Agora - 22 de janeiro de 2014

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MANAUS, QUARTA-FEIRA 22 DE JANEIRO DE 2014

Lamas quer parcelar multa do mensalão em 15 vezes PEDIDO A defesa do ex-tesoureiro do extinto PL (atual PR), Jacinto Lamas, protocolizou ontem pedido na Vara de Execuções Penais do Distrito Federal para dividir em 180 vezes a multa de R$ 370,8 mil imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão – parcelamento que se estenderia por 15 anos. De acordo com o advogado Délio Lins e Silva Filho, Lamas não possui

recursos suficientes para pagar a dívida e tem um filho que necessita de cuidados especiais. Na petição, o advogado não faz menção a juros ou correção monetária. Se deferir o pedido, caberá ao juiz da Vara de Execuções Penais decidir sobre a atualização dos valores cobrados. “A justificativa é, primeiro, que ele não tem patrimônio. A única fonte de renda da casa dele é ele”, afirmou.

Mais um detento é morto no presídio de Pedrinhas MARANHÃO Um detento foi encontrado morto nesta terça-feira no presídio de Pedrinhas, no Maranhão, sendo a terceira vítima mortal no local desde o começo do ano, informaram para a Agência Efe fontes oficiais. A morte, causada por enforcamento, aconteceu um dia depois da transferência de nove presos desde o presídio de Pedrinhas, em São Luis, até a Prisão Federal de Máxima Segurança de Campo Grande, no

Mato Grosso do Sul. Essa decisão faz parte de um programa anunciado pelo governo do Maranhão para transferir alguns dos líderes de grupos delinquentes para prisões de segurança máxima a fim de reduzir a violência registrada na penitenciária. Na quinta-feira, foram registrados dois tumultos no mesmo centro penitenciário já que, segundo informaram fontes oficiais, os presos estão insatisfeitos com a presença da Polícia Militar.

País&Mundo

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Monsenhor do Vaticano é acusado de lavar dinheiro

AET

Scarano já está em prisão domiciliar em processo por evasão de divisas

O

monsenhor Nunzio Scarano, um ex-contador de alto escalão no Vaticano já julgado por evasão de divisas, foi também acusado de lavagem de dinheiro, ontem, disseram autoridades policiais e seu advogado. Scarano se encontra em prisão domiciliar em Salerno, sua cidade natal no sul da Itália, devido ao processo de evasão de divisas que começou em 3 de dezembro. A nova acusação se refere à suposta lavagem de dinheiro por meio das contas do clérigo no Banco do Vaticano, contou o advogado Silverio Sica à Reuters. Scarano está sendo julgado pela acusação de conspirar para enviar cerca de 20 milhões de euros da Suíça para ricos amigos do ramo de estaleiros em Salerno, próximo

Monsenhor Scarano já está em prisão domiciliar em processo por evasão de divisas

de Nápoles. A polícia disse que Scarano e duas outras pessoas que receberam mandados de prisão nesta terça-feira são suspeitos de lavagem de dinheiro e falso testemunho. Sica disse que entre os presos está um padre, amigo de Scarano, que foi afastado de seu emprego no Vaticano desde o ano passado. O comunicado da polícia diz que milhões de euros em “falsas doações” feitas por empresas estrangeiras foram movimentadas por meio das contas

de Sacarano no Banco do Vaticano, formalmente conhecido como Instituto para Obras de Religião (IOR). DECISÃO ANTERIOR Scarano está detido desde 28 de junho de 2013 suspeito de ter servido de “laranja” para transferências suspeitas procedentes de Mônaco efetuadas por meio do IOR, o Banco do Vaticano. Ele também teve os bens congelados. Scarano é ex-chefe de contabilidade da Apsa, agência que administra o patrimônio do Vaticano.


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