nam me deis tam triste fim,
-"Senhor,
vossa
pois que nunca fiz maldade!"
é
de
reprender,
sem
necessidade,
El-rei,
vendo
houve
de
e
o
que
a
ele
viu
qu'eu nem E
como
mim
estava,
compaixam
nam
oulhava:
nam
errava
fizera
vendo
tive
traiçam.
quam
de
amor
ó
e
príncepe,
pôde
verdade lealdade
cuja
mais
a
sam, piadade
que a determinaçam; Que,
se
ca
seu
e
lh'eu
m'ele filho
entam
defendera
não
nam
com
amasse,
obedecera,
rezam
podera
dar m'a morte qu'ordenasse; mas
vendo
dês
que
que
nenhú'hora,
naci
nunca
nisso
quando
se
até'gora, me
falou,
disto
lembrou,
foi-se pola porta fora, Com
seu
rosto
co
propósito
muito
triste,
como
mudado, mui
mui
mui
cristam
e
Um
daqueles
consigo
esforçado. que
trás
trazia
companhia,
cavaleiro de
cuidoso, piadoso,
na
desalmado, dele,
mui
estas palavras dezia:
pois
que,
mudaram
vossa
vontade
lágrimas
dúa
molher.
E
quereis
com
filhos,
estê, de
qu'abarregado, como
senhor, vós
casado,
vosso
mais
me
filho?
maravilho
que dele, qu'é namorado. "Se
a
logo
nam
sereis
nem
farám
pois
tam
do
matais,
nunca
temido
que
mandais,
o cedo
conselho
Olhai
nam
quam
vos
mudais,
qu'era
havido.
justa
querela
tendes, pois, por amor dela, vosso sem
filho casar
quer
e
nos
estar
quer
dar
muita guerra com Castela. "Com
sua
morte
escusareis
muitas mortes, muitos danos; lagrimoso,
rei
dina
piadade
vós,
senhor,
e
vós
a
paz
e
para
descansareis, a
nós
dareis
duzentos
anos.
O
príncepe
filhos
de
será
fora
qu'agora
casará,
bençam de seja
terá, pecado; anojado,
amenhã lh'esquecerá."
irado, E el-rei
ouvindo ficou
seu mui
dizer, torvado
por se em tais estremos ver,