Revista FERXXI nº38 - ADFER

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Importará assim dar conta da abordagem que temos vindo a realizar no sentido de dar contributo à concretização dos objectivos e metas definidas, abordagem esta que assenta na definição e implementação de um conjunto de actividades, objecto de detalhada monitorização e orientadas dentro da política estabelecida para as três áreas da segurança da empresa, a saber: • a segurança das operações ferroviárias - Safety; • a segurança de pessoas e bens - Security; • a segurança higiene e saúde no trabalho - SHST. Para todas estas áreas, o instrumento fundamental de planeamento assenta num procedimento consolidado para a identificação dos perigos e riscos associados às actividades desenvolvidas pela empresa. Como principal output deste processo resulta a matriz de riscos que vigora na empresa, fixando-se, para cada actividade, os níveis de aceitabilidade do risco, considerando a ponderação feita sobre os níveis de risco obtidos e as medidas de prevenção e controlo implementadas para lhe fazer face.

O procedimento para a identificação da legislação e regulamentação técnica de segurança e a definição da metodologia para a sua aplicabilidade na organização constitui-se igualmente instrumento relevante, ainda ano âmbito do planeamento da segurança.

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O modelo de gestão implementado visa assegurar, para além da satisfação dos requisitos normativos e legais já anteriormente identificados, também o tratamento e robustecimento dos desempenhos em áreas, actividades e equipamentos com

repercussão nos resultados da segurança, como sejam: • Recursos Humanos - Definição de estrutura e responsabilidades; • Formação, sensibilização e competências; • Programa de gestão da segurança/Plano actividades; • Gestão e manutenção do Material Circulante; • Fiabilidade dos equipamentos de segurança para apoio à actividade de condução; • A supervisão sistemática das actividades relevantes para a segurança da operação; • Prevenção e capacidade de resposta a emergências; • Gestão de contratos com fornecedores - Monitorização de requisitos de qualidade/segurança; • Auditorias de qualidade e segurança; • A investigação de acidentes/incidentes; • Planos anuais; • Relatórios anuais. Considerando os três domínios da segurança já identificados na empresa, está identificado como primeira prioridade no âmbito do processo de gestão da segurança, o esforço de prevenção que a organização deve imprimir às medidas para eliminação/mitigação de perigos/riscos associados às suas actividades, como forma eficiente de assegurar que a operação do serviço se sustente em níveis de risco comummente aceites pela empresa. Para este esforço de prevenção da segurança, que aglutina, quer as responsabilidades da organização de forma colectiva, quer as responsabilidades individuais de todos os seu colaboradores, tornouse imperativo convocar a comunidade laboral, no sentido de assegurar mecanismos fundamentais para a promoção da informação, sensibilização, consulta e participação de toda a organização, naquilo a que podemos designar por partilha de responsabilidades, quer nas dificuldades, quer no sucesso dos resultados que obtemos em cada ciclo de gestão. O Grupo de Trabalho constituído por trabalhadores de todas as áreas da empresa desde finais de 2006, visando assegurar o acompanhamento sistemático das matérias a tratar no domínio da segurança, têm-se revelado instrumento relevante para este domínio.


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