Caderno Processual - PRJ083

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FISSURAS URBANAS



CADERNO PROCESSUAL Este

trabalho

foi

elaborado

pelas

alunas

Ana

Cristina Soares e Carolina Bordoni Diniz, para a disciplina PRJ083 - Fissuras Urbanas, ministrada pelo

Prof.

TarcĂ­sio

Gontijo,

pelo

curso

de

Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais.


SUMÁ

01 02 A DISCIPLINA

Aqui será apresentado um breve resumo da disciplina e seu conteúdo

A ÁREA ESTUDADA

Aqui será apresentada a região objeto de estudo da disciplina

03 LEITURA DO LUGAR

Aqui será apresentado um breve resumo das observações e análises do espaço urbano


MÁRIO

04 05 O PROJETO

Aqui será apresentado o projeto desenvolvido para a disciplina

EXPERIMENTO URBANO Apresentação da etapa de desenvolvimento e aplicação das intervenções

06 RESULTADOS

Resultados da interação dos usuários ao experimento urbano proposto


A DISCIPLINA “Imagine uma camada de gelo cobrindo um escuro lago de possibilidades. Gritamos NÃO tão alto que o gelo começa a fissurar. [...] A fissura no gelo se move, imprevisível, às vezes mais rápido, às vezes diminuindo a velocidade, às vezes alargando-se, às vezes estreitando-se, às vezes congelando novamente e desaparecendo, às vezes reaparecendo. [...] Ao redor do lago há pessoas fazendo o mesmo que nós, gritando NÃO tão alto quanto podem, criando fissuras que

se

movem

exatamente

como

o

fazem

as

fissuras

no

gelo,

imprevisivelmente, se espalhando, correndo para juntar-se a outras fissuras, algumas se congelando novamente. Quanto maior o fluxo de dignidade nelas contido, maior a força das fissuras”

-John Holloway-

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A disciplina teve, como principal os

objetivo,

conceitos

de

discutir regras

e

“interação entre a pessoa que

comete um ato e aqueles que respondem

a

ela”

(Becker,

desvios, presentes no espaço

1976), o período em que está

público,

sendo julgado, o contexto e o

como

que

se

fissuras

partir

da

configurem urbanas.

leitura

Marginais

e

do

A

texto

grupo social em que a regra foi infringida.

Desviantes,

A partir das discussões

contido no livro Uma Teoria da

feitas

Ação Coletiva de Howard Becker

então, a análise do espaço

e da análise do filme Capitão

urbano no eixo Liberdade -

Fantástico,

Parque

debater

foi

sobre

grupos

a

possível forma

diferentes

em

sala,

iniciou-se,

Municipal

para

como

posterior apresentação de uma

julgam

proposta de revitalização do

comportamentos diferentes como

local

marginais

foram feitas intervenções com

Diante

ou

disso,

desviantes. foi

possível

escolhido.

Por

fim,

o intuito de definir, observar

concluir que o desvio acontece

e

por

interações dos usuários com o

fatores

distintos

igualmente relevantes como a

e

analisar

as

relações

e

meio urbano.

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A ÁREA ESTUDADA A área estudada compreende o eixo das Avenidas João Pinheiro e Álvares Cabral, que se localizam entre a Praça da Liberdade e o Parque Municipal Américo Renné Giannetti. O estudo foi feito com intuito

de

mapear

características

a

formais

utilização e

do

informais.

espaço Aspectos

público como

e

suas

moradia,

trabalho, deslocamento, manifestação, nós e fluxos foram analisados para construção de uma leitura do lugar que será apresentada mais adiante.

8





LEITURA DO LUGAR Após

a

definição

de

alguns

atributos, foram elaborados mapas de estudo

da

área

apresentada. mapeamento dados definir

nele

A e

da

anteriormente partir

desse

sobreposição

dos

contido,

foi

possível

parâmetros

a

serem

trabalhados na etapa de projeto.



Foi

realizado

o

mapeamento

dos

equipamentos urbanos presentes na Avenida, como bancos formais, pontos de ônibus e postes. Foi observado nessa camada que há uma concentração maior de pontos de ônibus mais próximos à Praça Afonso Arinos, devido sua ligação com a Avenida Augusto de Lima. Além disso, presença de bancos e pontos de apoios formais se concentram nas praças e, ao longo da via, sua inexistência.

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Ao

contrário

dos

Equipamentos,

as

manifestações ocorrem bastante ao longo a Avenida, sendo menos concentradas nas praças ou sendo manifestações mais formais, como os grafites.

Há uma grande presença principalmente de cartazes fixados em postes, lixeiras e paredes, havendo, também, diversas pichações em portas de lojas, que acabam por aparecer apenas quando a loja é fechada e nas portas da escola, sendo realizadas como uma forma de demarcação de território.

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Foram

mapeadas

as

fachadas

que

se

enquadraram como Não Permeáveis, sendo apenas uma parede ou muro sólido; Semi Permeáveis, composta por fechamentos em vidro ou grades, sendo

possível

observar

através

dela;

e

Permeáveis, sendo abertas, sem fechamentos e com o possível uso do público.

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Foram

identificados

pontos

na

malha urbana que funcionam, assim como os nós na definição de Kevin Lynch, como locais de aglomeração e atração de pessoas. Foram destacados, também, locais que atualmente não se comportam como nós, porém possuem um grande potencial de se tornar um. Somado a isso foi traçado esse

os

nós

fluxos e

os

existentes que

entre

poderiam

ser

realizados caso a existência de outros pontos focais.

Nessa

camada

é

bastante

perceptível como o centro da Avenida é um

espaço

muitos

nós

“vazio”

e

existentes,

muitos potenciais.

isolado, porém,

sem com 22



Realizando

uma

pesquisa

dos

comentários na internet dados à cada nó presente na Avenida João Pinheiro e extremidades foi montado um mapa de palavras

com

recorrentes

os

nos

termos

locais,

mais

sendo

que,

quanto maior a letra, mais ele foi comentado pelos usuários. Para isso foram

utilizados

os

comentários

presentes no Google Maps.

Os

nós

mais

Praça

da

Praça

Afonso

destacados

Liberdade,

Museu

Arinos

e

foram: Mineiro,

o

Parque

Municipal. É interessante observar que quanto

mais

municipal,

próximo mais

ao

intenso

parque foi

o

comentário a respeito dos moradores de rua, insegurança, sujeira e sobre ser um espaço perigoso.

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A poluição sonora foi notada em toda via devido ao seu alto fluxo de veículos,

porém

sendo

agravada

a

partir da Faculdade de Direito da UFMG devido ao grande número de vias que se encontram nesse ponto, além do gerador a Faculdade que também se torna uma fonte de ruído pontual. Esse ruído é ainda mais presente quanto se observa a

Avenida

prejudicar

Afonso o

Pena,

Parque,

mas

devido

sem a

sua

grande massa vegetal.

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Durante a semana, principalmente nos horários comerciais há um grande uso

do

devido

espaço a

equipamentos

de

forma

não formais

informal,

existência de

de

ocupação,

sendo feitos por usuários dos bancos e edifícios

públicos,

como

o

DETRAN,

pessoas em espera, almoçando, jovens e crianças em horário de troca de turno e carrinhos de comida para atendê-los.

28


29



Ao final de semana a dinâmica do espaço se altera totalmente, sendo os usos

do

espaço

concentrados

nas

praças nas extremidades da via, e, ainda sim, focalizando na Praça da Liberdade,

tornando

a

Avenida

completamente vazia, a não ser pelos pontos de ônibus.

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Todos os mapas produzidos foram montados por meio do software QGIS, com as bases digitais disponibilizadas pela PRODABEL e levantamentos realizados em campo. As fotos foram tiradas pelas autoras durante as visitas. As imagens de satĂŠlite sĂŁo do Google Earth.

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O PROJETO


Após a leitura do espaço, foram definidas diretrizes de projeto para intervenção nos quarteirões da Avenida João Pinheiro que se localizam entre as Ruas Bernardo Guimarães e Timbiras. A escolha do local se deve a possibilidade de construção de nós e estabelecimento de fluxos em uma área com imóveis tombados e uma quantidade considerável de usos institucionais e de serviço.




PERMANECER

DESCANSAR PERTENCER

COMER

ESPERAR CONTEMPLAR

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Com base na análises feitas em

O

quarteirão

entre

as

ruas

dos

campo e com a confecção dos mapas

Aimorés e dos Timbiras, foi visto

percebeu-se

em análise dos fluxos na área como

que

a

via

funciona,

atualmente, apenas como um sistema

um

de

de

presença de nós para a concentração

ocupação, o Parque Municipal e a

de pessoas. Além disso, essa área

Praça de Liberdade, não possuindo

possui

nenhum uso específico que atraísse e

entorno, sendo uma área destacada

promovesse a permanência das pessoas

com

em

intervenções

ligação

toda

entre

sua

dois

extensão,

pólos

além

do

pertencimento ao longo do tempo.

tráfego,

funciona

de

forma

de

passagem,

potenciais

potencial

neste

A Avenida, devido ao seu porte e

espaço

nós

de e

sem

em

seu

proposição

sendo

estudo.

a

de

trabalhada

Levando

consideração

tais

observadas,

buscou-se

em

questões propor

reclusa, sem muitas relações entre

intervenção do sistema viário com

os seus dois lados e sem tantas

alterações também nas calçadas que

relações de território, adentrando

abarcasse os quarteirões entre as

aos conceitos de Donald Appleyard em

Ruas

seu trabalho Livable Cities.

Guimarães, criando uma centralidade

Durante as observações,

foi

para

dos

o

Timbiras

espaço

que

e

se

Bernardo

encontra

visto que no espaço ocorrem diversas

“isolado”. É proposto a criação de

ocupações de espaços informais ou

uma centralidade no cruzamento da

não projetados para tal uso, muitas

Rua dos Aimorés com João Pinheiro,

vezes por uma questão de necessidade

sendo

momentânea de espera, alimentação e

irradiação de usos e intervenções.

descanso.

Tal

ela

o

ponto

centralidade

central

irradiada

de

busca

facilitar o cruzamento pessoas e

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fortalecer a relação entre os dois

apoio aos usuários do DETRAN para

lados da via, além de criar espaços

espera e almoço.

confortáveis promovam

o

e uso

atraentes mais

que

efetivo

Quarteirão 2:

da

Esta parte da proposta terá

Avenida, em diversos horários. Com o

uma

enraizamento do novo espaço proposto

exposições

no

dos

pelo Museu Mineiro, buscando dar

maior

mais visibilidade ao mesmo. Além

dia

a

usuários,

dia

e

visa-se

dinâmica criar

um

sentimento de territorialidade.

grande

das criar

necessidade de ocupação urbana e da

agradável

falta

vegetação.

população,

sendo

à

assim

eventos

residências,

espaço servem como sinalizadores da

atendimento

e

com

as

promovidos

disso, com a abertura da fachadas

Os pontos informais de uso do

de

relação

essa

um

será

ambiente pelo

maior

possível

ainda

mais

acesso

à

busca-se

criar espaços de permanência que

Com o bloqueio de parte da

atendam aos mais diversos usuários

via devido a intervenção, é preciso

daquele

readequar o trânsito local para que

espaço,

sendo

assim

procura-se criar:

o mesmo não seja prejudicado. Sendo

Quarteirão 1:

assim, essa alteração irá canalizar

Nesta parte do projeto haverá

o trânsito de carros para as ruas

uma relação maior com os projetos

laterais, sendo permitido o acesso

realizados pela Escola Afonso Pena,

aos “quarteirões fechados” apenas

como aulas ao ar livre, exposições

por transporte coletivo e veículos

de

de moradores, ocorrendo em apenas

trabalhos

dos

alunos

apresentações. Também servindo como

e

uma faixa de 5 metros por sentido.

39


REFERÊNCIAS Todas as imagens aqui apresentadas pertencem ao site Todo por la praxis.

BOGADA

Para os muros e fachadas, onde há potencial

para

possível

colocação

de

mobiliários que estimulem a permanência e o descanso,

usou-se

como

referência

este

mobiliário que pode ser fixado, por exemplo, no muro do DETRAN.

ASAMBLEODROMO

Ao longo do calçadão foi proposta a criação de espécies de arquibancadas que aproveitam da declividade da via para criar um espaço de reunião e encontro para os usuário.

HAR ETXEA

Os mobiliários de sombreamento foram dispostos

em

áreas

onde

bastante

incidência solar ao longo do dia, como é o caso

do

trecho

da

Rua

Aimorés

fechado e se transformou em calçada.

que

foi

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EXPERIMENTO URBANO A terceira etapa do trabalho, consistiu em criar intervenções no espaço

estudado.

Foram

criados

mobiliários e cartazes, como iscas, a fim de observar e analisar a relação dos usuários com o meio urbano além de provocar reflexões sobre ele.


Para a realização de testes no espaço

estudado,

disciplina grupos: sendo

foram

os

alunos

divididos

Comunicação responsáveis

e

em

da dois

Construção,

por

Os

matérias

foram

da

produzidos

softwares

de

Comunicação utilizando-se

edição

e

imagens

vetoriais.

produzir

materiais gráficos, panfletos, cards e adesivos que seriam fixados no espaço e

por

produzir

mobiliários

que

fornecessem espaços de permanências para os transeuntes.

Para

os

da

Construção

foram

COMUNICAÇÃO

utilizados pregos, serras, serrote,

Criação de mecanismos de monitoramento digital das interações → Uso de hashtags

madeira foi utilizado as serras do

madeira em tábuas e barras, pneus e corda.

Para

fixação

e

corte

da

Laboratório de Marcenaria da Escola de Arquitetura e Design e martelo.

CONSTRUÇÃO Criação de equipamentos que incitasse o uso e ocupação do espaço

43


Foram

confeccionados

então

8

modelos de panfleto e cards, que foram fixados ao longo da avenida em locais correlatos à suas mensagens juntamente com a hashtag utilizada para

monitoramento

digital

das

respostas e interações das pessoas com o espaço. As

cores

utilizadas

buscam

chamar a atenção dos transeuntes em meio às construções cinzas e o verde das árvores, com frases curtas e diretas para mais rápida e fácil leitura.


45


Foram confeccionados 4 bancos de 3 modelos diferentes: 2 bancos feitos com pneu e corda trançada, 1 banco de madeira coletivo e 1 banco de madeira individual.

Foram presentes

utilizados na

os

“Peixaria”

materias e

no

Laboratório de Marcenaria da Escola de Arquitetura além de pneus cedidos e corda adquirida. 46


Os bancos foram posicionados seguindo uma ideia de fluxos. 1.

Bancos de pneu de corda trançada: canteiro central na altura da entrada do DETRAN

2.

Banco de madeira individual: canteiro central na altura da entrada da escola

3.

Banco de madeira coletivo: passeio, em frente à entrada do Centro Universitário UNA.

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48


DIA 1 Após a colocação e fixação dos

Mais

próximo

à

12h

foi

produtos, se iniciou o monitoramento

observado o uso do banco posicionado

a partir das 10:30 de 26/11.

em frente à Universidade UNA por um

Não houve nenhuma interação do público com os mobiliários colocados em campo, os mesmos eram notados, porém não utilizados, principalmente os

alocados

no

canteiro

local típico de passagem.

central,

motociclista. Há relatos de outros usuários utilizando o mesmo banco, porém sem o registro fotográfico. Nenhum

outro

banco

foi

utilizado

nesse horário. No

final

da

tarde

foi

observado que o banco em frente a UNA já não se encontrava mais no local posicionado, não sendo encontrado em nenhuma outra altura da Avenida João Pinheiro. Os outros bancos continuavam na mesma posição e sem uso. Ao fim do dia não houve nenhuma interação na hashtag utilizada para monitoramento do trabalho.

OBS.:

Durante a fixação dos produtos da Comunicação o grupo foi abordado por um funcionário da Prefeitura de Belo Horizonte que repreendeu o ato de colagem do material ao longo da via. Vale ressaltar que, sim, tal ato de colagem é considerado depredação de equipamento público segundo o Código de Posturas do Município de Belo Horizonte, entretanto, tal colagem se trata apenas de um informativo e indagações a respeito do uso do espaço urbano e de seus equipamentos.


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DIA 2 No segundo dia de observação (27/11)

presença

não

do

contamos

banco

de

com

a

madeira

coletivo. Durante o período do fim da

manhã

e

houveram

início usos

da

tarde

efetivos

não dos

mobiliários restantes. Havia grande fluxo entre os bancos, mas sem a permanência das pessoas.

Ao fim da tarde foi notado o desaparecimento

de

um

dos

pneus,

localizado no canteiro central, na altura do DETRAN. Houve um caso isolado de uso de um dos pneus como apoio para os pés, porém

sem

registro

fotográfico

devido ao intenso trânsito no local.

OBS.:

Ao fim do dia não houve nenhuma interação na hashtag utilizada para monitoramento do trabalho.

Vale ressaltar que, durante os registros fotográficos, houveram comentários da população em frente ao DETRAN descontentes com o fato de estarmos fotografando a via e os mobiliários.


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DIA 3 No terceiro dia de observação (28/11)

presença

não

do

contamos

banco

com

de

a

madeira

coletivo e de um dos pneus. Durante o período do fim da manhã e início da tarde não houveram usos

efetivos

restantes.

dos

Nesse

mobiliários

dia

não

havia

grande fluxo entre os bancos e na avenida

de

provavelmente

forma devido

geral, ao

tempo

nublado e o risco de pancadas de chuva. Foi

observado

uma

grande

concentração de pessoas na porta da Universidade

UNA,

exatamente

no

ponto onde estava alocado o banco, que,

caso

ainda

estivesse

ali,

poderia dar suporte a essas pessoas. Ao fim do dia não houve nenhuma interação na hashtag utilizada para Foi

observado

que

um

dos

monitoramento do trabalho.

panfletos fixados nos postes havia soltado ou arrancado e sido dobrado e re-colocado junto ao equipamento.

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RESULTADOS


Tira-se como conclusão que, o

Com as análises feitas sobre o espaço, percebeu-se uma real

passeio

carência

permanência, porém de maior risco de

de

mobiliários

equipamentos

urbanos

que

e

dessem

é

bloquear

um

espaço

fluxos,

maior

visibilidade

públicos

ou

suporte aos usuários da Avenida

atrair

em suas ações do dia a dia, além

próximo

de espaços de permanência e o

bancos construídos não possuíam um

fato da via não possui muitas

acabamento

atrações e nós em seu interior,

limitações

não possuindo destaque e, assim,

equipamentos.

se tornando vazia e isolada em

de

indesejados

de

para

estabelecimentos.

aprimorado de

os

Os

devido

às

maquinário

e

bancos

alocados

no

relação aos pólos adjacentes.

canteiro central tiveram uma “vida

Para isso foi proposto um projeto

útil”

de reformulação urbana para os

passeio,

provavelmente

doi

espaço,

ser

quarteirões

centrais

da

Como experimento para esse foram

confeccionados

mobiliários e materiais gráficos para incitar o uso do espaço. Porém

tal

em

relação

ao

por,

do esse

exclusivamente

de

passagem, sem a menor condição de

Avenida.

projeto

maior

experimento

não

foi

permanência devido suas dimensões, inclusive proposto seu alargamento no projeto de reformulação urbana. Para

uma

tentativa

mais

eficiênte de proposição do uso do

considerado de sucesso devido a

espaço,

não interação digitalmente dos

intervenções, renovado-as e criando

usuários

equipamento mais formalizados para

e

pela

taxa,

praticamente, nula de ocupação e

tentar

utilização dos mobiliários.

objetos.

deve-se

reduzir

persistir

a

remoção

nas

desses

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PFLEX FISSURAS URBANAS - PPS03 - PRJ083 PROFESSOR: Tarcísio Gontijo ALUNAS: Ana Cristina Soares Carolina Bordoni Diniz

Escola de Arquitetura e Design


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