PC e Cia

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Hardware

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USB é considerado uma interface antiga, pelo menos para os padrões da informática. As primeiras tentativas de padronização aconteceram em 1994, com as versões USB 0.7 e 0.8. Em 1995 vieram as versões USB 0.9 e 0.99, enquanto a USB 1.0 só chegou em 1996. Mas essas tentativas não tiveram muito sucesso, por causa de algumas imperfeições nos projetos. O USB somente se tornou um padrão definitivo em 1998, com a versão USB 1.1, com todas as falhas corrigidas e em total funcionamento. Interfaces USB 1.1 podiam operar com velocidade de até 1,5 MB/s (12 Mbps), velocidade adequada para a época. No ano 2000 surgiu o USB 2.0, que manteve essencialmente as mesmas características do 1.1 (e é retrocompatível), porém podendo atingir vazões de até 60 MB/s (480 Mbps). Com esta “bagagem” toda, o USB se tornou um dos recursos mais indispensáveis de um computador, e a quantidade de peri-

féricos que utilizam esta interface é gigante. Não podemos nos limitar aos conhecidos teclados, mouses e pendrives, pois há muitos periféricos usados pelo comércio e pela indústria que dependem desta interface, como leitores de cartão de ponto e de códigos de barra, sensores biométricos, impressoras fiscais, nobreaks inteligentes e toda uma gama de máquinas automáticas que recebem instruções diretamente do PC.

A grande limitação

Com todas estas qualidades, a interface USB apresenta uma notável limitação: o curto alcance de até 5 metros. Acima desta distância, há perda de sinal e problemas sérios de temporização. Isto se traduz em sérios inconvenientes. Por exemplo, você não poderá ligar uma webcam no portão de entrada da sua casa ou empresa, nem poderá deixar seu servidor controlar diretamente uma impressora localizada em outra sala. Estes casos podem parecer banais, mas não são. Veja que, no caso da impressora,

pode ser difícil controlar impressões não desejadas se ela estiver instalada no computador de um funcionário da empresa. Conectá-la diretamente ao servidor facilita o gerenciamento de cotas e o controle de acesso, o que pode gerar economia. Além disso, mantém a impressora disponível mesmo que o usuário desligue seu computador ou que ocorra algum problema de rede. No comércio e na indústria há outros periféricos que também podem ser usados à distância, como leitores de cartão de ponto. Portanto, a necessidade de conectar dispositivos a mais de cinco metros do computador existe para muitos usuários. A empresa gaúcha A.Zanona Tecnologia (www.azanonatec.com.br) produz uma extensão USB com alcance de até 30 metros, que resolve este problema. Com ela, é possível utilizar uma variedade de periféricos, como webcams, impressoras, scanners, leitores biométricos, leitores de cartão de ponto, dentre outros, a distâncias muito superiores às alcançadas por cabos USB convencionais.

PC&CIA # 89 # 2009

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