Livro Alexandre silveira

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A trajet贸ria de um lider

A trajet贸ria de um l铆der

Do alto das montanhas de Minas a vida, a obra e a vis茫o do futuro

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A trajet贸ria de um lider

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A trajet贸ria de um l铆der


A trajetória de um lider

“As palavras prudência, prevenção,cuidado existem no meu dicionário. Mas não me lembro de usar os termos medo, receio e temor na minha vida pública.”

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Belo Horizonte - MG

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Empreendedor arrojado A nova política Gestor competente As melhores políticas de Saúde

Sumário

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Educação e ascensão profissional

Emancipação

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Raízes mineiras

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Prefácio A trajetória de um lider

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A visão futurística dos inconfidentes, com o espírito libertário das Minas Lendo a história desse empreendedor que desde jovem já mostrara seu talento comercial e sua sensibilidade política, encontramos ali uma trajetória de luta e de sucesso. Sua competência e sua capacidade de aglutinação são características que o permite ser considerado, hoje, um dos homens mais influentes no cenário político nacional. Sabemos que para se alcançar um objetivo é fundamental que não percamos o foco e que nossas ações sejam minunciosamente pensadas. Coragem e determinação também são imprescindíveis para enfrentar o “novo” e se adaptar às “mudanças”. Inspirado em grandes personalidades como Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, nos unimos para recriar o Partido Social Democrático. Em Minas, lideranças de diversas batalhas democráticas levantaram a bandeira do PSD, e Alexandre Silveira, estava lá. Assim, construímos um partido com uma pluralidade de ideias, mas com raízes profundas nos ideais de liberdade e democracia acalentados por mineiros de gerações remotas. Conduzimos da maneira mais lúcida e colegiada possível os rumos da agremiação em Minas e no Brasil. Percebo que nosso caminho está se entrecruzando um com outro e estamos fazendo parte, de alguma forma, dessa história vitoriosa Reforçamos os laços e desfrutamos cada vez mais o sonho de um sociedade melhor para todos . Da infância humilde em Belo Horizonte até o primeiro empreendimento. Do momento de sua primeira candidatura até a direçãogeral do Dnit. Das bandeiras levantas como a duplicação da BR-381 até a coroação como um dos deputados mais votados em Minas. De Secretário de Estado até suas brilhantes atuações nas pastas de Gestão Metropolitana e Saúde coroam Alexandre Silveira como um gestor competente. Eu e Alexandre nos aproximamos cada vez mais em experiências compartilhadas. Nas andanças pelo Estado junto com o então Secretário de Saúde Alexandre Silveira, registrei a ação de política pública em sua verdadeira expressão. Isto é, realizações abrangentes, sem discriminação partidária, sem intransigência ideológica e com toda a competência e eficácia que a população exige. Fiquei encantado com o planejamento e a agilidade do Secretário Alexandre no atendimento das enormes demandas do Estado. Na leitura dos capítulos, me identifiquei bastante com os episódios vivenciados por esse protagonista e percebi a dimensão de sua relevância histórica para os horizontes políticos que construímos juntos, com a visão futurística dos inconfidentes, com o espírito libertário das Minas e do alto das montanhas das Gerais.

Paulo Simão


A trajetória de um lider

Paulo Simão é ex-Presidente da Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC), membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da Presidência da República, membro do Conselho Diretor da Federação Interamericana da Indústria da Construção (FIIC), vice-presidente da Confederação das Associações Internacionais de Empreiteras de Construção (CICA) e diretor presidente da Wady Simão-Construções e Incorporações LTDA.

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Prefácio A trajetória de um lider

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A democracia exige coragem dos homens públicos Qual a diferença entre os políticos comuns e os grandes líderes? As respostas poderiam girar em torno das idéias ou mesmo do comportamento ético. É bem verdade que tais aspectos contam na história de qualquer pessoa, entretanto, a diferença fundamental entre os que somente passam pela vida pública e aqueles que se sobressaem é uma única característica: A CORAGEM. Para afirmar tal proposição devemos indagar: do que vale a inteligência e a competência de um comandante se este não demonstra atitudes corajosas diante das temeridades e incertezas da caminhada? A covardia inibe o caráter e enfraquece todas as outras qualidades de um autêntico líder. É essa firmeza de espírito que faz da trajetória de um homem chamado Alexandre Silveira um postulante a um lugar de honra na memória e história da nossa região e do nosso Estado. Com suas virtudes e limitações, ele faz de sua vida pessoal, profissional e política um campo de batalhas e de provações. Em seus erros e acertos, é perceptível a marca de uma personalidade singular que reluz diante dos fatos mais adversos. Jamais se omitir, eis o seu lema! Eis, sua maneira de estar no mundo! E ainda que alguns insistam na falta de esperança, sua voz retumbante e sua postura altiva conduz os sonhos de muitos para os caminhos das realizações. Desta forma, se emancipou aos 16 anos para se tornar uma empresário bem sucedido; com o mesmo ímpeto encarou as eleições e hasteou a bandeira da duplicação da BR 381, da Região Metropolitana do Vale do Aço e da melhoria da Saúde Pública no Estado de Minas Gerais. A coragem que está no DNA desse republicano, lhe obriga a sistematicamente criar as mais improváveis pontes, os canais ditos impossíveis do diálogo com agremiações de colorações ideológicas à direita ou a esquerda. Sua gênese política é tecida pela arte do diálogo. É com esse espírito democrático que ele se senta à mesa dos adversários, recebe opiniões contrárias, trava debates ideológicos de diversas filiações. E, com a mesma disposição fraternal que mantém com os seus pares, promove grandes acordos, afinal, sem consenso geral não existem grandes conquistas para a população. Alexandre defende a tese de que democracia se faz com conciliação após as eleições e não com permanente confrontação imatura que somente produz instabilidade administrativas e impasses sociais. Essa publicação tem como objetivo dar ciência da trajetória desse homem público que acostumamos ver nos noticiários. Aos revelar sua origem simples de filho de operário e dona de casa, ao mostrar os capítulos de suas ascensão social e financeira, não se está apenas delineando uma biografia pautada pelo auto-elogio. O leitor terá em mãos um retrato humanizado de uma gestor e político dentro de seu contexto histórico. Um trabalho de investigação da personalidade e de suas relações para ajudar as pessoas compreenderem os elementos imprescindíveis de um líder e no seu território de ação. Estas páginas fazem emergir os valores, as idéias, os feitos, os desafios e, sobretudo, a coragem de expor-se à sociedade de maneira extremamente franca e sincera. Um homem apresentado como um reflexo de seu tempo. Ao mesmo tempo, com sua liderança transformadora percebe-se como, dialeticamente, é capaz de deixar marcas na história que o gerou e determinou os rumos de seu lugar e de seu povo. Esse é Alexandre Silveira, numa perspectiva ampliada em que o leitor também poderão se identificar e se auto-reconhecer.


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“Ao contrário do que muitos pensam, minha infância foi extremamente simples. Só que já na adolescência tive a oportunidade de ver meus tios vencerem na vida

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Alexandre Silveira

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Um filho de Minas, servindo ao Brasil

1970

1971

1972

Brasil tricampeão da Copa do Mundo de Futebol no México. Os Beatles anunciam

A Intel lança o primeiro microprocessador do mundo, o Intel 4004.

São realizados os Jogos Olímpicos de Munique (República Federal da Alemanha). É lançado o Odyssey 100, primeiro videogame do mundo.

de rock da história.

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Ele nasceu em Belo Horizonte, em 15 de julho de 1970. Ano de muito simbolismo, pois o Brasil vivia uma sentimento ambíguo. Tempos de euforia com a conquista do Tri-campeonato no México e o chamado milagre econômico, período que registou até 14% de crescimento econômico. Por outro lado, o clima tenso provocado pela repressão às oposições, as torturas e o exílio de lideranças como Jango, JK, Fernando Henrique Cardoso e Leonel Brizola manchavam a história recente do país. É nessa conjuntura de agitação e incertezas que vem ao mundo, o menino Alexandre Silveira, oriundo de uma família simples, humilde e generosa. Nos fundos de casa avôs, ficava o barracão que acomodava oito pessoas. Um lar estreito nas dimensões físicas, mas grandioso nos valores que sedimentaram a personalidade dos que nele habitavam. O pai Adilson de Oliveira e a mãe Maria da Conceição Aparecida Silveira de Oliveira foram as pilastras que mantiveram erguida a fortaleza moral da família Silveira. Se as dificuldades financeiras existiam, maior foi a união que o clã demonstrava nas horas decisivas. Alexandre foi morar com os avós e os país trabalhavam na fábrica de colchões que os tios abriram na capital mineira. Esses laços de solidariedade entre os parentes explicam a ascensão social e econômica de todos os membros dessa família. Mais do que aprender os valores, Alexandre cresceu como cidadão, empresário e político porque praticou, primeiramente dentro de casa, os princípios do trabalho como fonte de todo sucesso e o respeito ao outro como condição insondável para o convívio democrático. Se no país inteiro faltavam estabilidade e liberdade, estas condições reinavam no contexto dos Silveiras e davam a Alexandre as estruturas que consolidaram sua competência profissional e, sobretudo, fixaram o seu caráter.

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“Me aposentei em 1998, mas trabalhei lá na Escola durante 14 anos. Me lembro do Alexandre quando dei aula para ele. Ele tinha uns nove ou dez anos. Era um ótimo aluno. Sempre muito educado e atencioso com todos os professores e alunos. Me recordo até que ele escrevia bilhete para as professoras. Era um menino muito aplicado e se destacava entre os demais, não teria como me esquecer dele. Alexandre o tipo de aluno que não dava trabalho e participava de tudo na sala. Ele escrevia muito bem, acho que os trabalhos de literatura que a Escola desenvolvia ajudou muito nisso, até porque a escola é de referencia na região. Vendo onde ele chegou hoje percebo que o sucesso de um aluno depende muito da Escola, do apoio da família e do próprio aluno.”

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Altina Pereira Martins, 65.
Escola Municipal Lídia Angélica


1973

1974

1975

Milagre Econômico: crescimento recorde de 14% no PIB. Crise mundial do petróleo - OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) aumenta o preço do barril em mais de 300%.

Presidente Geisel anuncia início de distensão “lenta, gradual e segura”. Eleições gerais para a Câmara e Senado

A missão espacial Viking I explora o planeta Marte. Crescimento econômico cai para 5%.

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As raízes da minha família são da cidade do Serro, região central de Minas Gerais. Á época, meu avô, Sebastião Augusto da Silveira, fiscal do Estado, havia sido transferido para Belo Horizonte. Ele, minha avó Irene Magalhães e seus 12 filhos dos 13 que minha avó havia dado a luz, um acabou morrendo ainda criança no Serro, vieram para a capital mineira ganhar a vida. Entre os filhos, minha mãe, Maria da Conceição Aparecida Silveira de Oliveira. Sou o segundo filho de uma família de cinco irmãos. Moramos, enquanto eu era criança, em um barracão nos fundos da casa dos meus avós no bairro Vila Clóris, região da Pampulha, próximo de onde hoje é a Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Era praticamente uma roça quando meus tios adquiriram a casa para que minha avó pudesse morar. Por morar nos fundos da casa da minha avó, desenvolvi uma ligação afetiva muito forte com ela e acabou me mudando para a casa da frente para morar e ser criado pelos meus avós maternos, Irene e Sebastião. Sempre fui muito apegado a eles, em especial à minha avó, pois meu avô faleceu quando eu tinha 7 anos, sendo o nosso contato interrompido precocemente. Era tão ligado a minha vó Irene que minha família conta que, com 1 ano de idade, meus pais resolveram mudar de residência e me levaram. Nesse período, eu e minha avó adoecemos. Rapidamente nos colocaram juntos novamente e melhoramos. Desde então, passei a viver junto com os meus avós. Tive uma infância muito simples e muito gostosa de ser lembrava. Éramos muitos primos. Brincávamos muito. Ainda no bairro Vila Clóris, dei meus primeiros passos na formação educacional quando minha família me matriculou na Escola Municipal Lídia Angélica. Era uma escola simples, mas muito respeitada. Estudei nela da primeira à quarta série.

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Dei continuidade aos meus estudos na Escola Estadual Geraldo Teixeira da Costa, situada no Bairro Rio Branco, região Norte de Belo Horizonte. Sempre senti necessidade de fazer meu o próprio caminho para vencer na vida a exemplo dos meus tios Agostinho, Antônio, Cláudio, Sebastião e Thadeu que, com persistência, uniram forças e, juntos, montaram uma indústria de colchão, no Barreiro, em Belo Horizonte. À época, tinha apenas sete anos e me lembro quando foram alugar o galpão para iniciar a fábrica. A partir desta iniciativa, a família passou a ser bem sucedida comercialmente e financeiramente. Meu pai, inclusive, começou a trabalhar com meus tios como encarregado de carregamento da fábrica. A fábrica se tornou uma empresa familiar e foi o grande esteio de todos nós. Foi nessa época também que, aos 14 anos, tive minha carteira assinada. Trabalhava como responsável pelo almoxarife na indústria de estofados de um de meus tios, empresa esta subsidiária da indústria de colchão da família.

“Alexandre foi criado pela minha mãe e desde pequeno percebemos que ele era diferenciado. O primeiro emprego dele foi na indústria que nos tínhamos. Depois, com o nosso apoio, ele abriu o ‘Alexandre Móveis’. Na época a minha mãe e minha irmã, mãe do Alexandre, me pediram para ajudá-lo a iniciar o negócio. Nós, eu e meus irmãos, repassávamos o material que produzíamos na nossa indústria e ele revendia. Percebíamos que ele era muito bom e tinha raciocínio rápido. Ele tinha tino comercial acima da média. Isso foi um fato importante para que ele crescesse e se tornasse um empresário de sucesso. Me lembro bem que incentivávamos todos da família, mas ele teve um diferencial. Sempre foi aplicado e dedicado. Estabelecia metas e fazia de tudo para cumprir, mesmo com a pouca idade, além disso era ousado, mas sempre com os pés no chão. Não é por acaso que ele chegou onde está. Nada caiu do céu pra ele, não teve herança nem nada. Ele é bem sucedido porque recebeu orientação, soube ouvir e sempre prestou atenção no que devia ou não fazer. Meu sobrinho soube aproveitar as oportunidades e se destacou por seu mérito”,

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lembrou, com orgulho, o tio do deputado, Cláudio Silveira.

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“Alexandre sempre foi muito responsável e maturo para um jovem. Ele deu início a sua vida profissional como comerciante com o auxílio da família. Na época, como forma de dar o ponta pé inicial na vida profissional dos filhos e sobrinhos, os tios montaram lojas de móveis como forma de incentivá-los a criar independência”, conta a tia Iris Magalhães.

1976

1977

1978

São realizados os Jogos Olímpicos de Montreal (Canadá).

Morre o rei do rock, Elvis Presley.

Argentina se consagra pelo primeira vez Campeã Mundial vencendo a Laranja Mecânica;


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Emancipação 1979 Sancionada a Lei da Anistia (Lei Federal 6.683). Com ela, podem voltar ao Brasil Leonel Brizola, Miguel Arraes e Luis Carlos Prestes, entre outros. Extintos a Arena e o MDB; podem ser criados novos partidos.

1980

1981

Guerra Irã-Iraque. Morre o poeta Vinícius de Morais. O papa João Paulo II inicia visita ao Brasil.

Bomba explode durante show de protesto no Rio Centro.

A trajetória de um lider

Sem dúvidas, de todos os cursos que fiz, a compreensão do comércio, ainda na tenra idade, me deram embasamento para que pudesse ter um horizonte de como tudo funciona a sociedade. Tenho muito orgulho desta passagem pelo comércio porque ela me deu condição de planejar minhas economias. Sempre me instigaram e diziam que tinha vocação para lidar com a área de ciências humanas. Aliado a isso, sempre tive o desejo de conhecer melhor as leis, direitos e deveres dos cidadãos. Foi a partir daí que decidi prestar vestibular, em 1990, para o curso de Direito na Fundação Educacional Monsenhor Messias, em Sete Lagoas, cidade vizinha a Belo Horizonte. Diariamente, numa van com meus colegas de faculdade, seguia, no trajeto perigoso em pista simples, rumo à cidade vizinha em busca do meu sonho: tornar-me bacharel em Direito. Em 1995, meu sonho tornou-se realidade. Ser bacharel em Direito ainda não era o suficiente, queria o título de Advogado e o conquistei logo da primeira vez que fiz o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

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Alexandre Silveira

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Raizes Mineiras A trajetória de um lider

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Antônio Dias: Um patrimônio, um desafio A maior ousadia da minha trajetória foi mudar com toda a família para Antônio Dias, cidade de 300 anos, dotada e riquezas históricas, artísticas e culturais que orgulham todos os mineiros. Naquele momento, não estava com a vida financeira totalmente consolidada, mas havia acumulado um patrimônio razoável, com 27 anos de idade. Entretanto, a vocação pelas ciências humanas falou mais alto e, ao invés de somente buscar os objetivod individuais, me impus o desafio de prestar concurso público para delegado e e entrar na Acedemia da Polícia de Minas Gerais. Eu sentia um vazio me dedicando exclusivamente ao comércio. Desejava algo maior relacionado a uma contribuição do meu papelsocial. Fui preencher esse vazio prestando serviço à população e, desta forma, o Vale do Aço se transformou no meu destino de vida.” A vontade de contribuir como servidor público na área da segurança me levou ao tradicional município de Antônio Dias, para onde fui designado. Localizado apenas 50 km de Ipatinga, cidade polo do Vale do Aço, senti momentaneamente que talvez minha trajetória pela região seria algo passageiro. Lembrava-me constantemente da vida iniciada em Belo Horizonte, dos amigos e do empreendimento em ascensão na capital mineira. Recém aprovado do concorrido concurso de delegado de polícia, sabia que tinha que cumprir a missão a que me fora confiada naquela cidade. Mas foi a simplicidade e a cordialidade do interior, a fortaleza que me encorajou a trazer minha família para junto de mim e me mudar de vez para a região. Essa recepção se traduzia muito bem na família do Adoc, que foi nosso escrivão lá na delegacia. Ele vinha de uma família muito conceituada em Antônio Dias. Seu pai era o saudoso senhor Dico, muito querido por todos, dono de uma farmácia. Ele era irmão do Senhor Lísio, ex-prefeito de Antônio Dias e de Paulo Antunes, ex-prefeito de Coronel Fabriciano. Posso lhe dizer que essa família recebeu minha família de coração aberto. Num simples quarto de pensão no Hotel Número 1, me vi rodeado com esposa e meus dois filhos e uma imensidão de sonhos para realizar. A delegacia funcionava em uma garagem alugada pela prefeitura onde faltava estrutura, mas não faltava trabalho. Eu e o escrivão Adoc dividíamos aquele pequeno espaço. No interior de Minas, polícia civil e militar são os melhores exemplos de como as duas corporações devem se portar. A união e amizade extrapolavam além dos distintivos e fardas. Cabo Garcia era homem de primeira hora nas ocorrências policiais. Às vezes íamos para a praça no fim de tarde para nos fazer presentes e mostrar para a população que eles estavam seguros. Sempre me sensibilizava pelos problemas alheios e ficava contente quando podia solucioná-los.

1991 • Ayrton Senna conquista o tricampeonato mundial de Fórmula 1. • A URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas deixa de existir).

1992 • O Congresso Nacional aprova o impeachment do presidente Fernando Collor. Assume o vice-presidente Itamar Franco. • Ocorrem, em vários países da América, comemorações aos 500 anos do Descobrimento da América.

1993 • É realizado no Brasil o plebiscito sobre sistema de governo. Ganhou a República Presidencialista. • Frederik de Klerk e Nelson Mandela ganham o prêmio Nobel da Paz.


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União e amizade

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Às vezes, íamos para a praça no fim de tarde para nos fazer presentes e mostrar para a população que eles estavam seguros. Sempre me sensibilizava pelos problemas alheios e ficava contente quando podia solucioná-los. Em pouco tempo já tinha feito grandes amigos no município. O sangue da política já corria em minhas veias e sabia que para grandes transformações acontecerem precisava de grandes homens à frente das decisões. Em Antônio Dias, tive amigos de primeira hora como o Tenório, Lila, Zé Benedito e Ditinho que eram vereadores naquele tempo. Lila e Tenório depois se tornaram grandes prefeitos. Em 1999, em Ipatinga, assumi o cargo de supervisor da área administrativa do Trânsito, Ciretran e Identificação da 1ª SESP-MG.

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1982 • Em 15 de novembro realizam-se em todo o país eleições diretas para governador de estado. • Guerra das Malvinas entre a Inglaterra e a Argentina.

1984

1985

Movimento pelas Diretas já. Congresso rejeita diretas.

Fim do regime Militar. •Tancredo Neves é eleito presidente, mas falece antes de tomar posse. •Início do Governo de Sarney.


“O que mais me chamou a atenção no Alexandre Silveira quando ele chegou aqui em Antônio Dias foi sua personalidade carismática. Ele sempre buscava se relacionar bem com as pessoas independente do nível cultural ou classe social. Isso era marcante”.

“Já tinha passado um tempo em que o Alexandre havia sido transferido para a sede da Polícia Civil em Ipatinga, no Vale do Aço. Certa vez, fui convidado para uma reunião em que estavam presentes Lila, Tenório e Ditinho. O prefeito de Antônio Dias naquele tempo era o Silvio e nós éramos oposição ao grupo político.

1986 •Plano Cruzado I e II tentam conter • Acidente nuclear em Chernobyl na ex-URSS

1988 •Promulgada, por Ulisses Guimarães, a oitava constituição do Brasil (5 de outubro), a Constituição Cidadã.

Zé Benedito • 76 anos • Ex-vereador de Antônio Dias

1989 • É realizada a primeira eleição direta para presidente da república em quase 30 anos. • Cai o murro de Berlim.

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Ricardo Augusto Barros • Auxiliar Administrativo • Escrivão Ad hoc

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A tradicional família Silveira vem do Serro, cuja história riquíssima que se confunde com as próprias raízes históricas das Minas Gerais. Na região do ouro e do diamante, muitos mineiros fizeram fortuna e acalentaram o sonho de liberdade dos inconfidentes. O município abrigava um território extenso que abrangia, no passado, outras cidades como a Diamantina de Juscelino Kubtischek de Oliveira. Um presidente visionário, que transformou o Brasil e implantou no meio do nada, uma capital futurista, Brasília. Administrou Minas e o Brasil com um lema: “Governar é abrir estadas”e foi o primeiro político verdadeiramente moderno. Estabeleceu alianças dentro de um espectro amplo que ia da extrema direita à esquerda radical.

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1991 • Ayrton Senna conquista o tricampeonato mundial de Fórmula 1. • A URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas deixa de existir).

1992 • O Congresso Nacional aprova o impeachment do presidente Fernando Collor. Assume o vice-presidente Itamar Franco. • Ocorrem, em vários países da América, comemorações aos 500 anos do Descobrimento da América.

1993 • É realizado no Brasil o plebiscito sobre sistema de governo. Ganhou a República Presidencialista. • Frederik de Klerk e Nelson Mandela ganham o prêmio Nobel da Paz.


“Sou um político pragmático como o JK. Não encontro diferenças entre esquerda e direita. O que me importa são os resultados. Por isso, vejo semelhanças entre o jeito de fazer política do JK e minha trajetória. Sou cartesiano em minha ação. Quero saber da somatória dos aspectos positivos de todos para no final do processo obtermos um salto concreto para resolver problemas de transporte, saúde, educação, etc. É isso que está em jogo e não as idéias. Minas é tradição e modernidade, por isso, sou do Serro, sou Diamantina e sou JK. A minha prática é o diálogo. A minha ideologia é Minas Gerais.”

1994 Ayrton Senna morre durante uma prova em Imola (Itália). • Na Copa do Mundo de Futebol nos Estados Unidos, o Brasil torna-se tetracampeão. • Tem início o Plano Real, criado para

• Toma posse como presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso. • É realizado o primeiro processo de clonagem de um mamífero (ovelha Dolly).

• Criada a Região Metropolitana do Vale do Aço. Copa do Mundo: Brasil • Foi fundada a empresa Google.

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Alexandre Silveira

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As coincidências históricas não são meras coincidências. No fundo revelam processos de amadurecimentos e transformações de realidades. Pois bem, o maior nome do PSD foi Juscelino Kubitschek, o presidente que modernizou o Brasil e construiu Brasília. Imortalizado pelos seus feitos, JK entra para a História do Brasil como o primeiro Presidente realmente democrata: um governante que jamais perseguiu seus adversários e foi muito além, fez alianças com os mais distintos grupos políticos. Contava com o apoio dos getulistas e ao mesmo tempo flertava com os comunistas. Oscar Niemeyer, filiado ao PCB, foi contratado por ele para erguer o novo Distrito Federal. Não por acaso, o PSD renasce em São Paulo com o ex-Governador Paulo Gilberto Kassab que durante seu mandato estabeleceu relação de grande proximidade com o PT e o PMDB, mas jamais deixou de ter a confiança da opisição, ou seja, do PSDB. Então, em que consiste essa nova forma de política? A resposta é o pragmatismo. Não é coincidência que o Presidente JK e o Deputado Federal Alexandre Silveira tem a mesma filiação partidária. O PSD anunciou uma forma inédita que passa por cima das diferenças de idéias para anunciar a união de forças em nome do ação e dos resultados.

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“A liberdade é um princípio inegociável, sempre vou respeitar de forma intransigente o direito da livre manifestação de todos. Por que em defesa da liberdade vários irmãos brasileiros e, principalmente, mineiros tombaram e perderam suas vidas. Para mim, o valor da liberdade está acima da própria vida, assim como fizeram muitos dos nossos heróis. Preservando a liberdade, não devemos nada temer, pois coragem, para mim, é sinônimo de cumprimento de dever.” Alexandre Silveira

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Mesmo nunca tendo se esquivado dos enfrentamentos políticos que a história lhe reserva, o deputado federal Alexandre Silveira sempre pautou sua vida pública na construção de pontes firmes e sólidas, com lealdade, por meio do diálogo e do entendimento.


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PSD passa a apoiar o candidato ao governo de Minas Pimenta da Veiga, graças à articulação do então secretário estadual do partido Deputado Federal Alexandre Silveira. Meses depois Silveira assume a presidência do PSD de Minas.

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Empreendedor arrojado

A transição democrática representava uma tarefa extremamente complicada para uma sociedade com uma História marcada por golpes militares desde a implantação de sua República em 1889. Há uma certeza hunaminidade entre os historiadores e economitas que denominam os anos 80 como a década perdida. O Brasil vivia o processo de transição democrática que culminou com a eleição no Colégio Eleitoral do Congresso Nacional de Tancredo Neves. Após 21 anos de Ditadura Militar, o pais finalmente escolhia um Presidente civil. Infelizmente, Tancredo more e as tarefas são imensas. No campo político era necessário reconstruir as bases democráticas: uma nova ordem jurídica e social, uma nova constituição. Na econômia, era preciso vencer o monstro da inflação de dois dígitos por mês e uma dívida externa de mais de uma centena de bilhões de dólares. A população e os empreendedores sofreram com a instabilidade econômica que corroia os salários e impedia os investimentos. Entretanto, é justamente nesse periodo de inseguranças e riscos financeiros que Alexandre Silveira será emancipado, ao 16 anos, para gerir o seu primeiro negócio. Uma loja de colchões que venderia a produção da fábrica da família. Um adolescente que ganhara maturidade legal através de uma assinatura dos país e maturidade emocional e profissional a partir dos modelos que encontrou dentro da própria família. Seus pais e tios foram referencias, exemplos a serem copiados pelo jovem Alexandre que aprendia tanto na convivência intíma como na prática cotidiana nos negócios familiares. Nenhuma crise econômica, nenhuma incerteza nos indicadores financeiros do país amendrontou o empreendedor iniciante. Ao contrário, os anos 80 não foram a década perdida, mas a década das oportunidades para Alexandre silveira aprender com as adversidades e se tornar em pouco tempo um empresário bem sucedido.

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Tempos de crise, tempos de oportunidades

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Espírito republicano A trajetória de um lider

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A grande liderança, o democrata O Brasil mostrou a sua verdadeira face com a juventude carapintada que ocupou ruas, avenidas, praças e monumentos para gritar: basta!. O impeachment do Presidente da República, Fernando Collor em 1992 abriu caminho para uma das mais importantes mudanças na História do Brasil. Sem lançar mão de planos mirabolantes da décadas de 80 como foram o Cruzado I e II, muito menos, apelar para a aventura do confisco da poupança do Plano Collor, o então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso construiu uma estratégia de meio e longo prazo para fortalecer a moeda e reposicionar a economia brasilereira no cenário globlal. Nascia o Plano Real, prenúncio de uma nova era para o Brasil, a era da Estabilidade Econômica. Mais do que uma vitória sobre os indices que corriam o salário dos trabalhadores e a renda das camadas mais empobrecidas da sociedades, a estabilidade preparou o terreno para o país crescer e distribuir renda. Lula vence as eleições de 2002 e num gesto de conciliação de classes, chama o empresário José Alencar do PL – Partido Liberal para o cargo de Vice-Presidente da República. É nesse cenário de entendimentos políticos inéditos que Alexandre Silveira lança seu nome à uma vaga na Câmara de Deputados. Mais uma ousadia para um recém chegado ao Vale do Aço. Os 26 mil votos desse impetuoso estreante chamaram a atenção de José Alencar. Seu olho clínico de politico experiente e sua enorme sabedoria de vida, intuiram que Alexandre Silveira era mais do que uma simples promessa. Era o projeto de uma grande liderança para Minas e para o Brasil.


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Campanha para governador de Minas, senador e deputado federal em Caratinga • 2010

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Silveira em audiencia com José Alencar, juntamento com o presidente da Cenibra, Fernando Henrique da Fonseca , Presidente da Usiminas Marco Anônio Castelo Branco e Presidente do Conselho da Usiminas, Wilson Brumer , na pauta, cobranças para duplicação da BR 381


Espírito republicano

A maior e mais importante decisão que iria inserir anos depois o nome de Alexandre Silveira na história política do Estado, principalmente do Leste de Minas, ocorreu em 2001, fruto da ousadia, quando colocou seu nome à disposição da sociedade numa disputa à Câmara Federal pelo PL (Partido Liberal) e que acabou criando a oportunidade de aproximação com o companheiro de partido da época que, no ano seguinte, tornaria-se o vice-presidente da República, José Alencar. “Na ocasião, queríamos o Zé Alencar, um mineiro exemplar, cujo histórico dispensa comentários como homem público e bom gestor em todas as áreas que atuou como candidato a governador do Estado. O Zé era senador e tinha grandes serviços prestados à sociedade mineira como presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas (Fiemg) e ele acabou fazendo parte da chapa de Luís Inácio Lula da Silva.” Alexandre Silveira havia organizado o Partido Liberal em Ipatinga e convencionou-se como candidato a deputado federal em 2002. Na época, teve como grandes parceiros o advogado e empresário do ramo de comunicações Ronaldo de Souza, e o delegado Francisco Pereira Lemos, ambos de grande estima na sociedade e que se tornaram seus amigos. “Quando cheguei à região, em contato com os amigos e lideranças regionais, que apesar de possuir um dos maiores PIBs do Estado, com a presença de empresas como Cenibra, Usiminas e Aperam, o Vale do Aço não era reconhecido como uma das principais forças motoras do país. Encarei como um desafio. A região tinha como deputados João Magno de Moura e o Ivo José. Também já tinha passado por lá, o Chico e o Edinho Ferramenta. Mas era necessário fortalecer esse grupo em prol da região”, recorda. A população regional também teve essa percepção e 26.153 eleitores depositaram a confiança em seu nome. Alexandre ficou como terceiro suplente.

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Gratidão e reconhecimento

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O convite para o DNIT Em 2003, passadas as eleições, Alexandre Silveira foi convidado por Lula e José Alencar, eleitos, respectivamente, presidente e vice da República, a assumir o cargo de coordenação da Unidade Terrestre de Minas Gerais (Unit), órgão ligado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Terrestres (DNIT). Foi quando teve início a restauração de vários trechos das rodovias 458, 381, 116 no Leste de Minas. Seu trabalho chamou atenção do governo federal e ele acabou recebendo o convite para assumir a direção-geral do DNIT. Aos 32 anos, Alexandre Silveira era sabatinado pelo Senado e teve seu nome aprovado. “Era muito jovem e fui dirigir a maior autarquia do País. Um país continental como o Brasil, responsável por toda a infraestrutura nacional, com rodovias, hidrovias, portos e ferrovias. Como sou oriundo da iniciativa privada e com passagem pela segurança pública, essas experiências me ajudaram bastante nessa missão, que era ordenar e coordenar uma das maiores e mais complexas estruturas da República”. No período em que esteve à frente do DNIT, Alexandre Silveira realizou obras estruturantes por todo o País e o Estado de Minas Gerais passou a ser visto com um novo olhar. Com a força e apoio do vice-presidente da República, José Alencar, na tomada de decisões, o Estado Mineiro, principalmente as regiões da Vertente do Caparaó, Médio Piracicaba e Leste de Minas receberam o maior volume de recursos os últimos 20 anos.

“Todos sabiam que estava ali para servir ao Brasil, para poder fazer melhor dentro do ponto de vista da gestão. Mas sempre tive a consciência de que teria que voltar ao Vale do Aço e prestar contas. Por isso mantive o foco. Além de fazer uma gestão para tratar a infraestrutura do País, fiquei muito voltado para dar resultados à região que se encontrava muito abandonada do ponto de vista rodoviário. As estradas estavam péssimas do ponto de vista de conservação e a duplicação da BR-381 não tinha sequer projeto. O que eu fiz foi dar os primeiros passos para que a duplicação chegasse ao ponto em que está. Lamentavelmente, atrasada por falta de vontade política do atual governo.”


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A construção de pontes, estabelecendo diálogos

Alexandre Silveira teve seu trabalho reconhecido pela população, principalmente das lideranças em todas as esferas, como o então governador Aécio Neves pelo seu empenho em defesa dos interesses dos mineiros. Mais tarde, em 2008, essa amizade tornariase ainda mais forte, com Alexandre Silveira sendo um dos principais articuladores e coordenador da campanha vitoriosa no Leste de Minas de Aécio para o Senado, e Antonio Anastasia para o Governo de Minas. Depois fez parte da equipe liderada pelo maior e mais competente gestor da área pública que é o governador Antonio Anastasia. No âmbito municipal, Alexandre Silveira aproxima-se do partido dos Trabalhadores de Ipatinga ocorreu em 2004, apoiando o então deputado federal João Magno de Moura para prefeito de Ipatinga. João Magno de Moura tentava retornar à Prefeitura, onde realizou grandes obras para cidade, como o Novo Centro. Em 2008, Alexandre Silveira apoiou Chico Ferramenta. Eleito, Chico foi impedido de tomar posse por ter as contas rejeitadas. Alexandre Silveira também foi decisivo na eleição de Márcio Lacerda, em 2012, para prefeito de Belo Horizonte, quando como secretário-geral e um dos fundadores do PSD de Minas. Em nome dos mineiros, conseguiu juntamente com outros deputados a façanha de intervir politicamente e judicialmente e fazer com que a legenda apoiasse Márcio Lacerda, que saiu vitorioso nas últimas eleições. Para Alexandre Silveira, o antagonismo, puramente teórico, não gera resultados para sociedade. Portanto, não interessa com quem esteja dialogando, mas o resultado para sociedade.


Republicano, Alexandre Silveira, independentemente de quem esteja no poder, sempre procurou trazer resultados para a comunidade, sejam com projetos no Congresso Nacional ou captação de investimentos do Estado para região. Tanto, que nas últimas eleições para deputado federal, em 2006 e 2010, foi o quinto mais votado do Estado, tendo como base eleitoral o Leste de Minas, que o reconhece como o principal representante no Poder Público. Exemplo é a sua atuação à frente das Secretarias de Estado de Gestão Metropolitana e Saúde. Em suas gestões, tornou realidade a Agência Metropolitana e trouxe inúmeros outros investimentos nas áreas de educação, infraestrutura e, especialmente na saúde paras cidades administradas pelo PT, como em Timóteo, Ipatinga, Fabriciano, Santana do Paraíso e Governador Valadares. A efetivação da Região Metropolitana do Vale do Aço foi uma grande conquista. Pode realmente ajudar a melhorar efetivamente da vida das pessoas em médio prazo. Além da criação da Agência de Desenvolvimento, foi autorizada a contratar por nós um instrumento de planejamento metropolitano, pelo Unileste, uma entidade respeitada, que irá nortear a região nos próximos 20 anos em relação ao ordenamento territorial, infraestrutura, saúde e segurança. Na Grande Belo Horizonte, tivemos a oportunidade de implementar projetos importantes, como o que tornará a Região Metropolitana de BH, a primeira do Brasil a tratar 100% os resíduos sólidos urbanos de forma adequada. Uma solução do ponto de vista não só de saneamento e ambiental, mas de saúde pública, considerando que os lixões acabam gerando subemprego, com crianças trabalhando e dividindo o lixo com urubus, ratos, baratas, bactérias de todo o tipo de bactéria. Dentre outros projetos estão o Trem Metropolitano e de Ordenamento Territorial que irão gerar frutos do ponto de vista da melhoria da qualidade de vida. À frente da Secretaria de Estado de Saúde, apesar de uma passagem uma breve, Alexandre Silveira deixou sua marca de trabalho. Em três meses foram muitas realizações para todos os mineiros, especialmente par cidades do Leste que receberam investimentos em torno de R$ 166 milhões. Fizemos o máximo para poder inovar e aplicar os recursos, de forma eficiente, de forma adequada par poder melhorar a saúde dos mineiros. Sem querer destacar o Vale do Aço, mas reconhecendo a importância dessa região para o estado e o País.

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Resultados

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Liberdade com principios Outra lição aprendida com José Alencar é de que fora da lei não há salvação. Portanto, por onde passou, Alexandre Silveira procurou aperfeiçoar a gestão pública do ponto de vista da normalidade. De que não basta a boa intenção, é preciso formalizar bem os projetos. Essa lição, aliada à experiência na vida privada e na área de segurança pública, que quando esteve à frente de uma das maiores autarquias do governo federal, em 2004 e 2005, o DNIT, Alexandre Silveira não deixou nenhuma mancha. Até mesmo pela sua estrutura organizacional, o DNIT destruiu a vida de vários gestores que por ali passaram, ao serem fiscalizados pelos órgãos de controle como o Ministério Público, CGU, TCU. “Graças a Deus e a minha formação, não tenho sequer um questionamento da minha gestão. Tudo aquilo que precisava responder aos órgãos de controle sobre quaisquer dúvidas, foi respondido e nenhuma multa aplicada.” Sem nenhuma dúvida sobre seu passado ou presente, numa busca incessante de respeitar a legalidade, ele pode ser candidato em qualquer instância. Sobre a sua participação na vida pública, Alexandre Silveira é bem claro:

“Não tenho nenhum temor em avançar de forma objetiva e determinada para alcançar os objetivos, respeitando o que é o maior valor construído na sociedade que é o valor da verdade, da democracia. Por mais que haja distorções numa democracia em consolidação, numa democracia recente, como a democracia brasileira, a população tem a oportunidade de escolher seus representantes. Respeitando esse valor da liberdade e em defesa dela, vários dos nossos irmãos brasileiros, irmãos mineiros, principalmente, perderam suas vidas em defesa. Muitos souberam que esse valor estava até acima da vida deles próprios. Entendo assim também: a liberdade deve ser defendida a qualquer preço. Coragem para mim é sinônimo de cumprimento do dever.”


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26 de Fevereiro de 2010 – Evento para inaugurar as obras de infraestrutura do Parque Estadual do Rio Doce.

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A realização após 30 anos de promessas A MG-760 é uma luta que assumi desde o meu primeiro dia de mandato como deputado federal em 2006. Tinha um contato direto com as principais lideranças do Vale do Aço e sabia que a pavimentação desta rodovia era fundamental para alavancar a economia da região. Lutava em duas frentes, em nível nacional pela duplicação da 381 e estadual pela MG – 760. Sabia que esta rodovia de terra que liga o Vale do Aço ao entroncamento BR- 262 seria fundamental para diminuir o gargalo durante as obras de duplicação da 381. Em 2008 comecei a ser mais incisivo e obtive um retorno positivo do então Governador Aécio Neves que se prontificou em atender nossas demandas. Em 2010 em um evento no Parque Estadual do Rio Doce, ele evidenciou nossos esforços durante sua fala e prometeu que iniciaria os trabalhos e que o vice-governador à época, professor Anastasia, estaria atento quanto a essa demanda. No dia 31 de agosto de 2013 tive a honra de acompanhar o Governador de Minas Anastasia, ao distrito de Cava Grande, em Timóteo, para a assinatura da ordem de serviço para a pavimentação da MG-760.

“Na vida a gente comete erros, mas também temos muitos acertos. Até então meu saldo na balança é muito positivo. Mas um grande acerto foi quando naquela conversa que tive com o então deputado federal reeleito com 200 mil votos, Alexandre Siveira, a oportunidade de convidá-lo para a nova pasta que estava sendo criada na Gestão Metropolitana e ele aceitou. Naquele momento nascia ali muito mais que uma amizade que já era sólida, mas um embrião de um trabalho fundamental que se desenvolve e se concretiza a cada dia em favor da Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas em especial da Região Metropolitana do Vale do Aço”. Antonio Augusto Anastasia Governador de Minas (2010/2014)

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“Tenho recebido cons­tantemente do deputado federal Alexandre Silveira, defensor incansável dessa região junto ao governo do Estado, cobranças para a liberação dos recursos necessários para a contratação dos projetos e, con­seqüentemente, da obra. Sempre disse ao Alexandre e a outros deputados que não posso prometer o que não vamos cumprir. Mas, atendendo aos apelos, autorizei os estudos técnicos ambientais e só depois de terminada esta etapa, dos licenciamentos ambientais, poderemos contratar as obras. O professor Anastasia sabe desse assunto e irá dar continuidade ao projeto” Aécio Neves Governador de Minas (2002/2010)

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Esp铆rito republicano


Atuação firme no Congresso Nacional

Em parceira com os governos municipal, estadual e federal, levou o desenvolvimento para os municípios do Leste de Minas. Prova disso, foi o andamento no processo de duplicação da BR 381; o início da licitação para pavimentação da MG 760; a ligação entre os municípios de Vargem Alegre e Distrito de Revés de Belém; a recuperação das BR’s 458 e 474; a atração de empresas para região e subsídios necessários para as empresas já existentes ampliarem, gerando mais e melhores empregos para região. Alexandre Silveira também pleiteou lutas como a inserção de vacinas no calendário básico de vacinação infantil; foi autor de emendas parlamentares para manutenção e compra de equipamentos médicos para hospitais públicos do Leste mineiro; garantiu investimentos em Segurança Pública para compra de viaturas e ônibus para a Polícia Civil; é defensor da aprovação das Pec´s 300 e da valorização dos profissionais de Segurança Pública e o aparelhamento das Polícias Civil e Militar do Leste Mineiro. Além disso, preocupado com a exclusão digital dos cidadãos, criou o Projeto Cidadania abrindo a oportunidade, principalmente das pessoas carentes, de realizarem um curso básico de informática, gratuitamente, com vistas a aumentar as chances do cidadão de concorrer uma vaga no mercado de trabalho.

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Na Câmara federal, num partido de oposição, o PPS, Alexandre Silveira que integrava a equipe do governo federal, teve a missão de fiscalizar o Executivo. “Tive a alegria de no primeiro dia ser eleito para Mesa Diretora da Câmara composta por 11 membros, superando a deputada do partido do governo, Maria do Carmo Lara, ex-prefeita de Betim”. Ocupei um cargo de suplente na mesa Diretora e p Participei de todas as decisões da cúpula do Congresso Nacional durante os dois primeiros anos. A Mesa era presidida por Arlindo Chinaglia do PT, com quem Alexandre teve relação muito estreita, além do deputado Nárcio Rodrigues de Minas, que era o primeiro vice-presidente. No terceiro ano de mandato, Alexandre Silveira teve mais uma rica experiência como parlamentar ao presidir uma das principais comissões temáticas da Casa, a Comissão de Segurança Pública de combate ao Crime Organizado. Ele foi eleito por pares muito respeitados como o deputado Antonio Carlos Biscaia, hoje o ministro José Eduardo, o deputado Raul Jungmann, o deputado Marcelo Itagiba, o deputado Tenório Cavalcante o próprio deputado José Genoíno e Domingos Dutra. Alexandre Silveira ainda participou da direção da CPI da Comissão Carcerária que teve como presidente Nelcimar Fraga, hoje prefeito de Vila Velha, e relator, Domingos Dutra que, vendo o partido se desmoronar, deixou o PT. Fizemos um trabalho combativo trabalho em prol da melhoria da qualidade de vida em busca da ressocialização daqueles que vieram a delinquir. A pena deve ter um único objetivo: ressocializar, prepará-los para reinserção na sociedade.

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Gestão competente

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A primeira década do século XXI pareceria oferecer ao mundo um cenário de prosperidade. O crédito ampliado e as altas taxas de crescimento econômicos dos países emergentes, os BRIC’S – Brasil, Rússia, China e África do Sul eram sinais positivos da economia mundial que justificavam o otimismo de várias consultorias internacionais. Num país em processo de desenvolvimento como o Brasil, a infraestrutura assume um caráter estratégico. A falta de portos, aeroportos, linhas férreas e rodovias constituem o gargalo principal para uma economia em vias de consolidação. Neste contexto, em 2004, Alexandre Silveira assume o DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, por indicação do Vice-Presidente José Alencar. Aos 32 anos de idade, o jovem empreender passava por uma prova de fogo desde o primeiro ato para assumir o cargo. Foi sabatinado pelo Senado Federal antes de comandar o órgão que operava bilhões de reais num segmento vital para o desenvolvimento nacional. O iniciante tirou de letra o desafio. Silveira não só foi um destaque entre toda equipe do ex-Presidente Lula como também deixou o DNIT sem nenhum questionamento tanto do ponto vista de sua produtividade quanto do aspecto ético da prestação de contas de todos os processos públicos e administrativos. O Brasil parecia ter engatado a quinta marcha da história. Entretanto, em 2008, as notícias amargas vindas dos EUA jogaram um baldo de água gelada na economia. Se faltou competência no âmbito da União, em Minas Gerais, as gestões do ex-Governador Aécio Neves e a atual administração de Antônio Anastásia colocaram o Estado no centro das atenções como modelo de gestão eficiente para o Brasil. Apesar da crise internacional e da alta concentração dos impostos na esfera federal, Minas Gerais apresentou índices de desenvolvimento humano e econômico sempre acima dos dados oficinais da Administração Federal. Não por acaso, Alexandre Silveira é convidado pelo Governador Anastásia para assumir a recém criada Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano. Seu desempenho de Silveira é notável, a ponto do Governador convocá-lo para uma tarefa para uma complexidade ainda maior, a Secretaria de Saúde.


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Realizando sonhos A frente da Secretaria de Gestão Metropolitana foi possível através das agências Metropolitanas do Vale do Aço e de Belo Horizonte promover a execução e planejar projetos estruturadores para os centros. As agências atuam pelo desenvolvimento integrado da metrópole, afim de garantir ações integradas de interesse comum do município. A Agência de Desenvolvimento da RMBH foi criada em 2009. O colar metropolitano da região metropolitana de Belo Horizonte é composto por 14 municípios, enquanto a região propriamente dita tem 34. Concluído desde o ano de 2011, o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Belo Horizonte foi resultado de um debate público que estabeleceu como principal referência para o planejamento metropolitano integrado a construção de um sentido de cidadania metropolitana. Cinco projetos revolucionários foram realizados: Gestão Metropolitana de Resíduos Sólidos; Novas Centralidades; o sistema TREM – Transporte sobre Trilhos Regional e Metropolitano; o PDDI da Região Metropolitana de Belo Horizonte e do Vale do Aço e o SIM – Sistema de Informações Metropolitanas. Já o PDDI da região do Vale do Aço está sendo elaborado. Os trabalhos de elaboração do PDDI começaram no final de 2012, sendo o Centro Universitário do Leste de Minas (Unileste) contratado no início de 2013 pela Agência de Desenvolvimento Metropolitana do Vale do Aço – ARMVA – para sua execução. A lei que criou a Agência de Desenvolvimento do Vale do Aço (ARMVA) foi aprovada em cinco de janeiro de 2012.


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Revolução nas política de Saúde Em meio a inúmeros desafios, em janeiro de 2014, assumi o cargo de secretário de Estado de Saúde, por indicação do governador Antonio Anastasia. Percebi que naquele momento estava sendo prestigiado mais uma vez. Me recordo da posse e disse que encarava aquela decisão como uma missão. Considero-me realizado ao olhar para trás e ver de onde saí e as oportunidades que o destino tem me proporcionado. Participei três anos do Governo do Estado ocupando a pasta de Gestão Metropolitana e, quando veio o convite do governador Anastasia, reconhecido o melhor gestor público do País, para assumir a pasta da Saúde, recebi como uma convocação e o fiz com zelo e dedicação. A Região Macro Leste de Minas, composta por 86 municípios, que integram o Vale do Aço e o Vale do Rio Doce, receberam de uma só vez volume de investimentos nunca antes vistos na história por parte do governo do Estado em saúde pública. Foram mais de R$ 166 milhões. Os investimentos visam aprimorar e ampliar o atendimento à população na rede de urgência e emergência da região Macro Leste. Na área da saúde há sempre uma demanda para mais. Um dos investimentos que garantimos e está sendo feito pelo governo do Estado – e que era aguardado há muito tempo pela população é a construção de um Hemocentro, unidade do Hemominas (Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais), em Ipatinga. A finalidade é garantir à população a oferta de sangue e hemoderivados de qualidade. Anunciamos recursos para as portas dos hospitais de rede de urgência e emergência, inclusive Márcio Cunha, São Camilo e Vital Brazil, que integram toda a rede macrorregional. Portanto, a saúde pública recebe um grande investimento do governo do Estado. O cronograma de investimentos na rede de urgência e emergência da região Macroleste foi adiantado em dois anos. Desde o mês de abril de 2014 os hospitais somam investimentos na ordem de R$ 34 milhões/ano. Só para se ter a dimensão do quanto a saúde pública vai melhorar nos próximos dois anos no Vale do Aço e em toda a região Macroleste, nós adiantamos o cronograma da rede de urgência e emergência, que só aconteceria em 2016, conforme programação do Estado e da União. Vou dar um exemplo claro, mais objetivo. O Hospital Márcio Cunha, como foi um hospital escolhido pela rede como um hospital polivalente, receberá na porta da rede 400 mil reais todos os meses, ou seja, cinco milhões de reais a mais para atendimento na rede de urgência e emergência. O mesmo irá acontecer com o Hospital Vital Brazil, em Timóteo.


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Duplicação da BR

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Uma história de dedicação e compromisso com a nossa gente e a nossa região

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“A minha luta pela duplicação da BR 381 é incessante”


Sou defensor da duplicação da BR-381 Norte, que liga Governador Valadares a Belo Horizonte. A duplicação da BR-381 é uma bandeira de todos os mineiros que reconhecem a urgência desta obra ser realizada. A licitação já foi executada, os recursos já estão disponíveis, falta agora o governo federal cumprir seu papel e dar o start que os brasileiros, em especial os mineiros, vejam o sonho tornar-se realidade”, conclama. A área de Infraestrutura e Transportes é a menina dos nossos olhos. Quando estive à frente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) como diretor geral foi possível concretizar importantes projetos e que deram início a muitos outros. Embora a população ainda aguarde a duplicação da BR-381 Norte, importantes obras já foram realizadas em alguns trechos da rodovia, por intermédio de Alexandre Silveira. Entre Belo Horizonte e Nova Era foram feitas obra de restauração, revitalização e adequação de capacidade, de aproximadamente 126 quilômetros de extensão. Entre Nova Era e Antônio Dias as intervenções foram de restauração e melhoramentos, de aproximadamente 35 quilômetros de extensão. Entre Antônio Dias e Ipatinga foram empregados recursos na ordem de R$ 23 milhões, nos 45,3 quilômetros de pista, para a execução da obra de revitalização do pavimento e adequação da rodovia. Entre Ipatinga e Governador Valadares foi feita a recuperação emergencial do pavimento, executada pelo 11º Batalhão de Engenharia e Construção. Em Belo Oriente, em frente à Cenibra, foi executada duplicação de trecho. Iniciadas em 2005, as obras foram concluídas em 2010. Foram investidos cerca de R$ 11 milhões. Uma das grandes realizações no Dnit foram as obras de drenagem pluvial profunda na região do bairro Caladinho. Os investimentos foram na ordem de R$ 7 milhões e foram realizadas pela equipe do exército. Os investimentos que o Departamento Nacional contribuíram para a estabilidade e o crescimento da economia nacional. As obras foram executadas pelo 11º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro. O projeto executivo da drenagem foi contratado em 2005. Não podemos esquecer do Contorno rodoviário que tirou o tráfego intenso de veículos que cortava as cidades de Timóteo e Coronel Fabriciano. O contorno ainda diminui a distância entre Ipatinga e Timóteo em cerca de cinco quilômetros. Outra grande intervenção foi o viaduto da Prainha. Inaugurado em junho de 2009, foi construído no km 299 da BR-381, perto de Antônio Dias. Com 510 metros de extensão e 13,2 metros de largura, a ponte é um alívio para os motoristas. Me recordo que somente na BR 381 foram R$ 209 milhões executados em obras de recuperação em toda extensão da BR 381 no estado de Minas Gerais. A ligação rodoviária entre a região metropolitana de Belo Horizonte e o Vale do Aço considerado o maior pólo siderúrgico da América Latina, é também, o mais importante eixo de integração da economia mineira com as regiões sul, sudeste e norte do País. Outra grande luta que encabeçamos e que deu certo é a pavimentação da MG 760, estrada que liga o Município de São José do Goiabal a Marliéria, no distrito de Cava Grande. Há mais de 20 anos a comunidade da região do Vale do Aço e Zona da Mata sonha com a pavimentação deste trecho, que dá acesso a BR 381. Incluída no programa do governo do estado de Minas Gerais no ano de 2012, a pavimentação teve início no mês de setembro de 2013.

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BR 381 : coragem, determinação e resultado

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O primeiro passo: contratação do projeto Alexandre contratou o projeto de viabilidade técnica e ambiental da duplicação da BR-381, dando totais condições ao governo federal para realização da obra. Porém, ele não poderia ficar focado somente no projeto de duplicação. E a oportunidade à frente do DNIT o possibilitou a realizar aquilo que era possível do ponto de vista imediato. Foram investidos em sua gestão cerca 400 milhões em obras entre a BR-381 e a 458, o contorno rodoviário do Vale do Aço, a restauração da BR-458, a duplicação da BR-116 no trecho urbano de Governador Valadares, a retificação das curvas entre Caratinga e Realeza. Todas essas ações necessárias que estavam extremamente atrasadas e precisavam de respostas rápidas. E quis o destino que Alexandre Silveira desse essa resposta. Sempre grato às pessoas que depositaram em seu nome a confiança de representá-los no poder público nas demandas voltadas para o coletivo, visando à melhoria da qualidade de vida da população, Alexandre Silveira sempre diz, de forma muito consciente que a oportunidade de trabalhar pela região nos foi dada pela confiança depositada em seu nome por mais de 26 mil eleitores em 2002.

“Só ocupei essa posição de destaque num órgão tão importante responsável pela infraestrutura nacional, porque tinha ocupado vaga de suplente bem posicionada naquela eleição e a convergência de ter um vice-presidente da República, o Zé Alencar, também mineiro, preocupado com as questões do Estado.”


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Bastidores da Campanha Presidencial de 2010

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Em setembro de 2010 estava completamente envolvido com minha campanha para reeleição a deputado federal e coordenando paralelamente a campanha do Governador Anastasia no Vale do Aço. Tarefa essa que assumi desde quando o nobre amigo figurava ainda com pouco mais de 4% nas pesquisas de intenção de voto. No meio dessa correria, fui convidado para acompanhar Aécio Neves, candidato ao Senado e José Serra, candidato a presidente da república em uma van que sairia do aeroporto internacional Tancredo Neves, em Belo Horizonte. A corrida para a cadeira presidenciável estava bem acirrada. O ex-governador de São Paulo, José Serra, ouvia todas as lideranças estaduais buscando conhecer os problemas regionais de cada ponto do estado. Dentro do carro sentava o Aécio ao lado de Serra quando ambos conversavam sobre o debate que aconteceria nos próximos dias. Aécio interrompe Serra e pede que eu sugerisse temas prioritários para Minas Gerais. Eu estava na poltrona da frente quando me virei para eles. Nesse momento vi ali uma boa oportunidade para colocar em pauta uma reivindicação que era bandeira de luta por quase toda minha vida pública. Na hora disse: - Presidente Serra, a duplicação da BR-381 foi deixada de lado na agenda de prioridades do governo petista para Minas Gerais há um bom tempo. Essa BR é também chamada rodovia da morte e a duplicação é fundamental, principalmente para salvarmos vidas, mas para também alavancarmos o desenvolvimento e a interligação do Vale do Aço à Capital Mineira que são dois importantes polos industriais de Minas Gerais. Aécio Neves me olhou com um semblante de extrema aprovação e referendou a sugestão insistindo que José Serra levantasse essa bandeira durante o debate político que seria transmitido ao vivo para milhares de telespectadores em todo o Brasil. Dias depois, no comitê da minha campanha, ligamos a televisão para acompanhar o debate. Já no segundo bloco vejo José Serra questionando a então candidata Dilma Roulsseff sobre os investimentos em infraestrutura e cita a situação da 381. Dilma nesse momento promete que a duplicação aconteceria durante o seu mandato e que os trâmites para a duplicação já haviam sido iniciados pelo então presidente Lula.”


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DUPLICAÇÃO DA

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BR•381

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Representa um coroamento de todo um trabalho iniciado em 2004, quando estive à frente da direção geral do Dnit e contratei a elaboração do projeto de Viabilidade Técnica, Socioeconômica e Ambiental da rodovia. Esta iniciativa subsidiou o projeto de engenharia executado, entre 2008 e 2010. Continuaremos exercendo nossa função parlamentar de fiscalização dos atos do poder executivo, até que a obra seja 100% concluída.

ALEXANDRE SILVEIRA É INDICADO PARA O DNIT Representante do Leste de Minas, Alexandre Silveira, à frente do Dnit, contratou o projeto de viabilidade técnica, socioeconômica e ambiental para a duplicação da BR-381.

2002

SUPLENTE DE DEPUTADO FEDERAL Incluída no PAC, por indicação do deputado Alexandre Silveira, a obra teve seus recursos orçamentários garantidos.

2003


OBRAS PARA MELHORIA DA RODOVIA À frente do Dnit, Silveira executou a restauração de importantes trechos da 381, além de ter duplicado o trecho urbano de Nova Era e retificado curvas entre Nova Era e Antônio Dias. Construiu também o Contorno do Vale do Aço; a Ponte Fabriciano-Timóteo; o Viaduto da Prainha e duplicou um trecho de quatro km em Belo Oriente.

2005

CONTRATAÇÃO DO PROJETO DE VIABILIDADE Incluída no PAC, por indicação do deputado Alexandre Silveira, a obra teve seus recursos orçamentários garantidos.

2006

2007

BR-381 INCLUÍDA NO PAC Assegura a inclusão da duplicação da BR 381 no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento),garantindo recursos orçamentários para realização dos projetos executivos e da futura obra.

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2004

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PROBLEMAS NO EDITAL Agendada para 22 de janeiro, a abertura dos primeiros envelopes com as propostas foi cancelada. De acordo com o Dnit devido ao número elevado de pedidos de informações sobre a licitação.

2008

2012 ANÚNCIO DO EDITAL

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Em outubro, foi publicado, no Diário Oficial da União, o edital de licitação de obras de duplicação da BR. A primeira licitação, dividida em seis lotes, previa o prazo de meados de dezembro para que as empresas entregassem suas propostas ao órgão.

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QUEDA DE BRAÇO: DNIT x ANTT Dnit e ANTT divergiram sobre o modelo de contratação das obras. Enquanto permanecia a queda de braço, Silveira, então membro da Comissão de Viação e Transportes, e com apoio do vice-presidente, José Alencar, interviu e, no final de 2009, conseguiu que o presidente Lula autorizasse a contratação do projeto realizado pelo Dnit.


NOVA PUBLICAÇÃO DO EDITAL Cancelado anteriormente, em 28 de março, foi publicado o novo edital de licitação das obras com datas previstas de 5 e 6 de junho para abertura das propostas técnicas e de preço. Numa terceira alteração a data ficou para 13,14 e 17 do mesmo mês.

2013 O Movimento, criado em maio, por iniciativa do deputado Alexandre Silveira, levou entre 13 e 17 de junho, centenas de mineiros apoiadores do movimento à Brasília para acompanhar a licitação. Dos 11 lotes, 7 tiveram licitação homologadas. Os outros 4 lotes não tiveram propostas condizentes com o estipulado e terão que ter editais publicados para licitação novamente.

Programação: Licitação das Obras de Duplicação da BR-381 - Norte

Dias 04, 05 e 06 de junho

PEDIDO DE VISTAS

Local: Ministério dos Transportes / DNIT – Sala das Licitações - Avenida das Nações Unidas – Asa Norte – Brasilia/DF.

Durante reunião do Conselho de Estadual do Meio Ambiente (Copam), o promotor de Justiça membro do Conselho, pediu vistas no parecer de regularização ambiental da rodovia.

Informações : XX XXXX-XXXX www.rodoviadavida.com.br

Uma iniciativa

Junte-se a nós!

Vamos a Brasília!

BR-381, a hora é agora!

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MARCHA PELA RODOVIA DA VIDA ACOMPANHA LICITAÇÃO

Trabalhador, empresário, aposentado, dona de casa, jovem e adulto, homens e mulheres de bem, mineiros! Este é o momento de mostrar que não aceitamos mais desculpas e justificativas. Nos dias 04, 05 e 06 de junho, vamos fazer valer a nossa voz e cobrar uma ação do Governo Federal! Queremos a Rodovia da Vida.

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2014 A trajetória de um lider

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LICENÇA ‘AD-REFERENDUM’ Em dezembro, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente concedeu Licença de Instalação ‘Ad referendum’ para as obras. A licença foi emitida com vistas a evitar um atraso ainda maior da duplicação.

COPAM CONCEDE LICENÇA AMBIENTAL Após o pedido de vistas, e a Licença ‘Ad referendum’, o Copam analisou as questões ambientais e concedeu a licença para início das obras. Com a licença, o único impasse passou a ser a assinatura da ordem de serviço pela presidente.


DUPLICAÇÃO ATÉ VALADARES NÃO CONSTA NO PROJETO Em visita à Governador Valadares, em 17 de fevereiro, a presidente anunciou a duplicação do trecho da rodovia. Porém, o projeto licitado prevê apenas melhorias e adequação no trecho.

ORDEM DE SERVIÇO 12 de maio, a presidente Dilma Rousseff assina, enfim, a ordem de serviço para início das obras de sete, dos cinco, lotes da rodovia.

Ocorreu, dia 8 de maio, a abertura das propostas dos 4 lotes (4, 5, 8A e 8B) para as obras de duplicação. As empresas vencedoras terão suas propostas avaliadas e homologadas. Após estas etapas estarão aptas para a ordem de serviço.

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LICITAÇÃO DOS 4 LOTES FALTANTES

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Resumo da vida e da trajetória política

Nasce de uma família humilde de BH, oriunda do Serro, em 1970, Alexandre Silveira.

ANOS70

A trajetória de um lider

ANOS80

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Rotina já era uma das palavras que não se aplicava à vida de Alexandre Silveira. Era o primeiro ano do fim do regime militar, em 1986, quando Alexandre Silveira emancipou-se aos 16 anos para cuidar dos negócios da família. O Brasil ainda sentia o golpe da perda de um dos principais líderes políticos da história brasileira, o mineiro Tancredo de Almeida Neves, cuja morte – acometido por uma enfermidade - antes de tomar posse como presidente da República, em 1985, comoveu toda a nação brasileira. Apesar de ter sido eleito ainda de forma indireta pelo Congresso, Tancredo Neves deu mais um exemplo de democracia, realizando uma campanha como estivesse numa eleição direta, ao percorrer diversas cidades brasileiras. O Brasil era governado por José Sarney.


A trajetória de um lider

ANOS2000

Aos 36 anos tornou-se primeiro suplente de deputado federal com 26 mil votos. Aos 40 anos chegou ao Congresso Nacional como o quinto deputado federal mais votado em Minas, obtendo 147 mil votos. Com a atuação destacada em defesa dos interesses de Minas, em 2010 alcançou a marca de quase 200 mil votos. Filiado ao Partido Social Democrático, esteve à frente da direção-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), uma das maiores autarquias do governo Lula, a convite do amigo e padrinho político, José Alencar. No governo Antonio Anastasia, reconhecidamente um dos políticos e administradores mais probos do País, comandou as secretarias de Estado de Gestão Metropolitana (Segem) e Saúde. À frente do DNIT, conseguiu trazer para Minas, especialmente o Leste do Estado, o maior volume de obras dos últimos 30 anos, modernizando a malha rodoviária das BRs 458 e 381 com melhorias no traçado e a duplicação de vários trechos (Nova Era, Antonio Dias e Belo Oriente, próximo à Cenibra). Destaque para construção da Ponte da Prainha, que permitiu a retirada de sete curvas – antes palco de vários acidentes, e o contorno rodoviário do Vale do Aço, incluindo a ponte da Amizade que liga Timóteo a Fabriciano, que permitiu desafogar o trânsito nas áreas urbanas de caminhões pesados. Foi também em sua gestão o primeiro e concreto passo para o processo de duplicação da BR-381. Quando chegou ao DNIT, não existia, sequer, nenhuma discussão sobre a principal rodovia de Minas. Com o aval do então vice-presidente da República José Alencar, contratou o projeto de viabilidade técnica e ambiental de duplicação da BR-381, dando todas as condições necessárias ao governo federal de anunciar a obra tão sonhada pelos mineiros. Como deputado federal, defende veemente os interesses dos mineiros, deixado à margem da história nos últimos oito anos pelo governo federal. A duplicação da BR-381 é um dos principais exemplos. Principal via de escoamento da produção do leste de Minas como das empresas Cenibra, Aperam e Usiminas, o trecho compreendido entre Governador Valadares e Belo Horizonte é um dos mais perigosos do País, com altos índices de acidentes. No Congresso, pediu e conseguiu apoio ao manifesto contra o governo federal pela falta de vontade política com Minas em relação à rodovia.

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A trajetória de um lider

ANOS2010

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Como secretário de Estado de Gestão Metropolitana (Segem) retirou do papel o projeto de criação da Região Metropolitana do Vale do Aço – autoria do deputado estadual Ivo José - e tornou realidade o sonho da população. Hoje o Estado tem apenas duas regiões metropolitanas e o Vale do Aço ganhou ainda a Agência Metropolitana de Desenvolvimento que, além de aproximar o governo de Minas da região tornou-se fundamental para articulação das políticas públicas de interesse comum de Timóteo, Fabriciano, Ipatinga e Santana do Paraíso, além das 22 cidades que compõem o Colar Metropolitano. Com um representante no primeiro escalão do Governo, o Leste de Minas ganhou atenção especial, recebendo investimentos em todos os setores, especialmente nas áreas de infraestrutura, educação e saúde. Atendendo ao seu pedido, o governador esteve pessoalmente no distrito de Cava Grande, garantindo o recursos necessários para o asfaltamento da rodovia, que deixará de ser um sonho para se tornar realidade. Atendendo ao convite do governador Antonio Anastasia, ocupou em seguida a pasta da Secretaria de Estado de Saúde. Em apenas três meses, conseguiu revolucionar as ações na saúde em praticamente todas as regiões. O Leste de Minas é o principal exemplo. Coronel Fabriciano que se tornou a primeira cidade com atendimento 100% SUS com recursos do Estado, reabrindo o antigo hospital siderúrgica, hoje São Camilo, recebeu, inclusive, investimentos para atenção básica de saúde. O mesmo ocorreu nas cidades de Timóteo e Ipatinga, num total de R$ 166 milhões de investimentos. Entrando para história como um dos maiores investimentos nos últimos anos. Aos 43 anos, é casado e tem dois filhos


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