Piracicaba avança para a fase verde em outubro e volta para a amarela em dezembro

RETOMADA Piracicaba avança para a fase verde em outubro e volta para a amarela em dezembro

Conforme determinação do governo estadual, cidades ainda retornaram para a fase vermelha durante o período de festas

Em 9 de outubro, Piracicaba passou para a fase verde do Plano São Paulo. Conforme decreto municipal nº 18.476, os estabelecimentos comerciais e de serviços puderam retornar ao funcionamento normal, com ocupação máxima limitada a 60% da capacidade do local. Nesta fase, comércio, serviços, galerias e estabelecimentos congêneres puderam funcionar por até 12 horas diárias seguidas. Bares, restaurantes e similares, também puderam funcionar por 12 horas, permanecendo abertos até às 23 horas, porém com seus serviços encerrados às 22h. Já para o Shopping, o funcionamento era de, até 12 horas diárias seguidas, de segunda-feira a domingo, desde que não ultrapassasse às 22h, com as praças de alimentação podendo permanecer abertas até as 23h e serviços encerrados às 22h. O presidente da ACIPI, Luiz Carlos Furtuoso, comemorou o avanço de fase no município. "O fato de Piracicaba avançar para a fase verde é uma conquista que beneficia toda a população. Facilita a vida das pessoas e fomenta a economia. No entanto, temos de continuar com os cuidados necessários para prevenção do coronavírus. É um grande passo para o retorno da vida normal e, se permanecermos conscientes, contribuiremos para a cidade se manter nesta fase", disse.

AMARELA

Seguindo as regras determinadas pelo governo estadual, anunciadas em 30 de novembro, o prefeito Barjas Negri assinou o decreto nº 18.542, reclassificando o município de Piracicaba na fase 3 (amarela), no Plano São Paulo de combate ao coronavírus. O decreto entrou em vigor no dia 04/12. A decisão foi tomada no dia 1º de dezembro, pelo grupo de trabalho de combate ao coronavírus no município. No dia 2 de dezembro, o Ministério Público enviou ofício à Prefeitura para que informasse as medidas adotadas após a regressão da fase verde para a amarela. As principais alterações foram o funcionamento de serviços não essenciais, com ocupação máxima limitada a 40% da capacidade do local, definida pelo AVCB do Corpo de Bombeiros. Assim, de acordo com o Plano São Paulo, estabelecimentos comerciais, incluindo comércio de rua, shoppings centers, academias e prestadores de serviço podem funcionar por 10 horas, duas a menos que na fase verde. No caso das academias, a capacidade passa de 60% para 30%, com 10 horas de funcionamento diárias. Bares, restaurantes e similares podem funcionar, com consumo no local, por 10 horas diárias também, abertos até as 22h e não mais até as 23h. Atividades culturais, convenções e eventos com público em pé estão proibidos na fase amarela, com queda na capacidade de 60% para 40%. Todas as demais restrições sobre atividades que causem aglomeração de pessoas estão mantidas, além do protocolo sanitário, que obriga uso de máscara e fornecimento de álcool em gel 70% pelos estabelecimentos. No último dia 31 de dezembro, o governo estadual publicou decreto prorrogando a quarentena no Estado até o dia 7 de fevereiro. A medida teve como justificativa a necessidade de "conter a disseminação de Covid-19”.

VERMELHA

O estado de São Paulo voltou à fase vermelha no período de festas, entre 25 (Natal) e 27 de dezembro e entre 1º (Ano Novo) e 3 de janeiro. A fase vermelha restringiu ainda mais o funcionamento de comércio, bares e restaurantes. Conforme informado, a medida buscou diminuir a circulação de pessoas e evitar aglomerações.