FIG. 11 - À esquerda, vista exterior da Caverna Pequena ou Amarela no vale de Alcântara, nos arredores de Lisboa, segundo ROSENMÜLLER e VON TILENAU (1799: 148-149).
FIG. 12 - Em baixo, vista do interior da Gruta Pequena, segundo ROSENMÜLLER e VON TILENAU (1799: 152-153).
dos investigadores alemães, ao bater com um martelo numa das paredes, provocou a queda de várias placas estalagmíticas, de formas semiesféricas, do tamanho de uma “caveira” (ROSENMÜLLER e VON TILENAU, 1799: 163). Um dos ferreiros revelou ter estado naquela gruta há alguns anos, mas que o local parecia estar muito diferente daquele que conhecera. Por exemplo, alguns dos caminhos no interior da gruta estavam irreconhecíveis e deviam ter sofrido derrocadas. Até aí, tinha progredido por uma galeria estreita, até um ponto onde viu “grandes ossos” (IDEM, 1799: 164 e 178). 3. AS
GRUTAS DO LADO POENTE
DO VALE DE
ALCÂNTARA
No lado esquerdo do vale, as pedras são mais variadas e mais macias, sendo as grutas menores e pouco significativas, servindo, na maior parte, para extracção de argila, de areias e de calcário (IDEM, 1799: 143). 4. A
MORADA DOS CANTEIROS
Descendo em direcção a Belém, perto da saída da cidade e ao lado do palácio das Necessidades, residiam os canteiros e cabouqueiros, que construíram as suas casas dentro das colinas para, deste modo, estarem mais perto da própria fonte de rendimento (IDEM, 1799: 144).
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