS DO PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY 2012

Banda Estreita – Filme Flexível, Impressora Tambor Central, Traço, Água/Solvente Banda Estreita – Filme Flexível, Impressora Modular, Água/Solvente Banda Estreita – Filme Flexível, Impressora Modular, Traço, UV Banda Estreita – Filme Flexível, Impressora Modular, Cromia, UV Banda Estreita – Papel, Impressora Tambor Central, Água/Solvente Banda Estreita – Papel, Impressora Modular, Água/Solvente Banda Estreita – Papel, Impressora Modular, UV Banda Larga – Filme Flexível, Traço, Com Engrenagem Banda Larga – Filme Flexível, Traço, Gearless Banda Larga – Filme Flexível, Traço, Com Engrenagem, Até 6 Cores Banda Larga – Filme Flexível, Cromia, 7 Cores ou Mais Banda Larga – Filme Flexível, Cromia, Gearless, Promocional Banda Larga – Filme Flexível, Cromia, Gearless, Higiene e Limpeza Banda Larga – Filme Flexível, Cromia, Gearless, Alimentício Banda Larga – Filme Flexível, Gearless, Pet Food Banda Larga – Filme Flexível, Com Engrenagem, Pet Food Banda Larga – Papel, Traço, Com Engrenagem, 6 Cores ou Mais Banda Larga – Papel, Cromia, Com Engrenagem, 6 Cores ou Mais Banda Larga – Papel, Caderno Banda Larga – Papel, Gearless Papelão Ondulado – Traço Papelão Ondulado – Cromia, Até 4 Cores Papelão Ondulado – 5 Cores ou Mais Especial – Desempenho Escola Especial – Iniciativa de Sustentabilidade

NO 2º JULGAMENTO, AS NOTAS DADAS PELOS JURADOS SÃO DE 5 A 10 COM UMA CASA DECIMAL DEPOIS DA VÍRGULA PARA CADA QUESITO DE AVALIAÇÃO. Pronto. Confirmados e auditados os resultados do 1º Julgamento, as amostras com a média de notas acima da exigida foram classificadas para o 2º Julgamento (e última etapa). Assim, novas pastas foram montadas, com as amostras classificadas e suas respectivas fichas técnicas, e foram organizadas para a segunda e última eta-

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pa de julgamento, agora com o jurado técnico, aquele formado por técnicos especialistas do mercado flexográfico e docentes do Curso Técnico de Rotogravura e Flexografia da Escola SENAI Theobaldo De Nigris. No 2º Julgamento, vale lembrar que as notas dadas pelos jurados são de 5 a 10 com uma casa decimal depois da vírgula para cada um dos 5 quesitos do trabalho, notas essas que têm Peso 2. Então, nos dias 26 a 28 de sete mbro ocorreram as avaliações dos trabalhos classificados para esta última fase, um total de 182 trabalhos. Assim, logo após o término do 2º Julgamento (e última etapa), iniciou-se o cômputo das notas. Novamente, todas as notas constantes nas fichas de avaliação foram inseridas em uma planilha de Excel, previamente preparada com as fórmulas de cálculos e médias. Primeiramente, foram calculadas as notas dos 5 quesitos de cada trabalho, depois, do total somado, foi tirada a média final do trabalho. Em outra planilha, constando todos os trabalhos avaliados no 2º Julgamento e suas médias finais, dentro de sua respectiva classe e categoria, apuraram-se as médias de cada uma delas. Assim, chegou-se ao resultado do 2º Julgamento (com as médias de cada trabalho já multiplicadas por 2, devido este julgamento ter Peso 2), dentro de sua referida classe e categoria, ficando, então, demonstrada claramente, a média final de notas que cada trabalho recebeu no 2º Julgamento (Peso 2). O passo seguinte foi somar as médias de cada trabalho (por classe e categoria) obtidas no 1º e no 2º Julgamento, e o resultado foi dividido por 3. Nesse cálculo se obteve a média ponderada final de cada trabalho. Depois disso, todos os trabalhos foram colocados em ordem decrescente (da maior para a menor), por classe e categoria, e assim foram classificados os 5 trabalhos com as maiores médias ponderadas finais, chegando-se aos Finalistas, dos quais saíram os 3 primeiros colocados – os vencedores, respeitando-se a regra de que


uma empresa não pode ficar com mais de uma colocação dentro de uma mesma classe/categoria, exceto se não houver outras concorrendo. Também vale ressaltar que cada classe/categoria deveria trazer os 5 trabalhos finalistas, mas desde que houvesse 5 trabalhos com as maiores médias ponderadas finais. E dentre todos os 3 trabalhos primeiros colocados, de todas as classes/categorias, sai o trabalho que alcançou a maior média ponderada final, que vai ser eleito o Top em Flexo do Ano – título concedido única e exclusivamente pela obtenção da maior média ponderada final. Com os resultados do último Julgamento apurado, uma nova etapa de auditoria foi realizada. A planilha com todos os trabalhos e suas médias de notas foi encaminhada ao auditor, bem como

a planilha final com os resultados de cada trabalho nos 2 Julgamentos. O auditor procedeu a auditagem e conferência dos cálculos e médias de todos os trabalhos desta fase, bem como das médias ponderadas finais de notas. Nos casos de empate, o critério adotado foi a média do 2º Julgamento; permanecendo o empate, foi considerada a somatória das notas do 1º e 2º Julgamentos e, ainda, a maior média final do quesito de avaliação “Isenção de Defeitos de Impressão”, caso necessário. O resultado final (que traz os 3 trabalhos primeiros colocados em cada classe/categoria) será conhecido somente no momento de abertura dos envelopes, pelo auditor, durante a cerimônia de premiação, na noite de 23 de novembro de 2012.


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Como foram eleitos os Top Ten e Honra ao Mérito Os Top Ten Convertedores do Ano foram eleitos porque inscreveram no mínimo 10 trabalhos e estes alcançaram as maiores médias calculadas sobre as médias ponderadas finais dos seus trabalhos finalistas. Em caso de empate, foi considerada a empresa com o maior número de trabalhos finalistas e, persistindo o empate, considerou-se a empresa que inscreveu o maior número de trabalhos em 2012. Mas, primeiramente, a exigência é que essas empresas deveriam ser associadas da ABFLEXO.

Os Top Ten Fornecedores do Ano são aqueles indicados pelos trabalhos Finalistas (nas Informações Adicionais Obrigatórias da Ficha Técnica), Associados da ABFLEXO e que alcançaram as 10 maiores colocações, em número de indicação, iguais ou acima da média geral ponderada. Calculada assim: em uma planilha são inseridas todas as empresas indicadas e a média final de notas de cada trabalho que as indicou. Com essas médias dos trabalhos para cada fornecedor, tira-se a média de cada um deles, que depois é multiplicada pelo nº de suas indicações. Em seguida, esse resultado é somado ao de todos os fornecedores, e o número resultante é dividido pelo total de indicações de todos os fornecedores juntos, chegando-se à média geral ponderada. Os fornecedores homenageados com o Certificado Honra ao Mérito são aqueles que contribuíram com a confecção dos trabalhos Finalistas, independentes de serem associados da ABFLEXO. A avaliação foi feita com base nas Informações Adicionais Obrigatórias da Ficha Técnica.

Divulgação das médias finais dos vencedores Depois da cerimônia de premiação, a ABFLEXO divulgará em seu website, as médias ponderadas

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finais alcançadas por todos os trabalhos vencedores, bem como os nomes dos ganhadores em todas as categorias e modalidades especiais. Os vencedores também serão divulgados com fotos na revista Inforflexo Nº 122 - Edição Janeiro/Fevereiro de 2013.

Avaliação dos trabalhos Iniciativa de Sustentabilidade A modalidade de premiação especial denominada “Iniciativa de Sustentabilidade”, criada este ano no Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay, contou com 6 trabalhos inscritos neste primeiro ano, sendo 3 do segmento de banda larga e 3 de papelão ondulado. A nova modalidade foi criada com o objetivo de reconhecer e incentivar o tra-

A MODALIDADE INICIATIVA DE SUSTENTABILIDADE FOI CRIADA EM 2012 E RECEBEU 6 INSCRIÇÕES DE TRABALHOS IMPRESSOS EM FLEXOGRAFIA. balho impresso em flexografia que contenha algum esforço para melhorar um ou mais aspectos voltados ao desenvolvimento sustentável. A avaliação desses trabalhos foi realizada, também nos dias 26 a 28 de setembro, mas por um grupo de jurados independente do julgamento dos demais trabalhos do Prêmio Qualidade Flexo, foram convidados profissionais técnicos ligados à área de embalagem e sustentabilidade e de qualidade ambiental. (Veja


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O TRABALHO VENCEDOR RECEBERÁ O TROFÉU INICIATIVA DE SUSTENTABILIDADE.

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O JÚRI QUE AVALIOU AS AMOSTRAS DA MODALIDADE INICIATIVA DE SUSTENTABILIDADE 1. Hermínio R. K. Guimarães Consultor e Professor do Instituto de Embalagens. Formação: MBA em Logística, Graduação em Sociologia e Política pela FESP. 2. Sérgio Barbosa de Oliveira Instrutor do Curso Técnico de Roto/Flexo e Integrante da Equipe de Qualidade Ambiental (EQI) da Escola SENAI Theobaldo De Nigris. Formação: Técnico Gráfico, Administração de Empresas e Pós-graduação em Engenharia de Produção. 3. Suzana Fernandes do Nascimento Instrutora do Curso Técnico de Impressão Offset e Integrante da Equipe de Qualidade Ambiental (EQI) da Escola SENAI Theobaldo De Nigris. Formação: Tecnologia Gráfica. 4. Alexandre da Silva Maltez Instrutor do Curso Técnico de Impressão Offset e Integrante da Equipe de Qualidade Ambiental (EQI) da Escola SENAI Theobaldo De Nigris. Formação: Tecnologia Gráfica. 5. Hubert Fritz Bierast Instrutor do Curso Técnico de Roto/Flexo e Integrante da Equipe de Qualidade Ambiental (EQI) da Escola SENAI Theobaldo De Nigris. Formação: Técnico de Ensino e Tecnologia Gráfica.

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no boxe nomes dos jurados desta modalidade). O trabalho vencedor será premiado com o Troféu Prêmio Qualidade Prof. Sérgio Vay 2012 – Iniciativa de Sustentabilidade. As amostras que concorreram a esta premiação deveriam atender a um ou mais dos quesitos de avaliação estipulados no Regulamento e ser impressas pelo processo flexográfico. Assim, os jurados as avaliaram, com notas de 5 a 10 para cada um dos 7 quesitos que a amostra inscrita atendesse: 1. Desenvolvida com base em Análise do Ciclo de Vida (ACV) do produto a ser acondicionado; 2. Produzida com algum componente reciclado; 3. Produzida com algum componente reciclável no pós-consumo; 4. Produzida com algum componente feito de matéria-prima de fonte renovável; 5. Produzida em equipamento/Insumo e/ou processo industrial (impressão e pré-impressão) que gere menor impacto ambiental; 6. Estar em conformidade com alguma norma técnica e/ou possuir alguma certificação ambiental; ou 7. Estar inscrito em algum programa de logística reversa no pós-consumo.



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A CMA CONSULTORES

AUDITORIA INDEPENDENTE CONTRATADA

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Cláudio da Motta de Aguilar, Diretor Operacional da CMA, responsável pela auditoria do Prêmio Qualidade Flexo 2012.

elo terceiro ano consecutivo, a CMA Consultores e Auditores Associados realizou a auditoria do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay. De acordo com o seu Diretor Operacional, Cláudio da Motta de Aguilar, este ano a auditoria da premiação teve uma maior responsabilidade, por ser a 20ª Edição. Brincadeiras à parte, o processo de auditoria é feito sob muito rigor e seriedade pela CMA. “Este ano começamos a conferir as fichas com mais antecedência em relação aos anos anteriores. Com relação à avaliação das amostras tivemos maior clareza com as modificações feitas também este ano, e ficou mais simples para ser conferido e auditado o processo, com melhor visualização das fichas e planilhas, sem erros de apontamentos”, comentou Cláudio. A CMA está sediada em Curitiba, PR, mas atua com clientes de todo o território nacional. Há 17 anos no mercado de auditoria Preventiva e Investigativa, a empresa possui forte atuação nas áreas de controles internos, tanto da indústria como do varejo. Além dos serviços da rotina de auditoria, a CMA é reconhecida por uma metodologia diferenciada de auditagem tradicional (um dos seus diferenciais), mas transparente e pragmática, com ação direta que foca o problema contábil, como fraudes: prevenção, checagem, detecção, blindagem corporativa, roubos, desvios, entre

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E AUDITORES ASSOCIADOS É A EMPRESA QUE REALIZOU A AUDITORIA DO PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY 2012

outros. Com aplicação de “absorção de dados” em sistemas ERP, ou seja, possibilita a análise dos dados pela própria CMA. Isso significa obter produção do trabalho de auditoria com mais transparência e detecção de controles a serem fortalecidos na empresa contratante, minimizando custos com deslocamentos de auditores em campo (mais “pica-pau”/auditores), enquanto o profissional sênior norteia o plano de ação e as tarefas de auditoria e planejamento com maior precisão pela CMA. Ela também realiza análise de e-mails e de dispositivos que armazenam dados – winchester dos funcionários da empresa contratante –, havendo direta tarefa em conjunto com a alta direção contratante, com metodologia pericial, ação focando a governança corporativa e compliance. É um produto com diferencial no mercado e de grande alcance com retorno financeiro. A CMA utiliza a metodologia do IDEA – Interactive Data Extraction and Analysis. É uma das mais poderosas ferramentas para extração e manuseio de dados em uso no mundo, principalmente para fraudes. CMA Consultores e Auditores Associados: Tel.: 41 3235-5479 E-mail: cma@cmaconsultores.com.br www.cmaconsultores.com.br



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76_Inforflexo_NOV/DEZ 12


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AGENDA

DezembroNovembroOutubroSetembroAgostoJulhoJunhoMaioAbrilMarçoFevereiro

QUANDO

E VE N T OS

2013 IN F ORM A ÇÕES

Fevereiro

07 a 10

Revista Inforflexo (distribuição)

ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br | (11) 5088-0033

23 a 28

Printpack India

Pragati Maidan, Nova Déli, Índia | www.printpackindia2013.com

Março 13 a 16

Expo Print Digital

Expo Center Norte, São Paulo | www.expoprintdigital.com.br

13 a 16

Fespa Brasil

Expo Center Norte, São Paulo | www.fespabrasil.com.br

Abril 07 a 10

Revista Inforflexo (distribuição)

ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033

02 a 05

ExpoEmbala – Feira de Embalagem do Brasil

Centro Exposições Imigrantes, São Paulo | www.expoembala.com.br

16 a 18

IPS International Printing Solution Fair

Riocentro, Rio de Janeiro | www.ipsfair.com.br

29 e 30

Label Sumit Indonésia

Bali, Indonésia | www.labelexpo.com/indonesia

20 a 24

Feiplastic – Feira Internacional do Plástico

Anhembi, São Paulo | www.feiplastic.com.br

07 a 10

Revista Inforflexo (distribuição)

ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033

25 a 28

Fispal Tecnologia

Pavilhão do Anhembi, São Paulo | www.fispaltecnologia.com.br

17 a 19

Propak China

Maio

Junho

Julho Expo Centre (SNIEC), Shangai, China | www.propakchina.com.br

Agosto 07 a 10

Revista Inforflexo (distribuição)

ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033.

27 a 30

Plastech Brasil

Pavilhões da Festa da Uva, Caxias do Sul, RS | www.plastechbrasil.com.br

19 a 22

Office Paper Brasil – Feira Internacional de Produtos Anhembi, São Paulo | www.officepaperescolar.com.br para Papelarias

5e6

Conferência Internacional de Flexografia

Fecomercio, São Paulo | www.conferenciaflexo.com.br

24 a 27

Labelexpo Europe

Bruxelas, Bélgica | www.labelexpo-europe.com

07 a 10

Revista Inforflexo (distribuição)

Setembro

Outubro

ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033.

Novembro 5a8

Andina Pack

Bogotá, Colombia. www.andinapack.com

19 a 21

Europack

Eurexpo Lyon, Lyon, França. www.nfeiras.com

Dezembro 07 a 10

Revista Inforflexo (distribuição)

ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033.

3a6

Label Expo Ásia

Shangai, China. www.labelexpo-asia.com

78_Inforflexo_NOV/DEZ 12


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 Cliart Clichês Matriz: São Paulo (SP) Tel.: 11 2942-8133 vendas@cliart.com.br www.cliart.com.br

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CONVERTEDORES  Antilhas Matriz: Santana de Parnaíba (SP) Tel.: 11 4152-1100 atendimentocliente@antilhas.com.br www.antilhas.com.br

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FOTOPOLíMEROS  DuPont™ Cyrel® Matriz: Al. Itapecuru, 506 - Alphaville, Barueri (SP) Telesolutions: 0800 17 17 15 www.cyrel.com.br

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 Tupahue Matriz: Diadema (SP) Filiais: Bahia e Pernambuco Tel.: 11 3568-6500 www.tupahue.com.br



DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL E EXPEDIENTE

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE FLEXOGRAFIA FUNDADA EM AGOSTO DE 1989

DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL (MANDATO JANEIRO DE 2011 A DEZEMBRO DE 2012)

Presidente Ana Carina Marcussi  Flexocom 1º Vice-presidente Miguel Troccoli  PTC Graphic Systems

PRESIDENTE Ana Carina Marcussi  Flexocom 1º VICE-PRESIDENTE E TESOUREIRO Miguel Troccoli  PTC Graphic Systems DIRETORES EXECUTIVOS DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Vagner Luiz  AsahiKasei COORDENADORIA DE DIRETORIAS REGIONAIS Jair Grandizoli  3M do Brasil DIRETORES DE NOVOS ASSOCIADOS Newton Santana  Le Print DIRETORES DA AÇÃO SOCIAL FLEXO Nelson L. B. Teruel  Teruel (Papéis Amália) DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA LARGA Valmir Mora DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA ESTREITA Rui Moutinho  Brady DIRETORA DE CONVERSÃO PAPELÃO ONDULADO Kátia Regina Pereira  Agatha Inks

DIRETORIAS REGIONAIS BAHIA Fernando Lopes  Plaskem Embalagens GOIÁS Olympio J. Abrão  Grafigel Embalagens PERNAMBUCO José Danilo P. da Silva Jr.  Clicheria Fotogravura 2000 RIO GRANDE DO SUL Nelson F. Martinez Brocca  Clicheria Solomar SANTA CATARINA Tatiana Sanchez Abib  DuPont do Brasil COMISSÃO TÉCNICA Alex Arlindo Corrêa  DuPont do Brasil Alexandre Molina  Tesa Antônio Claret Veroneze  Steelserv Davi Cardoso  Flint Group Dênis Niubó  Apex Latin America Edmilson de Sousa  Laserflex Fábio Oliveira  Flint Group Mauro Freitas  Kodak Paulo Boscariol  Siegwerk Roberto Pereira  Flint Group Rodrigo Duarte  3M do Brasil Rodrigo Yamaguchi  DuPont do Brasil Wanderley Prócida  Laserflex CONSELHO VITALÍCIO Assis Kavaguchi Carlos Ribeiro de Paiva  C. Paiva Flexo Cláudio Simões Hossephian Lima Edmur Batista do Carmo  Finepack José Roberto Marcussi (em memória) Júlio Cezário da Silva F.  World Business Solutions Marcos Antônio P. R. Novaes (em memória) Nelson Galhardo  DuPont do Brasil Nelson L. B. Teruel  Teruel (Papéis Amália) Rui Mariano dos Santos  Dupont do Brasil SÓCIOS BENEMÉRITOS Miguel Ignácio Pereira (em memória) Professor Sérgio Vay (em memória) Escola SENAI Theobaldo De Nigris

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Administrativo-Financeiro | Contábil Marcos Antonio Cezar Marketing Julio Cezário da Silva Filho

CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.

ANO 20 | EDIÇÃO 121 | NOV/DEZ 2012 EDITADA PELA ABFLEXO/FTA-BRASIL Técnico Responsável Miguel Troccoli Diretora Ana Carina Marcussi Editora | Reportagem Lucia de Paula (Mtb 17.939) 11 5679-5188 | revistainforflexo@abflexo.org.br Publicidade Julio Cezário da Silva Filho World Business Solutions 11 9964-7899 | juliocezario@uol.com.br juliocezario@abflexo.org.br Assinatura | Administração Marcos Antonio Cezar 11 5088-0033 abflexo@abflexo.org.br | www.abflexo.org.br Projeto gráfico | Diagramação | Direção de arte Artsim Projetos Gráficos | artsim@artsim.com.br Designer: Elisangela Souza Hiratsuka Fotos e Imagens Arquivo ABFLEXO | Ailton L. Martins - Studio2000 Banco de Imagens photl.com | Empresas participantes das reportagens e artigos desta edição. CtP | Impressão | Acabamento | Duograf Tiragem | 6.000 exemplares Endereço | Sugestões e Críticas Rua Domingos de Morais, 2.243, 8º andar, Cjs. 85 e 86. São Paulo, SP. Brasil. CEP: 04035-000 | 11 5088-0033 abflexo@abflexo.org.br | www.abflexo.org.br É proibida a reprodução total ou parcial de quaisquer artigos publicados nesta revista sem a autorização da ABFLEXO/FTA-BRASIL.


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05 E 06 DE SETEMBRO DE 2013 das 8h30 às 17h30 - FECOMÉRCIO - SÃO PAULO A Conferência Internacional de Flexografia está consolidada por seu crescente sucesso, como o principal encontro de toda a cadeia flexográfica. Reunidos em um só lugar convertedores, fabricantes, distribuidores e demais profissionais no mercado flexográfico, superam suas expectativas ao participar de um ambiente 100% voltado à atualização profissional, networking e negócios. São 2 dias de conferência e exposição. Um grande encontro de tendências, inovações, práticas sustentáveis e experiências bem sucedidas da indústria flexográfica mundial. E mais:

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Organização e Promoção



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