Livro fitoquimica experimental0001

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'"

Ltapil 3: 100 TIPO DE CURVA

C, C2

DIÂMETROS RELATIVOS (D):

1M)

1:1 2:1

C3'

C. Cs

4: 1 1:2

"

1: 4 MAIS COMUM

100

Fig. 1 - Diâmetros reíativGS dos recipientes doador (O) e misturador curvas dos gradiente, de polaridade (Adaptado de Ivor Smith _ Technícs)

1M) e respectivas Chromarographic

o emprego da cromatografia em camada delgada em escala preparativa é, quando se trata de pequenas amostras, mais vantajoso do que a cromatografia em coluna (2). O menor diâmetro das partículas de sílica (cerca de O,08mm) resu Ita em maior área de interface e maior número de sitos ativos comparado com o mesmo peso de sílica para coluna. Suas principais vantagens são (2):

Examinar em cromatografia de camada delgada cada ulTla das frações cromatográficas obtidas na etapa anterior. Evaporar os solventes, cuidadosamente, em banho-maria ou, de preferência, em evaporador rotativo a vácuo (rota - vapor). Pesar as frações cromatográficas obtidas depois de concentrá-Ias à secura. Com os dados encontrados, fazer o diagrama concentração-volume (ver técnica 8). Em função dos resultados dos exames em cromatoplaca e da análise do cromatograma (diagrama concentração-volume) deve-se reunir as frações semelhantes. A purificação das frações que se mostrarem impuras pode ser feita por cromatografia preparativa em camada fina ou por recristalização. As frações devem ser protegidas contra a ação daluz, do ar e de resíduos de solventes.

Justificativa: O E!xame das frações cromatográficas se faz necessário para comprovação da pureza, imprescindível para o prosseguimento do trabalho de identificação e determinação estrutural dos compostos isolados. O diagrama concentração-volume mostra o perfil dos picos obtidos e seu grau de separação, permitindo decidir sobre o sucesso da cromatografia e sobre quais frações podem ser reunidas. Nesta etapa do processo, a quantidade de material das diversas frações pode ser adequada para a aplicação da técnica de cromatografia preparativa em camada fina. O maior conhecimento das propriedades. cromatográficas da substância permite um trabalho mais rápido e mais preciso. O uso de cromatografia em camada fina é vantajoso também no exame da composição dos eluatos (4).

2 MARCHA QU(MICA PARA SEPARAÇÃO ORGÂNICAS CONTIDAS EM MISTURAS

DE SUBSTÂNCIAS

rapidez de execução; facilidade de escolha do eluente apropriado graças aos ensaios preliminares habituais em camada fina; faixas bem delimitadas e facilmente detectáveis; isolamento simplificado de substâncias.

A aplicação de técnicas de múltiplo desenvolvimento dá, segundo o autor da técnica, separações muita mais nítidas. O emprego de cromatografia por peneiramento molecular (Sephadex LH-20l se justifica como método de escolha no estudo ana! ítico das frações da coluna fiitrante com solvente muito polares, por causa da provável existência de componentes macromolecu/ares que, por este método, são mais facilmente separáveis do resto da mistura (3). O Sephadex LH-20 é próprio para trabalhos com solventes orgânicos hidlrofílicos e retém, através do processo de migração diferencial, as moléculas menores, deixando passar com a mesma velocidade do solvente as moléculas maiores do que as malhas do pol ímflro.

A marcha qu ímica é um processo de separação bem mais antigo do que as técnicas de fracionamento cromatográfico. Seu uso é, no entanto, necessário no caso de análise de misturas muito complexas como costumam ser, muitas vezes, os extratos de plantas. i: também útil no exame preliminar destes extratos como método de prospecção dos constituintes mais abundantes ou mais facilmente caracterizáveis (abordagem fitoquímical. A separação dos constituintes em grupos de substâncias análogas ou homólogas é baseada nas propriedades destes compostos relacionadas com suas funções qu ímicas. O esquema de separação apresentado foi organizado por Gottiieb (6) e é aplicável ao fracionamento de extrato feito com solvente lipófilo (hexano, benzeno, tolueno, clorofórmio, éter etílico, etc) em sete grupos de substâncias semelhantes. Com alguma engenhosidade pode ser aplicado também a extratos feitos com solventes mais polares. O sucesso de sua aplicação depende dos cuidados adotados em cada uma das suas dívérsas etapas no sentido de se obter uma boa separação dos vários grupos com o mínimo de impurezas. Às vezes isto se consegue através da repetição do processo ~;eparativo nas próprias frações resultantes do fracionamento geral 87


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