DIVERGÊNCIA GENÉTICA ENTRE CLONES DE CAFÉ ROBUSTA

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DIVERGÊNCIA GENÉTICA ENTRE CLONES DE CAFÉ ROBUSTA Felipe Lopes da Silva - Pesquisador EPAMIG-Viçosa Vitor Santos Bonomo - Bolsista PIBIC FAPEMIG/EPAMIG-Viçosa Antonio Carlos Baião de Oliveira - Pesquisador Embrapa Café-Viçosa Antonio Alves Pereira - Pesquisador EPAMIG-Viçosa Ney Sussumu Sakiyama - Professor UFV-Viçosa Fernanda Cupertino Rodrigues - Bolsista BIC Júnior FAPEMIG/EPAMIG Juliana Costa de Rezende - Pesquisadora EPAMIG-Lavras César Elias Botelho - Pesquisador EPAMIG-Lavras Gladyston Rodrigues Carvalho - Pesquisador EPAMIG-Lavras


Como aumentar a Produção de Coffea canephora no estado de Minas Gerais?


• Aumentar a área de plantio: ~ 14 mil ha – 99% no Vale do Rio Doce – 1% Zona da Mata, Jequitinhonha e Mucuri • Melhoria das técnicas de produção (plantio, adubação, irrigação, poda, etc.) • Melhoramento Genético – cultivares adaptadas às condições edafoclimáticas de cada região.


Melhoramento Genético • Vários métodos de melhoramento genético – – – –

Introdução e avaliação de germoplasma; Seleção Massal; Seleção recorrente; etc.

• Sistema reprodutivo da espécie - influenciar o tipo de cultivar a ser recomendada ao produtor.


• Coffea canephora – Diploide (2n=22); – Alógama; – Autoincompatível; – Diversas Robusta,

variedades

como:

Sankuru,

Bukaba,

Kouillou Niaculi,

(Conilon), Uganda,

Maclaud, Laurentti, Petit, Indénié, Nana, Polusperma, Oka, etc.


Melhoramento Genético EPAMIG Conilon Hábito de crescimento arbustivo Caules ramificados Folhas alongadas Florescimento precoce Resistência a seca Suscetibilidade a doenças

Robusta Hábito de crescimento ereto (poda) Caules de maior diâmetro e pouco ramificados Folhas e frutos de maior tamanho Maturação tardia Maior vigor Maior produtividade Maior tolerância às doenças


• A existência desses grupos genéticos foi confirmada em 1983 por meio de estudos de polimorfismo enzimático, na Costa do Marfim. • A idéia de que eles poderiam compor grupos heteróticos foi inicialmente baseada na observação de que os melhores clones selecionados na Costa do Marfim eram híbridos espontâneos entre os dois grupos (Leroy e Charrier, 1989).


Melhoramento Genético EPAMIG • Seleção recorrente recíproca. • Envolvendo estes dois grupos “heteróticos” ‘Conilon’ e ‘Robusta’. • Recomendação de cultivares clonais e híbridas.


• Seleção recorrente recíproca: – Visa melhorar duas populações simultaneamente, por meio de modificações de suas frequências gênicas,

de

forma

complementar,

mantendo-se

geneticamente distintas.

– Tem como principal objetivo o desenvolvimento de híbridos.


• Seleção recorrente recíproca: Conilon

Robusta

Híbrido 1 CxR

Híbrido 2 CxR

XH1 < XH2


• Seleção recorrente recíproca:

• Avaliação da CGC;

• Exploração da posteriormente.

CEC,




• Formação das populações-base de Conilon e de Robusta: – Avaliação da coleção de EPAMIG/UFV (91 R e 125 C);

C.

canephora

da

– Seleção de genótipos superiores e alta variabilidade.

~ 2 locais DBA ou DBC Seleção: ~ 30 Conilon e 30 Robusta


• Recombinação intrapopulacional dos 9 melhores genitores de cada população para obtenção das populações base melhoradas


• Objetivo: Avaliar

a

divergência

genética,

por

meio

de

procedimentos multivariados, clones de Coffea canephora pertencentes ao Banco de Germoplasmas da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV).


• Material e Métodos: - Ensaios: 58 clones de C. canephora var. kouillou (“Conilon”); 51 clones de C. canephora var. robusta (“Robusta”) - Plantio: novembro de 2009, na Fazenda Experimental da EPAMIG em Leopoldina, Minas Gerais. - Delineamento experimental: DBA (Federer, 1956), com quatro e três repetições, respectivamente, e dois clones comuns em cada ensaio. - Parcelas experimentais: três plantas, implantadas no espaçamento de 3,0 x 1,5 m.


• Material e Métodos: As características foram avaliadas em julho de 2010 -Vigor vegetativo médio das plantas; -Reação à ferrugem do cafeeiro; -Reação à cercóspora; -Número médio de ramos ortotrópicos por planta; -Número médio de ramos plagiotrópicos por planta; -Altura média das plantas; -Diâmetro médio da copa das plantas; -Diâmetro médio do caule do ramo ortotrópico principal


• Material e Métodos: – ANOVA – Médias ajustadas de cada grupo de clone separadamente - as respectivas matrizes de dissimilaridade (distância Euclidiana média) delimitação dos grupos, utilizou-se a técnica de otimização proposta por Tocher. – Todas as análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do programa computacional GENES (Cruz, 2006, 2008).


• Resultados e Discussão:

EPAMIG/UFV3627-27

EPAMIG/UFV3627-20


• Resultados e Discussão:

EPAMIG/UFV3628-38

EPAMIG/UFV3629-12


• Resultados e Discussão:

EPAMIG/UFV3631-11

EPAMIG/UFV3358-88


• Resultados e Discussão:

EPAMIG/UFV3631-01

EPAMIG/UFV3366-134


• Resultados e Discussão:


• Resultados e Discussão:

Baixa Variabilidade dentro das populações.


• Conclusões: – Os clones mais dissimilares foram EPAMIG/UFV3629-12 e EPAMIG/UFV3628-38, para o grupo “Conilon”, e EPAMIG/UFV3631-01 e EPAMIG/UFV3366-134, para o grupo “Robusta”. – Há baixa variabilidade genética, entre os clones avaliados na fase vegetativa. – Os resultados obtidos poderão escolha de genitores intrapopulacionais, visando variabilidade genética para avaliadas.

ser utilizados para a em cruzamentos a exploração da as características


Agradecimentos:

UFV

Obrigado! felipe@epamig.ufv.br Dr. Felipe Lopes da Silva


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