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PERDER A MEMÓRIA É NORMAL?
A demência é causada por alterações no cérebro, que ocasionam perda de memória, inicialmente. Quando o comprometimento se agrava, o idoso perde até a habilidade de comer e de se vestir. A evolução da doença de Alzheimer é lenta e progressiva e seu diagnóstico é feito quando há comprometimento importante a ponto de interferir nas atividades diárias da pessoa.
Dra. Andréa Gondim
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Médica Geriatra
Pessoas idosas costumam se queixar de esquecimento. Muitas vezes, alta carga de estresse, uso de medicações inadequadas e deficit de atenção podem causar prejuízos à memória. Entretanto, não devemos entender que esquecimento seja uma característica do envelhecimento.
Existem causas potencialmente reversíveis para as alterações cognitivas, como doenças da tireoide, hematomas, deficiência de vitamina B12, depressão, tumores benignos, neurossífilis e hidrocefalia. Por isso, as causas de esquecimento devem ser investigadas assim que o sintoma se manifesta. Por outro lado, há as síndromes demenciais irreversíveis, e a mais comum é a doença de Alzheimer, que não tem cura; entretanto, é possível evitar que sua evolução ocorra de forma dramática, com uso de medicamentos. Essa doença acarreta perda de funções como memória, orientação, atenção e linguagem.
Os tratamentos dependem do diagnóstico e visam a oferecer ao paciente e à sua família uma melhor qualidade de vida. Para isso, é importante o acompanhamento de uma equipe formada por vários profissionais, capaz de oferecer todo o suporte necessário para o bem-estar do idoso e de seus familiares.
SINAIS DA DOENÇA DE ALZHEIMER
(ABRAZ): A pessoa repete as mesmas perguntas
Esquece onde guardou as coisas
Esquece datas comemorativas
Não sabe onde está e o ano em que está
Não reconhece parentes e pessoas conhecidas
Ouve vozes, enxerga coisas que não estão acontecendo, acredita estar sendo perseguida Tem insônia e alteração do apetite.


Com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre o modelo de atuação das cooperativas de especialidade médica e sensibilizar os médicos quanto aos desafios do mercado de saúde no Brasil e no Ceará, ocorreu na última sexta-feira, 3, a primeira edição do Sou + COOP, com o apoio da Associaçao Médica Cearense, patrocinado pela Sicredi Ceará, Unimed Fortaleza e SESCOOP Ceará.
O evento visou integrar residentes com as cooperativas de especialidade médica, crédito e trabalho. Com público estimado em mais de 300 profissionais médicos, residentes do último ano em formação e entidades convidadas a iniciativa contou com palestras interativas abordando temas como “Mercado de Saúde: Oportunidades e Ameaças” e “Por que abraçar a cooperativa médica de especialidade e o cooperativismo de crédito?”. As palestras foram ministradas pelo Dr. Eduardo Vidal presidente da COOPANEST e Dr. Elias Leite, da Seguros Unimed, respectivamente.



“A ideia do evento surgiu com alguns diretores de cooperativas que pensaram em mostrar o cooperativismo na pratica, nao só para quem já é cooperado, mas quem ainda vai entrar no mercado de trabalho.” como explica Doutor Eduardo Vidal, presidente da COOPANEST.
O momento também apresentou aos participantes o modelo do cooperativismo de crédito, através do Sicredi como uma alternativa ao modelo convencional dos bancos.
“Esse evento é o primeiro de muitos, além disso é uma experiencia fantastica juntar as 14 cooperativas médicas e ainda contar com a participacao da Sicredi e da Unimed Fortaleza”, pontua Nicédio Nogueira, Presidente da OCB Ceará.
