

Editorial Legado de Abril
25 de abril de 1974, Cetos, aldeia da Serra do Montemuro, concelho de Castro Daire, distrito de Viseu. 350 habitantes, o dobro em cabeças de gado bovino e caprino, ruas empedradas e água canalizada em todas as casas, graças ao trabalho colaborativo, a expensas próprias, promovido pela dinâmica comissão de melhoramentos. A estrada ainda não estava concluída, faltavam 2 km. A “pá e pica” é, cada vez mais impotente face à encosta, cada vez mais rochosa. Eletricidade não havia, veículos automóveis haviam 2, estacionados longe da aldeia. O Sr. Professor, a Sr.ª Professora e o Sr. Abade eram os únicos com formação superior. O facto de serem naturais e residirem na aldeia, permitiu que quase todos os outros soubessem ler e escrever. Os rapazes estudavam até à 4ª classe, as raparigas ficavam pela 3ª…

Ficha Técnica
Edição Gráfica: Fernanda Alegrete e José Nuno Araújo
Capa: João Almeida (10.º D).
E-mail: somosjornal@aecastelomaia.pt
Tiragem: digital.
Como sempre, vou para a escola. Meus irmãos já haviam saído por volta das 6 da manhã para fazerem um percurso de 2 km, a pé, até ao transporte que os levaria à “vila” para frequentarem o “ciclo”. Minha avó já os acordara e lhes dera o pequeno almoço, preparando-os para o privilégio de estudar, para além da 4ª classe, possível à custa de pais emigrantes no Brasil, dos quais eu, com 6 anos, não tinha qualquer lembrança e que conhecia apenas por fotografia.
Mais um dia, igual a tantos outros, não fora o facto de meus irmãos regressarem mais cedo a casa. O “ciclo” fechou, tinha havido uma revolução lá para Lisboa.
O “25 de Abril” demorou a chegar. A azáfama própria desta altura do ano continuava, as notícias iam chegando a conta gotas trazidas pelos que iam à feira quinzenal à vila, e pelo que passava na rádio, luxo que poucas famílias possuíam, mas dos quais, váse lá perceber, saíam noticias que não traziam nada de bom!
Felizmente não foi assim, 1976 trouxe nova estrada, 1982 eletricidade… e os anos seguintes trouxeram a todos possibilidade que, até aí, eram apenas de alguns.
É importante não esquecer o passado, cuidar da democracia conquistada, de forma a não hipotecar o futuro.
Marco Marques, Diretor
Certo filósofo estoico romano apelava aos seus concidadãos que tratassem bem os seus escravos. Anacronicamente falando, ele deveria ter solicitado aos seus compatriotas que cuidassem bem da liberdade. Isso sim! A liberdade será, sempre, a condição “sine qua non” para uma vida digna, seja em que tempo for.
A comemoração dos cinquenta anos do “25 de abril de 1974”, num contexto educativo, como é o do AECM, deve centrar-se mais na reflexão sobre o futuro do que na celebração do passado. Reflexão essa que deverá definir aquilo que será necessário aprender e ensinar para que o centenário desta data, daqui a cinquenta anos, tenha a mesma força ou ainda mais.
Em jeito de “questão-aula”, aqui fica o desafio. O que fazer para que o contributo do “espírito do 25 de abril”, na nossa escola, em particular, e na nossa sociedade, em geral, permaneça como força motriz, mobilizadora de energias, de vontades e de sonhos.
Abílio Calheiros, professor, pela direção do “Somos Jornal”
Abril: 50 anos, p. 2 a 7
Atividades do Dia do Agrupamento, 30 de abril, p.11 a 14
Fernanda Ribeiro: embaixadora OLY/UAARE, p.15
Oferta formativa
EnsinoBásico
Pré– escolar
1º ciclo
2.º ciclo (5º e 6º anos EB2/3)
3º ciclo (7º, 8º e 9º anos ESCM) EducaçãoeFormaçãodeAdultos
Cursos EFA
RVCC
Decreto – Lei 357/2007
EnsinoSecundário CursosCientífico—Humanísticos
Ciência e Tecnologias
Línguas e Humanidades
Ciências Socioeconómicas
Artes Visuais CursosProfissionais
Cozinha/Pastelaria
Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
Em destaque nesta edição:
50 anos de Liberdade
Olhar para o passado para perspetivar um caminho de futuro!

O 25 de abril deste ano será sempre um marco
alto na comemoração da nossa liberdade como povo, nunca esquecendo o quanto este acontecimento transformou a nossa sociedade, quer do ponto de vista social, político, económico e cultural. Tal como em outras áreas, também na Educação, um longo caminho foi percorrido, onde se destacou a Lei de Bases do Sistema Educativo, a implementação da escolaridade mínima obrigatória (9º ano e posteriormente o 12º ano), a redução substancial do abandono
escolar, a implementação do préescolar, as diversas restruturações dos vários percursos educativos (básico, secundário e póssecundário) e, na viragem do milénio, a massificação da tecnologia na educação. Entre “o deve e o haver”, na contabilização deste meio século, sem dúvida que os ganhos superaram em larga medida as perdas. No entanto, deveremos estar atentos às ameaças que poderão surgir, onde destaco apenas três, entre muitas, a saber: 1) a situação demográfica e progressivo envelhecimento da população, onde nos últimos 10 anos o ensino básico e secundário perdeu 420.000 alunos, afetando consequentemente nos próximos anos, o ensino superior; 2) a falta
Viver abril na educação
Caminhos para uma escola uma escola plural e participativa
Uma escola para todos tem como princípio o respeito pela identidade de cada um, procurando o melhor, para cada um, o que, segundo o meu ponto de vista, é bem mais realista do que procurar o melhor para todos (quando esse melhor for entendido como uma mera massificação que aniquila a ambição de sermos cada vez melhores, mais criativos e mais autênticos). Isto porque, defendendo os ideais de Tolerância e Equidade, o melhor para mim não pode molestar o que o outro deseja ser o melhor para si próprio. Entenda-se este como o verdadeiro sentido da partilha. Cada um deve aprender a procurar o que de melhor é para si próprio, com a capacidade de respeitar o que de melhor é para os outros.
Por isso, não basta falarmos de conceitos como Democracia e Coesão Social. Importa vivencia-los, aplica-los na
relação eu-outro, sem demagogias. Importa participar na implementação dos valores democráticos na comunidade educativa, com mecanismos de ensino e aprendizagem que potenciem o trabalho colaborativo. Importa “aguçar” nos alunos a vontade de aprender melhor, de forma mais gratificante, tentando articular o cognitivo, com o emocional, para que possamos contribuir para a formação de “gente” ativa, que questione: “como? “por quê”? “para quê”?
Deste modo, estaremos talvez a desenvolver nos nossos alunos a capacidade de participar de forma eficaz e construtiva nos diferentes contextos relacionais.
Implementando práticas de Cidadania ativa, que visam formar os alunos enquanto cidadãos que conheçam a importância do respeito pelas opiniões dos outros, também nós construímos
de equidade no acesso ao ensino, isto porque os alunos provenientes das famílias de níveis socioeconómicos mais baixos terão muita dificuldade em aceder aos cursos mais apetecíveis; 3) a degradação do estatuto social do professor e das suas condições remuneratórias e de carreira, uma vez que não é possível atrair jovens para esta carreira com as condições que são oferecidas.
Seremos mais livres quanto mais considerarmos que uma educação de qualidade é uma responsabilidade de todos. E só poderá ser por aí, o caminho que deveremos trilhar!
Daniel Prata, Presidente do Conselho Geral

uma escola plural e participativa, que valorize o desenvolvimento do espírito crítico e reflexivo. Isto porque, respeitar os ideais do Outro implica esclarecimento, autenticidade e autonomia. Talvez por este caminho possamos contribuir para “Viver abril na educação”, reaprendendo, relativizando, abertos à mudança, nunca cristalizados em ideais vazios, que mais não provocam do que ruído e inquietude.
Marinela Guimarães, Professora de Filosofia
Uma visão eclética; os motivos da revolução dos cravos

Abordar um facto disruptivo na História de Portugal, tão incisivo como foi o 25 de Abril de 1974, mesmo com uma distância temporal de 50 anos (o que num método analítico-interpretativo histórico ainda é irrelevante), é sempre um desafio. No entanto, e jogando com um “mix” de alguma vivência que tive do evento e do constante estudo sobre o mesmo, poderei, optando por uma visão simultaneamente diacrónica e sincrónica, apontar algumas vertentes, profundamente marcantes na sociedade portuguesa antes da Revolução:
1 - A VERTENTE POLÍTICA_ embora se tratasse de um golpe militar, estrutura única capaz de demolir a ditadura do Estado Novo, a verdade é que há longos anos a “nomenclatura” do Estado, fosse na variante do “salazarismo”, ou do “caetanismo”, não acompanhou os ventos de História, lutando obstinadamente contra um processo irreversível a que se assistia no Mundo coevo. Estou a referir-me ao processo de descolonização, às guerras coloniais, à violação sistemática, por vezes dissimulada, dos direitos humanos, à contestação contínua sobre as decisões tomadas no areópago internacional (ONU), a um abandono difícil dos princípios da autarcia –o “orgulhosamente sós”;
2 - A VERTENTE SOCIOECONÓMICA_um povo que mergulhava
numa apagada e vil tristeza, dominado pelo temor, pela delação, pelo respeito forçado, por parâmetros de nível de vida que nos envergonhava, pela emigração, em contextos indescritíveis, pelo domínio de uma elite reverenciadora do Estado, que agravava as discrepâncias entre os muito pobres e os muito ricos. Eram os direitos sociais básicos em patamares terceiro-mundistas, a indigência que ainda grassava;
3 - A VERTENTE EDUCATIVA E CULTURAL_ um país com uma taxa de analfabetismo primário a rondar os 30%, à época, uma elite arregimentada pelo Governo que ocupava cargos políticos de relevo, mas usufruindo de jogos de bastidores, mas não declaradamente corruptos. Uma universidade onde imperava o “bufo”, que pessoalmente ainda pude constatar, amordaçada intelectualmente, não sendo permitida a

(25-04-1974)
liberdade de expressão (pelo menos em público), de opinião e de associações legais, muitas vezes vítimas das cargas policiais, a que também assisti. Uma educação superior muito restrita, o coartar da expressão livre artísticoliterária, a rigidez do “lápis azul”, implacável e castrante que nos arrastou, “ipso facto”, para um atraso cultural lamentável.
4 - A VERTENTE DAS
RELAÇÕES INTERNACIONAIS_ a nossa política, onde as pseudo Províncias Ultramarinas continuavam a integrar o binómio metrópole versus colónia, dificultando a integração num mundo, em emergência globalizante, onde nem as parcerias económicas com a então C.E.E. permitiram uma alteração do regime ditatorial de cariz fascista, tão só, “a evolução na continuidade” (Marcelo Caetano dixit), ideia nitidamente paradoxal. Ressalvava-se a velha aliança com a Inglaterra (que já remonta ao Tratado de Windsor, 1386), mas que nos trouxe sempre saldos negativos e nos colocou em situações humilhantes, sendo que até a nossa integração na NATO (1949) obedecia, somente, a uma oportunista geoestratégia políticomilitar.
Por todos estes “qui pro quo” (equívocos) na gestão política, impeditivos da radicalização da democracia no nosso país, se fez a Revolução dos Cravos, vivida à época de forma eufórica, mas que foi couto fértil de boicotes por forças conservadoras ou contrarrevolucionárias, quanto ao modelo verdadeiramente democrático que se pretendia. É nesta complexidade processual que se devem enquadrar eventos decisivos; o 11 de Março de 1975, o PREC e o 25 de Novembro de 1975, todos eles inseridos numa linha condutora que nos trouxe ao Portugal Democrático que somos hoje, pese embora com muitas deficiências, incongruências, “feridas mal saradas”, que a nova geração deverá, gradativamente, suprimir.
António Peres, Professor de História
Viver abril na educação
“Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber”
José Mário Branco
25 de abril de 1974. Estranhei a ordem de abandonar a escola e ir para casa. Os meus pais estavam com um ar misterioso e secreto e as minhas perguntas não tiveram uma resposta que me satisfizesse. Afinal o que se tinha passado?
“Herói é quem num muro branco inscreve O fogo da palavra que o liberta”
Ary dos Santos
Só mais tarde é que percebi a importância da Revolução dos Cravos. A importância da liberdade e da democracia. A importância de podermos ser, dizer e pensar. Sem a ameaça de um lápis azul, sem a ameaça de ter que olhar por cima do ombro para assegurar que não se era perseguido por um delator da PIDE. E tudo isto foi-me transmitido pelos meus pais e outras pessoas da geração deles. O meu pai e irmãos frequentavam o café Luar, na Areosa, Porto, conhecido por atos conspirativos e resistência à ditadura e para a
minha mãe casar (professora primária) foi precisa uma autorização. Eu fui uma estudante de liceu com um namorado revolucionário, várias vezes ameaçado e outras efetivamente agredido por grupos de estudantes de extrema-direita do liceu Rodrigues de Freitas, que brandiam correntes e outros artefactos. Cheguei a cantar a Grândola nas ruas de Cedofeita e a fugir depois dos nazis.
“Qual a cor da liberdade? E verde, verde e vermelha.”
Jorge de Sena
É por isso que considero assustadores aqueles 50 deputados eleitos e presentes na Assembleia da República e é por isso que senti uma comoção profunda ao assistir pela televisão às gigantescas manifestações de rua no dia 25 de abril de 2024, em Lisboa e no Porto. Afinal os portugueses não andam tão adormecidos como parecia. Gostava de ter estado lá a respirar aquela atmosfera de respeito e gratidão pelos 50 anos de liberdade. Infelizmente não estava apta fisicamente.

“Dão-nos um lírio e um canivete e uma alma para ir à escola”
Natália Correia
Tive a oportunidade este ano de lançar um repto a outras colegas para um projeto interdisciplinar e com articulação vertical chamado “Vamos cantar Abril”. Graças a elas o projeto teve um produto final, mas todo o processo e atividades desenvolvidas com os alunos foram enriquecedores e contribuíram para que a importância de Abril nunca fique esquecida, mesmo para aqueles que nunca a vivenciaram. E assim se deu cumprimento a “Viver Abril na Educação”.
Licínia Martins, Professora de Físico-Química

As cores vermelha e verde anunciavam a festa. O 25 de abril fez cinquenta anos. Foi uma semana de festejos e animação. Fui eu? Foram os jovens? Os menos jovens? A verdade é que a escola se vestiu de uma alegria incomum.
Decidida a fazer parte deste movimento festivo, procurei em mim os ecos de uma época que, ainda quase criança, já vivi in vivo. Demorei algum tempo na busca desses sons no fundo do coração. E, com surpresa, abri uma gaveta de memórias: a ida para a escola, o regresso a casa
ordenado pelos professores e uma agitação que vi nas pessoas na manhã desse dia de abril de 1974. Mais do que compreender o que se estava a passar, senti que algo estava a acontecer. Não é fácil fazer os jovens intuírem a Liberdade. Não emergiu assim, de repente, na nossa vida. Houve quem lutasse e sofresse para que hoje esse valor maior pudesse ser espontânea e livremente celebrado.
Cedi ao impulso de lhes contar uma História. Uma História de alguém que
fez um casaco para uma bebé que hoje, mulher-professora, entendeu a todos dar a conhecer. Uma Revolução em ponto de meia, tricotada num tempo distante, já longínquo, com mais de cinquenta anos. Uma história de amizade, fraternidade e amor a essa Liberdade que todos festejamos e é necessário honrar.
E assim fiz. Para que não nos esqueçamos. Para que a preservemos e possamos ser, verdadeiramente, seres da Liberdade.
Ana Luísa Melo, Professora de Filosofia
50 ANOS DO 25 DE ABRIL DE 1974: cumpriu-se abril na educação?
O meu nome deve-se a uma homenagem prestada pelos meus Pais, ambos Professores, às suas Mães, Mulheres que fizeram parte das estatísticas da população analfabeta no tempo da ditadura salazarista e que correspondia a uma percentagem de mais de 25% dos cidadãos residentes em Portugal (dados Pordata). Após o 25 de Abril de 1974, cumpriu-se o objetivo no que respeita à taxa de escolarização e de alfabetização? Vejamos.
A Escola, antes de 25 de Abril de 1974, era para poucos, o que cumpria com o desígnio de fazer do Povo uma massa moldável, acrítica e sem acesso ao conhecimento, tendo o “respeitinho” e o medo como características. A Escola não era um “elevador social”, tão simplesmente porque o Povo vivia do trabalho e para o trabalho e as crianças eram uma fonte de rendimento para as famílias mais numerosas, marcadas pela pobreza extrema. Por isso, os meninos e meninas pobres não podiam ir à Escola nem a sua condição lhes autorizava subirem nesse “elevador” (os poucos que iniciavam o percurso, nem sempre chegavam ao exame da 4.ª Classe).
No ano letivo de 1973/74, entrei para a Primeira Classe. Por contra, as minhas Avós foram meninas que não puderam ir à Escola, porque tinham de “tomar conta” da casa, dos irmãos, da horta, dos animais… É destas Mulheres, da sua fibra perseverante, que se fez, também, o 25 de Abril, pois lutaram para que a sua condição, a de analfabetas (apesar de ambas saberem assinar o seu nome!), não fosse uma herança para os vindouros: Como lhes estou grata!
Ainda não temos uma taxa de 0% de analfabetismo: Em 2021 tínhamos 5,9% da população sem concluir qualquer nível de escolaridade e 3,1% de homens e mulheres não sabia ler nem escrever (dados Pordata), apesar de ter havido programas para a alfabetização de adultos. No entanto, em 50 anos, podemos afirmar, com segurança, que Portugal apresenta uma evolução muito significativa no número de alunos que frequentam a Escola. Aliás, se lhe acrescentarmos o facto de que em 20 anos o abandono escolar pre-
coce, dos jovens entre os 18 e os 24 anos, reduziu de uma taxa de 44% (2001) para uma taxa de cerca de 6% (2021), podemos dizer que “ficamos bem na fotografia”, pois estamos no conjunto de países da União Europeia que melhor taxa apresenta (7.º lugar).
Retomando a questão inicial, estamos, sem qualquer margem para dúvidas, no caminho muito próximo da escolarização total dos portugueses, logo, este objetivo cumpriu-se, tendo em conta que houve, de facto, uma «mobilização de esforços para a erradicação do analfabetismo» (Programa do Primeiro Governo Provisório, 1974, p.6). O aumento da escolaridade obrigatória para o 12.º ano ou 18 anos de idade, não só teve repercussão numa maior escolarização ao nível do Ensino Básico e do Ensino Secundário, como levou ao aumento do número de alunos a frequentar o Ensino Superior. Em 1985, quando entrei para o Ensino Superior, éramos 102 145 alunos (dos quais 51 043 mulheres), aproximadamente mais 20 mil alunos que em 1974. Uma curiosidade: A partir de 1986, paulatinamente, o número de mulheres a frequentar o Ensino Superior ultrapassou o de homens e essa diferença mantém-se até aos dias de hoje. Em 2023, inscreveramse 446 028 alunos nos Politécnicos e Universidades Portuguesas, dos quais 241 356 mulheres.
Se em 1975 era feito o retrato da Escola no Programa do I Governo Constitucional, afirmando-se que, globalmente, aquela não funcionava, ou que funcionava muito mal (v. síntese das «efectivas carências» identificadas nesse programa governativo, p. 95), será que nos nossos dias teremos uma melhor Educação, porque temos mais alunos na Escola e na Universidade?
Isso já é uma outra conversa e, obviamente, quantidade (taxa de escolarização) deveria ser sinónima de qualidade (uma miríade de variáveis que poderão justificar desempenhos mais ou menos positivos dos nossos alunos), mas estamos em crer que há, ainda, todo um caminho a percorrer para que o nosso Sistema Educacional possa estar, também, no grupo dos que melhor qualida-

de apresenta: Temos dados, temos análises realizadas, temos causas apontadas e estratégias definidas e temos relatórios nacionais e internacionais que vêm dando conta de que se está a fazer um bom trabalho.
Retomaríamos, agora, algumas reflexões sobre questões relacionadas, p.e., com o PISA ou com os “rankings”, dando eco a um alargado espectro de opinadores e colunistas da esquerda à direita. Debalde.
Para concluir, considerando que Abril ainda não está completamente cumprido na Educação, eis uma razão pela qual sentimos todos que é uma área prioritária de intervenção, particularmente para o Governo que acabou de tomar posse. (Ia jurar que já dizemos isto há décadas…) Ainda assim, e para terminar, confesso a minha enorme curiosidade sobre as políticas educativas do programa governativo que o novo Ministro da Educação, Ciência e Inovação e os seus Secretários de Estado irão levar a cabo, todavia, sem grandes expectativas sobre o que daí possa vir.
25 de Abril, SEMPRE!
Rosa Amaral, Professora de Português
VOX POPULI
25 de abril



“Nós íamos para a escola com medo de levar um tiro por causa da revolução”.
FátimaPinheiro

“Foi um marco para qualquer povo, pois foi um grito pela liberdade que não existia. Trouxe algumas coisas positivas, mas também negativas, porque muitas pessoas pensam que agora por terem liberdade podem ter o que querem e fazer o que lhes apetece. Com a “liberdade” passou-se de 8 a 80, pois houve um descontrolo no que toca ao respeito cívico e à autoridade”.
Fernando Correia

“Houve uma grande mudança na escola Carolina Michaelis, tínhamos liberdade de andar com rapazes e irmos passear ao parque juntos. A escola tinha apenas alunas, professoras e funcionárias! O único homem era o jardineiro”.
Dorinda Maia

“A revolução de 25 de abril foi uma mudança “inacabada” porque realmente houve uma mudança de regime, porém ainda não chegamos onde é necessário chegar. Existem melhorias, mas não são para todos!”
António Pinto

“Durante a revolução, senti muito medo porque havia pessoas a dizer que era guerra, por causa dos vários aviões no céu, e não um grito de liberdade. Foi também muito confuso para a minha família, pois foi uma mudança brusca!”
Ana Paula Magalhães
ERASMUS: acreditações do AECM
no ensino escolar, na educação de adultos e no ensino e formação profissional.

Formação de pessoal docente e não docentes no estrangeiro.





Alunos em Erasmus +
Alunos em Erasmus
Neste ano letivo, no âmbito do programa Erasmus + escolar, vários alunos, professores, assistentes operacionais e técnicos participaram em mobilidades nos seguintes países: Alemanha, Espanha, Itália e Países Baixos.
Os alunos tiveram oportunidade de contactar com realidades de formação e culturas distintas, tendo também recebido nas suas casas e na ESCM alunos dos países acima referenciados em duas mobilidades em Portugal.

O pessoal docente e não docente frequentou curso de formação relacionados com a sua atividade profissional e de acordo com os objetivos do Plano Erasmus + escolar: pedagogias inovadoras; capacitação digital; utilização eficiente de ambientes digitais; a cidadania para o desenvolvimento sustentável.





Sicília, Itália
Zamora,Espanha
Suonenjoki, Finlândia
Waldfischbach, Alemnha
Potenza, Itália
Apeldoorn, Países Baixos
5.ª edição do Concurso de Poesia

Um testemunho de uma aluna:
Viagem a Valência - Erasmus +
No âmbito do projeto Erasmus+ Educação Adultos, sete alunos do curso EFA partiram para Valência, de 25 de fevereiro a 02 de março. O tema deste projeto intitula-se “Think Smart, Think Green”.
A expetativa era alta, e mesmo sendo adultos, estávamos repletos da mesma curiosidade e entusiasmo de crianças.
Em Valência, fomos calorosamente recebidos pelo grupo de alunos e pelos professores da Escola de Adultos Vicent Ventura.
(Continua na última página)
MariadaHoraMoreiradaSilva, formandadaturmaA2EFA.
EFA—educação e formação de adultos
A final da 5ª Edição do Concurso de Leitura de Poesia dos alunos dos Cursos EFA decorre no final do ano letivo, na ESCM.
Este concurso compreende 2 fases, para selecionar os 10 melhores classificados. Esta iniciativa, tem como principal propósito elevar os hábitos de leitura e as competências de literacia dos nossos alunos.
Anualmente, organizada pelo Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas do Castêlo da Maia (AECM), em colaboração com os Professores dos Cursos EFA, este evento tem também o apoio de outras estruturas educativas, a saber: Biblioteca da ESCM, Departamento de Línguas, Plano Nacional de Leitura 2027, ANQEP e Câmara Municipal da Maia. Para além desta iniciativa, ainda se destacam outras atividades, de entre as muitas realizadas com as turmas EFA
no ano anterior:
(i) a visita guiada à Biblioteca Pública Municipal do Porto (BPMP), no dia 21 de outubro;
(ii) a celebração do São Martinho, com as tradicionais castanhas e outros pitéus, que constituiu um convívio a recordar e a repetir, com a leitura da história do santo por parte de uma formanda, seguida da leitura das três quadras populares mais votadas pelos alunos (uma por turma –EFA A1, EFA A2 e EFA C) num padlet construído pelo docente de CLC, Jorge Simões.
(iii) a celebração do Natal, um convívio de plena confraternização e partilha de iguarias gastronómicas alusivas à quadra festiva, bem como a leitura de um conto de Natal inédito, de autoria da formanda Maria da Hora (EFA-A2);
(iv) a conferência subordinada ao tema “Poupança e Investimento”, no 26 de janeiro, cujo orador foi o jornalista Pedro Andersson, especialista em assuntos económicos e literacia financeira, que utilizando uma linguagem acessível fez referência a exemplos práticos e concretos, tendo sido muito útil e esclarecedora para os formandos no que respeita à educação para a gestão monetária, isto é, à definição de metas alcançáveis e à criação de estratégias eficazes, adaptadas aos ganhos e gastos de cada um, permitindo obter o equilíbrio e a estabilidade financeira.
Daniel Prata e Nuno Gomes, professores

Dia do Agrupamento
«Viver Abril na Educação»
O dia 30 de abril foi marcado em todas as escolas do agrupamento por exposições de trabalhos de Cidadania e Desenvolvimento , ao mesmo tempo que foram comemorados os 50 anos do 25 de abril. O tema “Viver Abril na educação” foi o mote para os diversos trabalhos colaborativos que se desenvolveram e que uniram toda a escola a viver a liberdade.
Fizeram-se exposições, peças de teatro, leituras de poesia. Dos mais pequeninos do primeiro ciclo aos mais crescidos da escola secundária, todos colaboraram na comemoração deste dia da liberdade . Viveu-se a história do início da democracia e lembrou-se também como era Portugal antes deste dia.

Exposição de trabalhos na EB de Ferronho.


Na EB do Castêlo da Maia não faltaram os cravos gigantes, nem as referências às canções que fizeram toda a gente dizer “somos livres”!


Na EB de Gestalinho o dia foi animado com peças de teatro e exposições.

Na EB de Mandim, entre animadas atividades, fez-se uma exposição de obje-

tos usados há 50 anos, tendo-se até criado a réplica de uma sala de aula em
tempos de ditadura.
EB do Castêlo da Maia
EB de Ferronho
EB do Castêlo da Maia
EB de Mandim
EB de Gestalinho
Dia do Agrupamento
«Viver Abril na Educação»
No dia 30 de abril, nas 11 Escolas do AECM, viveuse mais um momento de partilha do que melhor se faz no nosso Agrupamento, de acordo com o Programa que foi divulgado. Foi uma mostra muito rica e de elevada qualidade dos traba-
lhos realizados no âmbito do trabalho colaborativo com a componente de Cidadania e Desenvolvimento, com atividades de cidadania ativa e, ainda, atividades lúdicopedagógicas dinamizadas pelos diferentes grupos disciplinares, tendo sido muito positivas quer a atitude cívica dos alunos, quer a visita dos Encarregados de Educação.
Esta é a madrugada que eu esperava O dia inicial inteiro e limpo Onde emergimos da noite e do silêncio E livres habitamos a substância do tempo
Foram recitados poemas em diversos espaços da escola...

O trabalho colaborativo de 7º ano, em que participa-


ram todas as turmas, permitiu construir um friso cronológico com acontecimentos im-
portantes na exploração espacial...

Sophia de Mello Breyner Andresen, in ‘O Nome das Coisas’
Dia do Agrupamento
«Viver Abril na Educação»


Evolução dos direitos humanos e da saúde, partindo do Séc. XVII com a obra “Sermão de Santo António aos Peixes” do Padre António Vieira, passando pelo 25 de abril e terminando no Séc. XXI.
Os lenços da liberdade foram bordados pelos alunos, com base nos tradicionais lenços dos namorados.
Os alunos elaboraram biografias, em cartazes, das mulheres que se destacaram na luta contra a ditadura fascista.
Também em Inglês se fala de liberdade e de todas as suas cores: os diferentes modos de usufruir dos direitos de sermos quem somos.


Dia do Agrupamento
«Viver Abril na Educação»
O espaço exterior à escola foi ocupadpo com 25 paletes, que serviram de expositores para o trabalho e a vida de 25 personalidades que têm marcado a história destes 50 anos de democracia. Ficam aqui alguns dos trabalhos.







«Castêlo além mar»
A EB2 do Castêlo da Maia desenvolveu no dia da Cidadania o projecto “Castêlo além mar”, um trabalho colaborativo no âmbito da sustentabilidade, que permitiu interpretar informação diversificada sobre a disponibilidade e a circulação de água na Terra, valorizando saberes de várias disciplinas, identificar as propriedades
da água, relacionando-as com a função da água nos seres vivos e discutir a importância da gestão sustentável da água ao nível da sua utilização, exploração e proteção, com exemplos locais, regionais, nacionais ou globais.

Fernanda Ribeiro: embaixadora OLY/UAARE
No Agrupamento de Escolas do Castêlo da Maia, a Unidade de Apoio ao Alto Rendimento Escolar (UAARE) abraçou e comprometeu-se com o projeto de apoio aos alunos – atletas enquadrados no regime de alto rendimento, integrados em seleções e com potencial talento desportivo, ao qual tem vindo a dar resposta, com elevado nível de competência.
Numa postura dinâmica e responsável, concentra-se em conciliar a atividade escolar com a desportiva, implementando as adequações e estratégias necessárias sempre com o objetivo de ajudar cada aluno a superar as suas dificuldades, a crescer, a progredir, a realizar os seus sonhos, a ter sucesso, a ser feliz no seu percurso escolar e desportivo.


A nossa UAARE, com 36 alunos inscritos, praticando cada um a sua modalidade, num total de 11, pertencentes a clubes diferentes num total de 12, revela-se em cada ano com um surpreendente sucesso e, das 25 Unidades que existem no país, é a que apresenta melhores resultados.
Assim, a nível do desempenho desportivo, destacase com 30 chamadas à seleção nacional, 133 participações em provas internacionais, 27 lugares de pódio nacional, 4 de pódio europeu e 5 lugares de pódio mundial. A nível do desempenho académico, apresenta taxas de excelência, 92,28% de sucesso e 85,71% de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas.

cerimónia assumiu a missão de desempenhar um papel relevante no suporte à ação da nossa UAARE, de acordo com o descrito na respetiva carta de compromisso.
No dia 16 de maio, recebeu a sua - Embaixadora Olímpica – Fernanda Ribeiro, em seguimento de uma parceria entre a Associação dos atletas olímpicos em Portugal e a coordenação nacional das UAARE. Nesta

Na cerimónia, a nossa UAARE teve a honra de contar com a presença e a intervenção da Vice- Presidente da Câmara Municipal da Maia, Dra. Emília Santos, do Sr. Diretor do Agrupamento e a exibição artística de alguns atletas, o que muito dignificou o evento.
Fernanda Varela, Professora de Português


EB de Ferronho: liberdade, democracia e pensamento crítico
Aos Ferronhitos, a vida em ditadura, assim como as vivências relacionadas com a Revolução dos Cravos, chegamlhes de forma indireta, através de testemunhos dos mais próximos e da escola que provavelmente são as formas mais comuns de contacto com este período da nossa história, nesta faixa etária. Acima de tudo, interessa que os alunos percebam e tenham bem presente, que as conquistas de abril não estão esgotadas, nem asseguradas, e que lhes cabe ter um papel ativo na luta pelas causas, em que acreditam. Qual o papel da escola e dos seus principais agentes (alunos e professores) para contribuir para cidadãos mais atentos, interventivos, justos, empáticos e tolerantes?
Para comemorarem o 25 de abril,
um dos feriados mais importantes, um dia que marcou a História de Portugal, a EB de Ferronho propõe uma série de atividades, com os alunos sempre no centro das decisões e das ações.
Os Ferronhitos do 2º ano construíram um questionário para os avós/bisavós de forma a construírem um conhecimento familiar, deste episódio da nossa história. Estas atividades são a forma de homenagear quem teve a audácia de pôr fim ao regime de opressão em que se vivia. A todos o nosso obrigado. Viva a liberdade!
Sandra Casimiro, Professora coordenadora
Projeto de literacia para a floresta


No âmbito do "Projeto Literacia para a Floresta", no dia 28 de fevereiro, as turmas do 5.°H e do 6.ºE, F e G juntaram-se para identificarem algumas espécies de árvores e arbustos da Escola EB 2,3 do Castêlo da Maia. As turmas participaram de forma muito ativa e mostraram grande interesse e motivação em toda a atividade.
Posteriormente, com a identificação da flora da nossa Escola será realizado um
trabalho para apresentar à comunidade escolar.
Esta atividade foi dinamizada pelas docentes Marta Teixeira e Rosa Almeida com a colaboração e apoio precioso do Eng. Hugo Silva, Chefe da Unidade de Educação e Formação Ambiental da Câmara Municipal da Maia.
Rosa Almeida, Professora


DUDH—Declaração Universal dos Direitos Humanos
No âmbito da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ao longo deste primeiro período, a turma de Inglês de 12.º ano desenvolveu trabalhos relacionados com violações presentes no mundo.
Consideramos este tema de extrema importância, pois a promoção e proteção dos direitos humanos é algo imperativo para construir sociedades justas e igualitárias. Neste contexto, os trabalhos dedicados aos direitos humanos desempenham um papel fundamental, refletindo o nosso compromisso com a dignidade e igualdade de todos no contexto escolar.
Realizámos estes trabalhos porque reconhecemos que, ao promover os direitos humanos, não fortalecemos apenas a coesão social e a justiça, mas também construímos alicerces sólidos para um futuro mais inclusivo. A erradicação da

discriminação, a defesa da liberdade de opinião e expressão, entre muitos outros, são pilares essenciais sobre os quais a nossa sociedade se deve apoiar.
Hastear da bandeira Eco - Escolas
No dia 17 de abril de 2024, na presença da Subdiretora, professora Paula Garcia, das Coordenadoras do projeto “EcoEscolas”, professoras Ana Paula Freitas e Lucília Casimiro, das professoras Rita Paupério, Márcia Rodrigues e Manuela Reis e do assistente operacional, Sr. Fernando Correia, foi hasteada a bandeira verde “ EcoEscolas”2022/2023, como símbolo do reconhecimento de que a nossa escola desenvolveu trabalhos em prol de uma melhor preservação ambiental. Tal só foi possível graças ao envolvimento de todos, alunos, professores, funcionários e encarregados de educação. Estiveram presentes a hastear a bandeira, em representação da escola, as turmas do 7ºJ e do 8ºH.
A escola está de parabéns mais uma vez!
Veja o vídeo do Hastear da Bandeira Eco-Escolas
As turmas 7ºJ e 8ºH
Por este motivo, devem ser assunto falado por todos, incluindo pela escola e pelos alunos.

Luísa Pinho, Professora de Inglês
EPAS: escola embaixadora do Parlamento Europeu


O AECM integra o programa "Escola Embaixadora do Parlamento Europeu", que tem como objetivo sensibilizar os alunos para a democracia parlamentar europeia, o papel do Parlamento Europeu e os valores europeus. Visa, também, incentivar os alunos a participarem ativamente nos processos democráticos da UE. Destina-se a alunos de diversos “backgrounds” em termos de trajetórias escolares, contextos sociais e origens geográficas. Promover a cidada-
nia europeia, vivendo os valores europeus, são os objetivos primordiais deste projeto, que envolve 2 professores seniores e 11 alunos do 10º e 11º anos.
No dia 19 de abril de 2024, decorreu a primeira visita da coordenadora nacional do programa EPAS, Dra. Isabel Baltazar, à Escola Secundária do Castêlo da Maia. Durante a visita, a coordenadora nacional teve oportunidade de conhecer os embaixadores
juniores, com quem trocou impressões.
Os embaixadores juniores apresentaram o infopoint e revelaram as atividades previstas para o dia da Europa, bem como a sessão de esclarecimento sobre "Democracia em Ação", o tema deste ano do projeto.
Para acompanhar todo o processo, clique aqui
Eurodeputado José Manuel Fernandes na ESCM

No dia 19 de janeiro de 2024, tivemos a honra de ter connosco, no auditório da Escola Secundária do Castêlo
da Maia, o eurodeputado José Manuel Fernandes, agora ministro da agricultura.
A visita foi no âmbito do programa Erasmus+ que existe no AECM. A sessão sobre “A Europa na Escola” destinou-se a alunos do Team Erasmus e do Parlamento dos Jovens, bem como, a alunos do ensino secundário que têm a Europa no conteúdo programático curricular.

Parlamento dos Jovens 2024
“Viver abril, na educação: caminhos para uma escola plural e participativa” foi o tema da edição 2023/2024 do Parlamento dos Jovens, promovido pela Assembleia da República.

Euroscolas 2024
Assembleia Municipal Jovem



Os alunos do 8º ano Carolina Ribeiro e Luís Calejo participaram na Sessão Distrital, tendo sido eleitos deputados do nível básico, na sessão escolar ocorrida no dia 30 de janeiro. A deputada Leonor Festa ficou como suplente e o deputado João Duarte foi candidato à mesa da sessão distrital.
Os alunos do 12º ano Martim Oliveira e João Neves participaram na Sessão Dis-
Os alunos Bernardo Barzev da Silva e Mariana Pinheiro, do 10º ano, representaram o AECM no concurso Euroscola 2024, subordinado ao tema
Oito alunos do ensino secundário participaram na Assembleia Municipal Jovem (AMJ), que teve lugar no dia 19 de abril de 2024, no Salão Nobre dos Paços do Concelho daMaia.





trital, tendo sido eleitos deputados do nível secundário, na sessão escolar ocorrida no dia 25 de janeiro. A deputada Lara Cardoso foi candidata à mesa da sessão distrital.
“Promover a paz, os seus valores e o bem-estar dos povos ”.
O texto completo defendido pelos alunos pode ser consultado aqui
Os alunos representaram o AECM como deputados, tendo a aluna Lara Cardoso sido secretária da mesa da AMJ e a aluna Mariana Pinheiro usado da palavra no período de intervenção do público.
A sessão, subordinada ao tema “Viver abril, na educação: caminhos para uma escola plural e participativa”, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, foi presidida pelo Digníssimo Senhor Presidente da Assembleia Municipal da Maia, senhorEng.º António Bragança Fernandes.

Cursos Profissionais no AECM
A oferta formativa para o ano letivo 2024/2025 mantém-se. No âmbito do ensino profissional, o AECM terá o Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos e de Técnico de Cozinha/ Pastelaria.
Os Cursos profissionais constituem uma das modalidades de formações do nível secundário, sendo caracterizados
por uma ligação direta ao mercado de trabalho e o AECM está certificado com o selo de conformidade EQAVET: Quadro de referência europeu de garantia da qualidade na educação e formação profissional.


Programa Ser Pro
O AECM está incluído no Programa Ser Pro, que promove a oferta de cursos profissionais de qualidade, adequados às necessidades de formação com um modelo de parcerias estruturadas.


Projeto
“Por tua conta”
Os alunos do 10º ano –Turma 10I (I+R) participou no projeto “Por Tua Conta”, o qual se insere na estratégia de valorização do Ensino Profissional e se apresenta como um contributo relevante na preparação dos alunos para a vida ativa e para o exercício de uma cidadania responsável.
Nas aulas das disciplinas de Português e Área de Integração, foram analisados e trabalhados diversos temas propostos no Projeto, designadamente,


“Planeamento e Gestão do Orçamento” e “Poupança e as Suas Aplicações”.
Os alunos participaram ainda nas “Olimpíadas de Educação Financeira”, projeto nacional que tem por objetivo incentivar o interesse dos alunos pelos temas da educação financeira para que de forma lúdica se consciencializem da importância do dinheiro e adquiram competências com vista à aquisição de um comportamento responsável, do ponto de vista financeiro.
A turma sagrou-se “Vencedora Municipal 2024”, tendo sido oferecidas “tshirts” e um diploma do concurso a cada aluno.


Atividades desenvolvidas no âmbito do programa Ser Pro Data
Cerimónia Protocolar de Assinatura dos Acordos de Cooperação «Ser Pro» 13/10/2023
Workshop sobre Tecnologia & Saúde (ULSM – Unidade de Saúde Local de Matosinhos) 30/11/2023
Workshop sobre Inteligência Artificial (Torpedo) 11/01/2024
Workshop sobre o Curriculum Vitae e entrevistas de trabalho 15 e 22/01/2024
Palestra“Engineering Career Paths” (Bliss Applications) 07/02/2024
Visita de estudo IPMaia – Open Week 19/03/2024
Workshop "Serviços de Consultadoria Informática" (ORBCOM) 20/03/2024
Workshop "Introdução ao desenvolvimento Web Responsive" (Porto Editora) 21/03/2024
Formação in loco (IPMaia) 26/03/2024
Workshop sobre Percursos Profissionais (ADIDAS - Tec Maia) 11/04/2024
Visita de estudo à Zuslog (Grupo Porto Editora) 12/04/2024
Encontro Ser Pro 19/04/2024




Pela aplicação dos despachos800/2014 (DR de 17/01/2014) e 1709A/2014 (DR de 03/02/2014), com entrada em vigor no dia seguinte deste último, “nasceu”, assim, em 4 de fevereiro de 2014, o Centro para a Qualificação e Ensino Profissional do Agrupamento de Escolas do Castêlo da Maia (AECM), atualmente designado por Centro Qualifica (CQ).
Tendo o CQ do AECM celebrado, num passado recente, os seus 10 anos de existência, este, tem se caracterizado por ser um centro especializado na
Um testemunho de uma aluna: Viagem a Valência - Erasmus + Educação e Formação de Adultos (Continuação da página 10)
Ficamos impressionados com o profundo respeito que demonstravam pela natureza e os esforços dos professores em incutir essa mentalidade nos alunos. Essa consciência foi-nos também transmitida durante visitas, onde debatemos e refletimos sobre a questão ambiental que a todos nos afeta.
A experiência em Valência foi profundamente enriquecedora, tanto do ponto de vista cultural, quanto académico. Estivemos imersos numa nova cultura, aprendemos sobre as tradições, a história e o estilo de vida do país e tivemos a oportunidade de conhecer alunos adultos na Escola Vicent Ventura com uma diversidade internacional oriundos dos mais diversos locais do mundo: Ucrânia, Marrocos, Itália, Moldávia,
qualificação de adultos, que promove a aprendizagem ao longo da vida e a melhoria das qualificações escolares e profissionais, valorizando os percursos individuais de quem nos procura. É a porta de entrada por excelência para todos os que procuram uma qualificação, tendo em vista o prosseguimento de estudos, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, e/ou a transição/reconversão para o mercado de trabalho.
Diariamente, o nosso envolvimento, no âmbito da intervenção educativa “mais formal”, tem proporcionado, a milhares de adultos, a frequência de diversas ofertas formativas, tais como: processos de reconhecimento, validação e certificação de competências escolares (RVCC) de nível básico e secundário – 4º, 6º, 9º e 12º ano; cursos de educação e formação de adultos (EFA) de nível secundário (tipologias A, B e C) – 12º ano; encaminhamento para outras ofertas formativas exter-
Moçambique, Equador, entre muitos outros países. Cada um traz consigo as suas próprias histórias e culturas únicas que connosco partilharam.
Não poderíamos regressar sem degustarmos a famosa “Paella", gentilmente preparada pelos membros da cal, mas também um momento de comunhão e partilha.
A nossa visita a Valência não nos
nas ao AECM.
São experiências como estas que devemos, cada vez mais, fomentar e dinamizar, devendo sempre encorajar, reconhecer e reforçar o trabalho e o esforço realizados por cada adulto quando toma a corajosa decisão de voltar a investir na sua formação. Completar trajetórias interrompidas, há mais ou menos tempo, por circunstâncias de vida particulares que não foram favoráveis à conclusão de percursos de formação, é sempre um enorme desafio que devemos saudar, fazendo todos os esforços que estiverem ao nosso alcance para não os deixar desistir.
Por último, parabéns ao CQ do AECM e um agradecimento especial a quem de perto nos tem acompanhado, na esperança de poder sempre comemorar a liberdade de aprender e de ensinar.
Daniel Prata, Coordenador do CQ do AECM
permitiu apenas criar memórias inesquecíveis, mas também serviu como uma poderosa demonstração de que ainda há esperança para salvar o nosso planeta. Apesar de nossas diferenças, somos iguais e partilhamos uma preocupação comum: preservar o nosso lar, … o nosso .

Maria da Hora Moreira da Silva