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A importância da leitura na primeira infância
from Nós e os Outros III
by Ana Umbelino
O livro e a leitura são essenciais na infância. A leitura começa muito antes de as crianças aprenderem a ler, por isso os livros devem fazer parte, desde sempre, do ambiente familiar das crianças. É desde cedo que nascem os leitores porque o desenvolvimento de competências de leitura deve iniciar-se muito antes da escola. A criança deve ter oportunidade de contactar com o livro desde muito cedo. O contacto aprazível com o livro deve ser corretamente organizado de modo a que a criança desenvolva uma postura positiva e de prazer em relação aos livros.
O contacto com o livro
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O contacto com um livro devia ser sempre muito importante para qualquer pessoa, especialmente para uma criança, sobretudo quando descobre um livro que a prende, quer pelo seu conteúdo, quer pelas ilustrações.
O papel do livro
O livro desempenha um papel educativo, recreativo e cultural. É motivo de satisfação, porque o leitor gosta de apreciar as ilustrações e de descobrir personagens. O livro permite que a criança desenvolva a imaginação e o sentido crítico. Assim, pode dizerse que, desde cedo, a criança deve contactar com o livro.
Ler em família
As crianças aprendem a ler com mais facilmente quando têm livros ao seu alcance. Há um conjunto de diversas atividades que ajudam as crianças a ler.
Ler para os filhos é fundamental, porque ao ler está-se a brincar, a educar e a proporcionar-lhes o contacto com o maravilhoso.
Rosário Oliveira
(reescrita de texto, trabalho coletivo)
Liberdade de Expressão
Liberdade de Expressão é o direito que permite às pessoas expressarem as suas ideias sem temerem retaliações. Ou seja, ela significa o direito de manifestar a opinião pessoal ou de um grupo, sempre com respeito pela veracidade de informações. Esse direito é assegurado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Opinião e liberdade
A relação entre os meios de comunicação social e a liberdade de expressão é essencial.
O direito de cada um a manifestar-se não implica ausência de limites éticos e morais. Desta forma, a difamação e a ofensa não são permitidas, assegurando-se desta forma, a preservação dos direitos.
A preservação do direito de expressão deve ser garantida em qualquer meio de comunicação, incluindo a Internet.
A informalidade não deve representar a liberdade total para se dizer o que se quer e ofender as pessoas, causando danos morais.
(reescrita de texto, trabalho coletivo)
A corrupção e os portugueses

De todas as formas de fraude, a corrupção é a mais apresentada nos noticiários, a mais sentida pelos cidadãos, provavelmente a mais estudada. Estudos internacionais asseguram que é uma das mais frequentemente descobertas. O que cada um de nós entende por corrupção, possivelmente alcança apenas uma parte daquela realidade complexa. Partindo do princípio de que os comportamentos éticos são, ainda, o “normal” nas sociedades organizadas, “a corrupção é uma prática ou comportamento desviante” que será diferente conforme se tome como orientações de referência as normas legais, as normas éticas, as práticas económicas equitativas, a aceitação social, a cidadania partilhada, ou outra. Frequentemente associada à noção de que “o poder corrompe”, surge, para muitos, como característica das instituições públicas, mas esse mesmo comportamento desviante também surge nas instituições privadas. Relacionase com o suborno (doação/receção a priori para influenciar um ato), as gratificações ilegais (similar ao anterior, mas a posteriori, como recompensa), a extorsão (exigência indevida de um pagamento para a realização de um ato),e o “conflito de interesses” (realização de um ato prejudicial à instituição a que pertence para obter vantagens noutra a que, inconfessadamente, está associado). Normalmente entende-se que as fases do ato de corrupção se verificam em momentos próximos (ex. pedido, seguido de favor, seguido de pagamento), mas as ligações entre as instituições políticas e as empresas (passagens de indivíduos de umas para as outras, ora num sentido, ora noutro) podem criar intervalos de anos entre os favores e os pagamentos. Também os complôs, os impedimentos nacionais à investigação policial, as famosas offshores, as redes internacionais de “cidadãos acima de qualquer suspeita”, as organizações secretas e o crime económico organizado fazem multiplicar os tentáculos ora subterrâneos ora legais, e o branqueamento de capitais. É inaceitável considerar a corrupção como uma “criminalidade sem vítima”. Ela atinge o “cidadão-contribuinte”, o “cidadão-consumidor”, o “cidadão-ecológico”, o “cidadão-democrata”, enfim, o cidadão. A corrupção está relacionada com a criminalidade transnacional. Todas as “atividades sombra” ilegais (do tráfico de armas à droga, do contrabando à prostituição, por exemplo) exigem a corrupção para existirem e se ampliarem
Carlos Pimenta, Visão, edição online de 29 de abril de 2009 (reescrita de texto, trabalho coletivo)
Injustiça Social
A injustiça social é uma situação em que uma pessoa ou comunidade são discriminadas ou tratadas injustamente. É visível através da desigualdade social, onde alguns têm mais oportunidades ou recompensas que outros, quase sempre por causa da sua posição social.
A injustiça social verifica-se quando não há igualdade no tratamento. Isto é, quando a pessoa é tratada de forma desigual. Essa situação provoca conflitos sociais.
A injustiça social está estreitamente relacionada com a pobreza, mas também com outros problemas, como a desigualdade social e cultural.
A desigualdade verificada em certas comunidades ou povos é o que motiva a necessidade de reivindicar justiça social. O grupo social desprotegido em relação a outros é privado de oportunidades de emprego, educação, serviços, alimentação e acesso à justiça.
CAUSAS
Existem várias causas que influenciam a injustiça social. Apresentamos alguns exemplos:

Pobreza
A pobreza leva as pessoas a ter menos oportunidades para melhorar as suas condições de vida. Também dificulta o acesso a alimentos e a serviços públicos de qualidade, como água potável, habitação e electricidade. De um modo geral, a pobreza impede as pessoas de acederem a serviços de saúde adequados, o que reduz a sua expectativa de vida. Isso não acontece apenas nos países pobres, mas também em muitos países ricos onde existem grupos marginalizados.
Acesso à educação
A educação é a primeira causa de ascensão social. Assim, uma pessoa sem instrução ou com poucas oportunidades de aceder a uma educação de qualidade tem maior probabilidade de ser discriminada, explorada e maltratada.
Leis injustas
Mesmo em sociedades mais avançadas, algumas leis podem originar injustiças, como, por exemplo, leis laborais em relação às mulheres ou a certos grupos culturais.
Consequências
Exploração sexual, discriminação laboral e salarial, abuso verbal ou físico devido a diferenças culturais, religiosas, étnicas, nacionalidade, género, orientação sexual, riqueza, valores ou habilidades.
Exemplos
Apresentamos alguns dos exemplos de injustiça social no mundo de hoje:
Discriminação
A marginalização de uma pessoa ou grupo social é talvez o maior exemplo de injustiça social. Essa situação pode dever-se à diferença da cor da pele, idade, etnia, crença religiosa, ideologia política, inclinação sexual, género e incapacidade física, entre outros. A discriminação é uma forma de injustiça e desigualdade social porque os direitos humanos são constantemente negados à pessoa ou ao grupo.
Exploração laboral
Os imigrantes e os grupos mais fragilizados da sociedade são frequentemente explorados no trabalho porque, muitas vezes, não são protegidos pela legislação. Assim, há casos em que os trabalhadores sofrem de abuso, assédio sexual, ameaças e demissões sem fundamento Há mesmo situações em que as pessoas são submetidas a condições semelhantes às da escravidão.
Violência de género
A violência de género é outro exemplo de desigualdade social. Essa forma de desigualdade verifica-se através de vários crimes, como agressões, violência física e sexual, prostituição forçada, castração, discriminação no trabalho, assédio no local de trabalho, etc.
Perseguição de minorias
A perseguição política, religiosa, étnica e sexual às minorias é outra forma de injustiça social existente na sociedade atual. Indivíduos ou grupos pertencentes a minorias em certos países estão sujeitos a todo o tipo de abusos. As vítimas desses abusos são geralmente minorias estrangeiras ou religiosas, gays / lésbicas.
Maestrovirtuale.com
(reescrita de texto, trabalho coletivo)
7 de Fevereiro
O artigo chama-se «Um rapaz chamado Saramago» e é dos mais engraçados que já li Não consigo deixar de o dar a conhecer: «Normalmente recebo uns livros de capa amarela, com personagens de nomes estranhos, que têm em comum o facto de serem criadas por um rapaz chamado Saramago. Na dúvida se haveria de sacrificarlhes o meu tempo, face a um antigo volume que levantei do chão, questionei um editor meu amigo sobre se tal livro seria digno de atenção. Que não, afiançou Acrescentando motivo indiscutível: a sua editora recusara-se a publicá-lo. Com abundantes razões: o escrevente, que exagera nas vírgulas, quase nunca sabe onde usá-las. Pontos parágrafos, então, quase não existem. Daria um trabalhão transformar aquela texto desconexo num texto perfeito. [...] «Para não falar do flop total de outra tentativa, Memorial do Convento, de que naturalmente ninguém se recorda. Os editores, convictos de que esta aventura os levaria ao fracasso, nem investiram muito no produto: quase não gastaram dinheiro a ilustrar as capas, produzindo-as em cartão liso de cor desinteressante «O aspirante a escritor poderia ter parado por aí. Mas a prova de que o autor não tem o menor sentido de modéstia é que continuou. Raro é o ano em que não publica mais volumes de capa amarela, sempre com títulos desconsolados e enganadores. «Nunca mais me livrei dele. Por um aniversário, chegou-me, disfarçada em fitas e celofane, uma Jangada de Pedra, que mais não era do que uma narrativa louca da experiência vivida por um cão com medo de tremores de terra. Num Natal chegaram-me sete exemplares da História do Cerco de Lisboa, que não é história de um cerco nem de Lisboa, mas, sim, de um revisor às voltas com uma esquisita sinalefa tida por deleatur Não esquecendo o dia em que ofereci a um sobrinho com queda para as belas-artes um Manual de Pintura e Caligrafia que nada tinha a ver com pincéis nem caneta. O último ultraje, qualquer coisa como O Evangelho segundo Jesus Cristo, é a prova real da sua total lacuna de recursos criativos. Nem plagiar a Bíblia o individuo sabe. [...]
«Além disso, como escritor, o homem é um risco. Imagine-se que as suas obras vão parar às escolas. Lá se vai o grande esforço [...] para as criancinhas aprenderem o bom
