Agora - 15 de janeiro de 2013

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6 POLÍCIA

MANAUS, TERÇA-FEIRA, 15 DE JANEIRO DE 2013

Prédio histórico quase é destruído em incêndio

ARTHUR CASTRO

Várias salas de uma loja que fica na rua Henrique Martins, Centro, foram queimadas durante o sinistro. Fogo teria começado em um ventilador de teto, dentro de um depósito ANDRÉ MOREIRA ���������������

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m incêndio nos altos da loja de tecidos Fábrica Luzeia, que funciona em um dos prédios históricos daquela área, localizado na rua Henrique Martins, Centro, destruiu ao menos sete salas e causou pânico entre pessoas, trabalhadores da área, funcionários e proprietários do estabelecimento comercial. Por conta do sinistro, várias lojas foram fechadas e todo o quarteirão daquela área teve de ser isolado pela polícia, pois havia risco de o fogo se alastrar para outros estabelecimentos comerciais. O Corpo de Bombeiros passou pouco mais de uma hora para

controlar o fogo que se alastrou e destruiu lojas que funcionavam no piso superior. De acordo com o filho do proprietário da loja Chiquinho Joias, Jeandro Nunes, 22, o fogo iniciou na sala de número cinco, onde funcionava um depósito de celulares e assessórios, e se espalhou rapidamente para as salas vizinhas. “Quando percebi, o fogo já tinha tomado toda a nossa joalheria e não tivemos tempo de salvar nada”, relatou o rapaz. Testemunhas informaram que os bombeiros demoraram mais de 30 minutos para chegar ao local, o que causou desespero, principalmente, nos donos das lojas. “A demora fez com que

o fogo fosse se alastrando para outras salas e o medo de que o prédio desabasse foi grande”, disse a vendedora Deusa de Souza, 35. O dono de uma das salas, que pediu para não ter o nome divulgado, disse que o fogo iniciou em um ventilador de teto, porém os bombeiros não confirmaram a informação e somente após o laudo, que deve ficar pronto em 30 dias, será identificada a verdadeira causa do incêndio. O chefe da operação, o tenentecoronel Danízio Neto, disse que quatro viaturas e 15 bombeiros foram deslocados para atender a ocorrência. Neto ressaltou que os militares chegaram ao local do sinistro em dez minutos.

800 KG

Polícia apreende pescado irregular no Centro

ARTHUR CASTRO

A Capitania dos Portos da Marinha ajudou o Batalhão Ambiental da Polícia Militar a apreender, ontem pela manhã, aproximadamente 800 quilos de pescado irregular que chegava a Manaus na embarcação identificada como MS Vitória 1. A apreensão ocorreu no porto da Manaus Moderna. Dentre o pescado apreendido havia a espécie pacu, que está no período do defeso, além de uma grande quantidade de peixe ornamental, que foi liberado assim que proprietário, que não teve o nome revelado, apresentou o documento do produto como também a guia de trânsito, documento de transporte do peixe. Foram apreendidas 900

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Os peixes foram doados a instituições de caridade e associações de moradores

unidades de peixes ornamentais e aproximadamente 800 quilos de pacu. O responsável pelo pescado, identificado como Adilson Rocha de Oliveira, 52, foi autuado pelo crime de pesca ilegal, assim como o dono da embarcação, Manuel

Osório Rodrigues, 44. “Antes de embarcar o pescado o dono do deveria ter pedido a documentação e por isso foi também autuado pelo crime”, disse o cabo do Batalhão Ambiental, Heliton Vasconcelos.

As salas que ficam nos fundos do prédio foram as mais destruídas pelo incêndio

RONDA NO BAIRRO

JÚRI

Irmãos são presos depois de assaltar mercadinho

Caso Fred deve ser julgado até junho deste ano

O desempregado Ângelo Vasconcelos de Melo e o seu irmão, um adolescente de 17 anos, foram presos por policiais do programa “Ronda no Bairro” na rua Cristal, conjunto Braga Mendes, Zona Norte de Manaus, minutos depois de assaltar o mercadinho Teixeira, localizado na rua São Marçal, bairro Cidade de Deus, mesma zona. Os acusados foram levados ao 13º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e autuados por roubo qualificado. Com os suspeitos, foram recuperados R$ 100 e alguns pertences do comércio, além de um revólver calibre 38 com três munições intactas.

O 2º Tribunal do Júri deve julgar o “caso Fred” até junho deste ano. O técnico agrícola Fred Fernandes da Silva foi morto a tiros em junho de 2001 depois de deixar a Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Centro, onde foi visitar o filho Fred Júnior, à época preso acusado de matar a ex-namorada. Estão previstos os julgamentos de Waldemarino Damasceno, Terezinha de Jesus, Erivan Pereira, Ronaldo da Silva, Olavo Paixão e Claudiney da Silva Feitosa. Todos são acusados pela morte do técnico agrícola e tentativa de homicídio contra Maria da Conceição dos Santos Silva e Adonis dos Santos Silva, esposa e filho de Fred Fernandes, respectivamente.


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