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Soneto - Moacir Bordginon

O SONETO

Para sonetar é preciso ter conhecimentos Da língua, história, geograa e matemáca: Os três primeiros dão o material e os elementos E o úlmo dará o lugar dos tons de sua temáca. Dará, também, a métrica e todos os acentos Bem necessários a conter a rima, ave dramáca, impedindo que o verso se liberte e voe nos ventos do modernismo, bem prosaico, de gente fanáca Que enche páginas e diz ser de boa poesia, ou faz brevíssimas estrofes, sem a empaa. E, para espanto de todos, nos gritam seus talentos E, logo, se auto premiam em retumbantes eventos: São simples prosadores de extremada fancaria! Enquanto, bem de longe, o Soneto, rindo, espia.

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Do autor

Moacir Antônio Bordignon, poeta e consta, videirense, radicado em Curiba há quase 50 anos, lançou seu primeiro livro de versos em Palmas, PR., onde residiu por alguns anos, tendo cursado a faculdade de losoa local.

Mudando-se para a Capital do Paraná, bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Curiba e fez parte da equipe editorial da presgiada Editora Juruá, na área jurídica, pela qual lançou, em 1.982, o livro de poesias Relógio de Flores, ilustrado pelo festejado escultor Elvo Benito Damo, bem recebido pela críca, tendo o saudoso decano das letras paranaenses, Dr. Vasco Taborda, naquele ensejo, o convidado para ser membro do Centro de Letras do Paraná, anga casa de Emiliano Perneta e Leonardo Henke.

Foi professor universitário, pós graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina em direito internacional. Concomitantemente, lançava o livro JÚRI, na área criminal, desnado a jovens advogados, por seu enfoque práco.

Nos úlmos anos, reencontrou-se, por acaso, em Camboriú, com seu amigo de juventude, jornalista Alcir Bazzanella, razão de, agora, assinar esta coluna beletrísco.

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