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#01 REVISTA DE PINTURA
FEVEREIRO DE 2017 RIO DE JANEIRO, BRASIL PÁG. SEGUINTE: Paulo Whitaker “Sem Título”, 2005 Óleo sobre tela 278x193 cm
ENTREVISTA Alvaro Seixas > Paulo Whitaker
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5 PERGUNTAS SENSACIONALISTAS ALVARO SEIXAS > BRUNO DUNLEY
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TOP 5 DE PINTORES POR ANA PRATA
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TOP 5 [B] DE NÃO-PINTORES POR ANA PRATA
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3 LIVROS SOBRE PINTURA INDICADOS POR LEDA CATUNDA
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CARTOON DE FELIPE FERNANDES
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ENTREVISTA Alvaro Seixas > Paulo Whitaker
Você já participou de duas bienais de São Paulo, já a última edição dessa mostra não apresentou muitas pinturas. Por outro lado, a artista brasileira viva mais ilustre internacionalmente, Beatriz Milhazes, é pintora. Há também o fato de que uma nova e considerável safra de pintores brasileiros vêm mostrando seus trabalhos em galerias de arte, espaços independentes, universidades ou, incessantemente, nas redes sociais. Desse modo, como você observa a carência de pinturas na última Bienal? No meu modo de ver, há que se separar mercado e circuito. O circuito gosta menos de pintura que o mercado. Como você mesmo cita, os pintores tendem a mostrar seus trabalhos principalmente em galerias. Das grandes mostras com curadoria realmente não partem muitos convites para pintura, às vezes um ou outro, meio deslocados, para constar, como nestas últimas Bienais de SP e pelo mundo. Há tempos o interesse recai sobre outras questões e linguagens. Me lembro de uma baita mostra de pintura contemporânea alemã que veio para o Masp, acho que 2010, (Se não neste tempo, curadoria de Teixera Coelho e Tereza Arruda), e vem o cara que escreve na Folha e diz que não vê sentido em se fazer uma mostra com uma só linguagem nos dias de hoje. E, então, vem a (feira) sp-arte/foto e silêncio. Participei da 25 Bienal de SP com curadoria do Agnaldo Farias, que, entre os curadores, talvez seja um dos mais abertos a curadorias ecumênicas e não enfadonhas. Mas, a meu ver, já passou da hora de alguém tentar traçar um panorama do que se fez e se faz em pintura nos últimos 20 anos no Brasil. Vejo também que muitos pintores novos apareceram neste meio tempo. E que, neste meio tempo, também, muitos pintores foram fazer outras coisas. Alguns simplesmente pararam de pintar. Outros experimentaram colocar a pintura numa situação de instalação. Mesmo este jeito que se anda utilizando, de se expor os trabalhos espalhados semi-aleatoriamente na parede, também talvez seja uma
Paulo Whitaker “Sem Título”, 2009 Óleo sobre tela 190x315 cm
Paulo Whitaker “Sem Título”, 2015 Óleo sobre tela 190x320 cm
maneira de buscar sair do modo tradicional de se mostrar pintura, tirando o foco da pintura em si e projetando um macrouniverso composto por microuniversos, em uma pseudoinstalação. Também tenho reparado que existe um certo apreço por se colocar objetos, imagens, anotações, que, de alguma forma, remetam à produção, ao ateliê e a “ideia”. Quando o Scully veio para a Bienal com aquela sala matadora de pinturas, para mim foi meio broxante ver na parede de fora as fotos de janelas e garagens mostrando de onde saem suas imagens. A pintura, para mim, suffices, como se diz em inglês. Qual das suas pinturas, ou série específica de pinturas, você considera um divisor de águas na sua trajetória? As suas pinturas geralmente possuem uma densidade material visível, de onde vem esse gosto e por que essa opção pela tinta mais espessa? Os primeiros trabalhos que fiz e olho com interesse, foram feitos a partir de 1989/1990. O que fiz antes, foi patinar. Olhando para estas pinturas de 1990 em diante, talvez eu reconheça que as questões conceituais e estéticas de meu trabalho já estavam mais ou menos visíveis nesta época, e as buscas e os resultados que vieram a partir daí foram feitas indo para um lado e para o outro desta espinha dorsal. Talvez o divisor de águas tenha sido no momento que comprei uma lata de spray para tirar a ferrugem de um carro que eu tinha, e, como sobrou quase a lata inteira, passei a experimentar com o spray e daí a experimentar também com as máscaras (moldes vazados). O uso que fiz das máscaras neste tempo foi uma forma avacalhada e grosseira de construção de imagens, e não a busca da limpeza da linha. Como você relaciona as suas pinturas à ideia de “arte brasileira” e/ou de “brasilidade”? Qual pintor brasileiro foi fundamental no desenvolvimento do seu modo de operar artístico? Eu adoraria (e me facilitaria muito a vida), dizer que o que meu trabalho saiu a partir do trabalho do Volpi, do Guignard, do Iberê, do Goeldi... mas não. Estas continuações e desdobramentos, tipo Lygia Clark/ Ernesto Neto, Guinle/Fabio Miguez (em determinado momento), são geniais. As vezes assumidas, as vezes apenas proximidade de linguagens, passam a produzir cultura brasileira sobre cultura brasileira. Talvez eu tenha observado e aprendido com o José Antônio da Silva, que tinha a
Paulo Whitaker “Sem Título”, 2009 Óleo sobre tela 190x315 cm
Paulo Whitaker “Sem Título”, 2000 Óleo sobre tela 190x130 cm
mão pesada e não corria de nenhum assunto por falta de desenho. Mas quando comecei a minha formação, tinha um atelier coletivo com 7 amigos. Mas um deles, o Antônio Sergio, era bolsista e tinha dinheiro para comprar livros, coisa que nunca consegui. Também o Antônio Sergio tinha uma pintura e um gosto por pintura que era muito parecido com o meu, e liberdade de provocar e interferir, de certa forma, um no trabalho do outro. E ele tinha um livro maravilhoso dos anos 1980 do Terry Winters. Uma pintura grossa, seca, hierárquica, cheia de cicatrizes. Também o trabalho que o Donald Baechler trouxe para a 19 Bienal de São Paulo, com aquelas imagens toscas, umas composições refinadas, uns arrependimentos cobertos por panos que acabavam parte da composição, aquela linha mastigada... Ao mesmo tempo que os pintores italianos, alemães, espanhóis.... a transvanguarda, a figuração livre com os franceses... O Schnabel também com aquela grandiloquência visual... Alguns dos pintores que eu gostava, hoje fazem trabalhos que já não me interessam. Talvez eu goste mesmo de determinados trabalhos de determinados artistas. Acho que isto é normal. Lembro também de um artista que eu gosto muito, o Dennis Oppenheim, quando ele veio para a Bienal. Muitos anos depois vi no Museu de Montreal, um trabalho dele dos anos 1970, que é uma foto dele desenhando nas costas do filho dele, e o filho dele desenhando no papel o que o pai desenhava em suas nas costas. De qualquer forma, por aqui também se produz muito, e gosto de como o Cildo pensa, dos objetos relacionais da Lygia Clark, dos trabalhos do Leonilson que sempre me fizeram lembrar de uma legenda numa foto de uma revista de surf dos anos 80, com o Gery Lopes surfando em Pipeline e a legenda dizia que quem sabe fazer faz o feito parecer fácil. E o Leonilson resolvia fácil. Assim que gostaria mesmo de dizer que minha formação foi feita sobre uma plataforma de arte brasileira e buscou uma brasilidade, mas não. Nunca fui atrás disto. E isto sempre dificultou o meu trabalho. Gostaria de ter dialogado mais com artistas de outras gerações. Gostaria de ver como se porta meu trabalho frente a outras pinturas, onde dançam juntos, onde se antagonizam... Mas não participo de muitas coisas. Além de que, conversar sobre pintura, a meu ver, é coisa que se faz em petit comite. E não nestas mesas redondas quando se abrem as perguntas. Então, quando vou visitar um amigo, ou quando chega alguém no atelier, aí sim, é um tema que eu gosto. > continua
Você tem pinturas de outros artistas em sua coleção particular? Sempre gostei de trocar trabalhos com artistas amigos. Tenho uma coleção que não tem crescido muito, pois moro em um apartamento de 25 metros quadrados, onde eu guardo a maioria. Mas eu gostaria de poder trocar trabalhos grandes, porque eu gosto mesmo é de trabalho grande. E vou confessar que eu também gosto de retratos, e em uma época, quando eu conseguia, andei comprando retratos do século 18,19, e tenho um retrato (pastel) de uma menina com um vestido branco ajoelhada num campo, e no vestido branco tem uns reflexos de azul que é um favorito. Qual o pior erro que um pintor pode cometer? Qual o melhor? O pior erro que um pintor pode cometer, ou o melhor.... Difícil. Vou com uma máxima que li numa parede de um lugar que eu dava um workshop e não sei quem escreveu ----- Pinte o que quiser e morra feliz...
[FIM]
Paulo Whitaker “Sem Título”, 2016 Óleo sobre tela 190x320 cm
Paulo Whitaker “Sem Título”, 1993 Óleo sobre tela 55x48 cm
Paulo Whitaker “Sem Título”, 1999 Óleo sobre tela 125x100 cm
Paulo Whitaker “Sem Título”, 2009 Óleo sobre tela 197x136 cm
Paulo Whitaker “Sem Título”, 2001 Óleo sobre tela 191x258 cm
5 perguntas sensacionalistas
DE ALVARO SEIXAS PARA BRUNO DUNLEY 1. Qual o seu inimigo artístico quando você está pintando no ateliê? Só tenho amigos! Pintar é uma delícia! É tão relaxante... 2. A obra de qual pintor(a), vivo(a) ou morto(a), você mais odeia? No momento tenho cultivado uma raiva especial por Anish Kapoor e Olafur Eliasson. Ops, era pintor né? Puxa... 3. O que o faria desistir da pintura? Um bom prato de feijoada com choppinho! 4. Qual exposição mais inexpressiva você viu nos últimos anos e porque ela te “marcou” tanto? Putz, são tantas... Esqueci! 5. O que você explodiria no meio de arte atual, em particular, no brasileiro? Os computadores do pessoal de artes visuais na redação da Folha de São Paulo. Mas eu daria um novo depois! Eu juro!
Bruno Dunley “NO MEIO”, 2016 Óleo sobre tela 160x120 cm
top 5 de pintores por ana prata
Top 5 pintura que o Alvaro me pediu Se hoje fosse amanhã certamente tudo aqui seria diferente. E eu espero que meus top 5’s continuem mudando sempre.
1. Sigmar Polke e Francis Picabia Vou começar colocando dois em vez de um aqui, Sigmar Polke e Francis Picabia. Acho que existe uma linha poética que os conecta, um certo temperamento, então podem vir juntos. O Moma apresentou retrospectivas dos dois recentemente, e talvez isso me condene a não ser nada radical nesta primeira escolha. Enfim se eu estou obedecendo alguma tendência não importa, esses caras são mestres no que quer que seja oposto de obediência, aliás, a única obediência parece ser a uma ordem interna do trabalho e à vontade do artista. Eles são meu top 1 pelas seguintes razões: porque não são “sérios”, eles não revelam um método eficaz e seguro, eles não parecem acreditar que a arte vai salvar ou redimir a humanidade. Porque eles tem humor. Porque não correspondem ao bom gosto, mas também não tem nenhum pacto com o mal gosto, e isto pode implicar em constrangimento e incoerência. Escolho-os por certa agressividade, por sua potência criativa, pelo caráter afirmativo dos trabalhos e por seus acertos, hoje amplamente reconhecidos.
2. Alberto da Veiga Guignard Acho um privilégio o conhecimento que nós (e quase que só nós) temos da história da arte brasileira. Entre tantos pintores brasileiros que eu gosto eu vou escolher o Alberto da Veiga Guignard. Daquele pincelzinho com movimentos loucos meio aquarelados dele, com uma paleta quase impossível de ser copiada, saíram das paisagens mais lindas do séc. XX. E uma coisa que eu adoro especialmente e acho muito corajosa, é a sua enorme permissividade em ser amoroso, piegas, um pouco cafona até, uma espécie de breguice /meiguice que a gente olha mas já não vê, talvez já nos acostumamos com ela porque o Guignard é uma referência, e as vezes nem notamos mais esse degradê /afeto transbordando no trabalho. Isso agrega um caráter muito especial na aparência de sua obra, muito particular, porque está longe de ser kitsch, ou irônico. Ele transforma isso em potência, isso o torna singular.
3. Paolo Uccelo O top 3 teria que ser um artista da tradição, mas sinceramente essa escolha não existe, de forma randômica vou escolher o Paolo Uccello e suas batalhas de San Romano. É difícil apreender o todo quando se está diante dessas pinturas, trata-se de uma quantidade enorme de técnicas recém adquiridas (pela humanidade) que o pintor quer nos mostrar, sendo aplicadas no mesmo espaço, com bastante afetação, exibindo muita tecnologia de uma única vez, num único quadro. É perturbador no melhor sentido, a batalha não cessa de se mexer e desmembrar, qual perna pertence a qual cavalo? Com olhos contemporâneos, informados e anacrônicos, aquilo é quase cubismo para mim (exagerando). Um ótimo exemplo de como um plano vira uma janela louca, pra frente e pra trás e pro lado, depois daquela extraordinária invenção da perspectiva.
4. Giorgio Morandi Estou na dúvida entre Morandi, Chardin e Antonello da Messina, um trio de candura que cada qual na sua especificidade pode nos levar às lágrimas. Giorgio Morandi. Especialmente as pinturas do final. A linha que une dois planos é tremida, feita com uma segurança que só um velho(a) pintor(a) com aquela experiência pode ter, afirmando sua própria fragilidade. A poeira/matéria daqueles objetos, mais do que familiares e íntimos, somada à luz que se assentou ali, é desses encontros que fazem com que se revele de repente, como uma pequena graça que se alcança, naquele momento, algo que usamos chamar de beleza, ou até de alegria. Não sei se é possível chegar perto de alguma descrição...
5. Agnes Martin Agnes Martin, “I hope I have made it clear that the work is about perfection as we are aware of it in our minds, but that the paintings are very far from being perfect completely removed in fact - even as we ourselves are.”
5 e 1/2. Richard Aldrich Agora um artista jovem. Richard Aldrich.
O que eu gosto é a ambivalência no trabalho dele. O fato de ele ser um pintor com muita técnica de pintura mesmo, com uma fatura bem bonita, raspando, espatulando, destruindo, refazendo, cheio de referências modernas, e ao mesmo tempo um pintor conceitual, que estabelece diálogos para muito além de questões clássicas como estilo, cor, composição, etc. Lado a lado na exposição ficam pinturas super secas, apenas escritos numa fatura quase desprezível por exemplo, e lamaçais de tinta. Ele parece deixar claro que a pintura é um meio impuro, complexo, que pode criar um número de relações que beira o infinito, e qualquer definição que a limite estará fadada ao fracasso.
Ana Prata “Inside the mountain”, 2016 Óleo e tinta spray sobre tela 203,2x152,4 cm
Ana Prata “Here below”, 2016 Óleo e tinta spray sobre tela 165.1x165.1 cm
Ana Prata “Some days are like vacation”, 2016 Óleo e tinta spray sobre tela 152.4×121.9 cm
top 5 [b] de não-pintores por ana prata
1. Dom Quixote, Miguel de Cervantes Já vou logo num classicão. A ideia do que é quixotesco é muito importante e presente como arquétipo. O herói totalmente louco, que enxerga a realidade de forma totalmente distorcida, ou será que nós que estamos enganados? Um herói magérrimo, frágil, velho, humano, cheio de coragem e energia, vivendo experiências nem tão louváveis, mas que no fim das contas nos causa empatia. E risos. Porque a loucura é algo refrescante, é uma forma de escape e respiro, mesmo que o mundo que nos rodeia, quase sempre se revele da pior maneira diante dela, da maneira mais conservadora.
2. 5 cineastas brasileiros Aqui eu vou fazer uma listinha de cinco obras de cineastas brasileiros, jovens. Fica sendo esse item minha homenagem pro documentário produzido no Brasil, que tem tradição e continua sendo algo muito radical, muito es-
pecial, coisa boa de arte sendo feita hoje. Fiz essa lista de cinco, mas poderia ser maior. Um dado: é um cinema feito, a maioria da lista, por pessoas que vivem nas periferias dos centros urbanos, o que é um dado importante quando pensamos em cinema, que por sua natureza costuma ser muito caro e por isso elitizado. Na última década esse cenário mudou muito no Brasil. Espero que haja resistência para os tempos sombrios que vivemos agora. A vizinhança do Tigre, 2014, de Affonso Uchoa. Terra Deu Terra Come, 2010, Rodrigo Siqueira. Branco Sai, Preto Fica, 2015, Adyrley Queirós. Mataram Meu Irmão, 2013, Cristiano Burlan. Quintal, 2015, André Novais Oliveira.
3. Bruce NaumanBruce Nauman Acho que não precisa explicar muito. Só queria ressaltar um aspecto que eu acho foda: como ele é capaz de formalizar, de maneira super elegante, a violência. Nisso acho que existe uma chave em seu trabalho pra entender nossa sociedade, uma violência de algum jeito disfarçada, civilizada, não bárbara.
4. Lina Bo BardiBruce Nauman Eu sou fã da sua arquitetura (sem dúvida dentre o que há de mais legal que eu conheço em SP), de seus desenhos, suas ideias, suas coleções, suas propostas. Uma mulher muito vanguarda em seu pensamento e trabalho, à frente, e nós gostamos muito de referências femininas assim.
5. VéioBruce Nauman Véio, um “artista popular”, e possivelmente um dos maiores artistas brasileiros vivos.
3 LIVROS SOBRE PINTURA
indicados por leda catunda “A Divina Comédia” de Dante Alighieri É surpreendente reconhecer nesse texto, de 1321, que conta a incrível narrativa da passagem do próprio Dante, acompanhado pelo poeta Virgilio, por todas as partes do inferno, purgatório e céu, a primeira descrição de um grande número de imagens que surgiriam nos anos sub-sequentes nas pinturas renascentistas.
“Impressionismo: reflexões e percepções” de Meyer Schapiro O livro é resultado de uma extensa pesquisa sobre a época, a segunda metade do século XIX, ilustrando com primor o ambiente ondem surgem as ideias que ocasionariam talvez a mais complexa modificação na estrutura da imagem da pintura no período moderno. Destaque para o capitulo: “O impressionista exemplar, Claude Monet”.
“O olho e o espírito” de Maurice Merleau-Ponty Nesse texto o autor especula sobre um amplo leque de possibilidades para a compreensão do real através do aparelho perceptivo humano e sobre as escolhas que o pintor haverá de fazer ao considerar a densidade atmosférica que envolve as coisas a serem observadas e percebidas no ato da representação.
Leda Catunda “Mega-Flora”, 2016 Acrílica e esmalte sobre tecido 30x40 cm
CARTOON FELIPE FERNANDES
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