2 lua nova stephenie meyer

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Eu não estava prestando atenção na estrada familiar, deixando o som do motor paralisar meus medos e silenciar meus medos, quando o meu subcosciente me deu o veredito no qual ele já devia estar trabalhando a algum tempo sem o meu conhecimento. Assim que eu pensei nisso, eu me sentí muito estúpida por não ter visto isso mais cedo. Claro. Eu tinha muitas coisas na cabeça - vampiros obsecados por vingança, lobos mutantes gigantes, um buraco crescente no meu peito - mas quando eu conferi as evidências, era embaraçosamente óbvio. Jacob me evitando. Charlie dizendo que ele parecia estranho, chateado... As respostas vagas, que não ofereciam ajuda de Billy. Santa mãe, eu sabia exatamente o que havia de errado com Jacob. Era Sam Uley. Até os meus pesadelos estiveram tentando me dizer isso. Sam havia pego Jacob. O que quer que estivesse acontecendo com os garotos da reserva havia saído e capturado o meu amigo. Ele foi puxado para o culto de Sam. Ele não havia desistido de mim, eu me dei conta com uma onde de sentimentos. Eu deixei minha caminhonete parada na frente da minha casa. O que eu devia fazer? Eu pensei os perigos um contra o outro. Se eu fosse procurar por Jacob, eu arriscava a chance de que Victória ou Laurent me encontrassem com ele. Se eu não fosse até ele, Sam o puxaria ainda mais pra dentro daquela luta, para aquela gangue compulsíva. Talvez fosse tarde demais se eu não agisse logo. Já havia se passado uma semana, e nenhum vampiro havia vindo procurar por mim ainda. Uma semana era tempo mais que suficiente pra eles terem voltado, então talvez eu não fosse uma prioridade. Era mais provável, como eu já havia decidido antes, que eles viessem procurar por mim á noite. As chances de eles me seguirem até La Push eram muito mais baixas do que as minhas chances de perder Jacob pra Sam. Valia a pena o perigo de me embranhar naquelas pistas cercadas de floresta. Essa não seria uma visita qualquer pra ver como estavam as coisas. Essa era uma missão de resgate. Eu ia falar com Jacob- sequestrar ele se fosse preciso. Uma vez eu já ví um programa no canal PBS sobre como desprogramar as lavagens cerebrais. Tinha que haver algum tipo de cura. Eu decidí que era melhor ligar pra Charlie antes. Talvez o que quer que estivesse acontecendo em La Push fosse uma coisa na qual a polícia devia estar envolvida. Eu corrí pra dentro, na minha pressa de seguir o meu caminho. Charlie mesmo atendeu o telefone da delegacia. - Chefe Swan. - Pai, é Bella. - O que há de errado? Eu não pude discutir com a suposição dele dessa vez. Minha voz estava tremendo. - Eu estou preocupada com Jacob. - Porque? - ele perguntou surpreso com o inesperado assunto. - Eu acho... eu acho que tem alguma coisa errada acontecendo na reserva. Jacob me contou sobre uma coisa estranha que anda acontecendo com os garotos da idade dele. Agora ele está agindo da mesma forma, e eu estou preocupada. - Que tipo de coisa? - Ele usou o seu tom profissional, policial. Isso era bom; ele estava me levando a sério. - Primeiro ele estava assustado, e depois ele estava me evitando, e agora... eu estou com medo que ele esteja fazendo parte de uma gangue bizarra que há por lá, a gangue de Sam. A gangue de Sam Uley. - Sam Uley? - Charlie repetiu, surpreso de novo. - Sim.


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