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ESTUDO DA INTERAÇÃO DE PROTETIVOS E MINERAIS NO RESTAURO DE MONUMENTOS PÉTREOS Daniel Silva Barbutti Aluno de Graduação de Química Industrial, UFRJ. Período PIBIC/CETEM: Setembro de 2013 a Julho de 2014, dbarbutti@cetem.gov.br Rosana Elisa Coppedê da Silva e Orientadora, Engenheira Geóloga, D.Sc. rcoppede@cetem.gov.br Roberto Carlos da Conceição Ribeiro Orientador, Engenheiro Químico, D.Sc. rcarlos@cetem.gov.br 1.

INTRODUÇÃO

Monumentos históricos pétreos localizados em ambientes externos são expostos a efeitos de intemperismos mecânico, físico, químico e biológico (ÖZTÜRK, 1992), que afetam suas composições internas e superfícies. Com a poluição crescente nos principais centros urbanos, é de grande importância entender os mecanismos atrelados a estes ataques e desenvolver métodos otimizados de proteção e consolidação das rochas ornamentais utilizadas nestes bens. A proteção dos monumentos rochosos é geralmente realizada a partir da aplicação de filmes poliméricos, que buscam reduzir a tensão superficial do substrato rochoso (FERRI et al., 2011) e ocupar o máximo de interstícios possíveis em seu interior. Assim, é possível adicionar uma camada hidrofóbica à superfície e fortalecer o interior, impedindo a interação com agentes destrutivos. No entanto, a seleção do protetor adequado é decisiva para garantir a integridade da composição interna e preservar a coloração original, que algumas vezes são modificados de forma irreversível. 2.

OBJETIVOS

Verificar a interação dos minerais quartzo, feldspato, mica e calcita, presentes nas rochas mais comumente utilizadas em revestimentos e monumentos, com protetivos comerciais, a fim de direcionar as atividades de restauro com o protetivo mais adequado para cada tipo de rocha. 3.

METODOLOGIA

3.1 Amostras Utilizadas Foram utilizados dois tipos de protetivos comerciais, que serão chamados protetivo A e B. Os minerais utilizados foram quartzo, mica, feldspato e calcita. Para uma observação da interação com matrizes rochosas complexas, foram selecionadas as seguintes rochas, comercialmente chamadas de Granito Preto, Granito Venetian Gold, Granito Ás de Paus e Pedra Cariri. 3.2 Caracterização das Amostras 3.2.1 Análise Química e Mineralógica As amostras foram caracterizadas a partir de Difração de Raios-X (DRX) e Fluorescência de Raios-X (FRX) pela Coordenação de Análises Minerais (COAM) do CETEM. 2014 - XXII – Jornada de Iniciação Científica-CETEM


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