Jornal da Alerj 264

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Rio de Janeiro, 16 a 31 de março de 2013

FRATERNIDADE

Ruano Carneiro

O ano da juventude

Observado por Leite, D. Orani disse que JMJ trará 2 milhões de pessoas ao Rio

Campanha da CNBB é homenageada em sessão solene no Parlamento

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F ernanda Porto

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E duardo Paulanti

Alerj realizou sessão em comemoração à Campanha da Fraternidade 2013, cujo tema é Fraternidade e Juventude, no dia 22. O evento, que contou com a presença dos arcebispos das arquidioceses do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, e de Niterói, Dom José Francisco, foi promovido pelo deputado Robson Leite (PT), que destacou a importância de se trazer os temas da campanha para o Parlamento. “É o terceiro ano que faço este evento, e minha intenção, com isso, é provocar ações políticas sobre os temas eleitos e ter a juventude como protagonista de políticas públicas. É tudo o que podemos ambicionar. Queremos uma juventude valorizada e no caminho de uma sociedade justa e fraterna”, defendeu Realizada pela igreja no período da quaresma, com temas escolhidos anualmente, a campanha é coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O tema foi escolhido no ano em que o Rio de Janeiro sedia a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontecerá entre os dias 23 e 28 de julho e poderá reunir, segundo expectativas de D. Orani, dois milhões de pessoas, sendo 500 mil estrangeiros. “Será uma grande oportu-

nidade para discutirmos a construção de uma sociedade diferente”, destacou Leite. Segundo o diretor executivo do legado da JMJ Rio 2013, padre Manuel Manangão, a preocupação com a juventude pautará ações sociais conduzidas pela igreja já no primeiro semestre. “Entre o final de abril e o inicio de maio, daremos inicio à rede de atendimento para jovens usuários de drogas, que é uma questão que a igreja tem como prioritária”, anunciou. “Queremos enfrentar as questões sociais, identificar problemas enfrentados pelos jovens e encontrar caminhos para enfrentá-los”, resumiu D. Orani, que comentou a expectativa em torno da vinda do papa Francisco. “A vinda do pontífice na jornada é algo esperado, mas o papa Francisco, em toda a sua espontaneidade latino-americana, poderá significar aumento no número de atividades durante o evento”, analisou.

Transporte na jornada preocupa comissão A mobilidade urbana envolvendo os participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013 foi um dos principais temas discutidos no dia 25, durante audiência da Comissão de Turismo da Alerj (foto abaixo). Vice-presidente do colegiado, o deputado Jânio Mendes (PDT) ressaltou a importância do debate e propôs, futuramente, a marcação de uma reunião específica para tratar da questão que envolve o transporte na JMJ. Já a presidente do grupo, deputada Myrian Rios (PSD), ofereceu ajuda da Casa para o que for possível. A preocupação com o deslocamento dos jovens foi levantada pelo padre Jefferson Merighetti. “Teremos pessoas participando de pré-jornadas em diversos locais do estado. No dia 23, todos estarão se deslocando para a cidade do Rio, para os seus pontos de hospedagem”, comentou o religioso. Segundo o diretor da Rioeventos Especias (empresa ligada à Prefeitura do Rio), Leonardo Machado, o transporte será um desafio que deve ser resolvido com a organização de bolsões de deslocamento. “A ideia é que, na chegada desses ônibus, a gente consiga mapear de onde vêm as pessoas e aonde elas vão ficar. Com isso, direcionar os veículos para um bolsão específico. Dali, sim, elas entram no transporte público da cidade e vão para seus locais de catequese, de hospedagem para o evento”, explicou. Gabriel Esteves


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