Agenda Cultural do Recife_Junho 2015

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Manoel Constantino – O Vivencial Diversiones foi seu ponto de partida no teatro. Como foi sua chegada no grupo e quais foram suas primeiras participações? Henrique Celibi - Sim! O Vivencial foi meu ponto de chegada! Conhecia o grupo das ruas de Olinda, pois eram muito espalhafatosos com cabelos pintados e roupas extravagantes,e isso me chamava à atenção. Em 1978 na praia “Del chifre” localizada na Ilha do Maruim onde eu nasci,conheci os integrantes do grupo que frequentava a praia e como eles estavam construindo o Diversiones na Ponte Preta, (Salgadinho), sempre que podia estava lá vendo eles ensaiar e graças a minha habilidade manual e como sabia costurar, minha mãe era costureira, logo me fiz útil, pois sendo menor de idade, tinha quatorze anos, eles não permitiam que entrasse lá, mais eu sempre dava um jeito de entrar e ficar escondido. Até que em 1979 quando o teatro inaugurou, Beto Diniz me transformou em Maria Bethânia e me jogou na cena muda! Lá participei dos espetáculos: Bonecas falando para o mundo, Repúblicas independentes Darling, Notícias tropicais, All star tapuias, Nós mulheres, e escrevi e dirigi o “Rollasketes”. MC – A sua experiência em Fortaleza o levou a exercer a função de coreógrafo. Ser múltiplo nas artes cênicas o satisfaz ou gostaria de exercer apenas função que você mais se identifica? HC - Junto ao teatro também fazia dança e como bailarino, fiz alguns trabalhos de coreografia nos espetáculos do Trans- ação em fortale-

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