Jornal ACMinas Set-Out

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ANO XXXV - Nº 1202 - SETEMBRO E OUTUBRO DE 2018

REPRESENTATIVIDADE EMPRESARIAL DA ACMINAS É RECONHECIDA LINDOLFO PAOLIELLO E SERGIO LEITE, PRESIDENTE DA USIMINAS, COMPARTILHAM O TÍTULO DE PERSONALIDADE EMPRESARIAL DE MINAS

Os vencedores do Prêmio Personalidade Empresarial do Ano, promovido por Mercado Comum, entre os presidentes da Fiemg, Flávio Roscoe, e da Federaminas, Emílio Parolini

MINAS GUIDE CHEGA À CHINA E DUBAI

AGUINALDO É INDICADO PARA PRESIDIR A ACMINAS

ACMinas lança nova edição do Minas Gerais Business Guide. O Guia de Negócios é apresentado também em Dubai e Xangai.

Aguinaldo Diniz Filho foi indicado pela Diretoria Executiva como candidato à presidência da entidade na gestão 2019/2020. A eleição será em 4 de dezembro.

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VICE-PRESIDENTE DA ACMINAS ELEITO VICE-GOVERNADOR Paulo Brant fala de suas ideias e valores. PÁGINA

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EDITORIAL

DE NOVO, MINAS! Lindolfo Paoliello Presidente da ACMinas

EXPEDIENTE

Minas Gerais elegeu como seu governador um empresário. E, como um mandato é concessão de poderes, os mineiros – por uma razão que precisa ser avaliada e bem compreendida – carimbaram sua decisão com um sentido expresso de unanimidade: 70% dos votos válidos. A condição de empresário de sucesso apõe ao governador eleito traços promissores de uma gestão eficiente: descortino, iniciativa, coragem, capacidade de gerir pessoas e administrar crises, liderança e perseverança. Já a sede com que os eleitores foram às urnas homologar seu nome tem explicações perceptíveis, mas que convém serem avaliadas e mantidas à tona para, não

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serem esquecidas e tornem-se exemplares: o basta à corrupção, a rejeição aos políticos profissionais e aos partidos, a aversão ao PT, a “purgação” de votos dados pelos eleitores mineiros em pleitos anteriores, a ineficiência na gestão pública, o repúdio ao atraso, o brio ferido pelo ocaso político e econômico de Minas. Já o caráter de quase unanimidade conferida pela votação recebida por Romeu Zema leva um recado: pelo meu cargo e minha condição de jornalista tenho muito cuidado em dizer isto, mas ele não pode errar. Minas Gerais tornouse um Estado em busca de um governo. Minas chegou ao fundo do poço nas finanças públicas, na economia,

em sua representatividade na Federação e naquilo que o mineiro mais preza, a credibilidade. Com isso, a paciência dos eleitores chegou ao fim e eles foram buscar o novo. Os acenos que essa ideia traz, de um oásis no deserto, deram certo na eleição do governador mas é crucial que surtam efeito pelos seus atos de governo. O soerguimento de Minas requer um líder, mas é inconcebível pensar que possa ser obra de uma pessoa ou de um grupo. Aí está o sentido da votação maciça e do porte do mandato concedido pelos eleitores a Romeu Zema. Essa decisão coletiva já é indício animador de que em

PUBLICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE MINAS Registro nº 647 no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Belo Horizonte Redação: Av. Afonso Pena, 372 – Centro – BH – MG – CEP: 30130-001 Assessor de Comunicação: Antônio Rubens Ribeiro Tel.: 3048-0715 e 3048-0714 – e-mail: imprensa@acminas.com.br Editora Responsável: Gabriela Carvalho – Reg. Prof.: MG 13549 JP Presidente: Lindolfo Paoliello Presidente de Honra: José Alencar Gomes da Silva (in memoriam) Vice-Presidentes: Aguinaldo Dinis Filho, Cledorvino Belini, Fábio Guerra Lages, Hudson Lídio de Navarro, Hélcio Roberto Martins Guerra, José Mendo Mizael de Souza, Marcos Brafman, Modesto Carvalho de Araújo Neto, Paulo Eduardo Rocha Brant, Paulo Sérgio Ribeiro da Silva, Ruy Barbosa de Araújo Filho, Sérgio Bruno Zech Coelho, Wagner Furtado Veloso e Wilson Nélio Brumer

Revisão: Vera De Simoni (De Simoni Comunicação - 31 3427-1827) Projeto Gráfico e Diagramação: CMR Comunicação 31 99675-6188 Publicidade: José Carlos Cruz – 31 3048-9560 publicidade@acminas.com.br Estagiários: João Victor Morato e Vitória Costa Fotos: Fábio Ortolan Impressão: Gráfica Del Rey

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Minas as pessoas tornaram-se conscientes de que, antes de pôr na urna o seu voto, estavam dispostas a ser protagonistas do destino do espaço onde vivem, o que vale dizer responsáveis pelo seu próprio destino. Acorre, em seguida, outra constatação relevante para o processo a ser posto em marcha: aquilo que chamei acima de “purgação” de votos dados em eleições anteriores fez prevalecer a escolha de bons candidatos. É um ponto estratégico emoldurar o quadro formado para a governança de Minas, no qual a cúpula do Poder Executivo se completa com a presença de Paulo Brant como vice-governador, sobre o qual a ACMinas pode dar um depoimento afirmativo e seguro, por se tratar de um vice-presidente da entidade, administrador e homem público competente e digno. Para o Senado, foram eleitos dois novos senadores, Rodrigo Pacheco, advogado vitorioso e respeitado, que no primeiro mandato que cumpre até aqui como deputado federal se destacou na presidência da Comissão de Justiça pela

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A SEDE COM QUE OS ELEITORES FORAM ÀS URNAS HOMOLOGAR ROMEU ZEMA TEM EXPLICAÇÕES PERCEPTÍVEIS, MAS QUE CONVÉM SEREM AVALIADAS E MANTIDAS À TONA.

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sua conduta técnica e independente. E Carlos Viana, jornalista reconhecido pela sua capacitação e seriedade, cuja profissão lhe proporcionou amplo conhecimento do quadro estadual e da capital do Estado. Inclua-se a permanência, no Senado, do professor Antônio Augusto Anastasia, cuja credibilidade e domínio dos processos legislativos e da gestão pública são indubitáveis. Na Assembleia Legislativa e na bancada mineira da Câmara Federal houve uma importante inclusão de bons nomes. As considerações que farei em seguida vão proporcionar ao leitor entender por que esse mergulho no perfil desses

novos ocupantes de funções públicas. Um dos aspectos mais perversos do ciclo político-econômico até aqui vivido por Minas é formado pela presença de parlamentares e gestores públicos voltados para os interesses pessoais em detrimento do interesse coletivo, a desunião acarretada por essa distorção, o divisionismo implantado dentro dos próprios partidos e no âmbito da política estadual e também a pulverização das lideranças. A oxigenação desse contexto político proporcionada pelos personagens citados anteriormente cria ambiente propício a um Pacto de Minas, incluindo todas as forças da sociedade e no qual deve ser espontânea e imediata a participação das lideranças empresariais, movidas pelo interesse coletivo. Constatandose a complexidade do embate político nacional, embrutecido pelo traço ideológico, a união de Minas é capaz de contribuir para a pacificação nacional, reacendendo o papel histórico deste Estado como o “fiel da balança” nos quadros político e institucional brasileiro.

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GESTÃO

ELEIÇÕES NA ACMINAS Aguinaldo Diniz Filho é indicado para concorrer à Presidência da ACMinas no biênio 2019/2020 Os membros da Diretoria Executiva da ACMinas indicaram por unanimidade o vice-presidente Aguinaldo Diniz Filho como candidato à Presidência da entidade no biênio 2019/2020. A data da eleição também foi definida: acontecerá em 4 de dezembro próximo, simultaneamente à eleição dos membros da Diretoria Executiva, da Diretoria Plena e do Conselho Fiscal, que complementam a chapa. Sendo eleito, tomará posse em 6 de janeiro de 2019. Aguinaldo é empresário e líder corporativo de grande reputação, tendo presidido a Cedro Têxtil e seu Conselho de Administração, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) e ocupado uma vice-presidência da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, entre outros cargos. Em declaração conjunta, feita logo

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Presidente e candidato indicado afirmam determinação em sustentar a livre iniciativa

após a indicação, o presidente da ACMinas, Lindolfo Paoliello, a Diretoria Executiva e o candidato indicado afirmaram a determinação da entidade em persistir na sustentação de uma ordem econômica fundada na

livre iniciativa, com fidelidade à Constituição Federal, ao pleno exercício da democracia, à promoção do desenvolvimento com justiça social e à defesa e fortalecimento das empresas associadas.

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PLENÁRIAS

ACMINAS EM MOVIMENTO Reuniões Semanais da Diretoria trazem à pauta de debates as principais questões do ambiente empresarial Realizadas regularmente às terças-feiras, as reuniões plenárias da ACMinas têm sido dedicadas a proporcionar aos diretores e associados da entidade informações para a avaliação das grandes questões empresariais. As mais recentes foram destinadas a debates sobre liderança, inovação no segmento da mineração como estratégia para crescimento das empresas, política externa, comércio eletrônico, o case de sucesso da empresa Luiza Barcellos e as atividades de planejamento para a Região Metropolitana de Belo Horizonte.

COMO SE FORMA UM BOM LÍDER? A filosofia da ACMinas de promover a liderança motivou convite ao deputado federal eleito e ex-presidente da Fundação Estudar, Tiago Mitraud, para falar sobre a formação de um bom líder. Organizada com o apoio do Conselho de Jovens da ACMinas. Tiago, Diplomado em Administração pela Universidade Federal do Paraná e responsável pela criação de programas de liderança e carreira que já impactaram mais de 40 mil jovens brasileiros, trabalhou com diversos líderes e acredita que liderança é algo que se adquire ao longo da vida. “Não tem aquela história de ser um líder nato. É preciso entender que são características e habilidades que você tem de adquirir para exercer bem esse

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papel”, afirmou. Para Tiago, um bom líder precisa ter um conjunto de três importantes características e competências. A primeira é a da visão, ou seja, a habilidade de leitura de cenários e de resolução de problemas. A segunda é relacionada à capacidade de

mobilização, ao poder do líder de influenciar pessoas, de se comunicar e socializar. E, por último, o chamado drive, que é ter uma força de vontade interna que faz com que você queira sempre se mover e ir além, e não simplesmente estar satisfeito com o statu quo.

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A REINVENÇÃO TECNOLÓGICA DA MINERAÇÃO Discorrendo sobre o tema “Inovação na Mineração: como a mineração tem se reinventado” o Engenheiro de Produção e sócio/diretor comercial da Techmall, Vinícius Bortolussi Roman, analisou alguns cases e trabalhos que vem executando em algumas mineradoras. Na Semanal, organizada com o apoio do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia da ACMinas, ele tomou como exemplo algumas “reinvenções” na área da mineração. Destacou

os projetos Gerdau Challenge, o Mindlab, a Next Resources e o mais recente, lançado pela Samarco, chamado “O Mineral”. Segundo o engenheiro, todos esses projetos são interessantes por se desenvolverem a partir da transformação de tecnologias, de modo a

atender a um contexto específico. “A partir deles, surgiram várias alternativas voltadas para a área de reaproveitamento de rejeitos”, afirmou. “Desses rejeitos hoje se obtêm produtos de valor agregado, aplicados, por exemplo, na construção civil”, destacou.

TESOUROS DO DR. LUND SÃO APRESENTADOS AOS EMPRESÁRIOS O cofundador do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas e curador de sua coleção de Paleontologia, professor Castor Cartelle, apresentou em reunião Semanal detalhes do “Roteiro Lund – Revelação de um dos mais importantes tesouros científicos e culturais de Minas Gerais”.

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Segundo Cartelle, a Rota Lund é de uma riqueza imensa. “Eu tenho o privilégio de conhecê-la e gostaria que todo mineiro percorresse esse caminho”, disse. “Foi Peter Lund que encontrou, na Lapa Vermelha de Lagoa Santa, o fóssil do homem americano. Lund foi o primeiro arqueó-

logo das Américas”. Na mesma reunião, o professor Rodrigo Ribeiro apresentou o trabalho “A inovação aberta como estratégia de crescimento das empresas”. Vice-diretor para Inovação na UFMG e pós-doutor pela Universidade da Califórnia, ele afirmou ter como objetivo no trabalho que realiza a transformação de demandas em propostas de inovação tecnológica. “Isso significa associar tais demandas a uma tecnologia de ponta e produzir uma solução que seja inovadora. As vantagens desse método são o engajamento, a troca de experiências, a apropriação de metodologias e o retorno transparente”, disse.

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LUIZA BARCELOS, O SHOW DA TENACIDADE Recordando a trajetória de sua mãe e a da marca que leva seu nome, a empresária Luiza Barcelos, do segmento de calçados, relatou em Semanal as origens e os desafios enfrentados por sua grife diante das mudanças constantes no mercado. “Sempre vivemos em tempos de crise”, afirmou a empresária, destacando ser preciso estar constantemente se

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reinventando. “Hoje somos uma empresa mineira, quase chegando aos 30 anos. E minha mãe, sua fun-

dadora, sempre dizia isso. E a gente enfrenta isso muito bem, porque as soluções estão dentro da nossa empresa, nos nossos funcionários e em nossos parceiros”, revelou. Otimista, ela acredita que sua marca vai superar essa fase: “Mesmo com esta crise de confiança dos brasileiros em geral, com empreendedorismo e vontade é possível superar os obstáculos”.

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COMÉRCIO ELETRÔNICO TRANSFORMA O VAREJO Com a participação do especialista em comércio digital Breno Kosky, diretor da empresa Mercado ECommerce, a Semanal organizada com o apoio do Conselho Empresarial de Inovação trouxe ao debate o tema “O Comércio Eletrônico” como Impulsor do Varejo”. “Este mercado veio chegando devagar, e, de repente, o comerciante percebeu que ou ele está dentro ou está fora”, disse o empresário. “O comércio digital é o que estará ditando o ritmo dos próximos anos. Ele possibilita comprar via Instagram, no shop-

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ping, numa loja e receber a mercadoria em casa ou, então, comprar um produto online e retirá-lo em uma loja, seja de rua ou de Shopping Center”, afirmou. Breno ressaltou, no entanto, que a introdução no mercado digital e a adaptação a ele são fáceis. Para ele, os

maiores desafios que o comerciante encontra nesse setor são o desconhecimento, a falta de foco no negócio virtual, a falta de mão-de-obra, os problemas logísticos, a carga tributária e a necessidade de alteração da legislação em relação ao ICMS. “Estamos vivendo um momento ímpar por conta de uma deficiência que existe em termos logísticos”, afirmou, “mas o empresário brasileiro está dando seu jeito. As empresas que hoje investem em e-commerce estão saindo na frente”, concluiu.

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MINAS GUIDE

ALÉM DAS FRONTEIRAS BRASILEIRAS ACMinas apresenta nova edição do Minas Gerais Business Guide, que será lançado também em Dubai e Xangai Elaborado e editado pelo Conselho Empresarial de Relações Internacionais da ACMinas, a oitava edição do Minas Gerais Business Guide 2018/2019 foi apresentada à comunidade empresarial mineira com várias novidades. A edição mostra dados atuais da economia mineira, apresenta o potencial das diversas regiões de Minas, com ênfase no Sul do Estado, e dá destaque a sua cultura e ao “modo mineiro de fazer negócios.” Além disso, inova com uma criteriosa curadoria de fotos em preto e branco, maiores que nos anos anteriores, mostrando os grandes ícones de Minas. “Conectar Minas ao mundo não é missão trivial”, afirmou Monica Cordeiro, diretora da ACMinas e presidente de seu Conselho Empresarial de Relações Internacionais, ao iniciar o evento de lançamento da nova edição. Ela destacou, em

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sua apresentação, o papel do Minas Gerais Business Guide no contexto dos negócios internacionais. “Felizmente, o Brasil e Minas contam com muitas organizações e pessoas atuando para que uma nova posição no comércio mundial se torne realidade”, afirmou. “E a ACMinas marca

sua presença nesse ambiente ao elaborar e atualizar cada nova edição. Seguimos trabalhando de forma integrada, com parcerias e apoios relevantes, como o do Ministério das Relações Exteriores”. Monica, que, além de coordenar a produção editorial da publicação, é responsável pelo projeto “Internacionaliza BH”, informou que a versão impressa do Minas Guide, em inglês, é distribuída por meio da rede de representações diplomáticas brasileiras no exterior. “Já a eletrônica”, disse, “é apresentada em sete idiomas e constantemente atualizada, de modo a manter seu conteúdo sempre mais abrangente e preciso. Em conjunto, ambas são ferramentas de inteligência comercial de grande importância. Primeiro, por mostrar Minas Gerais ao mundo,

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Embaixador Orlando Leite Ribeiro recebeu coleção encadernada de todas as edições do Minas Guide

com todo o seu potencial. Segundo, por permitir acesso de investidores estrangeiros às oportunidades que o Estado oferece nos seus idiomas”, concluiu. Já o presidente da ACMinas, Lindolfo Paoliello, destacou a importância do Minas Guide como catalisador do crescimento econômico. “Esta iniciativa vem ao encontro da nossa meta de internacionalização”, afirmou. “Entendendo o comércio exterior como componente fundamental para a retomada do desenvolvimento brasileiro, este Guia resulta em notável facilitador do conhecimento do ambiente de negócios em Minas. Mas é, sobretudo, uma ferramenta que se mostra imprescindível para o alcance daquele que considero um

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DUBAI E XANGAI O lançamento do Minas Guide em Dubai e Xangai inclui uma jornada de negócios, na qual as 15 empresas que integrarão as comitivas da ACMinas e do Ministério das Relações Exteriores terão oportunidade de contatar empresas dessas duas cidades. O lançamento em Dubai será no dia 7 de novembro e, em Xangai, cinco dias depois. Os encontros de negócios estarão pavimentando a atuação internacional das empresas de diferentes setores produtivos:

alimentos, cosméticos, indústria da moda e serviços. O grupo é composto de empresas de diferentes portes e setores. Da construção civil, Martini Saback; de logística, Grupo Serpa; de agro, a Fazenda Olhos D’Água. Alimentação, Sr. Ninico; cosmética, Pachamama; moda, Arte Sacra, Danielle Benício e Le Dix Stores; pedras e joias, Diamante Azul; mão de obra especializada, Minas do Lar e TC Engenharia; serviços, Ephata, Social Movie e Socila. E, escola de idiomas, Inova School.

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JOVENS objetivo crucial para este momento brasileiro: a atração do capital externo”. Para o embaixador Orlando Leite Ribeiro, diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos, o projeto é fantástico. “Conseguimos hoje ir mais além; estamos fazendo do Minas Guide uma plataforma para quem quer fazer negócios com Minas. E essa jornada de negócios com os Emirados Árabes e a China concretiza isso”.

GLOBO MINAS RECEBE SELO EU PARTICIPO

Marcelo Ligere, diretor regional da Globo Minas, recebeu o Selo Eu participo

A cerimônia de lançamento do Minas Guide foi também palco para uma homenagem especial, o Selo “Eu Participo”, um dos principais instrumentos do projeto Internacionaliza BH para estimular a adoção de comportamentos cosmopolitas na capital mineira, foi conferido à Globo Minas, por seu papel relevante em mostrar Minas Gerais e o Brasil ao mundo. “Este ano”, lembrou Monica Cordeiro, “a Globo completa meio século de atuação. Este é o nosso reconhecimento das muitas ações por ela realizadas para mostrar a mineiridade aos mineiros, os personagens e os cenários globais que mostram os brasileiros ao mundo.”

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AS TRANSFORMAÇÕES DO MERCADO DE TRABALHO, SEGUNDO O HEAD DA STARTUP AMERICANA WEWORK

O Conselho Empresarial de Jovens da ACMinas recebeu em jantar-palestra o Head – como é designado o responsável por projetos – da WeWork, João Arthur Paes, que responde pelas unidades do empreendimento no Rio de Janeiro. Economista e pós-graduado em Finanças pela Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), Paes apresentou o case dessa startup, que está em 28 países e foi listada em 2017 como a terceira maior empresa norte-americana dessa categoria em valor de mercado. Falou também sobre as transformações que a revolução digital trouxeram ao modo de vida e de trabalho e fez projeções sobre o futuro do mercado profissional, com o aumento da inserção da inteligência artificial e dos robôs.

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ELEIÇÕES

VICE-PRESIDENTE DA ACMINAS E VICE-GOVERNADOR ELEITO, PAULO BRANT PRETENDE ATUAR PELA GOVERNABILIDADE O vice-presidente da ACMinas Paulo Brant, eleito vice-governador de Minas Gerais, afirmou em visita à entidade que, nessa função, terá a oportunidade de praticar as ideias que sempre defendeu na instituição, porém em âmbito maior, que é o governo de Minas Gerais. “Tenho um sentimento de responsabilidade, mas muita segurança, de que aquilo que era discutido aqui na ACMinas está entre as melhores ideias para transformar o Estado”, disse. Ele pretende, dentre as funções inerentes ao cargo que vai desempenhar, contribuir para a governabilidade. Segundo ele, isso passa pela interlocução com a Assembleia Legislativa, com o Poder Judiciário, com o Ministério Público, com os servidores. “Precisamos trabalhar no sentido de termos os servidores ao nosso lado para realizar um bom governo”, afirma. “Como podemos fazer a educação melhorar sem o engajamento dos professores? Só se gerencia com-

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Paulo Brant: sentimento de responsabilidade

prometendo pessoas com projetos. Como vou atuar vai depender de como puderei ajudar. Foi uma campanha tão dura que nem houve tempo de conversar sobre isso.” Para ele, o exercício do poder em qualquer instância é muito solitário. E qualquer pessoa que ocupe algum cargo mantém de certa forma, com a maioria de seus companheiros, uma relação hierárquica. Então, para além da função constitucional de quando necessário substituir o titular, o vice,

como não tem relação hierárquica, deve ser a voz crítica, com discrição, lealdade e sinceridade. “Acho que esse papel é fundamental”, afirmou. “Dessa forma, o vice tem de ter três atributos fundamentais. Primeiro, lealdade absoluta, que está relacionada ao caráter. Segundo, sinceridade. E terceiro, discrição. A minha história e a de Romeu Zema são distintas. Mas, do ponto de vista dos ideais mais gerais, valores, temos muitas afinidades”.

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ALEXANDRE PONI, DO VERDEMAR, REVELA NA ACMINAS OS BASTIDORES DO SEU SUCESSO Ao encerrar o 3° Fórum Empresário Empreendedor, ciclo de estudos e debates promovido pelo Clube de Ideias, o sócio-proprietário do supermerdado Verdemar, Alexandre Poni, revelou em debate com o professor Cláudio de Moura Castro os bastidores do sucesso do empreendimento. Provocado por Moura Castro – que o inquiriu sobre o fato de a grande maioria das empresas estar com o pé no freio enquanto o Verdemar está acelerando –, Poni afirmou que, embora não possa fazê-lo, gostaria de estar todo o tempo na loja, observando tudo, procurando, nos menores detalhes, coisas que possam ser melhoradas.

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ATENÇÃO AOS DETALHES Disse também que vai com muita frequência ao exterior, não só para testar novos produtos, como também, para observar o que os supermercados têm feito lá fora, especialmente em termos de tecnologia. “Usamos intensamente a tecnologia, tanto para a gestão quanto para o bom atendimento aos clientes”. A preocupação com esse aspecto é constante. Segundo Poni, ele esteve, dias atrás, analisando o melhor sistema de iluminação para uma loja que será inaugurada em breve. “Fizemos vários testes, usando diferentes potências e posições das lâmpadas de

modo a escolher a melhor combinação, de modo a não causar ofuscação ou sensação de cansaço nos clientes e, ao mesmo tempo, valorizar os produtos expostos”, disse. “Eu dou muita atenção ao aspecto do conforto. Por isso nosso pessoal está sempre atento a propor melhorias capazes de aumentar a sensação de bem-estar em nossas lojas”. Poni está sempre em busca de aprimoramentos, tanto no aspecto do conforto e da qualidade dos produtos quanto de sua diversidade. “Na nova loja, por exemplo, haverá um forno. Assim poderemos ter sempre na padaria não só grande diversidade de produtos, mas também oferecê-los

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Poni busca as melhores tecnologias em suas unidades

sempre frescos”. Outro ponto que destacou é o de sempre aprender com os erros. “Se algo não dá certo, vamos descobrir por que e buscar a solução. É preciso, no dia a dia, fazer um acompanhamento contínuo do desempenho das lojas, buscando aprimoramento constante, tanto nesse aspecto quan-

to no da qualidade e diversidade dos produtos e das tendências do mercado. É preciso inovar sempre”. Novamente provocado por Moura Castro, Alexandre Poni afirmou que o Verdemar está numa fase de transição, em vias de se tornar um empreendimento de grande porte. “Hoje mesmo estávamos analisando

essa questão, discutindo a produtividade, analisando-a por loja e verificando o desempenho unidade por unidade. É um momento em que é preciso saber mudar a cultura, saber acompanhar mais, trazer mais números, ajustar o número de funcionários. Tudo isso sem afetar o cliente”, finalizou.

O QUE FAZ UM EMPREENDEDOR Segundo o presidente da ACMinas, Lindolfo Paoliello, o debate com Alexandre Poni completou a última etapa deste ano do Clube de Ideias, um think-thank criado pela entidade, em 2017, adotando como primeiro tema a crise do emprego e buscando alternativas para equacioná-la. “Com o evento de hoje”, afirmou, “consolida-se a primeira etapa dessa iniciativa, da qual resultou a constata-

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ção de que o problema, que levou à extinção de mais de 13 milhões de postos de trabalho, pode ser superado por meio do ganho de escala do empreendedorismo”. “Foi a partir desta percepção que criamos o Fórum Empresário Empreendedor, em cujo âmbito realizamos inclusive um curso com foco no intraempreendedorismo”, prosseguiu, “visando a motivar e a capacitar pessoas para um novo

tipo de exercício do trabalho, com liberdade e iniciativa, que são a essência do capitalismo”. “Empreendedorismo é o novo nome do emprego, e, com essa nossa iniciativa, buscamos multiplicação e escala na atividade empreendedora. Nesse encontro de hoje, procuramos mostrar, com Alexandre Poni, o que faz com que alguém se torne um grande empreendedor”, concluiu.

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PERSONAGEM

ACMINAS HOMENAGEIA HUMBERTO MOTA, PRESIDENTE DA DUFRY BRASIL A liderança do empresário na promoção do associativismo foi celebrado por seus amigos mineiros Jornalista no início da carreira, ocupante de cargos públicos federais e estaduais (“mas nunca por mais de 18 meses”), alto executivo de empresas, ex-presidente da Associação Comercial do Rio e, hoje, presidente no Brasil da Dufry, multinacional de lojas free-shop. Esse é perfil do advogado Humberto Mota, que foi homenageado pela ACMinas em Reunião Plenária na qual, além de falar de sua carreira e apresentar a empresa que dirige, recebeu homenagem da entidade. Segundo Mota, ele trabalhava na Brasif, empresa cujo proprietário, Jonas Barcelos, que então controlava a Duty Free do Brasil, convidou-o a assumir a presidência desse empreendimento. “Tempos depois”, lembrou, “o Jonas queria se desfazer do negócio e surgiu uma oportunidade de fazê-lo. Eu assinei pela Duty Free no Brasil com uma procuração e acabei ficando por seis meses como presidente interino”.

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A Dufry Brasil teve sua origem nessa transação e é hoje o braço local de um poderoso grupo multinacional do setor de varejo de viagem – os conhecidos free-shops – o qual lidera. “Essa atividade, que está diretamente vinculada ao turismo, tem quatro características”, disse o executivo. “É altamente fragmentada; composta em sua maioria por participantes locais; os aeroportos são seu principal canal; e as lojas, localizadas em terminais aéreos, valorizam os produtos”. “Nos últimos 10 anos”, prosseguiu, “o número de passageiros internacionais tem crescido à taxa de 4% a 5% ao ano, e especialistas do setor preveem aumentar gradualmente esse ritmo no futuro. Números preliminares indicam crescimento médio de 7% nas vendas globais de Duty-Frees e varejo de viagem ainda neste ano, movimentando cerca de 70 bilhões de dólares. E há um potencial de vendas de 85

bilhões de dólares em 2020, graças à diversificação geográfica do setor, que permite aproveitar as oportunidades geradas pelo crescimento econômico mundial”, assinalou.

HOMENAGENS Para um segundo momento da reunião, o presidente da ACMinas reservou uma surpresa: as manifestação de jornalistas que foram seus contemporâneos de algumas redações. “Eis uma mensagem que vai surpreendê-lo”, disse. “Ela veio dos Estados Unidos, do jornalista Lucas Mendes, que me pediu que a apresentasse a você”. Na mensagem, o jornalista afirmou que sua conexão com Humberto vinha da primeira infância em Pitangui, onde ele se apaixonou pela Eliana, sua prima adorável e tristemente falecida aos 15 anos. “Há pouco tempo”, escreveu Lucas, “eu estava no Museu de

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Humberto foi homenageado pela atuação empresarial e liderança associativa

Arte Antiga de Lisboa, cercado de santos, e lembrei-me de sua proximidade para com eles, especialmente com São Judas Tadeu, o santo das causas impossíveis”. Em seguida, o jornalista J.D. Vital fez, em nome dos muitos colegas presentes, uma saudação. “A carreira desse jornalista que honra toda a nossa classe”, disse Vital, “não se deve a sua graça, como diriam os seus conterrâneos de Minas Novas. Deve-se a seu talento, a seu empreendedorismo, à capacidade de articulação, de gestão e de liderança no jornalismo econômico aqui em Minas e, fora, à sua capacidade de

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articulação, de movimentação na vida pública, na Associação Comercial do Rio de Janeiro e em empresas de primeira linha como o Grupo Brascan e a Dufry do Brasil.” Depois que diversos outros excolegas de profissão, empresários e personalidades do setor empresarial e do mundo político saudaram o homenageado, o presidente Lindolfo Paoliello disse que “Humberto é daqueles que não deixam um amigo na estrada. Ele está sempre perto, sempre presente e eu sei disso, pois convivi com você, e está aqui o Wagner Veloso, que presenciou isto quando a Fundação Dom Cabral cui-

dava da implantação de seu Campus no Rio de Janeiro”. “Eu liguei para Humberto e perguntei se ele conhecia o pessoal da Fundação Dom Cabral. Ele disse conhecer muito o Emerson, que foi nosso colega jornalista, mas não conhecia a atual diretoria. Eu, então, lhe disse: “Pois é, mas a atual diretoria precisa de você, para você ser nosso padrinho da chegada da Fundação ao Rio de Janeiro. Você aceita ser o padrinho?” “Ele disse que sim e queria saber como eu gostaria de conduzir a coisa”, lembrou Paoliello. “Primeiro uma visita sua, já que não conhece ainda os atuais gestores da FDC. E você respondeu: ‘Vou amanhã’. E veio mesmo! O Humberto nos deu uma aula sobre o Rio de Janeiro. O pessoal da FDC ficou impressionado e disse que eu tinha escolhido um padrinho e tanto”. Paoliello lembrou também sua convivência profissional com Humberto Mota, quando praticamente todos os repórteres de Economia “faziam ponto” na Associação Comercial, onde sempre tinham boas fontes e pautas.

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CAPA

MERCADO COMUM HOMENAGEIA PRESIDENTE DA ACMINAS COMO PERSONALIDADE EMPRESARIAL DO ANO DE MINAS GERAIS A solenidade marcou a comemoração dos 25 anos da revista

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas ACMinas, Lindolfo Paoliello, foi escolhido como “Personalidade Empresarial do Ano de Minas Gerais”, distinção conferida pelo Prêmio Minas Desempenho Empresarial, iniciativa da revista Mercado Comum que chegou a sua vigésima edição. A solenidade da premiação,

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igualmente conferida ao presidente da Usiminas, Sergio Leite de Andrade, destacou também 44 empresas nas diversas categorias da promoção. Cerca de 350 convidados participaram do evento, que se realizou no Espaço Institucional ACMinas. Considerada a “Noite do Oscar da Economia de Minas Gerais”, a solenidade teve também a apresen-

tação do Coral do BDMG. Segundo Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, presidente de Mercado Comum, o Prêmio Minas Desempenho Empresarial tem o objetivo de homenagear as empresas que mais se destacaram no biênio 2017/2018 nos quesitos eficiência da gestão, desempenho operacional e resultados financeiros.

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À mesa, Carlos Alberto e lideres empresariais

O PRÊMIO Carlos Alberto Teixeira de Oliveira destacou em sua apresentação que a escolha das empresas premiadas obedece a um rigoroso processo técnico. “Ela é feita levando em conta a efetiva contribuição das corporações para a economia e o desenvolvimento de Minas Gerais, avalia-

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da por critérios como agregação de valor, inovação, expansão de vendas, integração nacional e internacional, governança corporativa, compliance e integração à sociedade”, informou. “Dentre as variáveis que determinam a escolha das vencedoras, estão também a lucratividade e o crescimento da receita operacional”. Também foram destacadas outras

empresas, por sua tradição e perpetuidade: Sicoob Central Crediminas – Cooperativa Central Crédito MG Ltda, BDMG Cultural, por seus 30 anos de criação; Azevedo Sette Advogados e Pif Paf, pelos 50 anos; a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de MG (CCPR), por 70 anos de atuação; e o grupo Votorantim, pelo seu centenário.

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BALANÇO DA GESTÃO “Só a sensibilidade de Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, ancorando uma digna comissão julgadora, seria capaz de unir, em um só ato de homenagem, a Associação Comercial e Empresarial de Minas e a Usiminas”. A afirmação é do presidente da ACMinas, Lindolfo Paoliello, ao iniciar o discurso de agradecimento por sua escolha como Personalidade Empresarial do Ano, quando enfatizou o papel da entidade como promotora do desenvolvimento. Foi nesse contexto que lembrou ser um destaque na história da ACMinas o movimento pela viabilização, em Minas Gerais, de uma indústria siderúrgica capaz de agregar valor à atividade extrativa mineral e multiplicar seus efeitos na aceleração do desenvolvimento. “Relembro esse fato relevante para que seja bem compreendida minha satisfação por compartilhar esta homenagem com Sergio Leite, que alia o status de presidente dessa empresa ícone de Minas, a Usiminas, a sua

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condição de executivo de primeira linha, comprovada pela escalada por ele empreendida nos resultados da empresa em apenas dois anos”. Paoliello aproveitou o evento para fazer também um balanço de sua gestão à frente da ACMinas. Lembrou que, em seu discurso de posse, em março de 2015, disse assumir a entidade com o espírito voltado para frente, para fora e para o futuro, trilogia que inspirou o Plano de Metas de sua gestão, orientado para o conhecimento, desenvolvimento, internacionalização, inovação e produtividade. Em seguida, enumerou os resultados obtidos, destacando o papel da Diretoria e dos Conselhos Empresariais na sua consecução. Paoliello afirmou ainda que, com o ideário de seus dois mandatos na entidade cumprido e os projetos realizados, tinha o sentimento de que o prêmio que recebia abria a caminhada final de uma viagem maravilhosa e engrandecedora. “A distinção

generosa que nos conferem a Mercado Comum, a comissão julgadora e todos que aqui acorreram dignifica, em definitivo, nossa jornada”, reiterou. “Não entendam o relato que dela fazemos como exaltação de feitos e conquistas. Esta é uma instituição modesta, com objetivos maiores que ela. Daí sua grandeza”. Concluindo seu segundo mandato à frente da entidade em janeiro próximo, ele lembrou ter, como seus demais dirigentes, ingressado na ACMinas como voluntário. “Cremos profundamente no acerto da missão e dos objetivos e crescemos no afã de realizá-los. Refiro-me ao entendimento do trabalho como valor, crença que conduz aos cuidados na gestão. Ao esmero, ao zelo e ao desvelo naquilo que se faz.” “Essa intenção tornada força”, concluiu, “conduz à responsabilização, condição de quem age consciente de que deve estar pronto a prestar contas – a assim chamada accountability – uma ideia tão

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Mercado Comum homenageou também 41 empresários de diversos segmentos

pouco exercitada no Brasil que não se encontra uma palavra que a traduza em todo o seu significado mas que, no entanto, orienta uma atitude e expressa um sentimento, ambos cruciais para a profilaxia de um ambiente nacional, no qual o comportamento e os costumes afloram à flor, da pele e o brio volta ao rosto dos brasileiros”.

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O MOMENTO DA USIMINAS Para o presidente da Usiminas, Sergio Leite, a premiação gerava um misto de sensações, principalmente por ser um prêmio duplo. “É um momento importante e especial para nós da Usiminas. Estamos completando 56 anos de operação e 62 anos de empresa. “Chegar a isso já é um marco”, afirmou. “Nosso trabalho e

objetivo é tornar perene a empresa. Atravessamos, há três anos, um momento muito difícil, com o risco de entrarmos em recuperação judicial ou até mesmo de irmos à falência. Foi uma experiência de grande importância, pois conseguimos, com a própria equipe da Usiminas, revitalizar a empresa. Os nossos mais de 13

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RECURSOS HUMANOS mil empregados, trabalhando em equipe, construíram essa recuperação. Nossa grande preocupação, agora, é preservar os valores que foram construídos ao longo desses 56 anos de operação e trazer novos valores para a empresa. Renovando-nos e nos adaptando sempre”, concluiu.

MERCADO COMUM COMPLETA 25 ANOS Publicação de alcance nacional de economia, finanças e negócios, a Mercado Comum completou, em setembro, o seu 25º ano de circulação. Como uma das mais antigas publicações brasileiras especializadas em economia, Mercado Comum conta com um público eminentemente formador de opinião. Seu site, cujo conteúdo replica em grande parte as edições impressas, contabiliza mais de 50 mil acessos mensais. “Por meio de Mercado Comum, sempre buscamos acender o debate sério, amplo, profundo e isento da problemática econômica estadual e nacional”, afirmou seu presidente, Carlos Alberto Teixeira de Oliveira. “Apostamos no desenvolvimento econômico do Estado e do País e na possibilidade de conciliar o crescimento e a modernização da economia com a justiça social e a democracia”. Ao final da premiação, Carlos Alberto teve uma surpresa: um bolo comemorativo dos 25 anos de Mercado Comum.

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NOVO CONSELHO ENTRA EM AÇÃO COM PROPOSTAS DESAFIADORAS Conselho de Recursos Humanos terá como meta apoiar lideranças e dar-lhes suporte Presidente do recém-criado Conselho Empresarial de Recursos Humanos da ACMinas, a psicóloga Eliane Maria Ramos de Vasconcellos Paes foi empossada em outubro, durante Reunião Semanal da Diretoria e Associados. Mestre em Administração Estratégica de Negócios e pós-graduada em Gestão de Pessoas, Eliane acumulará o novo cargo com o de presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos em Minas Gerais, que já desempenha. Na cerimônia de posse, Eliane destacou que um dos objetivos do Conselho será contar com líderes

e gestores para atuação em parcerias. “Vamos ajudá-los a cuidar; a selecionar os melhores, os mais adequados aos perfis dos cargos; a criar times de diversidade; a comunicar de forma mais assertiva; a administrar conflitos visando a se sair bem em conversas difíceis”, destacou. Disse também que os líderes precisam estar conectados, criar interações cara a cara, com diálogos francos com seus colaboradores. “O que você quer ser? Um construtor de pontes ou de paredes? A escolha é sua”, provocou.

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INFORME PUBLICITÁRIO

ANNA PEGOVA, 43 ANOS CUIDANDO DE PELE NO BRASIL Aconteceu no Grande Hotel Ronaldo Fraga a comemoração dos 43 anos de Anna Pegova no Brasil. A grife francesa é representada em BH pela empresária Adriana Macena, que recebeu amorosamente 30 pessoas entre clientes, parceiros e familiares. A empresária traduziu sua gratidão com palavras direcionadas a cada um dos presentes: AMOR - PAZ - CORAGEM. Almoço delicioso preparado pelo chef Alexandre Miguel. Tarde agradabilíssima!

Vanessa Tarjino, Vanessa Borges, Camila Mercedes e Belle Machado

Aimã Sampaio

Missionária Marielle e Pastora Érica

Chefe Alexandre Miguel

Toninho Baltazar e Débora

Sandra Cristina

Patrícia Dias

Adriana Macena

Pedro Cunha do site Meg Brasil

Alessandra Alckmin

Renata

Sissy Lopes e Andrea Coelho

Sr. Valter presidente da Rede Chromos de Ensino

Quer saber mais? Consulte a Anna Pegova de BH, em Lourdes

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Telma Haln, Patrícia Neiva, Dra Valeria e Franciely

Keila Fraga

Keila da Patbo

Maria Rocha

(31) 3292-9191 ou 98896-6111

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AEROPORTO

ACMINAS QUER NOVO GOVERNO MINEIRO ENGAJADO NA AEROTRÓPOLE DA RMBH Em encontro realizado no World Trade Center - São Paulo, o presidente da ACMinas, Lindolfo Paoliello, convocou o novo governo do Estado de Minas Gerais a focalizar a implementação da Aerotrópole da Região Metropolitana de Belo Horizonte como marco brasileiro da nova “Economia do Conhecimento”. Ao manifestar o sentido de urgência dessa iniciativa, durante seu pronunciamento no Fórum “Perspectivas Socioeconômicas & Cenários para Investimentos”, organizado pelo Movimento Decole Minas, Paoliello afirmou que a Associação Comercial e Empresarial de Minas, ao fazê-lo, cumpria mais uma vez o seu papel de promoter de iniciativas de interesse público relevante.

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Presidente da ACMinas defendeu a importância da Aerotrópole para o desenvolvimento de BH

Dos nove projetos apresentados pelo Decole Minas, durante o evento, dois são da ACMinas: o “Confins + Perto”, que busca ampliar a aces-

sibilidade ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, e o “Internacionaliza BH”, focado na disseminação de atitudes cosmopolitas

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entre empresas, instituições municipais e população. “Um Estado que pretenda competir globalmente no século XXI deve entender a Região Metropolitana de sua capital como o local onde devem estar concentrados os empreendimentos da nova Economia do Conhecimento”, afirmou Paoliello, “de forma a acelerar o movimento de contínua diversificação de suas atividades econômicas”. “Esse território deve ser fomentado como centro gerador de conhecimento e inovações, capaz de oferecer vantagens competitivas, tanto para as empresas e os complexos geradores de conhecimento já instalados, quanto para aqueles que ali vierem a se instalar”, disse.

“A Aerotrópole é o coração desse espaço físico que vai emergindo como símbolo da pólis globalizada do século atual”, prosseguiu. “É a nova centralidade que surge e que tem um aeroporto internacional de excelente reputação como o principal motor de sua dinâmica econômica. São exemplos vivos e vitoriosos de resultados as aerotrópoles de Amsterdam, Dallas e Singapura”. Segundo o presidente da ACMinas, por ser um espaço criteriosamente planejado com alto padrão de mobilidade e acessibilidade, a Aerotrópole propicia o surgimento, de forma ordenada, de parques logísticos, industriais e residenciais. “E mais”, acrescentou, “de centros de distribuição e manufaturas leves, comple-

xos de tecnologia da informação, de comunicações, eletrônica e de biotecnologia, além de instalações médicas de classe mundial, campus de ensino superior com viés internacional, hotéis, centros de convenção, equipamentos de turismo, centros de varejo e atacado e de entretenimento. Nesse espaço, assinalou, os preços de bens de serviços são fortemente competitivos em escala global”. Concluindo, disse que “no contexto da Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Aeroporto Internacional de BH é peça-chave para o fluxo dos produtos movimentados nas cadeias globais de suprimento e âncora do empreendimento em pauta”.

AEROTRÓPOLIS PODE DECOLAR MINAS A PARTIR DO VETOR NORTE DE BH Encerrado com uma rodada de negócios entre prefeitos dos municípios do Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, o evento promovido pelo Decole Minas no WTC, em São Paulo – “Perspectivas Socioeconômicas &Cenários para Investimentos” –, teve também apresentação do exministro Mailson da Nóbrega e do presidente do Conselho Consultivo do World Trade Center de São Paulo, Ozires Silva. Na sequência dos pronuncia-

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mentos, o tema da Aerotrópolis foi debatido por altos executivos de grandes corporações, como Adriano Pinho, que se despedia da função de CEO do BH Airport, e Jason Ward, vice-president People & Customers da Azul, além do prefeito de Lagoa Santa, Rogério Avelar, e presidentes de entidades empresariais – Flávio Roscoe, da Fiemg, e Lindolfo Paoliello, da ACMinas. Também participou o presidente da Associação dos Desenvolvedores do Vetor Norte, Gilson Brito.

O tema, no que diz respeito à necessidade de melhorias no acesso ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, já fora abordado, em Café Parlamentar realizado na ACMinas, pelo professor Paulo Resende, da Fundação Dom Cabral. Na sua visão, se o terminal não for utilizado também com foco em logística, e não apenas por passageiros, será apenas um ponto de passagem de escalas que não geram riquezas, principalmente para a Região Metropolitana e para Minas Gerais.

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MEDALHA JK

MODESTO ARAUJO RECEBE HOMENAGEM DA ACMINAS Ao agradecer pela medalha JK, o empresário denunciou a burocracia estatal, que desestimula o empreendedorismo Vigésimo agraciado com a Medalha da Ordem do Mérito Empresarial Juscelino Kubitschek, o presidente da Drogaria Araujo, e vice-presidente da ACMinas, Modesto Araujo Neto, revelou em seu pronunciamento, na solenidade em que a distinção lhe foi conferida, que a responsabilidade decorrente da homenagem seria enorme. “Com essa medalha em mãos”, afirmou, “é como se JK, o maior presidente que o País já teve, me dissesse: ‘Olha lá, hein, Modesto! Respeite meu nome!’” “Na verdade”, prosseguiu, “ainda criança eu ia à Araujo e via ali, em cada canto, o legado do meu avô Modesto. Um homem que no inicio do século passado dormia nos fundos da loja para atender, no meio da madrugada, quem precisasse de um medicamento. Meu avô tinha esse espírito de querer sempre fazer o melhor. De sempre fazer com ética e respeito. O que ele vendia era confiança.”

PIONEIRISMO E INOVAÇÃO Segundo Modesto, o avô passou esses valores para seu pai, Antônio, que honrou o que aprendeu e tratou também de deixar sua marca. “Foi meu pai quem criou o primeiro telemarketing do Brasil e fez a Araujo chegar à casa de cada cliente, com os saudosos fusquinhas amarelos do Drogatel”, lembrou. “Eles me mostraram que eu não seria apenas o dono do negócio: eu era parte de uma equipe, tinha que trabalhar lado a lado com o time da Araujo, dentro das

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lojas, vendo os clientes, e não assentado atrás de uma mesa. Só assim, junto à equipe, seria possível difundir a mentalidade do fundador”. O presidente da Araujo recordou também que, trinta e poucos anos atrás, quando deixara o mercado financeiro e se juntara aos irmãos Eduardo e Marco Antônio na gestão da Araujo, eram apenas nove as lojas. “Começamos naquela época um novo ciclo”, disse. “Investimos em TI, na gestão de estoque. Profissionalizamos

a empresa. Criamos as bases para o processo de expansão da Araujo, que hoje tem mais de 200 lojas e sete mil colaboradores. E o crescimento não para, inclusive no interior de Minas: serão 32 novas lojas até o fim do ano”. Ele afirmou ainda que a expansão não foi e, continua a não ser, fácil. “Para que se tenha uma ideia, a abertura de cada nova loja, que deveria ser motivo de celebração, tem sido uma verdadeira prova de persistência”. E citou: “Nesta sexta-

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feira, vamos inaugurar a Araujo do Bairro Santa Tereza. Faz um ano que estamos aguardando o alvará de funcionamento. Fomos obrigados a refazer a obra e a reduzir seu tamanho por causa de uma lei que não permite que uma farmácia tenha mais de 300 metros quadrados naquela região”. “Essa mesma lei”, prosseguiu, “nos proíbe de aplicar injeções e de vender ração para pequenos animais nas lojas da Pampulha, por estarmos próximos à Lagoa. E vocês acham que acabou por aqui?”. E contou: “Uma vez pagas as 35 taxas – vou repetir: 35 taxas! – para obtenção de licenças e alvarás para abertura de uma loja, é hora de enfrentar a burocracia da Anvisa e de suas Regionais. É inacreditável até onde o Estado intervém na nossa vida. A interferência é tão absurda que, em várias cidades de Minas, não podemos atender 24 horas por causa de leis – inconstitucionais – que determinam rodízio de plantão entre as farmácias. No Brasil, para vender medicamento e prestar um serviço essencial à comunidade, temos que trabalhar na base do mandado de

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Para Modesto Araujo, a burocracia restringe a expansão das empresas

segurança, gastando energia e dinheiro. Nessas horas é que faz falta um verdadeiro estadista como JK!”. Modesto deu um conselho a todos os empresários: “O que não é proibido por lei é permitido. Nunca aceitem que o Estado ultrapasse ou interprete de forma errada os limites da legalidade em seus negócios. Lute sempre pelos seus direitos, como lutei por 20 anos para a criação do modelo de Drugstore, que une farmácia e produtos de conveniência. Fomos pioneiros no Brasil e regulamentamos essa atividade, que hoje está prevista em leis federal e estadual

de vários Estados”. Finalizando, ele afirmou que recebia a Medalha JK não como uma conquista pessoal, pois “sozinho ninguém é nada”, mas como uma homenagem a todos os que o antecederam – o avô, o pai, os irmãos –, e lembrou que a Araujo e a ACMinas são amigas de infância: “Cresceram juntas, ambas foram feitas para durar, estamos juntos na defesa da livre empresa. O empresário é o grande motor do crescimento do país e precisa poder trabalhar com liberdade e em paz. É só disso que a gente precisa”.

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ARAUJO, UMA HISTÓRIA DE PIONEIRISMO E DE SUCESSO Descendente de uma linhagem de empresários pioneiros na história da capital mineira – a Drogaria Araujo foi criada em 1906 –, Modesto Carvalho de Araujo Neto iniciou seu percurso profissional fora da empresa familiar, atuando no setor financeiro. Mas, neto do seu fundador, começou cedo a conhecê-la quando, levado por seu pai durante as férias escolares, era presença constante na loja. Foi ali, no dia a dia, que aprendeu lições importantes que formaram seu caráter. O pai lhe pedia “que desse uma canetada” – o que significava varrer a loja – e lhe dizia: “Um dia você entenderá a importância disso”. Mas foi em 1984 que Modesto chegou definitivamente à Araujo e passou a integrar a diretoria da empresa, ao lado dos irmãos Marco Antônio e Eduardo, que presidiam a organização. Naquela época, com apenas nove lojas, a empresa ainda mantinha as características de um

negócio familiar, mas logo daria início a um novo ciclo, em que a gestão passou por uma reestruturação nas áreas de TI, Comercial e Logística.

VISÃO INOVADORA Com a morte de Eduardo, em 2004, Modesto enfrentou o desafio de substituí-lo na Presidência. Coube a ele chamar a si a responsabilidade de conduzir os destinos da empresa e prepará-la para uma expansão planejada e sustentável. E o fez quando, naquele momento de incertezas, percebia como recomendável um estilo de comando mais conservador. Mas não para ele: no comando da organização sempre se pautou por uma postura de ousadia e visão inovadora de futuro. A partir daí, a empresa decolou para uma era de franco crescimento, que a transformou na maior rede de drogarias de Minas Gerais ao dar um

enorme salto, passando das nove lojas de então para as mais de 200 de hoje. E continua em franca expansão, visando ao interior do Estado, onde, ainda este ano, serão abertas 32 filiais, mesmo com a atual instabilidade econômica do País. E é nesse cenário que a Araujo se mantém como referência para o varejo nacional em gestão de estoque, pricing, gestão da marca e gerenciamento de categorias. Tal modelo de gestão permitiu que a empresa, apesar de todas as redes nacionais do setor terem entrado na região de sua atuação, ganhasse market share em todos os seus locais de atuação, concorrendo com mais de 1.300 farmácias. Muito desse resultado provém da inovação, que tem sido a marca de seus 112 anos de existência. Foi pioneira, por exemplo, na entrega domiciliar, com o “Drogatel Araujo”, e na adoção do modelo drugstore/loja de conveniência, depois adotado por todos os concorrentes.

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2112-3956

Medicina, Engenharia de Segurança e Higiene do Trabalho Administre a saúde da sua empresa Assistência contínua em Gestão de Saúde Gestão em Saúde Gestão em Segurança do Trabalho Gestão em Medicina do Trabalho Gestão Integrada PPP

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Modesto Araujo também direcionou a atuação da empresa para a filantropia, ao patrocinar iniciativas como cursos para gestantes, ações de

apoio e estímulo à saúde e o “Instituto Hahaha”, que realiza 20 mil atendimentos por ano a crianças internadas em hospitais públicos de

Belo Horizonte. Outra ideia transformadora foi a campanha “Adote o Hospital da Baleia”, que arrecadou até hoje R$15 milhões em doações.

VOCAÇÃO QUE SE EXPRESSA NUM SLOGAN: SAÚDE É COISA SÉRIA O presidente da ACMinas, Lindolfo Paoliello, lembrou, em sua saudação a Modesto Araujo, a história do empreendimento que ele hoje preside, iniciada em 1906, quando seu avô – também Modesto Araujo – trabalhava na Farmácia Mineira, que ele comprou em 1913, trocou o nome pelo de sua família e foi mais fundo na razão de ser da iniciativa. “Faz cem anos que Modesto Araujo, o avô, salvou a população da então jovem Belo Horizonte da gripe espanhola e da sífilis, ao comprar a crédito os medicamentos e distribuí-los, gratuitamente, à população carente”, relatou o presidente da ACMinas. Segundo ele, essa vocação para a saúde se expressa no primeiro

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move visitas de palhaços a crianças internadas em hospitais públicos. É a cura por meio do riso”, afirmou. Para o presidente da ACMinas, a Drogaria Araujo passa por um processo de constante evolução, destacando-se aí o seu pioneirismo: “Foi dela, Tereza Guimarães Paes agradeceu o apoio da Araujo de certa forma, o primeiro ao Hospital da Baleia, que preside gesto de comércio eletrônico slogan da empresa – “Saúde é coisa do País, ao criar o Drogatel Araújo, séria” –, revelando um compro- entregando em domicílios pedidos misso com a sociedade, firmado feitos por telefone. Também inoigualmente pelas gerações que se vou na gestão, ao investir maciçaseguiriam. “Hoje esse compro- mente em informática, na transmisso se manifesta, por exemplo, formação do negócio em uma holem campanhas como a “Adote o ding e no contínuo desenvolviHospital da Baleia”, que arrecadou mento de pessoal. Por tudo isso”, até hoje mais de R$15 milhões, as finalizou, “a Araujo é uma orgaações em apoio e estímulo à saúde nização que se transformou numa e o “Instituto Hahaha”, que pro- instituição”.

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MULHER

ACMINAS E GRUPO MULHERES DO BRASIL PROMOVEM OUTUBRO ROSA

Evento foi organizado pelo Conselho Empresarial da Mulher Empreendedora

O Conselho Empresarial da Mulher Empreendedora da ACMinas, em parceria com o Núcleo Saúde do Grupo Mulheres do Brasil, promoveram o “Outubro Rosa – Prevenir e conscientizar, para viver melhor!” –, evento realizado com o intuito de debater questões relacionadas com ao câncer de mama. De acordo com a presidente do Conselho, Alessandra Alkimim, “a importância desta ação consiste na conscientização das mulheres quanto à importância da prevenção, de modo que todas nós possamos ter uma

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vida melhor, sem preocupação e com mais qualidade”. A mastologista e coordenadora do Grupo de Saúde Letícia Pinheiro, que atuou como mediadora, falou sobre a atenção à prevenção ao câncer de mama. “É preciso desmitificar uma série de coisas relacionadas à doença. Elas impedem a mulher de fazer um rastreamento adequado, de modo a possibilitar um diagnóstico precoce, assim como o próprio tratamento”, observou. Participaram do debate Aline Chaves, oncologista; Denise Rossi, psicóloga; a educa-

dora física Ana Cláudia; e, com seu depoimento como paciente, Tati Linces. O movimento do Outubro Rosa surgiu em 1990, com o objetivo de estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente e tem o propósito de compartilhar informações sobre a doença, promover a conscientização a respeito dela, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

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FUTURO JÁ Para viver à frente do seu tempo As Reuniões Quinzenais da ACMinas foram criadas com o objetivo de mostrar os avanços que marcam a 4ª Revolução Industrial e as novas tecnologias que estão promovendo essa revolução. Com a chamada “FUTURO JÁ – PARA VIVER À FRENTE DO SEU TEMPO”, a entidade pretende demonstrar que estamos diante de uma nova realidade. Ela está transformando o dia a dia das pessoas, revolucionando negócios, levando empresários e executivos a repensar seus papéis, seus produtos e serviços e a ser proativos na busca de sucesso neste novo mundo em que as oportunidades se atrelam à tecnologia.

A BUSCA DA LONGEVIDADE “Novas Tecnologias e Longevidade: Os avanços da medicina diagnóstica e da medicina regenerativa, incluindo células-tronco e plasma

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rico em plaquetas” foi o tema de Quinzenal apresentada por Rafael Franco Raso, primeiro tenentemédico da Aeronáutica e especialis-

ta em Medicina Regenerativa pelo Centro de Estudos em Regeneração Tecidual de Campinas (CERT). De acordo com Raso, a Medicina atua sempre por meio do diagnóstico. Ao obtê-lo precocemente, tornase possível adotar um tratamento para a doença cada vez menos invasivo, de forma a respeitar a própria biologia do paciente. Em sua palestra, ele defendeu a ideia de adequar atividades físicas, alimentação, sono e hidratação como quesitos fundamentais para obter longevidade. “E mais importante”, reiterou, “uma longevidade saudável, que a gente possa desfrutar com saúde em nosso envelhecimento”, concluiu.

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OS IMPACTOS DA ENTRADA DE NOVAS TECNOLOGIAS NO EMPREGO O vice-presidente de Soluções Educacionais da SUCESU-Minas, Lúcio de Andrade Fonseca, abordou, em Quinzenal, o tema “Impactos da 4ª Revolução Industrial no Mercado de Trabalho e na Sociedade”. Segundo afirmou, um dos impactos mais significativos é o “fenômeno do desemprego tecnológico”, que surge a partir da crescente adoção de soluções proporcionadas por novas tecnologias. Fonseca explicou que, ao aumentar o grau de automação nas empresas, ocorre redução do número de empregos. Mas alertou que a questão tem duas faces: “De um lado, significa a oportunidade para as empresas de melhorar sua produtividade e aumentar a competitividade ao adotar novas

tecnologias. De outro lado, porém, há uma responsabilidade importante, ou seja, a de requalificar as pessoas que serão substituídas”. Para ele, é preciso que haja essa requalificação, de tal forma que a empresa continue mantendo empre-

gadas essas pessoas, dando-lhes oportunidades de contribuir, mas deixando claro que delas serão exigidas novas competências, compatíveis com os novos empregos e as novas funções que surgem com a chegada das novas tecnologias.

AS FERRAMENTAS DIGITAIS COMO IMPULSO PARA NEGÓCIOS Com a proposta de demonstrar como as empresas crescem de forma acelerada ao usar inteligência digital e de orientar a aplicação dessa ferramenta nos negócios, o consultor de Marketing Digital Ricardo Wagner abordou, em Quinzenal da ACMinas, o tema “A Inteligência Digital para o Crescimento dos Negócios”. Ricardo explicou que a grande diferença entre o “marketing de performance” e o “marketing convencional” é que aquele é muito focado em dados. “Espera-se que

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toda ação criada por meio deste marketing gere um resultado numérico. Há, portanto, uma preocupação com métricas e com números”.

“Muitas vezes, vemos empresas da área de tecnologia e startups crescendo numa velocidade muito grande, enquanto outras empresas passam dificuldades no mercado”, afirmou. Isso se dá pelo uso de algumas ferramentas digitais que facilitam o alcance de resultados e, em conjunto com a análise de dados, podem detectar possíveis problemas de alcance ou de chegada aos seus públicos e, por meio da inteligência digital, revertê-los.

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SEGURANÇA CIBERNÉTICA Sócio-fundador da Actar Consulting, empresa especializada em CyberSecurity, além de diretor da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria em Minas Gerais, o empresário Marcelo Mazoni abordou, em Quinzenal, as ameaças cibernéticas e como elas podem afetar o seu negócio. “As ameaças cibernéticas estão muito mais próximas do que imaginamos e é preciso estar muito atento a isso”, disse. “Usamos as facilidades proporcionadas pela evolução da tecnologia, que nos permite coisas que nunca imaginávamos, mas é importante observar também que, nessa evolução, quanto maiores forem os avanços, maio-

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res também serão as ameaças. De acordo com Mazoni, são muitos os procedimentos que as empresas precisam adotar para manter seus dados seguros. “A empresa tem de basear sua segurança em um tripé: primeiro, educação profissional, muito ligado à área de RH; em segui-

da, processos – algo fundamental, introduzindo-os sempre pensando e repensando – e, terceiro, soluções tecnológicas. Não adianta introduzir processos e educação se não tivermos a tecnologia para acompanhar tal evolução”, afirmou. “E é também fundamental um gerenciamento de riscos”.

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