Edição Agosto 2018

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Noticioso Mensal de Eletroeletrônica, Telecomunicação e Informática

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Agosto de 2018 Ano LVIII - Nº 697

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TS Shara reforça a presença no setor de segurança e lança produto voltado para otimização de portão eletrônico - Pág.4 A ocupação dos postes nos centros urbanos será tema de debate no VIII Congresso RTI de Provedores de Internet - Pág.3

Desligamento do sinal analógico deve acontecer em todo o país até o final do ano - Pág.5

Veja t ambém ne st a e d ição: a Projeto Celular Legal: combate a aparelhos irregulares deve ser

ampliado- Pág.2

a10 milhões de kits gratuitos distribuídos - Pág.3 a STECK destaca segurança e tecnologia em novos produtos - Pág.4 aA Ragtech inova com o lançamento de Nobreak para automatização

de portões - Pág.5

a8 dicas para evitar que seu PC Gamer esquente demais - Pag.8 a O que é diferente nos TRCs e como escolher? - Pág.12


NOTÍCIAS

Mobilidade elétrica e energia solar fotovoltaica: tendências sinérgicas para um Brasil sustentável

A mobilidade elétrica se tornou a maior tendência mundial da indústria automotiva e governos lideram essa agenda, ao promoverem projetos com veículos elétricos no transporte público, com o objetivo de reduzir custos, ruídos, poluentes e de contribuir para a melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos. São muitas as vantagens para os consumidores. A energia elétrica é significativamente mais econômica e competitiva que os combustíveis fósseis. Enquanto a eficiência energética de um carro elétrico supera os 80%, carros a combustão não ultrapassam os 20%. Assim, a maior parte da energia é diretamente convertida em movimento, reduzindo perdas. Outra vantagem importante: carros elétricos possuem menos peças e têm menores custos de manutenção que veículos a combustão. Não por acaso, as vendas de veículos elétricos e híbridos plug-in saltaram de cerca de 22 mil (2009) para cerca de 750 mil (2016), um aumento de 133% ao ano. Somente em 2017, foram vendidos mais de 1 milhão de carros elétricos no mundo. O gráfico abaixo mostra este robusto crescimento em diferentes países e regiões do planeta. Na China, maior mercado global de veículos a combustão, os veículos elétricos já representam 3% do mercado. Para 2018, o governo quer atingir 8% de elétricos no mercado do país.

Em países escandinavos, já nos primeiros meses de 2018, os elétricos detêm uma fatia superior a 30% de market share. A Agência Internacional de Energia (AIE) estima que, em 2030, cerca de 30% de todos os veículos vendidos no mundo serão elétricos. O forte aumento da demanda acelerará a queda dos preços destes veículos, tornando-os mais atrativos do que os tradicionais veículos a combustão. As cidades chinesas começam a liderar essa agenda. Shenzhen, a capital das novas tecnologias da China, com 12 milhões de habitantes, surpreendeu o mundo ao anunciar que, ao final de 2017, havia transformado 100% da frota de ônibus da cidade em ônibus elétricos, com um total de 16.359 unidades. Além dos ônibus, toda a frota de veículos da polícia e dos correios da cidade, além de 12.518 táxis, são elétricos, um exemplo para o país e o mundo. Na Europa, o processo se intensificou após o recente anúncio de medidas coordenadas de diferentes governos, para reduzir impostos e taxas, promover a infraestrutura de recarga, disponibilizar incentivos financeiros e proibir a venda de veículos a diesel num horizonte de médio prazo, entre outras. Durante a COP21, Paris liderou a assinatura de medidas para promover energias renováveis e mobilidade elétrica em conjunto com 1.000 cidades do mundo. Paris, Milão, Oslo e

a eletrônica em foco Fundado em 20-07-60 Um jornal mensal a serviço da Eletroeletrônica, Informática e Telecomunicação no Brasil. Redação e Publicidade R. Cel. Melo Oliveira, 605 - S.Paulo/SP - cep 05011-040 -

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Londres são exemplos: criaram zonas de baixa emissão nas cidades; estipularam metas de penetração entre 80% e 100% para frotas elétricas no transporte público até 2030; anunciaram incentivos financeiros para fomentar o setor, como a redução ou isenção das taxas de propriedade (IPVA), de circulação (pedágios), de estacionamentos; estabeleceram redução de impostos e subsídios diretos; entre outras medidas. Alinhadas com esta tendência, as montadoras trabalham para liderar a transição: as principais fabricantes globais definiram data limite para que seus lançamentos sejam elétricos ou híbridos plug-in. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) acompanha de perto este avanço, acreditando na sinergia positiva entre a geração de energia limpa e renovável e a mobilidade elétrica sustentável. Em consonância com esta tendência global e nacional, o aumento da frota de veículos elétricos contribuirá, também, para a ampliação do uso da energia

solar fotovoltaica, fonte renovável, limpa e sustentável que pode ser utilizada para recarregar os veículos elétricos diretamente em coberturas, telhados e fachadas de estacionamentos, garagens, residências, comércios, indústrias, edifícios públicos e propriedades rurais. De forma ainda tímida, o Brasil começa a se inserir neste cenário global e algumas cidades e estados brasileiros estão tomando a dianteira para acelerar o desenvolvimento dos veículos elétricos sustentáveis. São Paulo, por exemplo, deverá lançar, em breve, sua primeira frota de ônibus elétricos, abastecidos por energia elétrica produzida pela fonte solar fotovoltaica. Boa notícia para os paulistanos, mas e o restante do País? Desse modo, para que o Brasil avance de forma mais robusta e estruturada rumo ao futuro, cada vez mais próximo, da mobilidade elétrica competitiva e sustentável, movida a energia solar fotovoltaica, é preciso que o Governo Federal assuma o seu papel de planejador e desenvolvedor

deste setor e não deixe esta oportunidade única escapar. A exemplo da China e dos países e cidades europeias, que já demonstraram seu compromisso com esta transformação positiva da mobilidade, o Brasil precisa construir uma estratégia robusta para promover um ambiente de negócios favorável ao crescimento dos veículos elétricos. Precisamos de políticas, programas, metas e incentivos que estimulem e catalisem o mercado, em linha com os interesses e anseios da população brasileira, cada vez mais preocupada com economia, praticidade e sustentabilidade. Dr. Rodrigo Sauaia – Presidente Executivo da ABSOLAR Ronaldo Koloszuk – Presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR Adalberto Maluf - Diretor da ABVE - Associação Brasileira de Veículos Elétricos e Diretor de Marketing, Sustentabilidade e Novos Negócios da BYD Brasil

Projeto Celular Legal: combate a aparelhos irregulares deve ser ampliado A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) apoia a antecipação do bloqueio de aparelhos irregulares do Projeto Celular Legal no Rio de Janeiro, aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que corrobora a importância da iniciativa. O pedido partiu do Gabinete de Intervenção Federal, responsável pelo diagnóstico e pelo planejamento das operações para reduzir a criminalidade e elevar a segurança da população fluminense. O Gabinete, que conhece a situação do Estado melhor do que fabricantes e operadoras, solicitou a antecipação porque viu mérito no Projeto, entendeu que o bloqueio terá efeito prático e direto, e contribuirá para elevar a segurança do Rio de Janeiro. O Projeto Celular Legal não trata de telefones roubados, trata de telefones irregulares, que não possuem IMEI válido pela Anatel. Entre estes estão os microcelulares, adquiridos no mercado paralelo, com seis centímetros de comprimento, composto 99% de plástico, e que não são flagrados por detectores de metal. Desde 2015, a imprensa noticia a crescente invasão destes aparelhos nos presídios. São equipamentos que não acessam a internet nem aplicativos de comunicação via wi-fi, apenas fazem ligações e enviam mensagens do tipo SMS. Estes aparelhos se encaixam 100% no perfil dos celulares que são alvo dos bloqueios do Projeto. Embora a Anatel venha atuando para impedir a comercialização e a oferta destes aparelhos, semanalmente ingressam dezenas de microcelulares nos presídios. Só o bloqueio destes

aparelhos já será uma grande contribuição do Projeto Celular Legal para o reestabelecimento da paz no Estado. O roubo de celulares, por outro lado, é tratado pelo CEMI, Cadastro de Estações Móveis Impedidas, que está em operação desde 2000 e, com sucesso, tem bloqueado anualmente mais de um 1,5 milhão de aparelhos roubados. No passado roubavam joias, carteiras, relógios. Hoje, o principal alvo de roubo é o celular. E por que se roubam muitos celulares? Primeiro porque é um objeto de uso praticamente ininterrupto: estamos com o celular da hora que acordamos até a última olhada antes de dormir. Segundo porque tem valor econômico e é tão ou mais desejado do que as joias no passado. Dizer que o roubo de celulares existe por conta da clonagem de IMEIs é improcedente e contraproducente para as discussões realizadas por mais de cinco anos envolvendo indústria, operadoras e órgão regulador. A indústria investe, pesquisa, inova e desenvolve aparelhos cada vez mais seguros e com mais funcionalidades, que incluem senhas, PIN, impressão digital, reconhecimento facial, comando de voz e muito mais. Este esforço é o que faz do celular o produto mais completo, funcional e desejado pelo consumidor. Confiamos tanto no nosso celular, que com ele acessamos nossa conta bancária, fazemos pagamentos, transferências, compras, agendamos consultas médicas, armazenamos nossos documentos e fotos preferidas. A clonagem do IMEI, que é o número de identificação do aparelho, que por obrigação regulatória vem

impresso na caixa do produto, sendo visível a todos, não tem relação com a segurança dos equipamentos. Esta prática equivale à clonagem do CPF, do cartão de crédito, do chassi do carro. Trata-se da cópia de um número de identificação válido para uso irregular. Portanto, é crime de falsidade ideológica, não um problema no processo de fabricação dos celulares. Esta posição foi corroborada por Adrian Dodd, Head of IMEI Services, da GSMA, entidade global gestora do IMEI e liderada pelas operadoras, em apresentação na Anatel, em maio. O executivo reafirmou que a clonagem do número de identificação é crime, representando um problema de polícia e não de fabricação. Segundo ele, a GSMA trabalha constantemente com operadoras e fabricantes para melhorar o sistema. Entretanto, o problema só se resolve com ações de segurança pública. A Abinee apoia e atua para que seja aprovado projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que criminaliza a adulteração do IMEI, assim como já acontece com a adulteração de documentos e de chassis de veículos. O Projeto Celular Legal, em dois meses de operação, já bloqueou mais de 140 mil aparelhos irregulares no Distrito Federal e em Goiás. Ele está em pleno funcionamento e com capacidade técnica e operacional para entrar em operação nos demais Estados do Brasil. Neste momento tão delicado no cenário de violência do Rio de Janeiro, seria um ato de solidariedade que se iniciasse imediatamente o bloqueio no Estado. Temos todas as condições para isso, basta parar de enxugar gelo. a eletrônica em foco


notícias

10 milhões de kits gratuitos distribuídos Famílias de menor renda atendidas pelo Governo Federal são beneficiadas com kits gratuitos compostos de antena e conversor

A Seja Digital, entidade não governamental e sem fins lucrativos criada por determinação da Anatel e responsável pela operação do processo de migração do sinal de TV no Brasil, anuncia nesta semana o marco de 10 milhões de kits gratuitos entregues às famílias de menor renda atendidas pelo Governo Federal. Composto por antena digital e conversor com controle remoto, o kit gratuito permite que os televisores mais antigos possam receber o sinal digital dos canais abertos de televisão. Após o desligamento do sinal analógico, apenas as TVs preparadas continuarão a receber a programação dos canais abertos de televisão. A entrega do kit de número 10 milhões ocorreu na cidade de Paracambi, interior do Rio de Janeiro. Quem recebeu este kit foi Mônica da Silva Paraíso. A dona de casa de 49 anos ficou sabendo da Seja Digital nas reportagens que viu na televisão. Para descobrir se tinha direito ao kit gratuito, ela ligou para o número 147. “Foi tudo muito rápido e fácil”, diz Mônica, que mora com o marido, três filhos e dois netos que não desgrudam da

TV. “Foi só escolher o local, o dia, o horário e buscar meu kit.” Mônica diz que a TV de tubo fica na sala de casa e sempre assistiu televisão com imagem cheia de chuvisco. “Vou só esperar meu marido chegar em casa para ele instalar meu kit e poder ver a novela com a imagem perfeita.” Assim como Mônica, a população de 644 cidades – dentre elas 20 capitais – já assiste aos canais abertos de televisão apenas pelo sinal digital. “Até o final do ano, outras mais de 700 cidades terão o sinal analógico desligado e nossa preocupação é não deixar ninguém para trás”, afirma Antonio Carlos Martelletto, presidente da Seja Digital. Para saber se tem direito ao kit gratuito nas regiões onde a distribuição está acontecendo e agendar a retirada dos equipamentos, a população deve acessar sejadigital. com.br/kit ou ligar gratuitamente para o número 147. O cronograma de desligamento do sinal analógico de TV, definido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), pode ser consultado no site www.sejadigital.com.br.

A ocupação dos postes nos centros urbanos será tema de debate no VIII Congresso RTI de Provedores de Internet Com o crescimento de acesso à rede e telecomunicações, um dos grandes desafios nas áreas urbanas é dar conta de tantos cabos aparentes. Um dos pontos mais polêmicos é a ocupação dos postes nos centros urbanos, problema que tende a se agravar com a rápida expansão dos provedores regionais. Diante desse cenário, o VIII Congresso RTI de Provedores de Internet, que será realizado nos dias 8 e 9 de agosto em Ribeirão Preto vai realizar um painel de debates inédito sobre compartilhamento de postes, que vai discutir as regras e os processos de fiscalização, os resultados dos despachos recentes da Comissão de Arbitragem da Anatel e Aneel para mediar os conflitos, além de apresentar cases de sucesso sobre o tema. Um desses cases é o projeto de ordenamento das redes aéreas (postes e estações radiobase de telefonia móvel) que vem sendo realizado na cidade de Bauru, interior de São Paulo. O projeto prevê a retirada de todos os cabos Agosto de 2018

e fios dos sistemas de redes, soltos ou caídos na cidade, até o final do ano, além do mapeamento e correção dos pontos que tenham cabos baixos para o tráfego de veículos de até 4,40 m. Na ocasião, Carlos Augusto Ramos K irch ner, presidente do Coinfra (Comissão de Infraestrutura Aérea Urbana de Bauru), vai detalhar as etapas de planejamento desse trabalho, o envolvimento da população no apontamento de áreas da cidade em que o ordenamento é necessário e os resultados obtidos. “O objetivo é melhorar a imagem de desleixo e desordem, além de evitar risco à segurança da população”, afirma Kirchner. Além da Coinfra de Bauru, participarão do painel os representantes da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Paulista)

PROTESTE avalia seis modelos de tablets para crianças

Dos básicos aos robustos, associação auxilia pais na escolha do melhor aparelho para cada faixa etária Tablets são dispositivos eletrônicos muito vistos nas mãos de crianças em diversos lugares do mundo. A PROTESTE, associação de consumidores, testou os equipamentos para ajudar o consumidor a proteger os pequenos de conteúdos impróprios na rede. Foram avaliados dois grupos de usuários: crianças de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos. É possível que o consumidor configure o dispositivo para que as crianças possam usar de forma segura e controlada, evitando que encontrem conteúdos impróprios ou se depararem com hackers. Crianças de 2 a 5 anos não precisam de aparelhos com muitas funcionalidades, isso porque procuram jogos simples, que podem ser baixados em tablets básicos. Para esta categoria foram testados três aparelhos: Samsung Galaxy Tab E 8 GB, Apple iPad Mini 4 128 GB E Samsung Galaxy Tab A 7” 8GB. O último é considerado mais acessível por custar entre R$431 e R$599. O modelo da Apple varia de R$ 1.899 a R$ 2.999, sendo o mais caro, mas o de qualidade e memória superior aos demais. Por outro lado, o Galaxy Tab A 7”, possui pouco armazenamento, mas tem espaço para expansão, através de um micro SD. O mesmo pode ser feito com o Tab E, que também tem 8GB de espaço interno. Este último, é um modelo bem básico e pode ser encontrado pelo consumidor de R$ 650 a R$ 868. Ele consegue rodar games simples e foi avaliado como de excelente conveniência durante o uso. Entre os aparelhos, o iPad se

destaca pela qualidade, mas o consumidor não precisa desembolsar um valor tão alto para um aparelho voltado para crianças de 2 a 5 anos, pois elas não perceberão as diferenças entre os dispositivos. Já as crianças de 5 a 10 anos preferem aparelhos com maior processamento, uma tela maior para a desenvoltura em jogos mais elaborados e para o mundo virtual dos serviços de streaming de aplicativos, música e vídeos. Para este público, a PROTESTE, também analisou dois aparelhos da Samsung e um da Apple. O Samsung Galaxy Tab S3, de 9,7”, é simples de manusear e conta com 4G. Já o Galaxy Tab S2 2016 8.0 32GB, possui espaço para expansão de memória com um micro SD e o New iPad 9,7”, com 128 GB de memória, ótima tela e a segurança do back-up. Diferente dos outros, ele é o único a oferecer somente conexão Wi-Fi. Ao escolher um produto, o consumidor deve se atentar a segurança antes de entregá-lo nas mãos de uma criança. A PROTESTE, deixa algumas dicas de monitoramento que podem fazer diferença. Os aplicativos de controle parental, limite de uso e bloqueios são acon-

selhados. A Sociedade Brasileira de Pediatria estipula que crianças de 2 a 5 anos passem no máximo uma hora por dia na frente destes dispositivos e que as de 5 a 10 anos passem no máximo três horas, para não esquecerem de praticar exercícios. Os apps de controle parental como Kids Place e Kids Zone, mudam as configurações do tablet com temas infantis, travam a maioria dos aplicativos e restringem os conteúdos de acordo com a idade da criança. Para os maiores, os aplicativos Kaspersky Safe e COntrole Parental Safe Family passam informações de localização, conversa e acesso à Internet. Alguns serviços de streaming de vídeo fornecem a opção kids, como o YouTube. Os consumidores podem optar por tapar microfones e câmera dos dispositivos, além de restringir o tempo em que o aparelho fica ligado à Internet para evitar ataques virtuais, outra dica é inserir senhas nas lojas de apps para evitar compras acidentais. A PROTESTE avaliou mais 24 modelos de tablets, segundo os perfis do consumidor, confira no site: proteste.org.br/tablets

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LANÇAMENTOS

STECK destaca segurança e tecnologia em novos produtos Líder no fornecimento de materiais elétricos, a STECK apresenta novidades em produtos para usos residencial, comercial e industrial em diversas aplicações. Linha Sophie ® Com acabamento fosco e módulos texturizados, a linha Sophie® reúne mais de 50 itens entre interruptores, tomadas e módulos para conectividade, como TV/Vídeo, RJ45, telefonia e a grande tendên-

Linha Asgard® Indicada para instalações complexas, a linha Asgard® reúne disjuntores de caixa moldada com design compacto. Os produtos oferecem com segurança maior número de manobras elétricas e mecânicas, com correntes nominais que vão de 10A a 1250A.

cia de mercado: o carregador USB, que traz mais praticidade para o dia a dia. São quatro opções de cores para combinar com as paredes dos ambientes: Branco Orus, Cromado Aton, Grafite Fênix e Amêndoa Seth.

TS Shara reforça a presença no setor de segurança e lança produto voltado para otimização de portão eletrônico UPS Gate Universal garante autonomia por até 800 aberturas com baterias extras. Produto pode ser utilizado em qualquer ambiente e em diversos tipos de motores A TS Shara, fabricante nacional de nobreaks, estabilizadores de tensão, filtros de linha, autotransformadores e protetores de rede inteligente, acaba de anu nciar u ma nova lin ha de nobreaks ideal para uso em portões eletrônicos. O UPS Gate Universal alimenta o portão com energia e foi desenvolvido para utilização em centrais de portões convencionais e inversoras, com os recursos mais avançados de engenharia e produzida dentro da norma ISO 9001. Disp on ível n a s p ot ê ncia s 1.200VA, 1.600VA, 2.200VA e 3.200VA, é de fácil instalação e o único no mercado para automação de portões que oferece até 3 anos de garantia. A linha ainda oferece tensão de entrada bivolt automática, tensão de saída 115V ou 220V selecionável por meio de chave seletora, função blecaute e ainda conta com desligamento e religamento automáticos. “A linha de nobreaks para portões é um destaque para a segurança dos usuários, pois pode ser utilizado em empresas e residências. A função de voltagem universal ainda permite que o equipamento seja utilizado em todo o País, com conexão

segura em qualquer rede elétrica do Brasil, seja 115V ou 220V”, explica Pedro Al Shara, CEO da TS Shara. O produto ainda conta com ampla aplicabilidade, pois além do portão eletrônico, o nobreak pode ser utilizado em fechaduras para portões, módulos de controle de acesso, interfones, câmeras de monitoramento e centrais de comunicação. Graças ao seu modelo arrojado, o nobreak pode ser fixado na parede e seu uso é feito em qualquer ambiente graças ao módulo desenvolvido exclusivamente para o produto, permitindo que fique exposto ao ar livre sem sofrer danos com o sol e dias chuvosos. A conexão da bateria é de engate rápido, o que per mite que o nobrea k ma nten ha a funcionalidade do portão mesmo em queda de energia, permitindo a abertura do portão com autonomia de até 24 horas, o que pode chegar a mais de 800 ciclos (abertura e fechamento). O número dependerá do tipo de bateria utilizada, mas a TS Shara sugere os modelos de 45 Ah e 60

Ah, e para o aumento da autonomia pode-se utilizar baterias de até 240 Ah. “O mercado de seg u rança eletrônica vem crescendo muito nos últimos anos e apostamos em tecnologia e qualidade para atender as necessidades do público que trata a segurança com o cuidado que ela merece”, afirma Al Shara. O produto está disponível em home centers e também pode ser adquirido em lojas de material de construção, e-commerce e rede de revendas especializadas. Ficha Técnica UPS Gate Universal D i s p o n íve l n a s p o t ê n c i a s 1. 2 0 0 VA , 1 . 6 0 0 V A , 2 . 2 0 0 VA e 3.200VA Saída Bivolt manual por meio de chave selecionável (115V e 220V) Entrada Bivolt automática Sugestão de baterias: 45 Ah e 60 Ah (não acompanha o produto) Preço sugerido ao consumidor: R$ 565,00

Carregador ultraportátil Power Bank Pocket, lançamento da Maxprint, tem 4000 mAh e cabos embutidos para conexões Lightning e Android A Maxprint facilita o dia a dia do consumidor com o lançamento do carregador ultraportátil e slim Power Bank Pocket. Com capacidade de carga de 4000 mAh, a novidade é bastante prática de levar para todos os lugares e cabe facilmente no bolso (mede apenas 100mmx60mmx10mm, ou seja, pouco mais que um cartão de crédito convencional). Outro atrativo é q ue o la nç a mento possui cabos embutidos para carregamento de dispositivos Lightning e Android via USB, e evita que o consumidor tenha de carregar também os cabos dos respectivos aparelhos. 4

Compatível com celulares, tablets, entre outros dispositivos eletrônicos, o Power Bank Pocket tem led indicativo de nível de bateria e preço sugerido de R$ 110,00 (valor médio para o consumidor e válido até o final de agosto de 2018).

Ficha Técnica Powe r Ba n k Pocket (cód. 6012876) Capacidade de 4000 mAh Bater ia u lt r apor t át il pa r a carregamento de dispositivos USB Cabos embutidos para carregamento Lightning e Android (micro USB) Compatível com smartphones, celulares, tablets e demais dispositivos com carregamento USB Tamanho reduzido e slim, cabe no bolso Mede 100mmx60mmx10mm Led indicativo do nível de bateria a eletrônica em foco


Desligamento do sinal analógico deve acontecer em todo o país até o final do ano

LANÇAMENTOS

Aquário oferece conversores digitais de alta qualidade a preços acessíveis. Até o final do ano de 2018 todo o país ficará sem o sinal de TV analógico, passando a operar com o sinal digital que transmite imagens em alta definição. A expectativa da Anatel é que a maioria das cidades brasileiras opere exclusivamente com o sinal digital até dezembro. Uma campanha de incentivo à atualização tecnológica vem sendo feita, com avisos sobre o desligamento. Apesar de o Governo oferecer subsídios para a compra de conversores digitais para quem é inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico – para famílias com renda até três salários mínimos), muitos brasileiros ainda não têm direito ao kit gratuito. Pensando nisso, a Aquário – empresa referência em produtos inovadores de telecomunicação

– oferece conversores digitais de alta qualidade e com preços bem acessíveis. A empresa disponibiliza diversos modelos de conversores e antenas atendendo a todas as demandas e necessidades dos consumidores. D e nt re ele s , o conve r sor DTV4000, que conta com grava-

dor digital Full HD, alta qualidade de som e imagem, conexões diversas, central de mídia, alta tecnologia, controle remoto e design compacto. Outro produto que merece destaque é o conversor DTV7000, com painel com funções completas, gravador digital Full HD, alta qualidade de som e imagem, saída de áudio/vídeo, P2/RCA, central de mídia e controle remoto. Por meio dos produtos da Aquário, o consumidor não precisará investir uma alta quantia de dinheiro para comprar um televisor novo para receber o sinal digital, já que, por conta da alta tecnologia presente nos seus conversores digitais, é possível ter uma imagem mais nítida, sem interferências e som da melhor qualidade, livre de qualquer ruído ou chuvisco.

Fluke Networks inova e lança sonda com filtro para rastreamento claro e preciso do cabeamento de comunicação sonda com filtro Pro3000™ acaba com o “chiado” gerado por interferência de sinais exteriores e oferece aos técnicos um descanso dos ruídos para que rastreiem a fiação com mais eficiência

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A Fluke Networks, líder mundial no fornecimento de soluções de teste de rede e monitoramento, anuncia ao mercado brasileiro o lançamento da sonda com filtro Pro3000F, mais recente versão da clássica família de sondas e geradores de tons Pro3000. A Pro3000F apresenta um filtro avançado que remove a interferência de sinais a 50 ou 60 Hz e suas frequências harmônicas. O filtro permite que técnicos encontrem facilmente o cabo ou fio que rastreiam mesmo na presença de fontes externas de ruído, como cabos de energia e de iluminação. “A Pro3000 é há muito tempo nossa ferramenta mais vendida de geração de tons. Ela combina preço reduzido e recursos como alto-falante com alcance de 16 km que permite gerar tons através de paredes de gesso. E tudo com a qualidade e confiabilidade que as pessoas esperam da Fluke Networks. Estamos extremamente orgulhosos, pois mais de 400 clientes deram ao produto uma avaliação 4,4 de 5 na Amazon”, declarou Harley Lang III, RCDD, diretor de marketing da Fluke Networks. “Levamos as opiniões de nossos clientes muito a sério. Por isso, adicionamos a versão com filtro à nossa linha de sondas e geradores de tons: era o aperfeiçoamento mais solicitado. Os recursos de filtragem da Pro3000F são um Agosto de 2018

divisor de águas em termos de desempenho.” Rastrear e gerar tons no cabeamento são atividades que fazem parte do f luxo de trabalho de técnicos de cabeamento de novas instalações ou da manutenção de redes mais antigas. Os técnicos podem usar geradores de tons e sondas para verificar continuidade, identificar conexões com problemas e manter o cabeamento organizado. Em determinados ambientes, como durante a reforma de um edifício, fontes de interferência de sinais — inclusive fontes de alimentação de ferramentas elétricas, iluminação e ventiladores — podem sobrecarregar o tom enviado por um gerador de tons convencional. Geralmente, o ruído tem frequência de 60 Hz ou suas harmônicas, e 50 Hz em áreas fora da América do Norte, o que pode dificultar o fluxo de trabalho dos técnicos ou até impossibilitar que eles rastreiem o cabeamento de

forma precisa. “Gerar tons em cabos na presença de ruído indesejável pode ser uma tarefa demorada e requer prática e paciência”, comentou John Seger, diretor técnico especialista e engenheiro de aplicações da Leviton Network Solutions, importante fornecedora de produtos e sistemas de infraestrutura de rede de alto desempenho. “Sondas com a capacidade de filtrar interferências de corrente alternada tornam o trabalho na obra muito mais fácil e eficiente para os técnicos de campo.” A sonda com filtro Pro3000F é vendida separadamente ou com o gerador de tons Pro3000, que apresenta a tecnologia SmartTone™ com cinco tons distintos para a identificação do par exato. Ela também é compatível com geradores analógicos antigos e com aqueles integrados aos produtos da Fluke Networks, inclusive das séries MicroScanner2™, CableIQ™ e DSX CableAnalyzer™. A nova sonda da Fluke Networks está disponível em todo o mundo nas versões de 60 Hz e 50 Hz, por meio de revendedores autorizados, entre eles, Amazon.com e revendedores de suprimentos e ferramentas elétricas de qualidade de todo o mundo.

A Ragtech inova com o lançamento de Nobreak para automatização de portões

O nobreak Innergie Gate inova com a tecnologia Senoidal Pura destacando-se por ser o único no mercado que garante maior vida útil do motor. Conta também com a novidade de um display digital que informa o consumo/potência do motor. Este equipamento foi desenvolvido para suprir a energia em caso da falta dessa, garantindo assim o acionamento de cancelas e portões de condomínios, empresas e residências. Trata-se de um produto que também possui estabilizador de tensão interno com precisão digital no controle de energia, regulando a tensão do motor ligado a ele. O formato deste equipamento e dos modelos são exclusivos pois contam com suporte de fácil instalação e fixação em paredes. O Innergie Gate, proporciona de 5 até 400 ciclos de operação para acionamento de abertura e fechamento na falta de energia elétrica com a expansão de autonomia através do conector de bateria externo de engate rápido, recurso presente nas duas versões (até 1⁄2 hp e até 1 hp). Este número de ciclos de operação pode variar dependendo da configuração nobreak/portão/ módulo de bateria. Com o nobreak Innergie Gate, o portão eletrônico ou a cancela serão protegidos de maneira eficiente pois o produto oferece total segurança na proteção contra subtensão,

sobretensão, sobrecarga, curto circuito e sobretemperatura, permitindo assim maior durabilidade do portão. Além destas proteções, o nobreak também evita a descarga total das baterias, protegendo as mesmas de níveis muito baixos de descarga, garantindo a utilização do portão/cancela. As versões estarão disponíveis nos modelos TI (entrada trivolt automática 115/127/220V e saída 115V) e M2 ( entrada e saída 220V). O nobreak ainda oferece uma tomada configurável para que o usuário utilize um dispositivo como iluminação de emergência do ambiente, com a escolha de operar somente na ausência da rede elétrica ou continuamente. O Innergie Gate possui a função auto partida que permite que o nobreak seja religado a rede elétrica (quando existir a ausência de energia) sem intervenção do usuário, desta forma trazendo comodidade e segurança. Um dos maiores diferencias desse nobreak é a representação de eventos através das sinalizações visuais e sonoras produzidas pelo display digital, o que traz conf iabilidade e p r a t ic id a d e nas informações de parâmetros elétricos, sendo entre elas, a importante informação no display do nível de carga da bateria.

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HISTÓRIA EM FOCO A IDADE DO ELÉTRON-100 ANOS DE PROGRESSO NA ELETRÔNICA no brasil - CV Por Carlos Alberto Fazano

Continuação da edição anterior

9.4.2.2 – FABRICANTES NACIONAIS A indústria brasileira de entretenimento consistia de um grupo de empresas localizadas principalmente em São Paulo, tendo em seu portfólio de produtos, rádios receptores, “eletrolas” e posteriormente televisores em preto e branco originalmente de concepção totalmente valvulada. Os produtos fabricados eram baseados na tecnologia disponível na época, geralmente bastante simples e de fácil acesso. Assim, a grande maioria das empresas não dispunha de engenheiros eletrônicos, de forma que o departamento de projetos para execução de protótipos e solução de problemas técnicos se valia de serviços de consultoria fornecido por laboratórios de desenvolvimento, boletins de aplicação geralmente disponíveis como forma de atender o escopo mercadológico de grandes fornecedores de componentes eletrônicos como de válvulas, cinescópios, etc. Fig. 254.

Fig. 254 – Boletim de serviço publicado pela “S/A Philips do Brasil”, em 1956. Este tipo de suporte técnico era fornecido pelas maiorias dos grandes fabricantes de válvulas, cinescópios e televisores não somente para atender a rede de postos de serviços autorizados, mas, também, para a solução de problemas de aplicações de componentes usados no desenvolvimento e fabricação de produtos.

Fig. 255 - Propaganda com mensagem natalina da “Indústria e Comercio ABC S/A de Rádio e Televisão”, em 1959. Fonte: revista “Antenna”

Fig. 256 – Televisor modelo 23 M 110, fornecido com cinescópio de 23 polegadas com deflexão de 110º, circuito valvulado, fabricado pela “Artel Indústria Eletrônica de Produtos Químicos S/A”, no final da década de 1960. Fonte: coleção Alceu Massini.

Fig. 257 – Televisor modelo “Midi 17”,

com cinescópio de 44 cm para reprodução de imagens em preto e branco.

Os produtos assim produzidos tinham uma relativa eficiência operacional, pois geralmente apresentavam um defeito por ano, correspondendo a um tempo médio entre falhas inferior a 1000 h de funcionamento. Neste estágio da produção nacional de televisores se destacam os seguintes fabricantes:

empresas

ABC Rádio e Televisão S/A

Artel Indústria Eletrônica

Colorado Rádio e Televisão S/A Empire Rádio e Televisão

ATIVIDADES Localizada em São Paulo sita a Rua Cardeal Arco Verde, 2958 originalmente sob a supervisão do grupo “Prosini-Vizani-Rizzo”, tinha uma produção diária de cerca de 500 rádios receptores, 100 eletrolas e 100 televisores em preto e branco. Para suprir esta demanda, fabricava também grande parte dos componentes usados em sua linha de montagem, como peças metálicas, bobinas, transformadores e gabinetes de madeira. Os produtos eram comercializados no interior do estado por uma rede de lojas próprias. Participou do controle acionário da empresa “Chelna S/A” fabricando com licença da “Elna”, japonesa, capacitores eletrolíticos e capacitores cerâmicos, este tipo de componente com supervisão da japonesa “KCK”. Em 1965, com incentivos da “SUDENE”, funda em Recife, a “ABC Rádio e Televisão do Nordeste”, localizada na Rua São Francisco de Paula, Recife, PE. Apesar de todos estes empreendimentos, devido à intensa concorrência com outros fabricantes, aliada a falta de gestão empresarial adequada não resistiu às pressões econômico-financeiras da época, vindo a encerrar suas atividades no final da década de 1970. Fig. 255 Em 1964, a empresa foi fundada por um grupo acionistas dissidente da então concorrente, “Colorado”, originalmente com a razão social de “Artel Indústria Eletrônica de Produtos Químicos S/A”, Em sua fabrica localizada no bairro do Cambuci em São Paulo, fabricava televisores, eletrolas e rádios receptores , com preços mais acessíveis e com boa aceitação do consumidor, chegando a incomodar grandes fabricantes da época devido a sua intensa ação promocional no mercado tanto na capital e interior do estado de São Paulo. Entretanto, devido à intensa concorrência e problemas de ordem econômico-financeira encerou suas atividades com a transição ocorrida pela formação da zona franca de Manaus. Fig. 256 Com o slogan, “prestígio e categoria com reserva de qualidade”, a empresa “Colorado” difundia sua marca, aproveitando o momento da copa do mundo de 1970 quando iniciava as suas atividades empresariais sob a supervisão técnica do engenheiro eletrônico Anton Eisele. Fig. 257 Originária do tradicional grupo fabricante de produtos na área do entretenimento “Pintucci & Spadari”, a “Empire Rádio e Televisão” iniciou suas atividades na Rua Santa Ifigênia, São Paulo, produzindo televisores com boa aceitação no mercado consumidor. Pouco integrada industrialmente fabricava apenas alguns dos componentes usados em sua linha de produção como bobinas e transformadores, sendo que os demais eram adquiridos no mercado local. Com sérios problemas econômico-financeiros foi absorvida por um dos seus principais fornecedores e maior credor a “Sylvânia”, fabricante de cinescópios. Fig. 258

Tabela 75 – Fabricantes independentes de origem nacional.

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Fig. 258 - Propaganda feita pela Casoy S/A para o televisor modelo “Bonanza”, fabricado pela “Empire Rádio Televisão”.

Continua na próxima edição.

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DICAS E MACETES

APARELHOS DE SOM PORTÁTEIS TIPO MICROSYSTEM – PARTE 2 Por Luis Carlos Burgos

Neste artigo vamos continuar com nosso artigo sobre identificação dos circuitos nas placas dos microsystens.  Placa do CD player – Encontraremos nela pelo menos dois CIs SMD: o amplificador de RF e servo ligados no conector da unidade ótica e o processador de sinal e decodificador digital/analógico (D/A) no meio da placa e com um cristal ligado. O cristal controla a rotação do disco, podendo ser de aproximadamente 4, 8, 16 ou 32 MHz. Seguindo os fios dos motores encontraremos um terceiro CI: o driver dos motores e bobinas da unidade ótica. Pode ser um SMD de potência com dissipador de calor ou um CI comum. Veja na figura 10 uma placa de CD player:

 CIs do CD player – Como podemos verificar abaixo na figura 15, tais CIs ficam localizados embaixo da placa principal, sendo o amplificador de RF e servo o que está ligado no flat da unidade ótica, o processador de sinais ligado no cristal e o driver um CI de potência ligado nos motores e bobinas da unidade ótica.

a. Microsystem de uma placa só Nestes modelos a maioria dos circuitos está na placa principal incluindo o do CD player. É usado nos rádios menores para economia de espaço. Veja abaixo na figura 13:

 Circuito do rádio AM/FM – Nestes aparelhos os circuitos do rádio estão dentro de um único CI (sintonia, FI e decodificador). Veja na figura 16:  Potenciômetro de volume – Nos aparelhos portáteis o potenciômetro de volume costuma ter 6 terminais sendo 3 para cada canal de áudio. Veja abaixo na figura 17:

 Chave pilha/luz – Os rádios microsystem têm uma chave destas ao lado do conector do cabo de força. Quando o cabo é retirado ela liga as pilhas no rádio. Quando o cabo é colocado, ela desliga as pilhas e liga a fonte de alimentação. Figura 11 abaixo:

 Fonte de alimentação na tampa – Alguns rádios microsystem têm os diodos retificadores e o capacitor de filtro na tampa traseira, conforme visto abaixo na figura 12:

 Etapa de áudio – O CI de áudio está num dissipador de calor e em volta dele temos os maiores capacitores eletrolíticos do rádio. Na maioria destes rádios, o +B para alimentar o CI de áudio vem da tampa traseira. Veja um exemplo de circuito de áudio dos rádios de uma placa só ao lado na figura 14:

Nos rádios de uma placa só, o CI do toca-fitas pode estar na placa principal ou numa placa localizada atrás do mecanismo da fita. Temos livros técnicos e cursos em nossas lojas nos links: Esquemafacil - www.esquemafacil.com.br Burgoseletronica – www.burgoseletronica.net http://loja.burgoseletronica.net www.lojaburgoseletronica.com.br Siga nosso canal no Youtube: www.youtube.com/c/ Burgoseletronica05 Muito obrigado a todos e até nosso próximo artigo.

8 dicas para evitar que seu PC Gamer esquente demais A Micron Technologies traz dicas comprovadas para manter o sistema resfriado durante o calor das batalhas Jogar incansavelmente e dominar seus adversários pode aumentar a temperatura do seu sistema para níveis mais altos do que o normal. Isso gera um superaquecimento que pode colocar os componentes do PC em risco. Diante disso, trago 8 dicas (das mais fáceis às mais complexas) para evitar que seu PC gamer esquente demais. Feche seu gabinete Embora possa parecer sem sentido, um gabinete aberto não ajuda a regular as temperaturas internas - ele faz exatamente o oposto, restringindo o resfriamento. Um gabinete fechado ajuda o sistema a permanecer frio, pois reduz o impacto de poeira e detritos nos coolers da máquina. O excesso de poeira pode fazer com que os coolers diminuam o ritmo ou parem de trabalhar. É por isso que também é importante limpar os filtros e a poeira do equipamento periodicamente. Os gabinetes são projetados para uma circulação de ar eficaz. Com os coolers e a entrada de ar adequada, é possível manter os componentes do sistema funcionando da melhor forma possível. Atualize o cooler da CPU A CPU é um dos componentes mais sensíveis e caros de um computador e tem o maior potencial de superaquecimento. A maioria das CPUs vêm com coolers de baixo custo pré-instalados, que são projetados para resfriar o processador o suficiente para mantê-lo funcionando - e nada mais. Por esse motivo, convém considerar a atualização para um cooler da CPU de melhor qualidade. Isso deve ajudar a manter a temperatura da CPU em níveis mais baixos. No entanto, é importante reforçar que o cooler só pode resfriar a CPU para a temperatura mais baixa se o gabinete estiver fechado,

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independentemente do quão bem projetado seja esse cooler. Adicione um cooler de gabinete A atualização do cooler da CPU é um bom começo, mas a adição de coolers de gabinete também pode ser uma grande ajuda. As placas gráficas e de memória melhoram o desempenho, mas geram muito calor. Portanto, os coolers de gabinete podem ajudar a aumentar o fluxo de ar frio sobre componentes, se conectados à parte frontal e traseira de um sistema. A maioria dos jogadores instala dois ventiladores: um para trazer ar frio para dentro do PC, e outro para retirar o ar quente de dentro da máquina. Ao adicionar coolers no gabinete, é importante verificar se os níveis de admissão e exaustão correspondem. Se o gamer instalar um cooler de 80mm na parte frontal do gabinete e outro de 120mm na parte de trás, o diferencial vai gerar “ar morto” e uma pressão negativa, levando a um superaquecimento potencialmente maior. Instale um cooler para a memória A memória é um dos componentes com maior probabilidade de superaquecimento, especialmente quando o gamer faz o overclock na máquina. Um cooler direcionado para a memória ajuda a eliminar pontos mortos do fluxo de ar na área em que a memória estiver instalada. Verifique o cooler da fonte de energia do sistema A fonte de alimentação de um PC tem um cooler integrado. Se a máquina não tem um cooler de gabinete, o cooler da fonte de alimentação será a única coisa que vai empurrar o ar quente para fora do sistema. Se esse item não estiver funcionando corretamente, o sistema vai aquecer muito mais rápido. Nesse caso, o mais indicado é substituir o cooler da fonte o quanto antes. Monitore a temperatura da memória em tempo real

Embora o overclocking possa maximizar o desempenho dos componentes, a prática também eleva os recursos do sistema ao limite, o que quase sempre resulta em temperaturas mais altas. Se o gamer estiver fazendo overclock com módulos como o Ballistix® Tactical Tracer ou Ballistix® Elite, é possível utilizar recursos personalizados como o Ballistix® M.O.D. Uitility para monitorar a temperatura da memória em tempo real. Busque utilizar a tecnologia mais recente A eficiência energética aprimorada de tecnologias mais novas de memória também ajuda a manter a temperatura sob controle. Os módulos de memória Ballistix DDR4 usam voltagens mais baixas do que os módulos DDR3. Usar um SSD também é significativamente mais eficiente que o uso de um disco rígido normal. Tensões mais baixas ajudam a reduzir a quantidade de calor dentro do sistema. Adquira um kit de resfriamento a água Em sistemas de jogos com CPUs de ponta e componentes com overclock, muitas vezes os coolers convencionais mais rápidos do mercado não conseguem acompanhar o aumento da temperatura. Para resolver este problema, muitos jogadores optam por kits de resfriamento a água como uma forma de resfriar a CPU. Em um kit de resfriamento a água, uma bomba faz o ciclo de água fria até a CPU em tubos independentes, depois bombeia a água para fora do sistema. Assim, a água pode ser resfriada antes de retornar à CPU para um resfriamento adicional. Caso o gamer se sinta confortável em realizar uma instalação técnica, os kits de resfriamento a água são seguros e relativamente acessíveis. Ao usar um kit de resfriamento a água, é importante se certificar de que a memória esteja recebendo bastante fluxo de ar dos coolers, já que um bloco de água não movimenta o ar nessa área do PC.

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O poder de um beijo

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Vinha pela estrada, uma viatura da POLÍCIA MILITAR com 4 policiais, quando de repente eles veem uma garota a ponto de saltar de uma ponte num rio. Eles param e um dos policiais, particularmente bonito e de aspecto galanteador, salta da viatura, se dirige a ela e pergunta: - Que diabos você está fazendo? - Vou me suicidar. Responde suavemente a delicada garota com a voz cadenciada e ameaçando pular. O policial pensa por alguns segundos e finalmente diz: - Bom, antes de saltar, por que não me dá um beijo? Ela acena com a cabeça, bota de lado os cabelos compridos encaracolados e dá um beijo longo e apaixonado na boca do policial bonitão. Depois desta intensa experiência, os companheiros os aplaudem, o bonitão recupera o fôlego, alisa a os cabelos e admite: - Este foi o melhor beijo que me deram na vida. É um talento que se perderá caso você se suicide. Por que quer morrer? - Meus pais não gostam que eu me vista de mulher!!! (Não me lembro se o caso terminou classificado como homicídio ou suicídio)

Pílulas de sabedoria “Coragem não significa ausência de medo, mas a noção de que existe alguma coisa mais importante do que o medo.” Ambrose Redmoon, pseudônimo de James Neil Hollingworth, escritor americano

“O jovem é essencialmente um inconformista. É preciso ouvir os jovens, dar-lhes lugares para se expressar, e cuidar para que não sejam manipulados.” Papa Francisco

“Se você perdeu dinheiro, perdeu pouco; se perdeu a honra, perdeu muito; se perdeu a coragem, perdeu tudo.” Vincent Van Gogh, pintor holandês Agosto de 2018

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O que é diferente nos TRCs e como escolher? Embora possam parecer, os Cordões de Referência para Testes (sigla em Inglês TRCs) não são patch-cords, ou seja, cabos de interconexão usados em cabeamento estruturado na conexão ou na área de trabalho para ligação entre equipamentos e tomada de rede. Existem pequenas diferenças entre esses cordões, utilizados para a certificação de sistemas de cabeamento de fibras para os padrões ANSI/TIA, ISO/IEC, ABNT/NBR ou IEEE. O que é diferente? Os TRCs são construídos com cabos de referência e finalizados com conectores graduados para referência. Conectores graduados para referência possuem tolerâncias muito mais apertadas com um diâmetro de núcleo consistente e concentricidade de núcleo/revestimento, - isto é, redondeza -, em todo o cabo. Estes conectores também têm tolerâncias mais estritas que os conectores padrões – segundo as atuais Normas conectores de referência multimodo devem ter uma perda acoplada de ≤ 0.10 dB e conectores de referência monomodo devem ter uma perda acoplada de ≤ 0.20 dB. Em contrapartida, um padrão regular de cordão pode ter variações no diâmetro do núcleo e 12

na geometria do cabo, com uma perda de conector típica que varia entre 0,20 e 0,5 dB para multimodo e entre 0,3 e 1,0 dB para o monomodo. O desempenho dos conectores graduados para referência é definido pelos padrões da indústria ANSI / TIA-526-14-C e IEC 61280-4-2 e pela última revisão do padrão ANSI / TIA-568. O padrão 3-D exige limites de teste ainda menores no acoplamento entre os conectores de referência para conectores padrão. Por que preciso deles? Quando se trata de testar sistemas de fibra, é importante entender que perda do conector se refere à perda de um par acoplado de conectores – na verdade, é impossível medir um único conector. Então, para testar a perda do primeiro conector, ele deve ser acoplado a um conector de qualidade conhecida semelhante. O conector graduado para referência do TRC não afetará negativamente a medição – independente do conector ao qual esteja acoplado. Por exemplo, supondo que você esteja instalando conectores LC de baixa perda, que têm uma perda típica de cerca de 0.15 dB. Se você testasse esse conector acoplando-o a um conector que tenha uma perda superior a 0.15, você terá um

péssimo resultado. Mais importante ainda, se o conector que você estiver usando para testar tiver uma perda elevada, você poderá ter gastos acima de seu orçamento e falhar no que é realmente uma excelente ligação. Os TRCs também são necessários para medir a potência de saída do seu testador para que possam ser calibrados com 0dB de perda. Isso é feito ao definir uma referência com o TRC conectado ao testador para levar em conta sua perda. É um processo semelhante a colocar uma tigela em uma escala e depois calibrar a escala para zero para obter uma leitura precisa do peso do que foi colocado na tigela. Como escolho um TRC? Em primeiro lugar, é preciso ter certeza de que o TRC escolhido combina com o tipo de cabo e conectores que estão sendo testados. Se o sistema possui conectores LC, o TRC precisar ter um conector LC. Já em um sistema que utiliza fibra multimodo, o TRC precisa ser construído de fibra multimodo. Por fim, se o sistema monomodo utiliza conectores polidos em ângulo, o TRC deve ser monomodo com um conector polido angular. E enquanto você pensa que pode usar um patch-cord padrão ou fazer seu próprio TRC em campo, lembre-se que a precisão de suas

medidas depende da qualidade de seu TRC. Fazer TRCs em campo que atendam às rigorosas tolerâncias necessárias é praticamente impossível e não deve ser tentada. Veja aqui as especificações detalhadas dos TRCs. Os TRCs também precisam ser mantidos limpos e em boas condições, e testar TRCs deve fazer parte do procedimento operacional padrão. Para garantir que o TRC não tenha degradado seu desempenho é recomendável testá-los antes de cada ciclo de teste ou em intervalos regulares. Testar os TRCs após 288 testes de fibra é uma boa regra geral, mas

em ambientes onde a poeira é um problema, é preciso realizar testes em intervalos mais curtos. Hoje já existem ferramentas no mercado que acompanham o processo de teste e gravação de valores dos TRC. Verificar os TRCs é a melhor maneira de garantir resultados previsíveis e precisos, além de saber que, quando um link falhar, o problema não foi causado por um TRC ruim. Richard Landim é Especialista de Produtos da Fluke Networks Brasil, líder mundial no fornecimento de soluções de teste de rede e monitoramento.

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