Módulo 5

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Lei

c t u ra na e d u

รฃo รง a

e na comuni d a d e l i t n a f in

5 Quadrinhos

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Fundação Volkswagen Via Anchieta, km 23,5 – CPI 1394 – Bairro Demarchi 09823-901 – São Bernardo do Campo – SP http://www.vw.com.br/fundacaovw Presidente do Conselho de Curadores Josef-Fidelis Senn Diretor Superintendente Eduardo de A. Barros Diretora de Administração e Relações Institucionais Conceição Mirandola e-mail: fundacao@volkswagen.com.br CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária R. Dante Carraro, 68 – Pinheiros 05422-060 – São Paulo – SP http://www.cenpec.org.br Presidente Maria Alice Setubal Superintendente Maria do Carmo Brant de Carvalho Coordenadora Técnica Maria Amábile Mansutti Coordenadora de Documentação e Informação Maria Angela Rudge Coordenador Administrativo Walter Kufel Junior Gerente de Projetos Locais Claudia Petri Líder do Projeto Maria Alice Mendes de Oliveira Armelin

Agradecemos a todos que autorizaram a publicação de suas imagens nas fotos que ilustram este módulo.

Organização Zoraide Inês Faustinoni da Silva Autoria do material Lúcia do Amaral Mesquita de Magalhães Regina Andrade Clara Revisão Luiza Faustinoni e Sandra Miguel Projeto gráfico Rabiscos & Grafismos Editoração eletrônica Alba Amaral Gurgel Cerdeira Rodrigues Fotografia Dudu Cavalcanti Rodrigo Shimizu Walter Craveiro

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Sumário A CHEGADA DOS QUADRINHOS À ESCOLA

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BREVE HISTÓRICO DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS

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OLHANDO UM GIBI DE PERTO

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ORGANIZANDO UMA GIBITECA

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ATIVIDADES DE LEITURA NAS UNIDADES EDUCACIONAIS

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OU NA COMUNIDADE

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REFERÊNCIAS E SUGESTÕES DE LEITURA

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A chegada dos quadrinhos à escola

H

á alguns anos temos ob-

Seu poder de atração tem sido

servado a entrada dos gi-

usado também para defender causas,

bis na escola. A história em quadrinhos

divulgar campanhas de utilidade pú-

(HQ), por ser atraente e de fácil aces-

blica, difundir conhecimentos impor-

so, sempre fez sucesso entre crian-

tantes para o dia a dia (campanhas de

ças e jovens. Entretanto, nos anos de

economia de energia elétrica, de com-

1960, sua leitura chegou a ser proibida

bate ao mosquito da dengue), entre

em vários lugares por motivos diversos,

outros.

como ser considerada de conteúdo subversivo, por ser vista como de má qualidade, ou representar um suposto risco de substituir os textos literários na preferência dos pequenos leitores. Mais recentemente, professores têm se debruçado sobre os gibis, procurando compreender o fascínio que exercem sobre as crianças e identificando razões para isso: desenhos expressivos, linguagem acessível, personagens interessantes, temas para todos os gostos.

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Angelo Agostini. As aventuras de Nhô Quim, 1868.

Breve histórico da história em quadrinhos

to industrial, foi em 1896, nos Estados Unidos, que se iniciou uma publicação dominical no jornal New York Sunday

Há discussões sobre a época em

World, intitulada “Yellow Kid”, de

que teria surgido a primeira história

Richard Outcault. Veiculado em forma

em quadrinhos. No Japão, em 1702,

de charge, Yellow Kid era um menino

Tobae Sankokushi já criara histórias di-

pobre das favelas de Nova York, com

vididas em quadrinhos com persona-

feições orientais, dentes separados e

gens e balões, chamadas de mangá.

orelhas de abano; vestia sempre um

No fim do século XIX na Alemanha e

camisolão amarelo, no qual o autor co-

nos Estados Unidos também existiam

locava textos escritos, geralmente com

alguns quadrinhos, publicados em jor-

crítica política.

nais e revistas de grande circulação. Entretanto, oficialmente, como produ-

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As revistas em quadrinhos surgiram em 1920, inicialmente como coletâneas

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de histórias de jornais. Conhecidas como

lançou a revista Pererê, com persona-

“comic books”, tiveram sua populari-

gens do folclore brasileiro, buscando

dade ampliada pelo aparecimento dos

identificação com a realidade nacional.

super-heróis, como

“Super-Homem”,

“Batman” e “Mulher Maravilha”.

Com o passar do tempo, os quadrinhos foram incorporando novos recursos

No Brasil, as histórias em quadri-

e seus personagens se tornaram mais

nhos nasceram antes disso, pelas mãos

sofisticados: líricos, fantasiosos, porta-

do abolicionista, republicano e anar-

vozes de críticas sociais. Divulgaram

quista Ângelo Agostini, italiano aqui ra-

ideologias e serviram até à propaganda,

dicado. Em 1869 ele lançou, na revista

como ocorreu com os super-heróis norte-

Vida Fluminense, “As aventuras de Nhô

-americanos, criados durante a Segunda

Quim ou impressões de uma viagem à

Guerra Mundial (1939-1945).

corte”. Publicadas semanalmente, em

Atualmente há inúmeras publica-

capítulos de duas páginas, contavam

ções de quadrinhos que fazem suces-

as peripécias vividas por um persona-

so no Brasil e no mundo, oferecidas

gem atrapalhado, que viajava de Minas

não apenas em bancas, mas também

Gerais à corte, no Rio de Janeiro.

em livrarias e bibliotecas públicas.

Após a experiência pioneira de Agostini, foi publicada, entre 1905 e 1956, a revista O Tico-Tico, a primeira a apresentar histórias em quadrinhos completas. Outras publicações surgiram, como Gibi (que significa “moleque”), revista editada pela Globo na década de 1940, cujo nome passou a designar, de forma genérica, todas as revistas em quadrinhos. Na década de 1960, Ziraldo

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Olhando um gibi de perto Quando lemos um gibi, sem perceber acionamos muitos conhecimentos específicos sobre quadrinhos, que fomos aprendendo pela experiência e que, se identificados, podemos ensinar aos nossos pequenos leitores. Para nós, o sentido da leitura é automático: lemos sempre do quadrinho à esquerda para o da direita, e de cima

mas perguntas norteadoras, as crianças

para baixo, não é? Para muitas crian-

vão identificando o significado de cada

ças, esse pode ser um ensinamento

sinal: um “rabisco” acima da cabeça

valioso, que vai fazer a diferença entre

de quem está bravo, a nuvenzinha de

compreender ou não uma história e,

poeira quando alguém está correndo,

portanto, na possibilidade de adquirir

pequenas gotas em volta da cabeça de

gosto por essa leitura. E não é só isso.

quem está cansado ou fazendo mui-

Dentro do quadrinho, vale a mesma or-

to esforço, além de pequenos traços,

dem para ler os balões, conhecimento

como se fossem raios de sol, saindo de

que muitos adultos não têm.

um valioso troféu, ou uma linha ponti-

Outro aspecto importante são os si-

lhada do olho de um personagem até o

nais (além das letras) que dão pistas so-

coelho que acaba de ser encontrado em

bre o humor dos personagens, ou sobre

um canto etc.

a velocidade com que se movimentam,

As onomatopeias fazem toda a

ou que ressaltam determinado obje-

diferença à compreensão, e são um

to ou olhar. Se estimuladas a observar

bom desafio para quem está come-

detidamente os quadrinhos, com algu-

çando a descobrir o som das letras.

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Seu tamanho e outras características

página isolada de uma história em

(se são feitas com um traço “tremi-

quadrinhos. No entanto, há outro co-

do”, se estão envoltas em algum tipo

nhecimento, fundamental na compre-

de balão e até sua cor) indicam o vo-

ensão das histórias (e mais ainda na

lume ou ritmo do “barulho”.

compreensão de tirinhas), referente às

O tipo do traçado dos balões, seu

características psicológicas dos perso-

formato e largura podem significar que

nagens, que depende da oportunidade

seu conteúdo está sendo sussurrado,

de o leitor já ter lido histórias protagoni-

gritado, falado, pensado. Os balões

zadas por elas. É o caso, por exemplo,

podem ter seu “bico” apontado para

das tirinhas da Magali, que só têm gra-

qualquer um dos personagens no qua-

ça se o leitor já souber que ela é muito

drinho ou mesmo para fora dele, indi-

comilona. Ou do Chico Bento e Zé Lelé,

cando que quem está falando não está

que só vão fazer sentido se soubermos

desenhado na cena.

que o primeiro é muito perspicaz e o

Os aspectos mencionados até agora podem ser identificados em uma

segundo, meio ingênuo. Vale a pena dedicar algum tempo para ensinar as crianças a dar significado aos sinais e a compartilhar o que sabem sobre eles ou sobre os personagens dos gibis que serão trabalhados. Esse conhecimento contribuirá para a leitura de várias histórias, mesmo que a criança não tenha ainda o domínio do código escrito, e certamente a ajudará nessa aprendizagem.

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Organizando uma gibiteca

as histórias são compreendidas pelas crianças, pois algumas são irônicas ou

A organização de uma gibiteca

sutis demais. Mas, em muitas delas, o

em espaços educacionais que tra-

universo infantil de brigas e brincadei-

balham com crianças é, sem dúvida,

ras é prontamente identificado e com-

uma boa ideia.

partilhado pelos pequenos leitores.

O primeiro passo para organizar

O importante, ao analisar a ade-

uma gibiteca é pensar nos persona-

quação de determinada série de his-

gens mais adequados para a faixa etá-

tórias em quadrinhos para determi-

ria com que se irá trabalhar. Há histó-

nados alunos, é levar em conta o tipo

rias em quadrinhos, por exemplo, em

de personagem que ela apresenta e

que os personagens são crianças, mas

os temas que costumam ser tratados,

os temas tratados não são compre-

em relação ao grupo que se tem em

endidos por elas. É o caso de grande

mente. A faixa etária dá pistas; po-

parte das histórias de Calvin, o menino que tem um tigre de pelúcia de estimação, que “anda” e “fala”. Ou da menina Mafalda, inteligente e politizada, mas que aos olhos de uma criança de 5 ou 6 anos será simplesmente uma garota malcriada. Outros são mais claramente adultos, como os quadrinhos de Maitena (Mulheres alteradas), por exemplo. Entre os adequados ao trabalho com crianças pequenas, há, por exemplo, a Turma da Mônica. Nem todas

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rém, cada grupo tem conhecimentos e preferências diferentes e isso deve ser considerado. Na dúvida, uma ideia é experimentar ler uma história com eles e observar atentamente suas reações, suas dúvidas, um sorriso de compreensão, uma risada de diverti-

vorece o olhar das crianças sobre o ma-

mento – ou a ausência desses sinais.

terial e lhes dá a boa sensação de estar

Para reunir os gibis, vale a pena propor uma campanha. Esse material, hoje,

arrumando uma coleção (e que criança não gosta de uma boa coleção?).

já não é tão barato, mas, se cada criança

Um jeito de ter histórias em qua-

puder contribuir com um gibi e ele for

drinhos, se não for possível comprar

bem conservado, tem-se uma gibiteca

os gibis, é recortá-las de jornais, espe-

para o ano todo (ou vários anos).

cialmente dos suplementos infantis.

A conservação do material depende

Para que se conservem, é necessário

do manuseio, mas também é favorecida

colá-las em uma folha que servirá de

se a professora der sinais de que esse

suporte. Fica muito bom se coladas

material merece ser cuidado, como pre-

em papel duro, como cartolina, pois

parar uma caixa de papelão encapada,

assim poderão ser guardadas em uma

determinar o lugar onde ficará guarda-

caixa de papelão, de pé, como fichas

da, combinar os momentos em que os

em um fichário. Outra opção é colá-

gibis poderão ser lidos livremente.

-las em sulfite, guardando-as em uma

Se a gibiteca for composta de títulos

pasta. Para um arquivo de histórias

de autores e/ou personagens variados, é

em quadrinhos de jornal, também é

interessante classificá-los com as crian-

bom classificá-las e pensar no melhor

ças e, então, subdividir a caixa ou fazer

jeito de guardar o material e de permi-

mais de uma. Esse tipo de atividade fa-

tir o acesso das crianças.

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Atividades de leitura nas unidades educacionais ou na comunidade

a ler e a avançar rapidamente na leitura. Nesse material, as crianças podem deduzir cada passagem da história apoiando-se nas ilustrações e nos indícios gráficos. O primeiro passo é descobrir se os

Como já dissemos anteriormente, os

alunos têm contato com gibis e o que

quadrinhos, que parecem material sim-

sabem sobre os quadrinhos: Costumam

ples e acessível a qualquer pessoa, são,

ler gibis? Quais? Conhecem os perso-

na verdade, repletos de peculiaridades,

nagens? O que sabem sobre eles? Têm

e uma boa leitura deles requer uma sé-

algum personagem preferido?

rie de conhecimentos por parte do lei-

Para dar prosseguimento ao traba-

tor. Isso significa que ler gibi é algo que

lho, é necessário organizar um acervo,

se aprende e que pode ser ensinado.

recortando tirinhas de jornais e arreca-

Atualmente, o uso de histórias em

dando gibis.

quadrinhos nas escolas é recomendado,

A leitura de tirinhas e gibis é, no coti-

também, no volume de Língua Portuguesa

diano, uma leitura intimista, individual e

dos Parâmetros Curriculares Nacionais

silenciosa. Quem nunca observou alguém

(PCN), do Ministério da Educação e

sentado na sala, num consultório ou em

Cultura (MEC). Por associarem imagens e

outro canto qualquer, com gibi nas mãos,

textos, os gibis podem ajudar as crianças

expressando surpresa ou rindo sozinho?

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Quando falamos do trabalho com

atingir os objetivos didáticos e, ao mes-

quadrinhos nas unidades educacionais,

mo tempo, manter o encantamento das

precisamos pensar em estratégias para

crianças pelo universo dos quadrinhos.

que essa leitura mais individual possa ser transformada numa leitura coletiva,

Como isso pode ser feito?

● Leitura coletiva

acompanhada e compartilhada por todas

A ideia é reproduzir tirinhas em

as crianças de um grupo. Além disso,

transparência (acetato) e apresentá-las

essa leitura passa a estar atrelada a objeti-

no retroprojetor ou, então, ampliá-las

vos de ensino que devem estar muito cla-

em cartazes. A proposta, neste caso, é

ros para o orientador da roda de leitura.

utilizar a técnica “close”. Os quadrinhos

Quais podem ser esses objetivos?

são cobertos e apresentados um a um,

● Identificar aspectos peculiares

de forma que todos os alunos olhem

das histórias em quadrinhos

com atenção cada cena, explorando-a

(importância da imagem, uso

detidamente. Ao apresentar uma cena

constante do discurso direto,

de cada vez, o professor “controla o tex-

organização gráfica em geral).

to”, ajudando os alunos a compreender

● Ampliar o repertório de histórias,

o enredo, a decifrar as expressões dos

quadrinistas e persongens

personagens e a antecipar o conteúdo

conhecidos pelo grupo.

do quadrinho seguinte, imaginando pos-

● Identificar e dar sentido aos

síveis continuidades ou desfechos.

● Leitura compartilhada

recursos gráficos utilizados, como balões, tipos e tamanhos de letras

Outra possibilidade é providenciar

e outros sinais além delas.

cópias das tirinhas para que cada par-

● Desenvolver a antecipação como

ticipante possa acompanhar a leitura

estratégia de leitura.

tendo o texto em mãos. O orientador

Talvez um dos principais desafios no

vai lendo em voz alta e comentando

planejamento das atividades seja buscar

cada quadrinho com as crianças.

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● Outras atividades Podem-se propor atividades em que os participantes são desafiados a colocar em ordem os quadrinhos de determinada história. Pode-se também oferecer, como proposta de escrita atrelada ao projeto, uma tirinha com os balõezinhos em branco para que as crianças criem

©Maurício de Sousa Produções Ltda.

o texto ou, então, entregar os balõe-

● Roda de biblioteca/gibiteca As crianças escolhem um gibi para levar para casa. No encontro seguinte,

zinhos da história numa folha à parte

podem recomendar o exemplar aos co-

para que elas descubram as falas de

legas (apresentando/mostrando a capa)

cada personagem ou o balãozinho cor-

ou comentar com o grupo a HQ de que

respondente a cada quadrinho.

mais gostou no gibi lido.

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Referências e sugestões de leitura AZEVEDO, Ezequiel de. O tico-tico: cem anos de revista. São Paulo: Via Lettera, 2005. INSTITUTO AVISA LÁ. A hora e a vez dos super-heróis. Avisalá, São Paulo, n.21, jan. 2005. LOVETRO, José Alberto. A linguagem do futuro. In: MARINHO, Jorge Miguel et al. (Orgs.).Linguagem e linguagens. São Paulo: FDE, 1993. [Série Ideias, 17]. MENDONÇA, Márcia Rodrigues de Souza. Um gênero quadro a quadro: a história em quadrinhos. In: DIONÍSIO, A. P., MACHADO, A. R., BEZERRA, M. A. (Orgs). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. QUELLA-GUYOT, Didier. A história em quadrinhos. São Paulo: Unimarco, Loyola, 1994. SOUSA, Mauricio de. Chico Bento nº 428. Rio de Janeiro. Mauricio de Sousa Produções Ltda. /Globo, set 2006.

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Iniciativa

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Coordenação Técnica

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