A Folha Santiago, 10 de Junho de 2011

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MIX, 10 de Junho de 2011

Novo Beetle por US$ 18.955

A nova geração ã d do Volkswagen Beetle, apresentado ao mundo simultaneamente nos salões de Nova York, Berlim e Xangai, deverá custar algo em torno de US$ 18.955,00 (R$ 29.955,00) no mercado dos Estados Unidos. A montadora, de origem alemã, ainda não confirmou, oficialmente, mas o modelo fabricado no México, também deve ser comercializado no Brasil.

O novo Beetle deverá competir com o Fiat 500, que também é produzido em solo mexicano e deve desembarcar com preço mais competitivo, Mini Cooper One, Smart Fortwo e Audi A1. Maior e mais robusto, a nova geração do Beetle traz duas novas opções de motores. A opção mais básica, motor 2.5 com 170 cavalos de potência, e a mais apimentada, com motor 2.0 TSI, que rende 200 cv de potência.

Perdemos a batalha contra as máquinas Mesmo sem o completo desenvolvimento da inteligência artificial, as máquinas já ganharam a batalha contra os seres humanos. Essa é, pelo menos, a crença de Stev Wozniak, co-fundador da Apple. Segundo informações do Brisbaine Times, o executivo acredita que, conforme as máquinas passam a fazer cada vez mais nosso trabalho, inclusive o intelectual, nós estamos destinados a sermos “bichos de estimação em casa”. As palavras teriam sido ditas durante um congresso em Gold Coast, na Austrália, no dia 3. De acordo com o jornal, Wozniak afirmou que “nós já estamos criando os seres superiores. Acho que perdemos a guerra para as máquinas há muito tempo (...) Nos tornaremos animais de estimação, os cachorros da casa”. Wozniak explica que, em sua opinião, toda vez que criamos novas tecnologias, estamos criando máquinas para fazer um trabalho que era nosso e, com isso, nos tornamos menos significativos, menos relevantes: conforme a tecnologia cresce, os humanos não serão mais necessários. Ele acredita que o momento em que a inteligência artificial se comparará à humana está muito próximo – e que em breve as máquinas serão capazes de nos entender. Embora tenha admitido que seu comentário sobre as “máquinas vencerem a guerra” seja parcialmente uma piada, Steve Wozniak insiste que nós, “acidentalmente”, já atingimos um ponto em que é impossível retornar: uma vez que tivermos máquinas com pensamento avançado, existe pouca necessidade para nós mesmos e “isso é uma coisa que não se pode desfazer, nunca poderemos desligá-las”.

Carros e Tecnologia

Mudanças na tabela periódica Dois novos metais pesados foram adicionados à tabela periódica este mês: os elementos de números atômicos 114 e 116. Descobertos há mais de 10 anos (1999 e 2000, respectivamente), só agora eles foram confirmados pela Iupac (International Union of Pure and Applied Chemistry), entidade internacional de química pura aplicada. Com a aceitação oficial, o 114 e o 116 passam a ser os elementos mais pesados da Tabela Periódica. Por enquanto, “ununquadium” e “ununhexium” são os nomes que guardam o seu lugar na tabela, mas as equipes responsáveis pela descoberta (Lawrence Livermore National Laboratory, EUA, e Dubna Joint Institute, Rússia) já cogitam opções. O 114 seria “flerovium”, em homenagem ao físico russo Georgy Flyorov, e o 116 “moscovium”. Os nomes ainda precisam ser aprovados – mais uma etapa no burocrático procedimento na aceitação de novos elementos. A demora é justificada pela própria característica dos novos elementos – e pelos rigorosos critérios da IUPAC. O peso dos elementos químicos é determinado pela quantidade de prótons que possuem – um valor expressado justamente pelo número atômico. O problema é que os elementos

mais pesados que o Urânio (número 92) não são encontrados na natureza. Para produzi-los, em geral, é preciso colidir núcleos mais leves e formar estruturas com mais de 92 prótons. O resultado dura apenas uma fração de segundos antes que decaia, então é preciso uma quantidade de dados massiva para provar que, de uma determina colisão, foi gerado um novo elemento. No ano passado, a IUPAC aprovou o elemento 112, batizado de Copernicium (símbolo Cn). Ele havia sido descoberto em 1996 e era, até este mês, o elemento mais pesado da tabela periódica. No momento, a entidade também analisa a aprovação dos elementos 113, 115 e 118. O recém-descoberto 117, anunciado no ano passado pela mesma equipe de russos e americanos, ainda nem entrou na lista de considerações da IUPAC. A tabela periódica, também deve receber um novo e moderno design, deixando para trás o modelo "quadrado", para dispor os elementos em forma de espiral. Criada pelo professor, Philip Stewart, da Universidade de Oxfor, foi batizada de "Galáxia Química". Saiba mais, acesse: http://super. abril.com.br/tabelaperiodica ou: http://super.abril.com.br/ superarquivo/2006/conteudo_428922.shtml.


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