O jogo perfeito livro 1 j sterling

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— Sério? — Sério! — Tudo bem, gatinha. Você se apronta e eu espero aqui. Presumi que Jack achou que eu tramava algo, mas a verdade era que eu não tinha a intenção de fazer nada sexual com ele naquela noite. Não me sentia preparada, e teria de admitir isso para ele. Receava ter aquela conversa. Tirei a maquiagem, escovei os dentes, vesti uma regata cor-de-rosa e um short branco. Em seguida, dirigi-me para a sala de estar. — Você pode vir agora — chamei. O olhar de Jack percorreu meu corpo de alto a baixo. Então, ele se ergueu do sofá, desejou boa-noite para Melissa e caminhou na minha direção, com um sorriso. Deu um tapinha no meu traseiro e me puxou para o meu quarto. — Pare, seu pentelho! — gritei quando entrei no quarto, rindo. Vi quando Jack fechou a porta e, em seguida, procurou algo em sua maleta. — Trouxe uma coisa para você. — Ele tirou um pote de vidro vazio e o entregou para mim. Peguei-o e li a etiqueta escrita à mão colada no vidro: “Cofrinho da gatinha”. Dei uma sonora gargalhada e coloquei o pote sobre a minha penteadeira. — Trouxe isto também. — Jack tirou um saquinho com as moedas de nosso primeiro encontro. O som delas tinindo umas contra as outras reavivou minha memória. — Maneiro. — Sorri, enquanto depositava o conteúdo do saco no pote. — Você me deve um monte de toques, gatinha. — Sem dúvida. Quem poderia imaginar que você podia ser tão esperto? — Todo o mundo, exceto você — ele respondeu, naquele tom metido, tão típico de Jack. Ele deu dois passos em minha direção, e nossos rostos quase se tocaram. Em seguida, acariciou minha face e enlaçou minha nuca, puxando minha boca de encontro à sua. A língua invadiu minha boca, enquanto a mão percorria a curva das minhas costas e parava sobre meu quadril, agarrando-o com firmeza. Pouco depois, Jack se afastou, com um belo sorriso malicioso. Ele se curvou sobre sua maleta e tirou uma nécessaire de couro. — Tudo bem se eu tomar um banho rápido? — Claro. Tem uma toalha debaixo da pia. — Sorri, ainda tentando recuperar o fôlego. Não consegui tirar os olhos de Jack quando ele despiu a camiseta e a deixou cair no chão perto da pia. Os braços bronzeados e bem definidos me deixaram atônita. Jack abriu o zíper do jeans, tirou a calça e se encostou no balcão para pegar a pasta de dente. Forcei-me a desviar o olhar antes de começar realmente a babar ante sua visão só de cueca bóxer bem justa. Resistir talvez fosse mais difícil do que eu imaginava. Jack saiu do banho enrolado em uma toalha verde. Gotas de água pingavam de seus cabelos molhados. — Gatinha, você pode pegar uma cueca para mim? Saí da cama, peguei sua maleta, abri-a e encontrei camisas sociais, gravatas e calças. — O que são todas essas roupas elegantes? — Temos de usá-las sempre que viajamos. — Sério? Por quê? — São as regras. Temos de ter uma aparência apresentável. Somos um time de beisebol universitário. É preciso causar boa impressão. — Ah, faz sentido — disse, procurando uma cueca para ele.


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