continuação
Sindrome
Agente
Tipo
Vaginose bacteriana
múltiplos
bactéria
não
sim
fungo
não
sim
bactéria
sim
sim
bactéria
sim
sim
protozoário
sim
sim
vírus
sim
não
Candidíase Corrimentos
Gonorréia Clamídia Tricomoniase
Verrugas
Transmissão Curável Sexual
DST
Condiloma
Candida albicans Neisseria gonorrhoeae Chlamydia trachomatis Trichomonas vaginalis Papilomavírus Humano
A ocorrência dessas infecções se dá predominantemente em indivíduos jovens, em idade reprodutiva, no entanto não é desprezível o acometimento de mulheres com mais de 35 anos. Com a evolução da supressão hormonal fisiológica, ocorrem modificações no trofismo da vagina, assim como há uma diminuição do muco cervical, tornando o ambiente mais susceptível, com a redução dos mecanismos de defesa aos traumas advindos do ato sexual com penetração. Aumenta assim a vulnerabilidade e conseqüentemente o risco de infecções, incluindo o risco da transmissão do HIV. A vaginose bacteriana, apesar de não ser classificada como DST, e sim o resultado do desequilíbrio da microbiota vaginal em mulheres predispostas, pode ser mais comum nessas mulheres. Evidências vêm demonstrando que tal fato pode estar associado ao aumento do pH vaginal após a cessação dos ciclos menstruais. As DST podem ocorrer em mulheres no climatério sem qualquer modificação em sua história natural, ou seja, não há especificidades quanto ao período de incubação, na evolução clínica e na resposta terapêutica. Para maiores esclarecimentos, recomenda-se a utilização da estratégia da abordagem sindrômica das DST, que é uma a estratégia do Ministério da Saúde para o atendimento a portadores/as de queixas relacionadas às DST. Neste material, as DST são agrupadas em síndromes clínicas, de acordo com a presença de sintomas e sinais clínicos, e por essa razão não são úteis na triagem de indivíduos assintomáticos, mas são extremamente sensíveis em pacientes sintomáticos. Para detalhes, ver Manual de controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, 4ª edição, Brasília 2006. Ministério da Saúde. Disponível em: http://www. aids.gov.br.
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