O papel dos sistemas agroflorestais para usos sustentáveis da terra - Parte II

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- Extrativismo da seringa, castanha e óleos de organizações dos povos da floresta em ecossistemas específicos vinculados a parcerias de organizações dos povos e comunidades da floresta. - Extrativismo da zona de transição do Cerrado e Amazônia de movimentos sociais (Quebradeiras de Coco Babaçu) e redes agroecológicas. - Manejos de matas reformadas de organizações sindicais, movimentos sociais, ONGs e redes agroecológicas de regiões de transição do cerrado e Amazônia. A montagem deste mosaico de redes sociais constituído por 15 núcleos exigiu critérios. Cada núcleo foi escolhido pela complexidade de critérios combinados e qualitativamente identificados e capazes de incluir diferentes categorias de SAFs. Cinco critérios formaram a matriz metodológica utilizada para identificar e diferenciar núcleos de redes sociais: Critério 1: A identificação do bioma/ecossistema de atuação; Critério 2: A composição da institucionalidade das redes sociais (ONGs, Organizações Sindicais, Movimentos Sociais); Critério 3: As parcerias estabelecidas pela origem mantenedora de projetos e programas (sociedade civil, governamental, cooperação

internacional,

outros);

Critério

4:

As

temáticas

em

conexão

(Conhecimentos tradicionais, construção de conhecimento, intercâmbios, gestão solidária

da

cooperação,

agricultores

experimentadores,

agricultores

multiplicadores/assessores/agentes, desenvolvimento local, agroecologia, certificação participativa, diversificação, autoconsumo, agregação de valor, comercialização solidária, meio ambiente, reforma agrária, outros); Critério 5: Os núcleos temáticos de conexão prioritários da agenda cotidiana das redes. Do mosaico de núcleos de redes sociais surgem indícios da presença de Sistemas de Produção SAFs cujas características diferenciam sistemas extrativistas, biodiversos e consórcios. A partir destas diferenças nove missões de pesquisa a campo foram organizadas: quatro Amazônicas (Acre-Rondônia, Várzea Paraense do Açaí, Nordeste Paraense, Centro Paraense), uma na transição Amazônia Cerrado (Bico do Papagaio), duas na Mata Atlântica Nordestina (Ceará e Pernambuco), três na Mata Atlântica Sul (Litoral Rio Grande do Sul, Vale do Ribeira Sul, Vale do Ribeira Centro). Regionalmente os núcleos de redes sociais via instituições parceiras do PDA oportunizaram o encontro de 41 sistemas de produção/famílias e 3 projetos de referência (44 casos estudados). Os 41 casos foram escolhidos junto a organizações locais e os casos referência incluídos nos núcleos de redes sociais tornaram-se relevantes metodologicamente. Equipes locais formadas por técnicos do PDA, consultores, pesquisadores

e agricultores locais realizaram as entrevistas na

casa/área de produção das unidades produtivas das famílias. O núcleo temático de !"#$%&"'()*'

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