Calor latente kacau tiamo

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novo. Com os lábios colados, me virei de frente para ele e enganchei uma perna em sua cintura. Ele me encostou contra a parede e começou a mover seus quadris nos meus, sua ereção apertada contra meu sexo, nossas bocas se devorando, mãos agarrando o cabelo um do outro, tentando chegar mais perto, querendo fundir um no outro. Abaixei minhas mãos, arranhando seu peito, fazendo-o gemer de prazer. Levantei sua camiseta e passei minha língua pelo seu tórax, apertando seu mamilo entre meus dentes. Um estremecimento tomou conta dele e ele gemeu em meus cabelos. Senti algo quente em minha barriga. – Você acaba comigo. Se com beijos e amassos é assim, imagino a hora em que eu me enterrar profundamente em você. – Sussurrou, enquanto um estremecimento passava pelo seu corpo. – Hummm. Puxando a camiseta por cima da calça para esconder a evidência do que havia acontecido, saímos do provador. Ele me acompanhou até o salão dos equipamentos. Paramos ao lado das esteiras. – Tenho algumas coisas pra fazer, a gente se vê amanhã? – Claro, amanhã tenho aula de dança. Você vai? – Perguntei como quem não quer nada. – Não perderia por nada no mundo, Jess. Nunca tenho o suficiente de você. Quero você em meus braços. – Ele roçou os dedos nos meus, de leve. Esse leve toque enviou um arrepio pelo meu corpo. Para um observador externo não seria nada, mas para nós era uma despedida sofrida, um distanciamento que nenhum dos dois queria. Com uma expiração profunda me virei para a esteira e, colocando os fones, comecei minha sessão de exercícios. Depois de muito andar, levantar peso, passar pelos equipamentos previstos em meu cartão, fui para o vestiário, tomei banho, me troquei e fui comprar meu vestido matador para a festa do maldito. No shopping, passei por muitas lojas até encontrar “O” vestido. Ele era lindo, em um verde profundo, com busto marcado e decote em V que deixava meus seios em evidência. Um cinto com um leve brilho, marcava a cintura logo abaixo, a saia rodada em tecido leve, sobreposto em cortes assimétricos, dava um toque etéreo ao vestido, fazendo meu corpo parecer bem melhor do que realmente era. Pela primeira vez não me importei em deixar os braços de fora, já que depois de meses na academia eles estavam ficando mais firmes. Para completar, comprei um sapato preto daqueles que gritavam “foda-me”, brincos e uma pulseira fina em prata. Passei pela estética e fiz minha depilação completa, sobrancelhas e cortei o cabelo, mudando um pouco o liso escorrido básico, para um corte esvoaçante em camadas. Uma boa mudança básica. Marquei para fazer as mãos e os pés na sexta à tarde. Tudo estava se encaminhando. Com um suspiro de alívio, voltei para casa.


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