2 onyx jennifer l armentrout (lux 02)

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Capitulo dezenove

urante toda a manhã e parte da tarde, eu passei pela casa como um zumbi. Havia esta palpitação estranha no meu peito. Meus olhos doíam como se estivessem cheios de lágrimas que não caiam. Isso me lembrou dos meses após a morte do pai.

Sem o meu coração realmente nisso, eu fiz uma rápida resenha

sobre um romance diatópico que eu tinha lido na semana passada e fechei o meu laptop. Deitada, eu olhava para a teia de aranha e as rachaduras no teto do meu quarto. A verdade é difícil de enfrentar. Eu estava tentando negá-la durante toda a manhã. Um nó confuso de emoções entupidas havia formado sob minhas costelas ontem à noite e ele ainda estava lá. De vez em quando parecia mais pesado, mais intenso. Eu gostava de Daemon... Realmente, gostava dele de verdade. Eu tinha estado tão focada na minha mágoa sobre a maneira que ele agiu quando nos conhecemos que estava cega para os meus sentimentos crescendo, para o que eu queria, e como ele se sentia. E agora? Daemon, que nunca desistiu de nada, se afastou antes de permitir que eu me explicasse. Não havia como escapar disso. Eu o magoei. Rolando, empurrei meu rosto no travesseiro. Seu cheiro ainda estava lá. Agarrei-o com força e fechei os olhos. Quando é que as coisas ficaram tão enroladas? Em que ponto a minha vida tinha se transformado em uma novela de ficção científica bizarra? — Querida, você está se sentindo bem? Eu abri meus olhos e os foquei na minha mãe, que estava vestindo um uniforme com pequenos corações e redemoinhos sobre eles. De onde ela tirou essas coisas? — Sim, eu só estou cansada.


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