Walter Fernandes
reportagem // CAPA
// 1 milhão de refeições por ano A franquia Pamonhas do Cezar começou com a venda de pamonhas na Festa da Uva e mais de duas décadas depois tem nove restaurantes e emprega 120 pessoas; na foto o gerente de franquias Guilherme Storto Vertuan
zer pamonha por encomenda. No início, montou uma cozinha em casa e contava com a ajuda da esposa”, conta o gerente de franquias das Pamonhas do Cezar, Guilherme Storto Vertuan. Em pouco tempo o quitute feito de milho verde havia caído no gosto popular. A procura exigiu que o casal aumentasse a produção, que cresceu mais quando o produto passou a ser vendido nas feiras do produtor e em feiras livres, em Maringá. Diante do sucesso, em 1997 veio a ideia de abrir uma loja em Marialva. Porém, no ano seguinte, a unidade foi transferida para Maringá. O endereço escolhido na nova cidade foi a avenida São Paulo, em frente ao shopping Avenida Center. Logo depois uma segunda unidade foi inaugurada na avenida Tiradentes, mas, sem êxito, fechou dois meses após a abertura. Em 2000 veio o convite para que a Pamonhas do Cezar incorporasse o mix de ShopSetembro 2018
ping Cidade. E a partir daí foi identificada a necessidade de diversificar o cardápio. “Os clientes começaram a pedir variedade, então decidimos oferecer refeições. Iniciamos com a oferta de dois pratos”, diz o gerente de franquias. Hoje são mais de dez opções. “Ainda vendemos muita pamonha, mas o carro-chefe é a refeição”, completa o gerente. O sistema de franchising como opção de expansão da marca começou a ser cogitado em 2011, após a abertura de mais um restaurante. “Queríamos abrir uma loja na avenida Morangueira, porém para manter o padrão de qualidade, precisávamos de parceiros. Foi quando passamos a estudar a ideia de franquias”, revela. Uma empresa foi contratada para auxiliar na formatação do modelo de negócio, elaboração de manuais e contratos. O processo demorou cerca de seis meses. E durante esse período também foram feitos
investimentos na fábrica, onde hoje são produzidos os ingredientes que abastecem os nove restaurantes, sendo sete em Maringá, um em Sarandi e um em Balneário Camboriú/SC. “É desta forma que conseguimos manter o padrão de qualidade. O cliente não vê diferença entre unidades próprias e franqueadas. Mantemos contatos frequentes como os franqueados também por meio de visitas de auditores nas lojas”, explica. Vertuan acredita ter sido o sistema de franchising o caminho mais assertivo para a expansão da marca. “Abrir lojas próprias é mais difícil”, diz o gerente, acrescentando que o planejamento prevê a abertura de quatro a seis franquias por ano a partir de 2019, preferencialmente no Paraná. O investimento gira em torno de R$ 400 mil. Preferência por ser franqueado
O processo para tornar a Amare-