Livro Bate-Bola Contábil

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50 | Projeto Bate-Bola Contábil

de profissionais. Entretanto, sabemos que poucos tornar-se-ão atletas de futebol profissional. Como veremos adiante, os gastos com as formações dos atletas receberão tratamentos contábeis diferentes: ativados (Ativo Intangível) ou reconhecidos como despesas correntes. Quais são os principais cuidados que os clubes devem adotar para o controle dos gastos com as formações profissionais? De imediato é importante que o clube estabeleça medidas básicas de controle, pois os gastos acontecem a partir da primeira categoria (por idade) em que os atletas passam a representá-lo nos diversos campeonatos oficiais (federados), como: Mirim - de 12 (doze) a 15 (quinze) anos Juvenil - de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos Júnior - de 17 (dezessete) a 20 (vinte) anos Os históricos dos atletas amadores devem ser bem detalhados para que seja possível identificar a potencialidade individual e definir quem será profissionalizado. Os que serão profissionalizados, como já mencionado anteriormente, terão os gastos registrados como Ativo Intangível e amortizados pelo período de duração do contrato firmado entre as partes, caracterizando assunção dos direitos econômicos dos atletas, integralmente ou parcialmente pelo clube. Ao ativar os gastos com as formações dos atletas, na condição de detentor dos direitos econômicos, o clube está reconhecendo a potencialidade de realização futura de receita por transferência para outros clubes no Brasil ou no exterior, seja em caráter definitivo ou temporário. Como se trata de um ativo do clube, periodicamente, os direitos econômicos dos atletas deverão ser avaliados quanto à recuperabilidade, ou não, dos seus custos de formação. Com o êxodo constante de atletas com idades inferiores a 18 (dezoito) anos, é prática comum a profissionalização de jovens a partir dos 15 (quinze) anos.


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