Porto

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A Via Expressa Portuária, uma obra muito aguardada pela população de Itajaí, teve sua ordem de serviço assinada na tarde de quarta-feira (24/6). Este novo trecho da via, com investimentos de R$ 3,7 milhões, deverá ser finalizado em 180 dias. Outras duas ordens de serviços também foram assinadas: a construção de uma ponte sobre o Rio Itajaí-Mirim, no Bambuzal, e uma Arena Multiuso para competições equestres, no Parque do Agricultor Gilmar Graf. A Via Portuária é um projeto do Governo Federal que o Município de Itajaí assumiu a responsabilidade no ano passado, devido ao extenso período em que a obra ficou paralisada. A conclusão desta primeira etapa, de quase um quilômetro entre as ruas Agostinho Alves Ramos e Adão Wandal, vai retirar os caminhões de contêineres da avenida Reinaldo Schmithausen e garantir mais segurança para o trânsito da região. O projeto é do Departamento Nacional De Infraestrutura De Transportes (DNIT). “Diante da demora do Governo Federal em alocar recursos para a conclusão da obra, decidimos executar por conta própria esta etapa e colocar um fim nessa longa espera dos itajaienses”, afirma o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni. “A via portuária é uma obra vital para nossa economia e para melhorar a qualidade de vida dos milhares de cidadãos que utilizam a Reinaldo Schmithausen todos os dias”, argumenta o gestor. Finalizada esta etapa inicial, já será possível implantar alterações efetivas no trânsito de Itajaí, em especial para os moradores do bairro Cordeiros. Atualmente, o fluxo de caminhões que acessam a área portuária passa por dentro da grande área urbana da comunidade, compartilhando as ruas e avenidas com ciclistas, pedestres e veículos de passeio. As obras, que serão efetuadas pela Baltt Empreiteira Transportes e Terraplanagem Ltda., contemplam serviços de terraplenagem, pavimentação, drenagem, sinalização, iluminação urbana, construção de calçadas, ciclovias e paisagismo, além de outras obras complementares


A

operação inédita aconteceu quarta-feira (17/6) no Complexo Portuário de Itajaí.O “gigante dos mares” APL Paris desatracou nesta quarta-feira (17), do Complexo Portuário de Itajaí e partiu rumo ao Porto de Singapura. Essa é a primeira escala no Brasil desse navio, que é o maior navio porta contêineres a navegar na costa brasileira até o momento. A embarcação possui 347,4 metros de comprimento e 45,2 metros de largura, em termos de comparações, é maior que a Torre Eiffel, com 300 metros de altura e seu comprimento representa o mesmo comprimento de 3,5 campos de futebol. O meganavio tem bandeira de Singapura e pertence ao armador CMA/CGA, vinda do Porto de Caucedo (São Domingo/ Republica Dominicana), o navio chegou ao Complexo nessa terça-feira (16) onde atracou às 14:02h no berço 03 da Portonave. A manobra de saída, que teve início às 11h, foi conduzida pelos práticos Márcio Fonseca Santiago e Pedro Cipriano e concluída às 12:40h. Cipriano é um dos profissionais de Praticagem mais antigos de Itajaí, com mais de 40 anos dedicados a esta profissão, também foi o responsável por sugerir a área da Baía Afonso Wippel como lo-



calização para a nova Bacia de Evolução.

ntes do início da manobra, a Superintendência do Porto de Itajaí, enquanto autoridade portuária, fez uma segunda etapa de homenagens com a entrega de placas de honra em reconhecimento aos esforços e colaboração de algumas entidades na realização das obras da nova Bacia de Evolução e readequação do canal de acesso ao Complexo Portuário de Itajaí. O prefeito de Itajaí, Volnei José Morastoni, e o Superintendente do Porto de Itajaí, Engº. Marcelo Werner Salles,

realizaram a entrega das placas aos homenageados, simbolizando o reconhecimento pelo apoio nessa conquista. A primeira etapa de homenagens foi realizada no dia primeiro de junho. No uso da palavra, Volnei destacou o significado histórico desse dia, que marca uma nova era de prosperidade e insere o Complexo Portuário de Itajaí em um novo contexto de competitividade mundial: “Esse sonho acalentado durante muito tempo, de termos essa nova Bacia de Evolução e assistir ao giro desses meganavios, encerra um ciclo de alguns anos. Essa é uma conquista coletiva, desde a Prefeitura Municipal,


Os homenageados: FIESC – Federação das Indústrias de Santa Catarina, representada pelo Executivo da Câmara e Conselho de Transportes e Logística da FIESC, Egídio Antônio Martorano; Núcleo Especial de Polícia Marítima da Delegacia de Polícia Federal de Itajai/SC - NEPOM, representada Chefe do NEPOM, Jorge Mauricio Froeder; Associação Empresarial de Itajaí-ACII, representada pelo seu Presidente, Mário César dos Santos; Câmara de Dirigentes Lojistas, representada – CDL, representada pelo seu presidente Laerson Batista da Costa; Intersindical dos Sindicatos dos Trabalhadores Avulsos da Orla Portuária de Itajaí, Navegantes, Florianópolis e Região do Estado de Santa Catarina, representada pelo seu presidente, Márcio Guapiano, e pelo vice-presidente, Ernando João Alves Junior; a Superintendência do Porto, o Governo Federal, o Governo do Estado e todas essas instituições da nossa região, aos trabalhadores portuário, por isso esse reconhecimento simbólico coletivo que temos feito para compartilhar a alegria desse momento”, ressaltou. Essa é a 6ª manobra com navios acima de 306 metros de comprimento e até 350 metros de largura. Sua realização contou com a coordenação e organização da Superintendência do Porto de Itajaí, Marinha do Brasil – Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí, Praticagem, Portonave, Guarda Portuária e empresa de rebocadores, com o apoio em solo da Codetran (Itajaí) e da Navetran (Navegantes).

“É claro e evidente o quanto os municípios de Navegantes e Itajaí cresceram em função da atividade portuária. E o apoio e parceria da municipalidade dos dois municípios, das entidades e de toda a sociedade nos permitiu chegar até aqui e operar o maior navio porta (full) contêiner que frequenta a costa brasileira. É um marco para nós, por que muitas dificuldades tiveram que ser superadas e mesmo com tantas adversidades a região de Itajaí e Navegantes tem demonstrado que quando essa comunidade se une e busca aquilo que ninguém acredita, porque o sonho aqui se torna realidade”, concluiu o Superintendente do Porto Itajaí, Marcelo Werner Salles.

Delegacia de Polícia Federal em Itajaí, representada pelo Delegado Chefe, Oscar Biffi; Secretaria da Infraestrutura e Mobilidade do Governo do Estado de Santa Catarina, representada pelo secretário Thiago Vieira, acompanhado do Técnico e Fiscal das obras da Bacia de Evolução, Ivan Amaral; Marina Itajaí, representada pelo Diretor-Geral, Carlos Gaioso de Oliveira; Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, representada pelo Dr. Telmo José Mezadri, Diretor de Assuntos Institucionais; Prefeitura Municipal de Navegantes, representada pelo Prefeito Emilio Vieira; Câmara de Vereadores de Navegantes, representada pelo seu Presidente Paulo Rodrigo Melzi; Associação Empresarial de Navegantes (ACIN), representada pelo presidente interino, Verner Dietterle; Sindicato das Agências de Navegação Marítima e Comissárias de Despachos do Estado de Santa Catarina (SINDASC), representada por seu Presidente Eclésio Silva; O ex-Superintendente do Porto de Itajaí, Sr. Antônio Ayres dos Santos Jr; Delegacia da Receita Federal de Itajaí (ausente).



omo operadora, companhia atende três clientes no porto cearense; volume movimentado em 2019 cresceu 18% A VLI, companhia de soluções logísticas que integra ferrovias, terminais e portos, renovou os contratos de prestação de serviços firmados com três clientes atendidos no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no litoral oeste do Ceará. A empresa já movimenta carvão para as termelétricas EDP, Eneva e a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) – essa última também recebe minério de ferro – desde 2016. Os acordos que venceriam em 2021 foram renovados até 2027. Com mais 200 profissionais próprios e cerca de 150 terceiros, a VLI recebe os navios, garante a manutenção das máquinas e atua no desembarque dos insumos que são enviados diretamente para as unidades industriais por correias transportadoras. Após assumir a operação, a empresa registra aumento nos volumes.

Em 2019, a operação da VLI no Pecém movimentou oito milhões de toneladas, um volume 18% maior do que o registrado no ano anterior. Essa marca representa mais de 44% de todas as cargas movimentadas no terminal portuário no período. Para este ano, a expectativa é positiva. “Esse resultado e os novos contratos referenciam o amadurecimento da nossa operação, a credibilidade alcançada junto aos clientes e demonstram a expertise da VLI no serviço logístico portuário”, destaca Denilson Fernandes, gerente geral de Operações Portuárias Nordeste da VLI. Para o gerente geral comercial da VLI, Asley Ribeiro, a renovação antecipada evidencia o potencial da parceria com os clientes e com o Complexo do Pecém no longo prazo. “Esse é um passo importante para continuar contribuindo com a logística no Estado e demonstra nosso interesse em fomentar novas oportunidades de negócios no Ceará”, pontua. "A VLI, como nossa operadora especializada na movi-

mentação de granéis sólidos, tem como missão atender três das maiores indústrias do Complexo de Pecém: uma siderúrgica e duas termoelétricas. E somente no ano passado movimentou um volume que atingiu 8 milhões de toneladas. É um desafio que a empresa assumiu e que atende com competência", afirma Waldir Sampaio, diretor -executivo de Operações do Complexo do Pecém. A VLI tem o compromisso de contribuir para a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Escolhida como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar pela revista Você S/A pelos últimos cinco anos e a primeira colocada do segmento de Logística e Transporte em 2019, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.



m estudo realizado pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, mostrou que pessoas satisfeitas são 12% mais produtivas, enquanto as desmotivadas são 10% menos produtivas. No cenário nacional, quem já segue estas diretrizes de satisfação entre os colaboradores é a Allog, empresa de logística internacional que acaba de ser eleita como uma das 100 melhores empresas para trabalhar na América Latina. A lista do Great Place To Work® (GPTW) – empresa global de pesquisa, consultoria e capacitação – considera diferentes fatores associados a excelentes ambientes de trabalho e engajamento dos colaboradores. A Allog ficou posicionada na 34ª melhor na categoria Pequenas e Médias Empresas, com até 500 colaboradores. Em 2019, uma série de ações e programas que proporcionam qualidade de vida e desenvolvimento profissional aos colaboradores já tinham garantido à companhia a segunda colocação entre as melhores empresas para trabalhar em Santa Catarina. Graciele Milan, coordenadora de Recursos Humanos da Allog, explica que receber uma premiação como o GPTW América Latina garante ainda mais credibilidade e reconhecimento no mercado. “Também influencia na confiança por parte dos colaboradores, clientes e fornecedores. Essa premiação nos mostra que a atuação da empresa está alinhada com seus valores, que se preocupa em gerar impacto positivo na vida das pessoas e na sociedade e que as ações promovidas pela Allog estão de acordo ao compromisso da empresa”, completa. Valores A Allog tem matriz em Itajaí (SC) e filiais em Porto Alegre (RS), Campinas e Santos (SP). A empresa possui uma série de facilidades, a exemplo de bicicletas compartilhadas à disposição dos colaboradores, banheiros com duchas e uma estrutura especialmente pensada para o bem-estar da equipe, como o Espaço Zen e o Cantinho da Leitura, além de ações como o Dia da Fruta, ginástica laboral e práticas de yoga. Há mais de 18 anos no mercado, a Allog busca a satisfação dos colaboradores como um de seus valores mais marcantes. “Uma premiação como o GPTW nos motiva a buscar sempre novas formas de estimular a equipe e criar condições diferenciadas ao bom desempenho e satisfação dos colaboradores”, observa Graciele. A metodologia de pesquisa do Great Place to Work® é aplicada em grupos de colaboradores de cada organização participante, que avaliam a qualidade do ambiente de trabalho, o reconhecimento de talentos, os benefícios e as iniciativas que valorizam as pessoas.



Mesmo a logística ainda sendo um setor de predominância masculina, as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço. A partir da segunda metade dos anos 1990, a logística passou a ter uma função mais tática e menos operacional, deixando de ser braçal para ser mais estratégica e planejada. Por conta disso, as mulheres começaram a entrar nesse mercado com um destaque importante. A Confiancelog, presente desde 2005 na cadeia do frio e sediada em São Paulo, tem na direção Rosemary Panossian, uma mulher que vem ganhando destaque no setor. A executiva começou sua carreira profissional no segmento alimentício frigorificado na área Comercial e passou a empreender nesse mesmo nicho. “Me apaixonei pelo segmento desde o início e busco uma melhoria constante dentro desse setor. É importante pensar no interesse que esse tipo de segmento desperta nas mulheres”, analisa. Para a diretora, a participação da mulher não deve ser notada apenas no segmento logístico, mas de maneira geral na sociedade. “Temos evoluído muito, mas percebemos que de maneira geral os grandes salários ainda são para os homens. Especificamente na logística e mais ainda

no segmento do frio, a participação da mulher ainda é algo restrito e reduzido em relação aos outros setores e em termos de percentual”. Rose também garante que tem o respeito dos homens no segmento e que nunca passou por nenhuma situação complexa. “Nunca me senti acuada e nem discriminada. Sempre tive o respeito dos homens, tanto dos clientes quanto dos colaboradores e concorrentes”, afirma. De acordo com Isabela Perazza, diretora da Global Cold Chain Alliance (GCCA) no Brasil, uma característica das mulheres é demonstrar mais engajamento em apoiar outras empresas, mesmo quando são concorrentes. Segundo ela, porém, a participação das mulheres no setor precisa crescer mais. “Ainda falta bastante amadurecimento do mercado nesse ponto. Normalmente o crescimento das mulheres nessa área é mais lento. Percebo que elas buscam mais por inovação nos processos e também em questões relacionadas a sustentabilidade”, ressalta. Algumas empresas já possuem em seu quadro de funcionários um equilíbrio de líderes entre homens e mulheres. Esse é o caso da CAP Logística Frigorificada, que tem mulheres em cargos de liderança estratégica na

operação. “Trazemos perfeccionismo e excelência para as operações. Percebo que as mulheres que estão no ramo são extremamente dedicadas e focadas sem deixar de ser flexíveis. Espaço se conquista, e isso já está se refletindo na logística da cadeia do frio. Somos cada dia mais em quantidade e em desempenho”, destaca Viviane Moreira Leite, sócia e conselheira da CAP Logística Frigorificada e Chairwoman do Comitê de Segurança Alimentar da GCCA Brasil. Confiancelog Presente desde 2005 na logística da cadeia do frio e sediada em São Paulo, a Confiancelog é um operador logístico que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado e expandindo suas atividades em um setor bastante concorrido. O know-how da Confiancelog é consolidado na armazenagem e na distribuição de perecíveis para redes varejistas de supermercados e também apresenta importante atuação nos demais segmentos da cadeia do frio. Recentemente, a Confiancelog inaugurou um novo centro de distribuição com capacidade para 12 mil toneladas de movimentação, dez docas, câmaras reversíveis congeladas e resfriadas, estruturas verticalizadas mistas e operação 24 horas, na zona norte de São Paulo.



ultilog adotou medidas que vão além dos protocolos indicados pelos órgãos de saúde. Um dos maiores players logísticos do Brasil e serviço essencial para abastecimento da população, a Multilog, recebeu o selo de Prevenção Garantida, concedido pela Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), que reconhece o empenho e dedicação de empresas que não medem esforços em atuar em combate à Covid-19. Com diversas unidades no Sudeste e Sul do Brasil, a empresa recebeu o selo em razão das estratégias preventivas adotadas para evitar a propagação do coronavírus e promover o cuidado constante com colaboradores e sociedade. Para assegurar o pleno funcionamento e oferta à comunidade dentro do que preconizam os órgãos de saúde, a Multilog montou um Comitê Interno de Prevenção e Gestão de Crise para implementação e reforço das medidas preventivas como ampliação dos processos de desinfecção, áreas de ventilação, aplicação de distanciamento e

fiscalização constante para garantia das práticas. Conforme recomendação, colaboradores administrativos foram direcionados para a atuação em home office desde a primeira quinzena de março, foram disponibilizados todos EPIs necessários, realizada antecipação de vacina de gripe, entre outras diversas ações. Além de adotar protocolos que garantem a saúde e segurança de todos, o player logístico também realiza o acompanhamento constante dos colaboradores. “O ponto primordial neste momento é a saúde. Todos precisam estar seguros, cientes das práticas e rotinas. Queremos que colaboradores, familiares e a comunidade em geral estejam bem para que assim, possamos juntos superar essa situação. Acreditamos que cada um pode fazer a sua parte, adotar essa nova realidade e ter a garantia de qualidade de vida”, explica Terezinha Santos, integrante do Comitê Interno de Prevenção e Gestão de Crise da Multilog. Inovações e ações sociais para superar a Pandemia Além da ação das medidas que garantiram o selo de Prevenção Garantida da ABTI, o player logístico foi

além e apresentou inúmeras inovações ao setor. Entre as grandes novidades que transformaram o segmento, a Multilog foi o operador escolhido para oferta de estrutura para realização de conferência de carga de forma remota em Campinas, realização de maneira ágil dos trâmites de desembaraço de cargas essenciais, como de álcool em gel e máscaras, recebimento de documentos digitalizados oficiais e a realização de maneira virtual do pré-cadastro de Autorização de Ingresso de Exportação nas fronteiras de Uruguaiana (RS) e Foz do Iguaçu (PR), entre outras. Empresa que sempre valoriza o bem-estar do próximo e acolhimento à comunidade, a Multilog ainda ampliou as ações sociais e distribuiu donativos a entidades, hospitais, centros de saúde e triagem de 12 cidades do Sudeste e Sul do Brasil.



O Porto de Paranaguá foi escolhido para receber a primeira grande movimentação de cargas postais vindas da China para os Correios. Entre e junho e julho serão desembarcados 34 contêineres. O modal marítimo surge como alternativa para a redução dos voos comerciais, afetados pela pandemia da Covid-19. Segunda-feira (01/6), o superintendente estadual dos Correios no Paraná, Paulo Cezar Kremer dos Santos, visitou o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e se reuniu com o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. O aumento nos valores do frete aéreo é um dos motivos para a escolha do modal marítimo. “A redução dos voos internacionais tem impacto direto nas importações, já que muitos produtos chegam do Exterior no compartimento de carga dos aviões de passageiros. O transporte marítimo se manteve durante a pandemia e é uma alternativa eficiente”, explica Garcia. Dois contêineres chegaram já no sábado (30/5) e aguardam o desembaraço aduaneiro para seguir viagem até o Centro Internacional de Triagem da estatal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo os Correios do Brasil, em nota, em decorrência de medidas para reduzir a disseminação da Covid-19, objetos postados na China estavam retidos naquele país, sem perspectiva de envio. “Os correios brasileiro e chinês firmaram acordo para viabilizar o transporte de encomendas e documentos vindos da China por meio marítimo. A decisão atende solicitação da União Postal Universal (UPU) - agência especializada da ONU que coordena o sistema postal internacional - para flexibilizar os modais de encaminhamento e desburocratizar a entrada de cargas postais pelas alfândegas mundiais”, traz o texto oficial. VISITA – O superintendente estadual dos Correios no Paraná, Paulo Cezar Kremer dos Santos, conheceu as instalações do TCP, acompanhado do gerente regional de Transporte e Tratamento, Paulo Santiago da Silva, e do gerente do Centro Internacional dos Correios, em Pinhais/PR, Jonas Paulo Kusminski. “Essa primeira operação foi iniciada em função de toda

a situação criada pela pandemia. Porém, é uma possibilidade que pode continuar. Vejo como uma boa oportunidade, principalmente pela questão do custo pela proximidade com o Centro Internacional de Triagem, em Pinhais”, destaca Kremer. Segundo ele, o Centro, localizado na Região Metropolitana de Curitiba, tem 20 mil metros quadrados e é responsável pelo recebimento e desembaraço de grande parte das encomendas internacionais que chegam ao Brasil. “É o maior centro de distribuição internacional dos Correios, no Brasil", diz. - No Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), os representantes dos Correios foram recepcionados pelo diretor comercial, Thomas Lima, e pelo superintendente institucional, Luiz Narok. A demanda para este primeiro lote veio do armador Cosco Shipping, solicitada pelo serviço postal chinês, China Post. “Esta operação abriu uma porta importante para que novas remessas de cargas postais sejam movimentadas via Paranaguá. Estamos preparados em estrutura e em número de linhas marítimas semanais. Pode-

mos receber cargas postais não apenas da China, mas de todas as partes do mundo”, acrescenta Lima.


Naldo Sales, CEO do Grupo Recon


Empresa construiu ambientes de armazenagem de açúcar para organização privada.A RECONLOG - referência no mercado de estruturas metálicas revestidas em lona - que atua no país desde 2012, acaba de entregar à PROPORTO três novos galpões no Porto de São Sebastião para armazenagem de açúcar. A obra possui 8.100 m² de área construída que servirá para estocagem, já que a operadora logística não fabrica ou comercializa o produto, é responsável por receber a carga em sacarias individuais e depois preparar o montante para exportação. No primeiro galpão serão descarregados a sacaria e preparados os chamados "slings”, que em seguida serão armazenados nas outras duas estruturas. Cada construção

possui 30 m de largura, 90 m de comprimento e 6m de altura, além de iluminação e três portões de acesso, com montagem feita em piso de concreto. Todas as estruturas foram erguidas dentro do porto e com muita agilidade, totalizando 14 dias até a entrega, que aconteceu no dia 25 de maio. O contrato é temporário, porém com grandes chances de renovação. Para Naldo Sales, CEO do Grupo Recon: “O galpão em lona temporário permite ao operador logístico transitar entre os mais diversos tipos de produtos e consequentemente das suas modalidades específicas de armazenagem”. Ele ainda enfatiza que a capacidade de armazenamento varia conforme o produto e o modelo de armazenamento, como sacarias, bigbags, a granel etc.

RECONLOG - Criada por Naldo Sales, em 2012, a RECONLOG é uma empresa especializada em galpões de armazenagem. O intuito é revolucionar o mercado por ser uma das principais referências no mercado de estruturas metálicas revertidas em lona do país. Com profissionais qualificados e comprometidos, a divisão do Grupo RECON é focada em entregar produtos conceituados e inovadores para a logística de todo o Brasil.



Terminal Portuário comemorou 9 anos de operações no dia 16 de junho e conceitos como eficiência, produtividade e capacidade para receber grandes navios sempre foram atributos de referência à marca da empresa Desde sua concepção o Porto Itapoá foi projetado para ser um terminal portuário apto a receber as grandes embarcações que operam em águas brasileiras. Passados 9 anos desde o início de suas operações e, ocupando a terceira posição entre os maiores movimentadores de contêineres do Brasil (ANTAQ, 2019), o Porto Itapoá sempre manteve suas características operacionais dedicadas à operação dos grandes navios. Em junho de 2011, quando o Porto Itapoá iniciou suas operações, os maiores navios que chegavam ao Brasil eram os Super-Post-Panamax, com aproximadamente 300 metros de comprimento. Essas embarcações, desde então, contemplam Itapoá dentro de suas escalas prioritárias e, ano após ano, as dimensões dos navios com permissão para operarem no País vem sendo acrescidas chegando, em 2019, às embarcações que superam os 330 metros de comprimento e, por aptidão e características proporcionadas pela Baía da Babitonga, somadas a infraestrutura da empresa, o Porto Itapoá continuou a ser um dos portos presentes na programação dos principais armadores e seus big vessels. Confirmando essa marca conquistada pelo Terminal e, surgindo no horizonte a tendência para que embarcações

de até 350 metros entrem em operação no País, a Marinha do Brasil acaba de ratificar a autorização para manobras de navios com essas dimensões para a operação no Porto Itapoá. Navios com dimensões acima de 330 metros já tem sido uma realidade no Porto Itapoá desde 2017 (https://www.youtube.com/watch? v=LuXYRZaziHo). Fator importante para o sucesso do Terminal nesses poucos anos de operação certamente está relacionado a sua localização estratégica na Baía da Babitonga, considerada um dos grandes ativos portuários do País e um dos estuários que menos demanda investimentos públicos para a manutenção de suas condições de navegabilidade. Como referência, vale destacar que a última dragagem de aprofundamento na baía foi realizada em 2010 e, passados dez anos, foi realizada apenas uma dragagem de manutenção do canal de acesso. Em comparações com outros acessos marítimos aos portos brasileiros, os investimentos públicos são realizados anualmente e, em alguns casos, o uso da embarcação de dragagem precisa atuar diariamente para a manutenção dos parâmetros. A Baía da Babitonga possui uma profundidade natural que, em algumas áreas do canal passam de 21 metros. Atualmente, está em andamento o projeto de adequação do canal de acesso, que prevê o aprofundamento de 14 para 16 metros e a atenuação do grau da referida curva, permitindo o acesso à Baía de forma mais ágil e

segura. Complexo Portuário da Baía da Babitonga representa quase 60% das cargas movimentadas em Santa Catarina em tonelagem bruta Um dado importante sobre a representatividade do Complexo Portuário da Baía da Babitonga, revelado pela publicação anual da ANTAQ em fevereiro deste ano, tratando de embarques e desembarques realizados em 2019, foi o volume movimentado pelos portos em tonelagem, incluindo aqui todas as cargas que passam pelos terminais portuários, como grãos, combustíveis, minério, ferro, fertilizantes, veículos, contêineres e carga geral. Em Santa Catarina, o Complexo Portuário da Baía da Babitonga, que incluem os terminais portuários de Itapoá e São Francisco do Sul, representaram 59,3% de toda a carga movimentada pelos portos no Estado. Ao todo Santa Catarina movimentou quase 47 milhões de toneladas. Desse montante os portos da Babitonga movimentaram quase 28 milhões de toneladas. Em relação a cargas conteinerizadas, exclusivamente, a mesma publicação traz o Porto Itapoá na primeira posição entre os portos movimentadores de contêineres do Estado de Santa Catarina no ano de 2019. No Brasil, o Terminal ocupou a terceira posição no último ano. Segundo os dados da ANTAQ, o incremento em Itapoá foi o maior entre os seis maiores portos brasileiros, de 15,92%, com 735 mil TEUS movimentados em 2019.



Terminal viabilizou a confecção e doações de 10 mil máscaras para comunidade e EPIs para profissionais de saúde do município Completando o terceiro mês convivendo com as restrições e cuidados impostos pelo Covid-19 e acompanhando a evolução da pandemia desde janeiro, o Porto ltapoá vem adotando uma série de medidas em sua operação, sendo intensificadas desde então. Todos os protocolos foram aprovados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O Porto Itapoá tem mantido as operações com novas medidas de prevenção agregadas às que já estão em vigência procurando abranger todos os públicos, seja de colaboradores e suas famílias, como da comunidade, caminhoneiros, fornecedores, parceiros, órgãos intervenientes e clientes. Telemedicina, atendimento psicológico online e lives de exercícios físicos Além do afastamento dos profissionais acima de 60 anos e do trabalho home office para o pessoal administrativo e os cuidados com EPIs e higienização para os trabalhadores da operação, o Terminal ampliou ações e benefícios para manter a segurança e a saúde dos colaboradores e suas famílias. • Telemedicina: para evitar ao máximo deslocamentos e aglomerações em ambulatórios ou consultórios médicos foi disponibilizado aos colaboradores e seus dependentes o atendimento por telefone em parceria com as empresas Unimed e Qualirede onde recebem orientações e/ou encaminhamento de acordo com o caso relatado • Lives de atividades físicas: série de aulas ao vivo pelas redes sociais realizada em parceria com a Academia Swell. A live inaugural de Zumba foi no dia 27 de março, seguida das lives com exercícios para fazer em casa e com profissional do Clube da Corrida de Itapoá • Consultas online com psicóloga: neste período de isolamento social o Porto Itapoá também disponibilizou consultas online gratuitas com uma psicóloga. Essa profissional também realizou duas lives com os temas Saúde Mental em Tempos de Confinamento e Os Aspectos Emocionais Diante das Incertezas • Comunicação intensiva: todos os canais de comunicação do Porto Itapoá, principalmente os digitais, estão sendo atualizados constantemente, informando, reforçando e dando dicas para manter todos os públicos cientes e engajados com os protocolos de saúde e segurança

Em uma ação coordenada pelo Porto Itapoá com a Secretaria de Turismo e Cultura, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Econômico e as entidades Mãos do Bem e ADEA (Associação de Defesa e Educação Ambiental), foram produzidas 10 mil máscaras para serem distribuídas à população. O Terminal adquiriu o material e remunerou o trabalho de 50 artesãos de Itapoá envolvidos na confecção das máscaras. O Porto Itapoá também fez a doação de máscaras profissionais (N 95) e máscaras face shield (equipamento reutilizável) aos profissionais do Pronto Atendimento 24h. Ao todo já foram doadas 3 mil máscaras comuns, 430 máscaras face shield, 600 aventais de enfermagem, gorros de proteção e óculos de segurança. Atendimento aos caminhoneiros Durante todo o período está sendo realizada uma ativida-

de com os caminhoneiros que acessam o Terminal. Além da recomendação expressa da não realização de contato físico, por parte de colaboradores e motoristas, uma equipe de enfermagem está atuando junto aos motoristas com posto avançado de atendimento na via de acesso ao Terminal. Ao ser constatado qualquer sintoma relativo à gripe, a equipe orienta o motorista e adota o protocolo determinado pela ANVISA para esses casos, indicando a procura de atendimento médico específico - e o acesso aos gates do Terminal não é permitido. O Porto Itapoá mantém um canal direto com a comunidade, autoridades, clientes e fornecedores para todas as dúvidas em relação a sua atuação na prevenção à pandemia do Covid-19 pelo telefone +55 47 34438500 ou pelo email atendimento@portoitapoa.com.



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