Pequenos Escritores

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APLAUSOS PARA OS VENCEDORES

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DESTA SEMANA DO PASSATEMPO «O PEQUENO ESCRITOR». SE TAMBÉM DESEJARES PARTI-

CIPAR, SE QUISERES VER UMA HISTÓRIA DA TUA AUTORIA PUBLICADA AQUI NA TERRA DO NUNCA, ENVIA-A. Só PRECISAS DE CUMPRIR TRÊS REGRAS: ESCREVER DE MANEIRA DIVERTIDA; NÃO EXCEDER UMA PÁGINA A4 DACTILOGRAFADA OU DUAS MANUSCRITAS E ILUSTRAR O TEXTO COM UM

O fruto da árvore-da-borracha

História e desenho de Daniela Vespeira, 9 anos, Barreiro

Os meninos, todos os dias, iam regá-la

guntou a vozinha do costume.

juntamente com a professora e viam-na crescer e crescer. Certo dia, quando a árvore estava já do tamanho de um poste, repararam que estava a desabrochar, de uma flor, uma borracha! O Luís pegou na borracha e tentou

- É impossível a árvore dar borrachas!

apagar uma palavra que escrevera numa folha, mas... a borracha não apagou! Em vez disso, borrou tudo! Mas que estranho, pensaram todos!... - Será que a árvore está avariada? - per-

- exclamou a professora. - Mas chama-se árvore-da-borracha! - disse o Luís. - Mas não dá borrachas. Chama-se assim, por se chamar - respondeu-lhe a professora. Então decidiram mandar «aquilo» para

se, mas nem os cientistas descobriram o que era. Todos os dias desabrochavam mais e mais «borrachas». Quanto à árvore, crescia e crescia sem parar. Tratavam bem dela, mas, como em todas as histórias, havia um senão. Nes-

analisar. A professora tirou uma fotogra-

ta, também há! E o que acontecia era que alguns miúdos empoleiravam-se nas árvores e arrancavam folhas e flores.

fia e põ-la numa carta com a borracha. Enviou-a para um laboratório para análi-

Mas nunca descobriram o que era aquilo, aquela «borracha»...


11;51111ES DESENHO, ATREVIDO E ENGRAÇADO, FEITO NUMA FOLHA SEPARADA. DEPOIS É SIMPLES: COLOCA TUDO NUM ENVELOPE E ENVIA-O POR CORREIO PARA: O PEQUENO ESCRITOR - TERRA DO NUNCA NOTÍCIAS MAGAZINE - RUA JOÃO DA SILVA, N.° 20,1900-271 LISBOA OU POR E-MALL: TERRADONUNCA.CATARINAO GMAIL.COM. DEPOIS... É Só AGUARDAR PELA SURPRESA!

A árvore-da-borracha

História e desenho de André Carreira, 9 anos, Barreiro

Os meninos brincavam à volta da árvo-

menos, apareceu uma cara no tronco

A Maria lembrou-se que tinham deixa-

re-da-borracha. Regavam-na, davam-lhe festinhas e, às vezes, retiravam-lhe borrachas... E no dia seguinte continuavam a brincar à volta dela. Passados dois dias, os meninos começaram a não ligar tanto à árvore e depois de uma semana nem a regavam.

que chorava e chorava. Sentia a falta dos seus amigos antigos que andavam à volta dela a brincar, mas não era só

do de ligar à árvore e, de repente, res-

Os meninos começaram a brincar longe dela e, como nós sabemos, as árvores não falam nem têm sentimentos, mas esta era especial. Sem mais nem

Estas histórias foram escritas a partir de

A Árvore dos Pássaros, de Luisa

Ducla Soares, que a professora Teresa Carpinteiro contou na sala de aula, na Escola Básica n.° 3 do Barreiro. Nesse livro, a Maria tinha uma árvore-da-borracha, em casa, e crescera tanto que já chegava ao tecto da sala. Pediu ao pai e levaram-na para o pátio da escola. E depois... O que terá acontecido?

ria, foi para casa. Os pais dela lembra-

pondeu um pouco a mentir: - Sim, a árvore está boa. No dia seguinte a primeira coisa que fez, depois de chegar à escola, foi buscar um copo com água e despejou-o na árvore. De seguida abraçou-a. Os amigos, ao vê-la a abraçá-la, lembraram-se dela e

ram-se da árvore que tinham plantado

foram logo também fazer o mesmo.

e perguntaram: - Maria, como está a árvore?

No fim, a árvore ficou feliz e tudo

isso, também estava com falta de água e sentia que ia morrer. A menina que teve a ideia de levar a árvore para a escola, que se chamava Ma-

ficou bem.


UB:ALI 00 APLAUSOS PARA OS VENCEDORES DESTA SEMANA DO PASSATEMPO «O PEQUENO ESCRITOR». SE TAMBÉM DE&EJARES PARTICIPAR, SE QUISERES VER UMA HISTÓRIA DA TUA AUTORIA PUBLICADA AQUI NA TERRA DO NUNCA, ENVIA-A. SÓ PRECISAS DE CUMPRIR TRÊS REGRAS; ESCREVER DE MANEIRA DIVERTIDA; NÃO EXCEDER UMA PÁGINA A4 DACTILOGRAFADA OU DUAS MANUSCRITAS E ILUSTRAR O TEXTO COM UM

A vida da árvore-da-borracha

Rita Afonso, 10 anos

A árvore deu-se muito bem e todos

quando ouviu uma voz dizer:

caiu uma borracha com o formato

gostaram muito dela. Todos trataram muito bem de limpar-lhe as folhas, de a regar e de lhe darem abraços. Certo dia, chegaram as férias e os meninos foram para casa. A árvore sentiu-se só, pois a escola estava vazia e ninguém a tinha regado... Estava a desfalecer

- Olá! Venho ajudar-te! Era o António, um menino que

de um carro e ele disse: - Muito obrigado! Gosto muito de ti, árvore! . Quando todos regressaram à escola tiveram borrachas de graça e cada um escolheu a sua. A árvore sentiu-se felicíssima

adorava a natureza e... trazia um regador! Então, como por magia, a árvore encheu-se de milhões de borrachas, de todas as cores, formatos e tamanhos. De repente, nas mãos do António,

e passou a ter um carinho muito especial pelo António.


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O encontro da árvore D.eoLuiipolanpc homem A campainha soou e todos foram para a aula. A árvore começou a sentir-se só, pois não tinha com quem falar. Passados uns dias a árvore começou, no meio, a ganhar pontinhas brancas. À primeira vista, pareciam flores, mas passados uns dias aperceberam-se de que eram borrachas brancas, rosas, verdes, às pintas, vermelhas, etc. As crianças ficaram espantadas com o que estavam a ver. Até houve uma que disse: — Boa, o meu desejo realizou-se! Todos contentes com o que tinham visto, por ordem, começaram a tirar, cada um, uma borracha. Passou por ali um homem, muito maroto, que olhou para a árvore e disse baixinho: —Será que aquela árvore dá mesmo borrachas? O homem, muito admirado, foi para casa a pensar no assunto. À noite, esse homem, resolveu tirar a sua dúvida indo até à árvore. Arrancou uma borracha e disse: —Que maravilha! Então com uma chave partiu a fechadura da porta e, com uma máquina fotográfica, tirou umas fotografias. No dia seguinte vendeu as borrachas, as fotografias e ficou rico. Passados uns anos a árvore morreu. Os meninos ficaram muito tristes por ela ter morrido. Mas no outro ano, na Primavera, plantaram outra árvore-da-borracha.

Estas histórias foram escritas a partir de A Árvore dos Pássaros„ de Luísa Ducla Soares, que a professora Teresa Carpinteiro contou na sala de aula, na Escola Básica n.° 3 do Barreiro. Nesse livro, a Maria tinha uma árvore-da-borracha, em casa, e crescera tanto que já chegava ao tecto da sala. Pediu ao pai e levaram-na para o pátio da escola. E depois... O que terá acontecido?


o APLAUSOS PARA OS VENCEDORES

DESTA SEMANA DO PASSATEMPO «O PEQUENO ESCRITOR». SE TAMBÉM DESEJARES PARTI-

CIPAR, SE QUISERES VER UMA HISTÓRIA DA TUA AUTORIA PUBLICADA AQUI NA TERRA DO NUNCA, ENVIA-A. Só PRECISAS DE CUMPRIR TRÊS REGRAS: ESCREVER DE MANEIRA DIVERTIDA; NÃO EXCEDER UMA PÁGINA A4 DACTILOGRAFADA OU DUAS MANUSCRITAS E ILUSTRAR O TEXTO COM UM

A força da amizade! História e desenho de Catarina Custódio, 9 anos, Barreiro

Ruben não queria acreditar, mas prometeu que sim. - Está bem! - prometeu Ruben. - Mas se eu fizer isso, dás-me amigos? - Claro! - respondeu a árvore. - Eu

árvore não sabia o que fazer. Então, como o Ruben morava perto da escola, a árvore chamou-o. Os ladrões ouviram uma voz que vinha da árvore e decidiram

serei a tua amiga. E assim foi. Todos os dias, o Ruben regava-a e eles jogavam à sardinha...

cortá-la. Mas, nesse momento,

que a sensibilizou mais foi o desejo de ter um amigo. A árvore, que tinha

o Ruben e o pai chamaram a polícia e os ladrões foram para

um segredo, disse-lhe: - Ruben, psst! Eu falo, mas tens de guardar segredo. Está bem?

A noite chegou e ela sentiu-se só. Dois ladrões assaltaram a escola, que por acaso não tinha alarme, e a

a prisão. O Ruben e a árvore continuaram a ser os melhores amigos.

A árvore gostou da mudança porque assim veria os miúdos a brincar e, às vezes, eles até lhe contavam os seus segredos e desejos. Houve um menino, chamado Ruben, que lhe contou vários desejos. Mas o


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A árvore dos pássaros

História e desenho de João Rafael Félix, 9 anos, Barreiro

O melro cantava lindamente e, por isso, estavam todos a olhar para ele. De repente, do nada, apareceu um bando de melros. Ficaram todos a olhar ainda mais espantados do que antes, e nem quando tocou para irem para as aulas eles foram. Mas quando tocou outra vez disseram todos: - Amanhã será outro dia e de certeza que veremos estes lindos melros. Houve um menino que ainda lá ficou mais um bocado. E, de repente, ouviu uma voz muito fininha que exclamou: - Está na hora de ires para casa! Os teus pais estão a ficar preocupados! - Quem é que está aí? - perguntou o menino. No dia seguinte quando chegaram viram a árvore cheia de borrachas. Só que quando tiraram as borrachas a árvore desapareceu! A partir daí fizeram as suas vidas normalmente, como sempre, sem a árvore. Todos os anos plantavam uma igual. Todos os anos, ela dava borrachas e todos os anos ela desaparecia.

Estas histórias foram escritas a partir deA Árvore dos Pássaros, de Luísa Ducla Soares, que a professora Teresa Carpinteiro contou na sala de aula, na Escola Básica n.° 3 do Barreiro. Nesse livro, a Maria tinha uma árvore-da-borracha, em casa, e crescera tanto que já chegava ao tecto da sala. Pediu ao pai e levaram-na para o pátio da escola. E depois... O que terá acontecido?


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Dia da árvore

Diogo Filipe, 10 anos, Barreiro

Quando acabaram de plantar a árvore, o pai da Maria foi trabalhar e, no mesmo instante, soou o toque do intervalo. As crianças ficaram espantadas. A árvore-da-borracha era linda e muito alta. A Maria disse: - Venham meninos e meninas, vamos comemorar este Dia da Árvore. Vamos aproveitar esta tarde de Primavera!

Então, toda a escola fez uma roda à volta da árvore e cantaram a canção das boas-vindas. A professora propôs uma ideia: - Que tal retirarmos seiva para estudarmos quais as suas utilidades, para a nossa aula de experiências? - Boa ideia! - disse a Maria. - Esta árvore tem muita, muita seiva. - Vou buscar um balde - disse o Rui.

Soou novamente o toque. A Maria também quis fazer uma experiência e, por isso, cortou um ramo da árvore para contar a sua idade. Descobriu que tinha 150 anos. Fizeram muitas experiências, cada uma mais inacreditável do que a outra. Também ficou conhecida como a árvore-da-borracha mais velha daquela localidade.


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A borracheira

Duarte Gomes, 10 anos, Barreiro

Enquanto ouviam o melro, o toque da

- E que tal fazermos um painel com

- Gostaria de ter uma borracha nova.

campainha estridente abafou o canto do lindo pássaro negro. Os alunos

os nomes de todos nós e, assim, em

Ouviu-se um «pap» e logo apareceu uma borracha nova.

foram a correr para a sala. Mal se sentaram nos respectivos lugares, a professora perguntou, em voz alta, quem queria tratar da borracheira. Todos puseram o dedo no ar, tão depressa que nem deu tempo para contar. Então o Luís sugeriu:

Estas histórias foram escritas a partir de A Árvore dos Pássaros, de Luísa Ducla Soares, que a professora Teresa Carpinteiro contou na sala de aula, na Escola Básica n.° 3 do Barreiro. Nesse livro, a Maria tinha uma árvore-da-borracha, em casa, e crescera tanto que já chegava ao tecto da sala. Pediu ao pai e levaram-na para o pátio da escola. E depois... O que terá acontecido?

cada dia, era uma pessoa a tratar da árvore?! Todos concordaram com a ideia do Luís. E então, passados dias e dias, chegou a vez da Maria. Nesse dia tinha de se partir a borracha. Muito triste, a Maria, chegou ao pé da borracheira, começou a regá-la e disse:

A Maria chegou à sala e disse, a todos, que a borracheira era mágica. Todos foram ao pé da borracheira e pediram o que precisavam. Tiveram tudo o que pediram. A partir desse dia todos passaram a acarinhar a borracheira, e muito!


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