Guia de Curso

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CADERNO DE IMPLANTAÇÃO DO PEHEG

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da implantação devem potencializar as possibilidades de uso pedagógico e características físicas da horta precisam levar em conta o tamanho e a quantidade de educandos, favorecendo a atividade prática. O tamanho e o formato dos cantei-­‐ ros, seu espaçamento, se serão provisórios ou definitivos, a altura, a distância da fonte de água, ferramentas, entre ou-­‐ tros aspectos, precisam estar adaptados. O planejamento em conjunto com os educadores pode facilitar esta abordagem. Doze passos para implantar uma horta na escola O processo de implantação da horta escolar é discutido no Caderno de Meio Ambiente e Hortas do projeto. Em síntese, pode-­‐se considerar que esta implantação envolve, pelo menos: 1) Selecionar escolas segundo critérios pré-­‐estabelecidos; 2) Elaborar projeto da horta na escola e desenhar croqui da área da escola; 3) Adquirir ferramentas e insumos; 4) Produzir composto orgânico e defensivos alternativos; 5) Definir espaço para canteiros; 6) Definir o que plantar; 7) Produzir mudas de hortaliças; 8) Preparar o terreno (amostra do solo, adubação correta, etc); 9) Estruturar os canteiros para o plantio; 10) Realizar o plantio;

VERSÃO PRELIMINAR 11) Cuidar dos plantios (manutenção da horta);

12) Colher as hortaliças e dar a devida destinação.

5.2 Mobilização da comunidade Todas as pessoas que compõem a comunidade escolar podem contribuir, são necessárias e desempenham uma impor-­‐ tante função. Um dos desafios, portanto, é promover a participação de todos. Se for assegurada a participação de toda a comunidade na implantação das hortas escolares, será favorecida a continuiade e a sustentabilidade do projeto. É impor-­‐ tante lembrar que, por exemplo, no período de recesso e férias escolares, a comunidade do entorno da escola, pais de alunos e servidores poderão se disponibilizar para cuidar da horta. Quanto maior for o envolvimento da comunidade, melhor será seu comprometimento com a qualidade e permanência da horta. Por este motivo, é fundamental que se convide toda a comunidade escolar para participar das atividades do proje-­‐ to, como por exemplo: celebrar o plantio do primeiro canteiro, realizar a festa da colheita, etc.

5.3 Destinação dos produtos da colheita A colheita dos canteiros da horta é um momento muito especial que se reveste de várias possibilidades. O uso das horta-­‐ liças colhidas na alimentação escolar, embora pareça a principal destinação, pode não ser tão simples e nem o melhor. As atividades pedagógicas devem ser o foco das colheitas. A colheita é momento de festejar o resultado do esforço cole-­‐ tivo e de ver o ciclo de vida que se iniciou em uma semente se reverter em alimento. Além de atividades pedagógicas na própria colheita, as hortaliças podem ser utilizadas em oficinas culinárias, para preparar saladas, sucos ou outros alimen-­‐ tos com os estudantes. Entretanto, se a atividade pedagógica realizada não consumir as hortaliças, deve-­‐se planejar uma destinação pós-­‐colheita. Entre os usos que se pode dar, pode-­‐se considerar: •

Incorporação à alimentação escolar. Os próprios estudantes podem levar o que colheram até a cozinha e entregarem para que seja incorporado a alimentação escolar e, então, consumido. Ou o produto da oficina culinária pode aguar-­‐ dar o momento da refeição para ser consumido;

Os itens colhidos ou o excedente da produção, bem como de mudas e outros insumos, podem ser distribuídos para educandos e familiares, estimulando o consumo de hortaliças e a as hortas familiares/domiciliares;


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